Agenerase

AGENERASE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de AGENERASE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com AGENERASE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

gsk

Apresentação AGENERASE

Agenerase® SOLUÇÃO ORAL – Frasco plástico opaco com 240 ml

COMPOSIÇÃO
Cada 1ml de Agenerase® Solução Oral contém:
amprenavir………………………………………………………………………………………15 mg
Veículo: succinato de d-alfa tocoferil polietilenoglicol 1000 (TPGS), macrogol 400, propilenoglicol, acesulfame potássico, sacarina sódica, cloreto de sódio, aroma artificial de uva, aroma natural de menta, mentol, ácido cítrico anidro, citrato de sódio diidratado, água purificada.
q.s.p………………………………………………………………………………………………..1 ml
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Agenerase® CÁPSULAS 150 mg – Frasco plástico opaco com 240 cápsulas gelatinosas.

COMPOSIÇÃO
Cada cápsula de Agenerase® 150 mg contém:
amprenavir……………………………………….150 mg
Excipientes: succinato de d-alfa tocoferil polietilenoglicol 1000 (TPGS), macrogol 400 e propilenoglicol
q.s.p………………………………………………….1 cápsula
Constituintes da cápsula: gelatina, glicerol, solução d-sorbitol e sorbitanas, dióxido de titânio e tinta de impressão vermelha.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

AGENERASE – Indicações

O Agenerase® está indicado para o tratamento de pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), em associação com outros agentes antirretrovirais, em adultos e crianças.

Contra indicações de AGENERASE

O uso de Agenerase® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.
O uso de Agenerase® não deve ser concomitante ao de produtos medicinais com janela terapêutica estreita que sejam substratos do citocromo P450 3A4 (CYP 3A4). A coadministração pode resultar em inibição competitiva do metabolismo destes produtos e criar potencial para reações adversas graves e/ou que ameacem a vida, como arritmia cardíaca (por exemplo, terfenadina, astemizol, cisaprida, primozida), sedação prolongada ou depressão respiratória (por exemplo, trizolam, midazolam), vasoespasmo periférico ou isquemia (por exemplo, derivados de ergot) (ver Interações medicamentosas).
É contraindicada a administração concomitante de rifampicina à pacientes em tratamento com
Agenerase®, uma vez que ela reduz em aproximadamente 82% a concentração plasmática de amprenavir (ver Interações medicamentosas).
Existe um risco potencial de toxicidade do excipiente da solução oral, o propilenoglicol. A capacidade de metabolizar propilenoglicol pode não estar completamente desenvolvida em crianças com menos de 4 anos de idade. Tais crianças não devem fazer uso de Agenerase® solução oral (ver Precauções e Advertências e Propriedades farmacocinéticas).

