Adeforte

ADEFORTE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ADEFORTE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ADEFORTE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

gross

Apresentação ADEFORTE

20.000 UI de palmitato de retinol, 1.600 UI de colecalciferol e 30 mg de acetato de racealfatocoferol por mL.
Solução oral
Frasco de vidro âmbar com conta-gotas contendo 10 e 15 mL do produto.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO
Cada mL (20 gotas) contém:
palmitato de retinol …………………………… 20.000 UI
colecalciferol …………………………………….. 1.600 UI
acetato de racealfatocoferol …………………….. 30 mg
Excipiente q.s.p. ………………………………………. 1 mL

Cada gota contém:
palmitato de retinol …………………………….. 1.000 UI
colecalciferol ………………………………………….. 80 UI
acetato de racealfatocoferol …………………….. 1,5 mg
Excipiente q.s.p. ………………………………………0,05 mL
Excipientes :cremophor RH 40, benzoato de sódio, ácido cítrico, fosfato de sódio dibásico, butilidroxitolueno, álcool etílico, aroma idêntico ao natural de banana, ciclamato de sódio, sacarina sódica di-hidratada e água de osmose reversa.

A equivalência de gotas para cada mililitro e massa por gota são, respectivamente, as seguintes: 20 gotas/mL e 50 mg/gota.
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10.000 UI de palmitato de retinol, 800 UI de colecalciferol e 15 mg de acetato de racealfatocoferol por ampola.
Solução oral
Caixa com 01 ampola ou 25 ampolas de vidro incolor de 3 mL
VIA DE ADMINISTRAÇÃO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO
Cada ampola de 3 mL contém:
palmitato de retinol …………………………… 10.000 UI
colecalciferol ……………………………………….. 800 UI
acetato de racealfatocoferol……………………….15 mg
Excipiente q.s.p. …………………………….. 3 mL
Excipientes : óleo de amendoim e metilparabeno.

ADEFORTE – Indicações

Prevenção e tratamento dos estados de carência das vitaminas A (palmitato de retinol), D (colecalciferol), e E (acetato de racealfatocoferol) em crianças e adultos.

Contra indicações de ADEFORTE

Adeforte® está contraindicado nas hipervitaminoses A, D e E, nos casos de hipersensibilidade a qualquer componente da sua fórmula, na insuficiência renal e na osteodistrofia com hiperfosfatemia.

CATEGORIA DE RISCO DE FÁRMACOS DESTINADOS ÀS MULHERES GRÁVIDAS: X. Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Advertências

Vitamina A: foram descritos casos de mulheres que ingeriram quantidades excessivas de vitamina A durante a gravidez, cujos filhos manifestaram atraso no crescimento e fechamento prematuro das epífises.
Ainda que na gravidez as necessidades de vitamina A estejam aumentadas, não são recomendadas doses diárias superiores a 6.000 UI; superdose materna em animais tem originado má-formação no SNC, coluna vertebral, caixa torácica, olhos, região palatal e trato genitourinário do feto; ingestão de quantidade excessiva de vitamina A pode levar a hipervitaminose A, sendo que crianças pequenas são mais suscetíveis aos efeitos das doses elevadas de retinol.
É desaconselhável a ingestão de quantidades superiores a 25.000 UI/dia por períodos prolongados; a relação risco/benefício da ingestão de vitamina A deve ser considerada em situações clínicas tais como fibrose cística, diabetes, enfermidade intestinal com diarreia, hipertireoidismo, insuficiência pancreática, alcoolismo crônico, cirrose, insuficiência hepática, hepatite viral, insuficiência renal crônica e hipersensibilidade à vitamina A.
Em casos de proteinúria ou infecções, a concentração de retinol no sangue pode sofrer redução, em parte devido ao aumento da excreção urinária. Em doenças renais crônicas, o catabolismo da RBP altera-se e as concentrações desta proteína e do retinol aumentam.
Vitamina D: Uso pediátrico – por causa da variação de sensibilidade, algumas crianças podem ter hiperreação a pequenas doses; também o crescimento pode ser impedido em crianças, especialmente depois de administração prolongada de 1.800 UI ou mais de colecalciferol por dia.
Gravidez – hipercalcemia materna tem sido associada com aumento da sensibilidade dos efeitos da vitamina D.
A relação risco/benefício deve ser avaliada em situações clínicas tais como: aterosclerose, comprometimento da função cardíaca, hiperfosfatemia, doenças hepática, renal ou pancreática, sarcoidose, diarreia crônica e epilepsia; a margem entre a dose terapêutica e a dose tóxica é estreita; um ajuste de dose deve ser realizado assim que for observada melhora clínica; a administração crônica de colecalciferol pode provocar nefrocalcinose e calcificação de outros tecidos, inclusive vasculares; o consumo dietético de alimentos enriquecidos com vitamina D, deve ser ajustado para evitar transtornos da superdose de colecalciferol ou de análogos da vitamina D.
Vitamina E: a relação risco/benefício deve ser avaliada em situações clínicas tais como hipoprotrombinemia por deficiência de vitamina K, anemia ferropriva, fibrose cística, problemas intestinais, doença hepática e hipertireoidismo.
Nenhum dos princípios ativos de Adeforte® Gotas consta na The 2009 Prohibited List – International Standard da World Anti-Doping Agency.
Contém 0,5 % de etanol

