Acetofen

ACETOFEN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ACETOFEN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ACETOFEN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

medley

Apresentação ACETOFEN

Comprimido 750mg: embalagem contendo 20 e 200 comprimidos. Solução Oral (gotas) 200mg/ml: embalagem contendo frasco plástico gotejador com 15ml. USO ADULTO OU PEDIÁTRICO – COMPOSIÇÕES Cada comprimido 750mg contém: Paracetamol ………………………………………………………………. 750,0 mg Excipiente q.s.p. …………………………………………………… 1 comprimido (amido, povidona, ácido esteárico, croscarmelose sódica) Cada ml (aproximadamente 22 gotas) da solução oral (gotas) contém: Paracetamol ………………………………………………………….. 200,0mg Veículo q.s.p. …………………. …………………………………………1,0 ml (sacarina, ciclamato de sódio, metabissulfito de sódio, polietilenoglicol 400, essência e corante)

ACETOFEN – Indicações

Como analgésico-antipirético. O paracetamol está indicado para aliviar dores leves ou moderadas e para reduzir a febre. Só proporciona alívio sintomático; quando for necessário, deve-se administrar uma terapia adicional para tratar a causa da dor ou da febre. O paracetamol tem uma atividade antiinflamatória mínima e não alivia os sinais da inflamação ocasionada pela artrite; não pode ser utilizado como substituto do ácido acetilsalicílico, de outros salicilatos, nem de outros antiinflamatórios não-esteróides, para o tratamento da artrite reumatóide. No entanto, pode ser utilizado para aliviar a dor ocasionada pela osteoartrite leve. O paracetamol pode ser utilizado quando a terapia com ácido acetilsalicílico não for aconselhável ou for contra-indicada, por exemplo, em pacientes que recebem anticoagulantes ou uricosúricos, hemofílicos ou pacientes com outros problemas hemorrágicos e naqueles com enfermidade do trato gastrintestinal superior ou com intolerância ou hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico.

Contra indicações de ACETOFEN

Pacientes reconhecidamente hipersensíveis ao paracetamol.

Advertências

Ocorrendo reação de hipersensibilidade ao paracetamol, a administração do medicamento deve ser suspensa.

Interações medicamentosas de ACETOFEN

Alimentos: A administração de paracetamol conjuntamente com alimentos retarda sua absorção. Barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, rifampicina e sulfimpirazona: a hepatotoxicidade potencial do paracetamol pode ser aumentada por grandes doses ou administração prolongada destes fármacos. Isto se deve à conhecida indução do sistema microssômico hepático pelos fármacos acima. Álcool, medicamentos hepatotóxicos, indutores de enzimas hepáticas: o risco de hepatotoxicidade com doses tóxicas únicas ou com o uso prolongado de doses elevadas do paracetamol pode aumentar nos pacientes que se utilizam dessas substâncias. Anticoagulantes derivados da cumarina ou da indandiona: a administração simultânea crônica de doses elevadas de paracetamol pode aumentar o efeito do anticoagulante, possivelmente devido à diminuição da síntese hepática dos fatores que favorecem a coagulação. Analgésicos antiinflamatórios não-esteróides, ácido acetilsalicílico ou outros salicilatos: não se recomenda o uso prolongado e simultâneo do paracetamol com salicilatos, uma vez que estudos recentes demonstraram que a administração crônica de doses elevadas de ambos analgésicos (1,35 gramas ao dia, ou ingestão cumulativa de 1 kg anualmente, por 3 anos ou mais) aumenta significativamente o risco de aparecimento de nefropatia, necrose papilar renal, enfermidade renal terminal e câncer de rim ou de bexiga produzidos por analgésicos. Também recomenda-se que a dose combinada de paracetamol e salicilato quando utilizada em curto período de tempo, não exceda a dose recomendada para o paracetamol ou para o salicilato quando administrados separadamente. O uso simultâneo e prolongado de paracetamol com outros analgésicos antiinflamatórios não-esteroides pode aumentar o risco de se produzir efeitos renais adversos. Diflunisal: o uso concomitante pode aumentar a concentração plasmática de paracetamol em 50%, aumentando o risco de hepatotoxicidade induzida pelo paracetamol.

Reações adversas / efeitos colaterais de ACETOFEN

O paracetamol pode provocar reações adversas nos diferentes sistemas orgânicos, porém a mais temida reação é a hepatotoxicidade. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo paracetamol. Pode ocorrer reação de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático. Outras reações de incidência rara: – discrasias sangüíneas (agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia ); – hepatite (aparecimento de cor amarela nos olhos e pele); – hipoglicemia; – icterícia; – lesões eritematosas na pele e febre; – hematúria ou urina turva, micção dificultosa ou dolorosa, diminuição brusca da quantidade de urina. Em pacientes com comprometimento metabólico, ou mais susceptíveis, pode ocorrer acidúria piroglutâmica.