Advertências

A principal via de metabolização e excreção do amprenavir é o fígado. O Agenerase® deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática. A dose de Agenerase® deve ser reduzida em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave (ver Posologia).
O amprenavir, assim como os outros inibidores da protease do HIV, é um inibidor da enzima CYP3A4 do citocromo P450. Agenerase® não deve ser administrado concomitantemente com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que sejam substratos da CYP3A4. Há também outros agentes que podem resultar em interações medicamentosas graves e/ou que ameacem a vida, por isso aconselha-se cuidado sempre que a administração de Agenerase® for concomitante à de medicamentos indutores, inibidores ou substratos da CYP3A4 (ver Contraindicações e Interações Medicamentosas).
Estudos farmacocinéticos com outros inibidores da CYP3A4, incluindo outros inibidores da protease, indicaram que o amprenavir pode aumentar significativamente as concentrações de lovastatina e sinvastatina, os quais estão associados a um aumento na incidência de miopatia, incluindo rabdomiólise.
Estudos farmacocinéticos com outros inibidores da CYP3A4, incluindo outros inibidores da protease, indicam que o amprenavir pode aumentar significativamente as concentrações de atorvastatina. Deve-se usar a menor dose possível de atorvastatina com um rigoroso monitoramento ou considerar o uso de pravastatina ou fluvastatina, como inibidor alternativo da HMG-CoA redutase, em combinação com Agenerase®.
O uso concomitante de amprenavir com ritonavir e propionato de fluticasona, ou outros glicocorticoides metabolizados pelo CYP3A4 não é recomendado, a menos que o benefício potencial do tratamento supere o risco de efeitos corticosteroides sistêmicos, incluindo síndrome de Cushing e supressão adrenal (ver Interações medicamentosas).
Embora as isoenzimas responsáveis pelo metabolismo do bepridil não tenham sido elucidadas, a principal via metabólica responsável pelo metabolismo de bepridil é mediada pelo sistema enzimático CYP450. Em virtude do amprenavir ser um inibidor da isoenzima CYP3A4, a isoenzima CYP450 mais comumente responsável pelo metabolismo de medicamentos, e em função do aumento da exposição plasmática de bepridil poder causar arritmia cardíaca grave com ameaça à vida, deve-se ter cuidado quando o amprenavir e o bepridil forem coadministrados.
Podem ocorrer interações medicamentosas graves ou que envolvam ameaça à vida entre amprenavir e amiodarona, lidocaína (sistêmica), antidepressivos tricíclicos, quinidina e varfarina. Recomenda-se monitorar as concentrações destes agentes, uma vez que o risco potencial de problemas relacionados à segurança com o uso concomitante pode ser minimizado. No caso da varfarina, monitorar também o INR– “International Normalised Ratio”.
A administração concomitante de amprenavir com produtos contendo Hypericum perforatum (também conhecido como erva de São João) não é recomendada. Um estudo farmacocinético com indinavir indica que o Hypericum perforatum pode reduzir os níveis plasmáticos de amprenavir, quando ambos são administrados concomitantemente (ver Interações Medicamentosas).
Em razão do potencial de interações metabólicas com o amprenavir, a eficácia dos contraceptivos hormonais pode ser modificada, mas ainda não existem dados suficientes que possam prever a natureza dessas interações. Por isso, métodos de contracepção alternativos são recomendados para mulheres em idade fértil (ver Interações Medicamentosas).
A segurança e a eficácia do Agenerase® em crianças menores de 4 anos de idade ainda não foram estabelecidas.
Agenerase® contém vitamina E. Por isso, suplementos adicionais desta vitamina não são recomendados.
Foram relatados aumentos de sangramento, incluindo hematomas cutâneos espontâneos e hemartrose em pacientes hemofílicos do tipo A e B tratados com inibidores da protease. Alguns pacientes receberam adicionalmente fator VIII. Em mais da metade dos casos relatados, o tratamento com inibidores da protease foi mantido ou reiniciado, caso tivesse sido interrompido. Embora o mecanismo de ação não tenha sido elucidado, acredita-se que exista uma relação causal. Por isso, pacientes hemofílicos devem ser alertados da possibilidade de aumento do sangramento com o uso de Agenerase®.
Os pacientes devem ser advertidos de que o Agenerase®, ou qualquer outra terapêutica antirretroviral existente não cura a AIDS, e que eles podem ainda desenvolver infecções oportunistas e outras complicações da infecção por HIV. Não foi provado que as terapêuticas antirretrovirais atuais, incluindo o Agenerase®, previnam o risco de transmissão do HIV para outras pessoas através do contato sexual ou contaminação sanguínea. As precauções apropriadas devem ser mantidas.

Síndrome de Reconstituição Imune
Em pacientes infectados por HIV com deficiência imune grave na ocasião do início do tratamento antirretroviral (TAR), uma reação inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais podem surgir e causar problemas médicos graves ou o agravamento dos sintomas. Tipicamente, essas reações foram observadas nas primeiras semanas ou meses após o início do TAR. Exemplos relevantes são a retinite por citomegalovírus, infecções micobacterianas generalizadas e/ou focais e pneumonia por
Pneumocystis jiroveci (P. carinii). Quaisquer sintomas inflamatórios devem ser avaliados sem demora e o tratamento deve ser iniciado, quando necessário.

Redistribuição de gordura
A redistribuição/acúmulo de gordura, incluindo obesidade central, alargamento dorso-cervical (“buffalo hump”), emagrecimento periférico, emagrecimento da face, alargamento das mamas, níveis elevados de lipídeos séricos e glicose tem sido observados separadamente ou em conjunto em alguns pacientes em tratamento com a combinação de antirretrovirais (ver Reações adversas).
Embora os fármacos pertencentes às classes de inibidores da protease e ITRN tenham sido associados a um ou mais desses eventos adversos específicos, relacionados a uma síndrome comumente chamada lipodistrófica, os dados existentes indicam diferenças de risco para os membros individuais das respectivas classes terapêuticas.
Adicionalmente, a síndrome lipodistrófica possui uma etiologia multifatorial. Por exemplo, o estado da doença por HIV, idade avançada e duração do tratamento antirretroviral desempenham papéis importantes, possivelmente sinérgicos. As consequências de longo prazo ainda são desconhecidas.
O exame clínico deve incluir a avaliação de sinais físicos de redistribuição de gordura. Deve-se considerar a quantificação de lipídeos séricos e glicose sanguínea. Transtornos lipídicos devem receber tratamento clínico apropriado.