Interações medicamentosas de ADEFORTE

Vitamina A: antiácidos com hidróxido de alumínio diminuem a absorção do retinol devido à precipitação dos ácidos biliares no duodeno; devem ser evitadas doses elevadas de retinol na vigência do uso de anticoagulantes cumarínicos para evitar a ocorrência de hipoprotrombinemia; a colestiramina e o colestipol administrados por via oral podem interferir na absorção do retinol e as necessidades dessa vitamina podem aumentar em pacientes que receberem estes medicamentos; a administração simultânea de retinol com óleo mineral, neomicina, sucralfato e isotretinoína dá lugar a efeitos tóxicos aditivos; a administração simultânea com a vitamina E pode facilitar a absorção, armazenamento hepático e utilização do retinol, reduzindo a sua toxicidade; doses elevadas desta vitamina podem consumir as reservas de vitamina A; anticoncepcionais orais podem aumentar as concentrações plasmáticas de retinol; o tabaco diminui a absorção de vitamina A (fumantes podem necessitar de doses suplementares); alcoolismo crônico interfere na habilidade do organismo de transportar e metabolizar a vitamina A.
Vitamina D3: antiácidos com alumínio diminuem a absorção de vitamina D; os diuréticos tiazídicos e medicamentos contendo altas doses de cálcio, se coadministrados com colecalciferol em pacientes hipoparatireoidianos, podem conduzir à hipercalcemia; colestiramina, colestipol e óleo mineral alteram a absorção de vitamina D, podendo ser necessárias doses suplementares (recomenda-se administrar o colecalciferol pela manhã e o óleo mineral à noite); digitálicos aumentam o risco de arritmias; medicamentos contendo fosfato aumentam os riscos de elevar os níveis de fosfato no plasma; a vitamina D pode antagonizar o efeito da calcitonina no tratamento da hipercalcemia; derivados de vitamina D, tais como calciferol, calcitrol, dihidrotaquisterol e ergocalciferol, quando administrados conjuntamente, aumentam o potencial de toxicidade por efeito aditivo; alcoolismo crônico causa depleção nos níveis hepáticos de vitamina D.
Vitamina E: antiácidos (hidróxido de alumínio) podem precipitar os ácidos biliares no intestino delgado e assim diminuir a absorção da vitamina E; não utilizar anticoagulantes com grandes doses de tocoferol, pela possibilidade de ocorrer hipoprotrombinemia; a colestiramina, o colestipol, o óleo mineral e o sucralfato podem diminuir a absorção da vitamina E (recomenda-se administrar o colecalciferol pela manhã e o óleo mineral à noite); o tocoferol pode facilitar a absorção, armazenamento e utilização da vitamina A, reduzindo o potencial de toxicidade do retinol; doses excessivas de vitamina E causam depleção de vitamina A; suplementos de ferro podem prejudicar a absorção de vitamina E e a vitamina E diminui o efeito do suplemento de ferro; o tabaco diminui a absorção de vitamina E (fumantes podem necessitar de doses suplementares de vitamina E); alcoolismo crônico causa depleção nos níveis hepáticos de vitamina E.