ACETOFEN – Posologia

Adultos e crianças acima de 12 anos: ACETOFEN 750 mg: 1 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia. Não exceder mais do que o total de 5 comprimidos, em doses fracionadas, num intervalo de 24 horas. ACETOFEN Gotas 200mg/ml: 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceder mais do que o total de 5 administrações nas 24 horas. Crianças: ACETOFEN Gotas 200mg/mldeve ser administrado na dose de 1 gota por kg de peso, por dose (por exemplo: uma criança com 10 kg deverá tomar 10 gotas, com 15 kg tomará 15 gotas e assim por diante), até o limite de 35 gotas por dose. Essa administração pode ser repetida 4 a 5 vezes por dia, com intervalos de 4 a 6 horas não devendo ultrapassar 5 administrações nas 24 horas.

Super dosagem

O paracetamol em doses maciças pode causar hepatotoxicidade em alguns pacientes. Em casos de suspeita de ingestão de doses elevadas de paracetamol, deve-se procurar imediatamente um serviço médico de urgência. Os sinais e sintomas iniciais que se seguem à ingestão de uma dose maciça, possivelmente hepatotóxica, de paracetamol são: náuseas, vômitos, dor ou sensibilidade à dor na área abdominal superior ou “inchaço” da área abdominal (sintomas de hepatotoxicidade, os quais podem aparecer num período de 2 a 4 dias após a ingestão), sudorese intensa e mal-estar geral. Hipotensão arterial, arritmia cardíaca, icterícia, insuficiência hepática e renal são também observadas. Os sinais clínicos e laboratoriais de toxicidade hepática podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão da dose maciça. Tratamento: o estômago deve ser imediatamente esvaziado, seja por lavagem gástrica ou por indução ao vômito com xarope de ipeca. Deve-se providenciar nos centros com metodologia e aparelhagem adequadas, a determinação dos níveis plasmáticos de paracetamol. As provas de função hepática devem ser realizadas inicialmente e repetidas a cada 24 horas até normalização. Independentemente da dose maciça de paracetamol referida, deve-se administrar imediatamente o antídoto considerado eficaz, a N-acetilcisteína a 20%, desde que não tenha decorrido mais de 16 horas da ingestão. A N-acetilcisteína deve ser administrada por via oral, na dose de ataque de 140mg/kg de peso, seguida a cada 4 horas por uma dose de manutenção de 70mg/kg de peso, até um máximo de 17 doses, conforme a evolução do caso. A N-acetilcisteína a 20% deve ser administrada após diluição a 5% em água, suco ou refrigerante, preparada no momento da administração. Além da administração da N-acetilcisteína, o paciente deve ser acompanhado com medidas gerais de suporte, incluindo manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico, correção de hipoglicemia, administração de vitamina K, quando necessário e outras. Após a recuperação do paciente, não permanecem seqüelas hepáticas, anatômicas ou funcionais. “SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.”

Caracteristicas farmalogicas

– INFORMAÇÕES TÉCNICAS MODO DE AÇÃO Analgésico: O mecanismo de ação analgésica não está totalmente determinado. O paracetamol pode atuar predominantemente inibindo a síntese de prostaglandinas ao nível do Sistema Nervoso Central e em menor grau bloqueando a geração do impulso doloroso ao nível periférico. A ação periférica pode ser decorrente, também da inibição da síntese de prostaglandinas ou da inibição da síntese ou da ação de outras substâncias que sensibilizam os nociceptores ante estímulos mecânicos ou químicos. Antipirético: O paracetamol provavelmente produz a antipirese atuando ao nível central sobre o centro hipotalâmico regulador da temperatura para produzir uma vasodilatação periférica que dá lugar a um aumento do fluxo de sangue na pele, de sudorese e da perda de calor. A ação ao nível central provavelmente está relacionada com a inibição da síntese de prostaglandinas no hipotálamo. FARMACOCINÉTICA Absorção: após a administração oral, a absorção do paracetamol no trato gastrintestinal é rápida e praticamente total. A administração de paracetamol conjuntamente com alimentos retarda a absorção do fármaco. Distribuição: o paracetamol atravessa a barreira hematoencefálica e placentária. É encontrado no leite em concentrações de 10-15mcg/ml, após uma a duas horas da ingestão de uma dose de 650 mg de paracetamol. Vd = 1 l/kg. Ligação a proteínas: não é significativa em concentrações plasmáticas abaixo de 60mcg/ml; pode apresentar níveis moderados (20-50%) em concentrações tóxicas. Biotransformação: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado (90-95%), por conjugação com ácido glucurônico, ácido sulfúrico e cisteína. Meia-vida: a meia-vida sérica da fase terminal em humanos é de 1 a 4 horas; não é alterada em casos de insuficiência renal, mas pode ser prolongada na superdosagem aguda. A meia-vida sérica é ligeiramente mais longa em neonatos, em hepatopatas e no idoso. A meia-vida do paracetamol no leite materno é de 1,35 a 3,5 horas. Início da ação: de 15 minutos a 1 hora após a ingestão oral. Tempo para atingir a concentração máxima: o pico das concentrações plasmáticas ocorre entre 0,5 e 2 horas após administração, sendo ligeiramente mais rápido em preparações líquidas. Concentração terapêutica: 10-20mcg/ml. Duração da ação: 3 a 4 horas. Eliminação: cerca de 90% de uma dose terapêutica são excretados na urina em 24 horas. Do material excretado, 1 a 4% é o paracetamol inalterado, 20-30% são metabólitos conjugados com sulfato e 40-60% metabólitos conjugados com ácido glucurônico.

Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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ACETOFEN – Bula para o paciente

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Data da bula

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