Interações medicamentosas de AGENERASE

O amprenavir é metabolizado primariamente no fígado pela enzima CYP3A4 do citocromo P450. Por isso, fármacos que também utilizem esta via metabólica ou modifiquem a atividade da CYP3A4, podem alterar a farmacocinética do amprenavir. Similarmente, o amprenavir pode também modificar a farmacocinética de outros fármacos que utilizem esta via metabólica.
O uso de terfenadina, cisaprida, pimozida ou astemizol é contraindicado em pacientes sob tratamento com Agenerase®. A administração concomitante pode resultar em inibição competitiva do metabolismo desses produtos, levando a arritmias cardíacas graves com ameaça à vida. Embora não tenham sido realizados estudos específicos, a administração concomitante com potentes sedativos metabolizados pela CYP3A4 (por exemplo: triazolam, midazolam) deve ser evitada, devido ao potencial de provocar sedação prolongada. A administração de Agenerase® também não deve ser concomitante à de derivados do ergot.
O amprenavir apresenta um baixo potencial para interações medicamentosas clinicamente significativas por deslocamento da ligação às proteínas plasmáticas. São raras as interações de deslocamento de ligação com a glicoproteína alfa1 ácida, a que ele se liga primariamente.
Foram realizados estudos de interação medicamentosa com uma variedade de fármacos cuja associação com Agenerase® pode ser frequente e os resultados são mostrados na tabela a seguir.

Farmacocinética do amprenavir Fármaco Administrado concomitante Farmacocinética do fármaco administrado concomitante
C max AUC C min   C max AUC C min
ND zidovudina ↑ 40% ↑ 31% ND
ND lamivudina ↓ 16% ↓ 9% ND
abacavir
↑ 18% ↑ 33% ↑ 25% indinavir ↓ 22% ↓ 38% ↓ 27%
↓ 37% ↓ 32% ↓ 14% saquinavir ↑ 21% ↓ 19% ↓ 48%
↓ 14% ↑ 9% ↑ 189% nelfinavir ↑ 12% ↑ 15% ↑ 14%
↓ 16% ↑ 32% ND cetoconazol ↑ 19% ↑ 44% ND
↓ 70% ↓ 82% ↓ 92% rifampicina
↓ 7% ↓ 15% ↓ 15% rifabutina ↑ 127% ↑ 204% ↑ 349%
N/D (1) N/D (1) N/D (1) R-metadona (ativo) ↓ 25% ↓ 13%
N/D (1) N/D (1) N/D (1) S-metadona (inativo) ↓ 48% ↓ 40% ↓ 23%
↓ 22% ↓ 20% Etinilestradiol

noretindrona

↑ 18%

↑ 32%

↑ 45%

↑ 15% ↑ 18% ↑ 39% claritromicina ↓ 10%

↑ = Aumento; ↓ = Decréscimo; ↔ = sem efeito; ND = Não disponível. (1) – ver Outras interações potenciais, metadona, abaixo.

Não são considerados necessários ajustes de doses quando zidovudina, lamivudina, abacavir, indinavir, saquinavir ou nelfinavir são utilizados em combinação com Agenerase®. Foi demonstrado nos estudos clínicos que, nos casos de alterações farmacocinéticas, como ocorre com a associação de indinavir, saquinavir e nelfinavir, a eficácia antiviral é mantida.
A rifampicina reduz a concentração plasmática de amprenavir em aproximadamente 80% e não pode ser usada concomitantemente com Agenerase® (ver Contra-indicações).
A administração concomitante de amprenavir com rifabutina resulta em um aumento de 200% na AUC plasmática da rifabutina e em um aumento nos eventos adversos relacionados a este fármaco. É necessária a redução de pelo menos metade da dose recomendada de rifabutina, se for clinicamente necessária sua administração concomitante com Agenerase®.
Não é necessário ajuste de dosagem quando cetoconazol ou claritromicina são administrados com Agenerase®.
∗ ritonavir: a administração concomitante de ritonavir com amprenavir resulta em um aumento significativo na Cmin e AUC do amprenavir. Quando amprenavir cápsulas for associado a ritonavir, em adultos, deve-se usar doses reduzidas de ambos (ver Posologia). Na prática clínica, têm sido administradas doses de 600 mg, duas vezes ao dia, de amprenavir e 100 mg, duas vezes ao dia, de ritonavir. A avaliação da segurança e eficácia desse esquema de dosagem está em estudo. O amprenavir solução oral e ritonavir solução oral não devem ser administrados concomitantemente (ver Precauções e Advertências).
∗ lopinavir/ritonavir: em um estudo farmacocinético aberto, a AUC, Cmax e Cmin de lopinavir foram diminuídas em 38%, 28% e 52 % respectivamente, quando Agenerase® (750 mg duas vezes ao dia) foi administrado em combinação com 400 mg de lopinavir + 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia. No mesmo estudo, a AUC, Cmax e Cmin de amprenavir foram aumentadas em 72%, 12% e 483% respectivamente, quando 400 mg de lopinavir + 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia foram coadministrados com Agenerase® (750 mg duas vezes ao dia) comparado a valores após doses-padrão de Agenerase® (1.200 mg duas vezes ao dia).
Os valores de Cmin plasmática para o amprenavir alcançados com a combinação de Agenerase® 600 mg (duas vezes ao dia) em combinação com 400 mg de lopinavir + 100 mg de ritonavir duas vezes ao dia são aproximadamente 40-50 % menores do que quando Agenerase® (600 mg duas vezes ao dia) é administrado em combinação com ritonavir (100 mg duas vezes ao dia).
Adicionando-se ritonavir ao esquema Agenerase® + lopinavir/ritonavir, deve-se aumentar os valores de Cmin de lopinavir, mas não os valores de Cmin de amprenavir.
Não é recomendada a coadministração de Agenerase® e lopinavir + ritonavir.

Inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos
∗ efavirenz: observou-se que o efavirenz reduz a Cmax, AUC e Cmin do amprenavir em aproximadamente 40% em adultos. Não existem evidências que permitam estabelecer uma dose para a coadministração de amprenavir, com ou sem outro inibidor da protease, e efavirenz.
∗ nevirapina: considerando-se o efeito sobre outros inibidores da protease do HIV, a nevirapina pode diminuir a concentração sérica do amprenavir.
∗ delavirdina: a delavirdina pode aumentar a concentração sérica do amprenavir.
Não se deve recomendar a coadministração de Agenerase® e delavirdina. Se esses medicamentos forem usados concomitantemente, recomenda-se cautela, pois a delavirdina pode ter a eficácia diminuída devido à redução de suas concentrações plasmáticas para níveis potencialmente subterapêuticos.

Outras interações potenciais
Outras medicações listadas abaixo são exemplos de substratos, inibidores ou indutores da CYP3A4 que podem apresentar interações potenciais, quando usados concomitantemente com Agenerase®. A significância clínica destas interações potenciais são desconhecidas e não foram estudadas. Os pacientes devem ser monitorizados para toxicidades relacionadas a tais fármacos quando estes são usados em associação com Agenerase®.
∗ Álcool e inibidores da álcool desidrogenase
Agenerase® solução oral contém propilenoglicol (550 mg/ml), que é metabolizado principalmente pela enzima álcool desidrogenase. Portanto, a administração concomitante com disulfiram ou outros medicamentos que reduzam a atividade desta enzima (por exemplo, metronidazol) ou preparações que contenham álcool ou propilenoglicol devem ser evitadas.
∗ Antibióticos
A dapsona e a eritromicina podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo amprenavir. A eritromicina pode também aumentar as concentrações séricas do amprenavir.
∗ Antifúngicos
O itraconazol pode ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo amprenavir e pode aumentar a concentração sérica do mesmo.
∗ Benzodiazepínicos
Os fármacos alprazolam, clorazepato, diazepam e flurazepam podem ter suas concentrações séricas aumentadas pelo amprenavir, podendo aumentar suas atividades.
∗ Bloqueadores do canal de cálcio
Os fármacos diltiazem, nicardipina, nifedipina e nimodipina podem ter a concentração sérica aumentada pelo amprenavir, o que pode potencializar a atividade ou toxicidade (ver Precauções e Advertências).
∗ Agentes redutores do colesterol
Os fármacos atorvastatina, lovastatina, sinvastatina e, em menor extensão, pravastatina e fluvastatina, podem ter suas concentrações séricas aumentadas pelo amprenavir, o que pode aumentar sua atividade ou toxicidade (ver Precauções e Advertências).
∗ Agentes para disfunção erétil
Considerando-se os dados de outros inibidores da protease, deve-se ter cautela ao prescrever sildenafil para pacientes usando amprenavir. A administração concomitante de amprenavir com sildenafil pode aumentar substancialmente a concentração sérica do sildenafil, podendo resultar em eventos adversos associados a este.
∗ propionato de fluticasona (interação com ritonavir): em estudos clínicos nos quais ritonavir cápsulas de 100 mg foram coadministrados, duas vezes ao dia, com 200 mcg de propionato de fluticasona intranasal (uma vez ao dia) por sete dias em indivíduos saudáveis, os níveis plasmáticos de propionato de fluticasona aumentaram significativamente, enquanto que os níveis intrínsecos de cortisol apresentaram um decréscimo de aproximadamente 86%. Riscos maiores de efeitos sistêmicos são esperados quando propionato de fluticasona é administrado por via inalatória oral.
Efeitos corticosteroides sistêmicos, incluindo síndrome de Cushing e supressão adrenal têm sido relatados em pacientes fazendo uso de ritonavir e propionato de fluticasona inalatório. Esta interação também é esperada com outros corticosteroides metabolizados via P450 3A (ver Precauções e Advertências).
Portanto, o uso concomitante de propionato de fluticasona e ritonavir deve ser evitado, a menos que o benefício potencial para o paciente justifique o risco de efeitos corticosteroides sistêmicos.
∗ metadona: a administração concomitante de amprenavir e metadona resulta em uma diminuição de 30%, 27% e 25% na AUC do amprenavir sérico, Cmax e Cmin, respectivamente, se comparado com o histórico do grupo controle não pareado.
∗ Esteroides: estrogênios, progestogênios e alguns glicocorticoides podem interagir com o amprenavir, mas não há informações suficientes para predizer a natureza da interação. Métodos de contracepção alternativos são recomendados para mulheres com potencial de engravidar.
∗ Erva de São João: a administração concomitante de Hypericum perforatum (erva de São João) pode reduzir os níveis plasmáticos de amprenavir (Ver Precauções e Advertências).
∗ Drogas indutoras de CYP3A4: deve-se ter cautela ao administrar amprenavir concomitantemente com drogas, tais como fenobarbital, fenitoína, carbamazepina e dexametasona. A indução do metabolismo de amprenavir (CYP3A4) pode resultar na redução de sua concentração sérica.
∗ Outros Agentes: outros agentes podem ter suas concentrações plasmáticas aumentadas pelo amprenavir, incluindo clozapina, cimetidina e loratadina. A cimetidina pode aumentar a concentração plasmática do amprenavir.
∗ Antiácidos: (incluindo a didanosina, devido ao seu componente antiácido) a interação com antiácidos não foi especificamente estudada. Considerando-se os dados de outros inibidores da protease, é desaconselhável o uso concomitante de antiácidos com Agenerase®, em virtude da potencial interferência na absorção. Recomenda-se intervalo mínimo de 1 hora entre a administração dos dois fármacos.