Reações adversas / efeitos colaterais de ADEFORTE

Vitamina A: dor abdominal, perda de apetite, dor nos ossos ou articulações, desconforto, cansaço, fraqueza, ressecamento ou rachadura da pele e lábios, febre, alopecia, dor de cabeça, fechamento prematuro de epífise em crianças, aumento da frequência urinária, aumento de foto sensibilidade, irritabilidade, vômitos, e máculas amarelo-alaranjadas na planta dos pés, na palma das mãos ou ao redor do nariz e dos lábios.
Vitamina D3: perda de apetite, constipação, diarreia, boca seca, dor de cabeça, sede aumentada, confusão mental, gosto metálico, náusea, fadiga, e vômitos.
Vitamina E: dor abdominal, diarreia, vertigem, dor de cabeça, náusea, fadiga, e visão turva.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

ADEFORTE – Posologia

20.000 UI
Concentrações e posologia de Adeforte® Gotas estão descritas na tabela abaixo:

ADEFORTE® GOTAS

10 a 15 kg

15 a 20 kg

20 a 25 kg

25 a 30 kg

>30 kg e adultos

Posologia diária

(dose única)

6 gotas

 

7 gotas

 

8 gotas

 

9 gotas

 

10 gotas

 

Concentração de vitamina A

6.000 UI

7.000 UI

8.000 UI

9.000 UI

10.000 UI

Concentração de vitamina D

480 UI

560 UI

640 UI

720 UI

800 UI

Concentração de vitamina E

9 mg

10,5 mg

12 mg

13,5 mg

15 mg

Adeforte® Gotas deve ser tomado por via oral. Adeforte® Gotas pode ser tomado junto às refeições.
O tratamento com Adeforte® Gotas deverá durar até a melhora dos sintomas; todavia, esta duração poderá ser alterada a critério do médico prescritor. A dosagem máxima é a determinada pela posologia do produto, porém podendo ser alterada a critério do médico prescritor.
Não há recomendações especiais em idosos e grupos de risco.
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10.000 UI
Concentrações e posologia de Adeforte® estão descritas na tabela abaixo:

Posologia diária

(dose única)

1 ampola oral

Concentração de vitamina A

10.000 UI

Concentração de vitamina D

800 UI

Concentração de vitamina E

15 mg

Adeforte® deve ser tomado por via oral. Adeforte® pode ser tomado junto às refeições.
Destacar a haste da ampola de Adeforte® cuidadosamente, passar o conteúdo para uma colher e tomar uma hora antes das refeições.
O tratamento com Adeforte® deverá durar até a melhora dos sintomas; todavia, esta duração poderá ser alterada a critério do médico prescritor.
A dosagem máxima é a determinada pela posologia do produto, porém podendo ser alterada a critério do médico prescritor.
Não há recomendações especiais em idosos e grupos de risco.

Super dosagem

Vitamina A: a ingestão de doses excessivas de vitamina A em dose única ou mesmo por períodos prolongados, pode provocar toxicidade severa. Os primeiros sinais da intoxicação provocados pelo excesso de vitamina A incluem prurido, descamação da pele, alteração do crescimento do cabelo, fissura nos lábios, dor ósteo-articular, cefaleia, diplopia, anorexia, fadiga, irritabilidade, crises convulsivas, vômitos incoercíveis e hemorragias (em crianças, pode ocorrer protusão das fontanelas e vômitos). Em crianças maiores e adultos, aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral).
Outras alterações são: hepatoesplenomegalia com hipertensão portal (com alterações histopatológicas que incluem hipertrofia celular com depósitos de gordura, fibrose, esclerose das veias centrais e cirrose),
Os sinais de superdosagem crônica do retinol são dores nos ossos ou articulações, ressecamento da pele e lábios, febre, mal estar, dor de cabeça, foto sensibilidade, nictúria, irritabilidade, perda de apetite, queda de cabelo, epigastralgia, cansaço, vômitos, manchas de cor amarelo-alaranjado na palma das mãos, na planta dos pés e ao redor do nariz e lábios; papiledema, hipomenorreia, hemólise e anemia.
Os sintomas de toxicidade aparecem cerca de 6 horas após a ingestão de altas doses de vitamina A. A toxicidade é lentamente reversível após suspensão do tratamento, podendo persistir durante várias semanas.
Vitamina D3: os efeitos do colecalciferol podem durar mais de 2 meses após a suspensão da administração.
Os sinais iniciais de toxicidade por vitamina D associada a hipercalcemia incluem náuseas e vômitos (mais frequentes em crianças e adolescentes), diarreia, secura da boca, dor de cabeça, sede intensa, perda de apetite, gosto metálico e fadiga. Sinais tardios de toxicidade por vitamina D associada à hipercalcemia são urina turva, hipertensão arterial, foto sensibilidade e irritação ocular, nictúria, arritmias cardíacas, ardência na pele, astenia, dores musculares, náuseas e vômitos, epigastralgia, crises convulsivas e perda de peso.
A administração crônica de colecalciferol pode provocar nefrocalcinose e calcificação de outros tecidos, inclusive vasculares. Estes efeitos tem tendência a serem produzidos quando a hipercalcemia é acompanhada de hiperfosfatemia.
O crescimento pode ser retardado, especialmente depois da administração prolongada de 1.800 UI ou mais de vitamina D ao dia.
A dosagem necessária para se produzir toxicidade varia com a sensibilidade individual, mas 50.000 UI de colecalciferol ao dia durante mais de 6 meses podem causar toxicidade.
Os efeitos do colecalciferol podem durar mais de 2 meses após a suspensão da administração;
Vitamina E: com doses superiores a 400 a 800 mg/dia por períodos prolongados pode haver visão turva, diarreia, cefaleia, náusea ou cólica e fadiga. As doses mais elevadas (superiores a 800 mg/dia) tem sido associadas a uma maior incidência de sangramento em pacientes com deficiência de vitamina K, alteração do metabolismo tireoidiano, função sexual diminuída e risco de tromboembolia.
As hipervitaminoses são tratadas suspendendo-se a administração das vitaminas e iniciando um tratamento sintomático e de manutenção. Alguns sinais e sintomas desaparecem em uma semana; outros podem persistir durante semanas ou meses.
Se persistir hipercalcemia, administrar soro fisiológico intravenoso, prednisona e calcitonina. Fazer testes de função hepática. Pode-se também incluir dieta pobre em cálcio, ingestão abundante de líquidos, acidificação da urina e tratamento sintomático e de manutenção.
As crises hipercalcêmicas necessitam hidratação vigorosa com soro fisiológico intravenoso para aumentar a excreção de cálcio com ou sem diurético. A terapia adicional pode incluir diálise ou administração de corticosteroides ou calcitonina e a não exposição excessiva à luz solar. O tratamento pode ser retomado com doses reduzidas, quando as concentrações séricas de cálcio voltarem aos níveis normais.
Recomenda-se ingerir líquidos em grande quantidade e buscar atendimento de urgência.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