Reações adversas / efeitos colaterais de AGENERASE

Foram relatados eventos adversos durante o tratamento com Agenerase®, embora para muitos deles não esteja claro se estão relacionados ao Agenerase®, ao tratamento concomitante com vários outros fármacos usados no controle da doença HIV, ou à própria doença.
O Agenerase® foi geralmente bem tolerado. A maioria dos eventos adversos associados ao tratamento com Agenerase® foram leves ou moderados em intensidade, de início precoce, e raramente limitantes do tratamento. Em crianças, o perfil de segurança é similar ao observado em adultos.

As reações adversas foram listadas abaixo por classificação MeDRA de sistemas orgânicos e por frequência. As categorias de frequência utilizadas são:
Muito comum; ≥ 1 em 10
Comum: ≥1 em 100 e < 1 em 10
Incomum: ≥ 1 em 1.000 e < 1 em 100
Rara: ≥ 1 em 10.000 e < 1 em 1.000

As categorias de frequência para os eventos abaixo foram baseadas em estudos clínicos e dados pós comercialização.
A maioria dos eventos adversos abaixo provém de dois estudos clínicos (PROA3001, PROAB3006) envolvendo indivíduos não tratados previamente com inibidores de proteases, recebendo Agenerase® 1.200 mg duas vezes ao dia.
Eventos (grau 2-4) relatados por pesquisadores de estudos clínicos como relacionados à medicação estão incluídos também como anormalidades laboratoriais grau 3-4 evidenciadas pelo tratamento. Note que as taxas basais nos grupos comparativos não foram consideradas.

Distúrbios metabólicos e nutricionais
Comuns: elevação dos triglicerídeos, redistribuição de gordura anormal (ver Precauções e Advertências).
Incomuns: hiperglicemia, hipercolesterolemia.
Elevação de triglicerídeos e hiperglicemia (grau 3-4) foram relatadas primariamente em pacientes com valores basais anormais.
Elevações no colesterol situaram-se no grau 3-4 de intensidade.
Em estudos clínicos envolvendo pacientes não previamente tratados foi incomum a distribuição anormal de gordura, após uma duração média de 36 semanas de exposição.
Distúrbios do sistema nervoso
Muito comum: dor de cabeça.
Comuns: parestesia oral/perioral.

Distúrbios gastrintestinais
Muito comuns: diarréia, náusea, flatulência, vômito.

Distúrbios hepatobiliares
Comum: elevação das transaminases.
Elevação das transaminases (grau 3-4) foi relatada primariamente em pacientes com valores basais anormais.

Desordens cutâneas e subcutâneas
Muito comum: rash.
Rara: síndrome de Stevens-Johnson.
Casos de rash podem ocorrer geralmente durante a segunda semana de tratamento, melhorando espontaneamente em duas semanas, sem a interrupção do tratamento com Agenerase®. Entretanto, ocasionalmente, pode ocorrer rash grave. Apenas 3 % dos pacientes descontinuaram o tratamento com Agenerase® em decorrência de rash.
Foram notificados casos raros de angioedema em pacientes tratados com fosampenavir, que é a pré-droga do Agenerase®.

Desordens gerais
Muito comum: fadiga.