A vitamina A tem várias funções no organismo, desempenhando papel essencial na função retiniana, crescimento e diferenciação do tecido epitelial, crescimento ósseo, função imunológica e reprodução e desenvolvimento embrionário. Participa como cofator em diversas reações bioquímicas tais como a síntese de mucopolissacarídeos, colesterol e RNA, desidrogenação de hidroxiesteróides, ativação de sulfatos, desmetilação e hidroxilação microssomal hepática de drogas.
Os sinais de hipovitaminose A se manifestam por alterações oculares, diminuição do crescimento e baixa resistência a infecções.
O palmitato de retinol é prontamente absorvido pelo trato gastrointestinal, através de um transportador específico. O retinol é parcialmente conjugado para formar um beta-glicuronídio que passa pela circulação êntero-hepática e é oxidado em retinal e ácido retinoico.
A meia-vida do retinol é de cerca de 50 a 100 dias, assim, os sinais de deficiência só se manifestam após um período prolongado de ingestão inadequada.
Normalmente, menos de 5% dos retinoides totais no sangue estão presentes como éster de retinil que está associado a lipoproteínas. O retinal, o ácido retinoico e vários outros metabólitos hidrossolúveis são excretados pela urina e pelas fezes. Normalmente, não se pode recuperar retinol inalterado na urina.
Quando a quantidade ingerida ocorre dentro das necessidades orgânicas, a absorção é completa; entretanto, quando se ingere uma quantidade excessiva, parte do retinol é eliminado pelas fezes. Uma fração significativa do retinol é armazenada no fígado, principalmente nos hepatócitos, como éster palmítico. Existem reservas de várias formas de ésteres de retinil no fígado, uma das quais é constituída pelo retinol recém-absorvido, sendo a forma que supre outros tecidos preferencialmente.
Até que ocorra saturação hepática, a administração do retinol leva principalmente a seu acúmulo no fígado e não no sangue. Outras estruturas tais como os rins, pulmões, glândulas suprarrenais e tecido adiposo intraperitoneal, contêm cerca de 1 μg de retinoides por grama de tecido enquanto que o epitélio pigmentar da retina contém cerca de 10 vezes essa concentração.
Antes de passar do fígado para a circulação, os ésteres de retinil hepáticos são hidrolisados e 50% a 90% do retinol associam-se a uma alfa-globulina, a RBP (Retinol Binding Protein). A RBP é secretada pelo fígado, circulando no sangue após formar um complexo com a TBP (Thyroxin Binding Protein), que a estabiliza. A formação desse complexo protege a RBP circulante do metabolismo e da filtração glomerular. Quando as reservas hepáticas da vitamina e a RBP ficam saturadas devido à excessiva ingestão de retinol ou a lesões, até 65% dos retinoides plasmáticos podem estar presentes como ésteres de retinil associados a lipoproteínas.
A vitamina D3 atua regulando a homeostasia do cálcio. O colecalciferol é rápida e completamente absorvido pelo intestino delgado. A bile é essencial para essa absorção, sendo o ácido desoxicólico o constituinte mais importante da bile quanto a este aspecto. A maior parte da vitamina aparece inicialmente na linfa, sobretudo na fração dos quilomícrons, como complexo lipoprotéico.
A vitamina D absorvida circula no sangue associada à sua proteína de ligação que é uma alfa-globulina específica, a VDBP (Vitamin D Binding Protein).
O fígado é o local de conversão da vitamina D em seu derivado 25-hidroxi, que também circula associado à VDBP e apresenta uma meia-vida biológica de 19 dias.
A vitamina D é armazenada por períodos prolongados, aparentemente no tecido adiposo. Cerca de 40% da dose administrada é excretada dentro de 10 dias. A bile é a principal via de excreção e apenas uma pequena porcentagem da dose administrada aparece na urina.
O metabolismo do fosfato é afetado pela vitamina D de modo paralelo ao do cálcio. A vitamina D mantém os íons cálcio e fosfato em concentrações plasmáticas que são essenciais para a atividade neuromuscular normal, a mineralização e outras funções dependentes do cálcio.
A vitamina D regula a secreção do PTH (ParaThyroid Hormone), a transmissão do impulso nervoso e aumenta a síntese de RNA. A sua carência se manifesta por fragilidade óssea e irritabilidade neural. Há evidências de que as necessidades aumentam durante a lactação.
A vitamina E participa da formação de todos os tecidos de origem mesodérmica (substância fundamental amorfa, fibras colágenas e elásticas do tecido conjuntivo, musculatura lisa e estriada, vasos, etc), da manutenção de suas funções, especialmente nos indivíduos jovens e anula a formação de espécies reativas do oxigênio.
Atua sobre o epitélio genital e favorece o armazenamento de vitamina A.
A absorção eficiente pelo trato gastrointestinal requer a presença de sais biliares em dietas de conteúdo lipídico e função pancreática normal.
Liga-se às beta-lipoproteínas no sangue e seu armazenamento ocorre em todos os tecidos, especialmente no adiposo. Seu metabolismo é hepático, sendo eliminado pelas vias biliar e renal.
Sua carência se manifesta por diversos efeitos, principalmente sobre os sistemas reprodutores, muscular, cardiovascular e hematopoiético.

Resultados de eficacia

Vitamina A. Um total de 80 pacientes idosos que tomaram 50 mg de vitamina A diariamente por 10 a 12 anos foi estudado. A suplementação de vitamina A trouxe as concentrações de células NK desta população aos níveis de indivíduos jovens, enquanto que indivíduos idosos que não tomaram os suplementos mostraram uma atividade imune continuadamente baixa.
Concluiu-se que a suplementação de vitamina A aumentou a atividade de células NK em idosos, o que poderia ser útil na vigilância imunológica viral e tumoral.1
Vitamina D. Viljakainen e cols. randomizaram em duplo-cego 48 homens caucasianos adultos com ingestão diária habitual de 260204 UI de vitamina D em três grupos de esquemas diários desta vitamina (800 UI, 400 UI, ou placebo, todos por seis meses), com o objetivo de determinar se variações sazonais influenciariam os níveis de hormônios calcitrópicos, marcadores de remodelação óssea, e densidade mineral óssea nestes indivíduos. Constataram que a suplementação no grupo de 800 UI inibiu a elevação invernal sanguínea de PTH (ParaThyroid Hormone) (p=0,035), diminuiu a concentração de S-BALP [Serum bone-specific ALP (ALkaline Phosphatase)] (p <0,05), e beneficiou discretamente a densidade mineral óssea, em relação ao grupo placebo. Os autores concluíram que a suplementação diária de vitamina D à dosagem de 700 a 800 UI parece ser nececessária para prevenir as elevações invernais de PTH e para manter um turnover ósseo estável em homens caucasianos saudáveis e jovens. 2
Vitamina E. A vitamina E age como um antioxidante e pode auxiliar na modulação do sistema imune.
Um estudo investigou os efeitos imunológicos e antioxidantes da suplementação de vitamina E em homens e mulheres chineses saudáveis. Os dados mostraram concentrações de vitamina E plasmática elevadas e depressão de 8-hidroxi-2′-desoxiguanosina de DNA e do malondialdeído urinários (ambos marcadores de atividade oxidativa).
O stress oxidativo de linfócitos T é significativamente diminuído pela suplementação com a vitamina E. Posto que é conhecido que níveis elevados de espécies reativas do oxigênio, tais como o H2O2, inibem a proliferação de linfócitos T, sugere-se que a vitamina E tenha uma papel importante na função imune.3

1- Santos MS, Gaziano JM, Leka LS, Beharka AA, Hennekens CH, Meydani SN. Beta-carotene-induced enhancement of natural killer cell activity in elderly men: an investigation of the role of cytokines. Am J Clin Nutr. 1998 Jul; 68(1): 164-70.
2- Viljakainen HT, Väisänen M, Kemi V, Rikkonen T, Kröger H, Laitinen EK, Rita H, Lamberg-Allardt C. Wintertime vitamin D supplementation inhibits seasonal variation of calcitropic hormones and maintains bone turnover in healthy men. J Bone Miner Res. 2009 Feb; 24(2): 346-52.
3- Lee CY, Man-Fan Wan J. Vitamin E supplementation improves cell-mediated immunity and oxidative stress of Asian men and women. J Nutr. 2000 Dec; 130(12): 2932-7.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

20.000 UI
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Adeforte® Gotas deve ser tomado imediatamente após a sua remoção do frasco.
Adeforte® Gotas apresenta aspecto límpido, coloração amarelada, odor característico de banana e sabor doce.
O conteúdo de Adeforte® Gotas não deve ser estocado fora de seu frasco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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10.000 UI
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Adeforte® deve ser tomado imediatamente por via oral após a sua remoção da ampola.
Adeforte® apresenta aspecto límpido, coloração levemente amarelada, consistência oleosa e sabor neutro.
O conteúdo de Adeforte® não deve ser estocado fora de sua ampola.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

REG. MS -1.0444.0113.
FARM. RESP.: Marcio Machado CRF-RJ Nº 3045

LABORATÓRIO GROSS S.A.
Rua Padre Ildefonso Peñalba, Nº 389. CEP: 20775-020
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.145.194/0001-72
Indústria brasileira

www.gross.com.br
Serviço de informações Gross (SIG): 0800 022 7110 sig@gross.com.br
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.