AGENERASE – Posologia

SOLUÇÃO ORAL
O Agenerase® é administrado por via oral e pode ser ingerido com ou sem alimentos.
A terapia deve ser iniciada por um médico com experiência no manejo da infecção por HIV.
Agenerase® está disponível nas formulações cápsulas e solução oral. O amprenavir em solução oral é 14% menos biodisponível que em cápsulas. Portanto, Agenerase® cápsulas e solução oral não são intercambiáveis em uma relação miligrama por miligrama (Ver Propriedades farmacocinéticas).
Os pacientes devem descontinuar o uso de Agenerase® solução oral tão logo seja possível fazer o uso da formulação em cápsulas (ver Precauções e Advertências).

Adultos e adolescentes (com 13 anos ou mais de idade e peso corporal acima de 50 kg), incapazes de engolir cápsulas
A dose recomendada de Agenerase® solução oral é de 1.400 mg ( 93,3ml), duas vezes ao dia, em combinação com outros agentes antirretrovirais.

Crianças (de 4 a 12 anos de idade) e pessoas com peso corporal menor que 50 kg, incapazes de engolir cápsulas
A dose recomendada de Agenerase® solução oral é 22,5 mg (1,5 ml)/kg, duas vezes ao dia, ou 17 mg (1,1 ml)/kg, três vezes ao dia, em combinação com outros agentes antirretrovirais, não ultrapassando a dose máxima diária de 2.800 mg.
A interação farmacocinética entre Agenerase® e doses baixas de ritonavir ou outros inibidores da protease ainda não foi avaliada em crianças. Por isso, tais combinações devem ser evitadas em crianças.

Crianças menores de 4 anos de idade
O uso de Agenerase® solução oral é contraindicado em crianças menores de 4 anos de idade.

Insuficiência Renal
Agenerase® solução oral deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência renal (ver Precauções e Advertências).

Insuficiência Hepática
Agenerase® solução oral deverá ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática (ver Precauções e Advertências). A dose de Agenerase® solução oral deverá ser reduzida para 513 mg (34 ml), duas vezes por dia, em adultos com insuficiência hepática moderada e para 342 mg (23 ml), duas vezes ao dia, em adultos com insuficiência hepática grave (ver Propriedades farmacocinéticas). Não foram estabelecidas recomendações de dosagem para crianças com insuficiência hepática.

Pacientes Idosos
A farmacocinética do amprenavir não foi estudada em pacientes acima de 65 anos de idade (ver Propriedades farmacocinéticas).
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CÁPSULAS
O Agenerase® é administrado por via oral e pode ser ingerido com ou sem alimentos.
A terapia deve ser iniciada por médico com experiência no manejo da infecção por HIV.
Agenerase® está disponível nas formulações cápsulas e solução oral (indicada para crianças ou adultos incapazes de ingerir cápsulas). O amprenavir em solução oral é 14% menos biodisponível que em cápsulas. Portanto, Agenerase® cápsulas e solução oral não são intercambiáveis em uma relação miligrama por miligrama (Ver Propriedades farmacocinéticas).
Os pacientes devem descontinuar o uso de Agenerase® solução logo que forem capazes de ingerir as cápsulas.

Adultos e adolescentes (com 13 anos ou mais de idade e peso corporal acima de 50 kg)
A dose recomendada de Agenerase® cápsulas é de 1.200 mg, duas vezes ao dia, em combinação com outros agentes antirretrovirais.
Se o Agenerase® cápsulas for administrado em associação ao ritonavir em adultos, recomenda-se reduzir a dose do amprenavir (600 mg, duas vezes ao dia) e do ritonavir (100 mg, duas vezes ao dia).

Crianças (de 4 a 12 anos de idade) e pessoas com peso corporal menor que 50 kg
A dose recomendada de Agenerase® cápsulas é 20 mg/kg, duas vezes ao dia, ou 15 mg/kg, três vezes ao dia, em combinação com outros agentes antirretrovirais, não ultrapassando a dose máxima diária de 2.400 mg.
As interações farmacocinéticas entre o Agenerase® e doses baixas de ritonavir ou outro inibidor da protease ainda não foram estabelecidas em crianças. Dessa forma, deve-se evitar tal associação em crianças.

Crianças menores de 4 anos de idade
A segurança e a eficácia de Agenerase® cápsulas em crianças menores de 4 anos de idade ainda não foram estabelecidas.

Insuficiência Renal
Nenhum ajuste da dose inicial é considerado necessário em pacientes com insuficiência renal (Ver Propriedades farmacocinéticas).

Insuficiência Hepática
A principal via de metabolização e excreção do amprenavir é a via hepática. Agenerase® cápsulas deverá ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática. A dose de Agenerase® cápsulas deverá ser reduzida para 450 mg, duas vezes ao dia, em pacientes com insuficiência hepática moderada e para 300 mg, duas vezes ao dia, em pacientes com insuficiência hepática grave (Ver Propriedades farmacocinéticas). Não foram estabelecidas recomendações de dosagem para crianças com insuficiência hepática.

Pacientes Idosos
A farmacocinética do amprenavir não foi estudada em pacientes acima de 65 anos de idade (ver Propriedades farmacocinéticas).