ADEFORTE – Bula para o paciente

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Adeforte® é utilizado na prevenção e tratamento dos estados de carência das vitaminas A, D e E, em crianças e adultos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Espera-se que as doenças por carência de vitaminas A, D e E se corrijam à medida em que estas vitaminas são repostas. O tempo para início de ação, bem como de duração de ação, dependerão da necessidade orgânica das vitaminas A, D e E.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Adeforte® Gotas não deve ser utilizado nos casos de excesso de vitaminas A, D e E no organismo, alergia aos componentes da fórmula, na insuficiência renal e na presença de doenças ósseas relacionados ao excesso de vitaminas A, D e E no organismo(em caso de dúvida, consulte o seu médico para melhor esclarecimento).
CATEGORIA DE RISCO DE FÁRMACOS DESTINADOS ÀS MULHERES GRÁVIDAS: X. Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que qualquer benefício possível para a paciente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
O médico deve ser informado sobre o uso simultâneo de anticonvulsivantes, digitálicos, óleo mineral, e medicamentos contendo magnésio. Adeforte® Gotas pode ser ingerido junto às refeições.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Contém 0,5 % de etanol

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? (20.000 UI)
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Adeforte® Gotas deve ser tomado imediatamente após a sua remoção do frasco.
Adeforte® Gotas apresenta aspecto límpido, coloração amarelada, odor característico de banana e sabor doce.
O conteúdo de Adeforte® Gotas não deve ser estocado fora de seu frasco.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? (10.000 UI)
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Adeforte® deve ser tomado imediatamente por via oral após a sua remoção da ampola. Adeforte® apresenta aspecto límpido, coloração levemente amarelada, consistência oleosa e sabor neutro.
O conteúdo de Adeforte® não deve ser estocado fora de sua ampola.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? (20.000 UI)
Concentrações e posologia de Adeforte® Gotas estão descritas na tabela abaixo:

ADEFORTE® GOTAS

10 a 15 kg

15 a 20 kg

20 a 25 kg

25 a 30 kg

>30 kg e adultos

Posologia diária

(dose única)

6 gotas

 

7 gotas

 

8 gotas

 

9 gotas

 

10 gotas

 

Concentração de vitamina A

6.000 UI

7.000 UI

8.000 UI

9.000 UI

10.000 UI

Concentração de vitamina D

480 UI

560 UI

640 UI

720 UI

800 UI

Concentração de vitamina E

9 mg

10,5 mg

12 mg

13,5 mg

15 mg

Adeforte® Gotas deve ser tomado por via oral.
O tratamento com Adeforte® Gotas deverá durar até a melhora dos sintomas; todavia, esta duração poderá ser alterada a critério do médico prescritor. A dosagem máxima é a determinada pela posologia do produto, porém podendo ser alterada a critério do médico.
É essencial seguir as instruções relativas a doses, dieta e suplementação de cálcio.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? (10.000 UI)
Concentrações e posologia de Adeforte® estão descritas na tabela abaixo:

ADEFORTE®

Concentração por ampola

Adultos e crianças (a partir de 30 kg)

Posologia diária

(dose única)

1 ampola oral

Concentração de vitamina A

10.000 UI

Concentração de vitamina D

800 UI

Concentração de vitamina E

15 mg

Adeforte® deve ser tomado por via oral.
Pressione cuidadosamente o ponto vermelho no pescoço da ampola com auxílio de um pano ou toalha, se preferir, para quebrá-lo.
Passe o conteúdo da ampola para uma colher e tome uma hora antes das refeições.
O tratamento com Adeforte® deverá durar até a melhora dos sintomas; todavia, esta duração poderá ser alterada a critério do médico prescritor.
A dosagem máxima é a determinada pela posologia do produto (1 ampola), porém podendo ser alterada a critério do médico.
É essencial seguir as instruções relativas a doses, dieta e suplementação de cálcio.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Consulte o farmacêutico ou o seu médico para orientação de como proceder.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou do seu médico, ou do cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações adversas são raras, mas podem haver: fraqueza, letargia, dor de cabeça, perda de apetite, perda de peso, náusea, vômitos, cólicas, diarreia, prisão de ventre, tonteira, sede excessiva, urina em excesso, boca seca, dores musculares ou nos ossos, secura da pele, rachadura dos lábios e irritabilidade.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Atenção: este produto é um medicamento que possui mais de cinco anos no país e, embora as pesquisas tenham indicado e eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Neste caso, informe seu médico.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
A ingestão de quantidades excessivas de Adeforte® Gotas pode levar a síndrome de intoxicação, com grave repercussão orgânica (alguns sintomas são fadiga, náuseas, e visão turva). Recomenda-se ingerir líquidos em grande quantidade e buscar atendimento de urgência.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

08/08/2013