Super dosagem

Há relatos limitados de superdosagem com Agenerase®. Em caso de superdosagem o paciente deverá ser monitorizado para avaliar evidências de toxicidade, e um tratamento de suporte padrão deverá ser providenciado, se necessário. Como o amprenavir liga-se altamente às proteínas, a diálise provavelmente não terá utilidade na redução dos níveis sanguíneos.

Caracteristicas farmalogicas

MODO DE AÇÃO
Propriedades Farmacodinâmicas
O amprenavir é um inibidor competitivo não peptídico da protease do HIV, que bloqueia a habilidade da protease viral de clivar as poliproteínas precursoras necessárias à replicação viral. Os inibidores da protease exibem maior potência in vitro contra o HIV que os análogos de nucleosídeos atualmente disponíveis, que agem sobre a transcriptase reversa do HIV.
O amprenavir é um inibidor altamente potente e seletivo da replicação do HIV-1 e do HIV-2, que demonstrou sinergismo, in vitro, quando em associação com análogos de nucleosídeos, incluindo didanosina, zidovudina e abacavir e com o inibidor da protease, saquinavir. Demonstrou ser sinérgico em associação com indinavir, ritonavir e nelfinavir.
Isolados de HIV resistentes ao amprenavir foram selecionados in vitro. Sob tais condições, foram necessárias, no mínimo, três mutações nos aminoácidos nas posições 46, 47 e 50 da protease do HIV para produzir uma cepa com um aumento maior que 10 vezes na CI50. A mutação chave I50V, associada com a resistência ao amprenavir, não foi observada como uma variante natural ou em pacientes previamente tratados com inibidores da protease. Foi observada pouca resistência cruzada entre variantes selecionadas resistentes ao amprenavir e outros inibidores da protease, sugerindo um potencial para a terapêutica de resgate com inibidor da protease. Outras mutações associadas com resistência ao amprenavir (I54V e I84V) foram raramente selecionadas durante o tratamento com amprenavir.
Na prática clínica, o perfil de resistência observado com amprenavir é diferente do observado com outros inibidores da protease. In vitro, isolados resistentes ao amprenavir são altamente suscetíveis ao indinavir, saquinavir e nelfinavir, mas mostram suscetibilidade reduzida ao ritonavir. De 55 isolados clínicos mutantes resistentes in vivo aos inibidores da protease, 55% foram sensíveis ao amprenavir.
A resistência cruzada entre o amprenavir e os inibidores da transcriptase reversa não deve ocorrer, uma vez que as enzimas-alvo são diferentes.

Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
Após a administração oral, o amprenavir é rapidamente absorvido. A biodisponibilidade absoluta é desconhecida, devido à falta de uma formulação intravenosa aceitável para uso humano.
Aproximadamente 90% de uma dose radio marcada de amprenavir administrada por via oral foi recuperada na urina e nas fezes, sob a forma de metabólitos do amprenavir. Após a administração oral, o tempo médio (tmax) para a concentração sérica máxima de amprenavir é de 1 a 2 horas para as cápsulas e de aproximadamente 0,75 horas para a solução oral. Um segundo pico é observado após 10 a 12 horas e pode representar uma absorção tardia ou uma recirculação entero-hepática.
Em doses terapêuticas (1.200 mg, duas vezes ao dia) a Cmax média no estado de equilíbrio do amprenavir cápsulas é 5,36 (0,92 – 9,81) mcg/ml e a Cmin é 0,28 (0,12 – 0,51) mcg/ml. A AUC média durante um intervalo de administração de 12 horas é 18,46 (3,02 – 32,95) mcg.h/ml. Foi demonstrado que as cápsulas de 50 mg e 150 mg são bioequivalentes. A solução oral em doses equivalentes é menos biodisponível se comparada às cápsulas, com uma AUC e Cmax aproximadamente 14% e 19% mais baixas respectivamente.
A significância clínica desta diferença provavelmente é mínima.
A administração de amprenavir com alimentos tem um efeito modesto na concentração plasmática total (AUC), reduzindo a AUC do amprenavir entre 14 – 25% e reduzindo a Cmax em aproximadamente 33%.
Este fato não é considerado clinicamente significativo e, portanto, o Agenerase® pode ser administrado com ou sem alimentos.

Distribuição
O volume aparente de distribuição é de aproximadamente 430 litros (6 L/kg, considerando um peso corporal de 70 kg) sugerindo um amplo volume de distribuição, com livre penetração de amprenavir nos tecidos além da circulação sistêmica. A concentração de amprenavir no líquor é menor que 1% da concentração plasmática.
Aproximadamente 90% do amprenavir está ligado às proteínas plasmáticas. Ele liga-se principalmente à glicoproteína alfa1 ácida (GAA), mas também à albumina. Foi demonstrado que as concentrações de GAA diminuem durante o tratamento antirretroviral. Esta alteração diminui a concentração total do fármaco no plasma; no entanto, a concentração de amprenavir livre, que é a porção ativa, provavelmente não é alterada.
Geralmente não são observadas interações clinicamente significativas relacionadas ao deslocamento envolvendo fármacos primariamente ligados à GAA. Assim, interações medicamentosas com amprenavir em virtude do deslocamento da ligação à proteína, são altamente improváveis.

Metabolismo
O amprenavir é metabolizado principalmente pelo fígado, com menos dos 3% do fármaco excretado inalterado pela urina. A via metabólica primária é a via da enzima CYP3A4 do citocromo P450. O amprenavir é um substrato da CYP3A4 e exerce inibição sobre esta enzima. Desta forma, fármacos que são indutores, inibidores ou substratos da CYP3A4 devem ser usados com precaução quando administrados concomitantemente com Agenerase® (ver Contraindicações e Interações Medicamentosas).

Eliminação
A meia-vida de eliminação plasmática do amprenavir varia de 7,1 a 10,6 horas. Após doses orais múltiplas de amprenavir de 1.200 mg, duas vezes ao dia, não há acúmulo significativo do fármaco. A via de eliminação primária do amprenavir é através do metabolismo hepático com menos de 3% do fármaco sendo excretado inalterado pela urina. Os metabólitos e o amprenavir inalterado constituem-se em aproximadamente 14% da dose do amprenavir eliminada pela urina e 75% da dose eliminada nas fezes.

Populações Especiais
Crianças
A farmacocinética em crianças (≥ 4 anos de idade) é similar à dos adultos. Doses de 20 mg/kg, duas vezes ao dia, e 15 mg/kg, três vezes ao dia, de Agenerase® cápsulas produziram concentrações plasmáticas similares quando comparadas àquelas obtidas com 1.200 mg, duas vezes ao dia, em adultos.

Idosos
A farmacocinética do amprenavir não foi estudada em pacientes acima de 65 anos. Ao se tratar de pacientes idosos deve-se considerar a possibilidade de distúrbios cardíacos, renais e hepáticos, doenças concomitantes ou outros medicamentos.

Insuficiência Renal
Pacientes com insuficiência renal não foram especificamente estudados. Menos que 3% da dose terapêutica de amprenavir são excretados inalterados na urina. O efeito da insuficiência renal na eliminação do amprenavir deve ser mínimo, e, portanto, não é necessário nenhum ajuste na dose inicial.

Insuficiência Hepática
A farmacocinética do amprenavir é significativamente alterada em pacientes com insuficiência hepática de intensidade moderada a grave. A AUC aumentou em 3 vezes em pacientes com insuficiência moderada e em 4 vezes em pacientes com insuficiência hepática grave. O clearance também diminuiu de forma equivalente à alteração da AUC. A dose deve ser, portanto, reduzida nesses pacientes (ver Posologia).

Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

Nº do lote, data de fabricação e data de validade: vide cartucho.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. PROIBIDA A VENDA AO COMÉRCIO
USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER DISPENSADO COM RETENÇÃO DE RECEITA
ATENÇÃO: O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS DA AIDS E FALHA NO
TRATAMENTO.

Fabricado por: Cardinal Health France 404 – Beinheim – França.
Embalagem primária por: Glaxo Operations UK Limited – Ware – Inglaterra.
Importado, embalado e distribuído por:
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8.464 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
Indústria brasileira.

MS: 1.0107.0004

Farm. Resp.: Milton de Oliveira
CRF-RJ n° 5522

Serviço de Atendimento ao Consumidor
0800-701-2233
Discagem Direta Gratuita

AGENERASE – Bula para o paciente

Ação esperada do medicamento
Agenerase® está indicado para o tratamento de pacientes infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), em associação com outros agentes antirretrovirais, em adultos e crianças.

Cuidados de armazenamento (Solução Oral)
Mantenha o medicamento na embalagem original, em temperatura abaixo de 25°C. Mantenha o frasco bem fechado após a sua abertura.

Cuidados de armazenamento (Cápsulas)
Mantenha o medicamento na embalagem original, em temperatura ambiente entre 15º e 30°C. Mantenha o frasco bem fechado após a sua abertura.

Prazo de validade
O prazo de validade é de 36 meses, contados a partir da data de fabricação, que se encontra impressa na embalagem externa do produto. Não utilize medicamentos fora do prazo de validade, pois o efeito desejado pode não ser obtido.

Gravidez e lactação
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Recomenda-se que as pacientes em tratamento com este medicamento não amamentem.

Cuidados de administração
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses, e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como diarreia, náusea, vômito, flatulência, irritações na pele, dor de cabeça e cansaço.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Ingestão concomitante com outras substâncias
Informe seu médico sobre qualquer outro medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Contraindicações
O uso de Agenerase® é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

Habilidade de dirigir e operar máquinas
Não existem estudos sobre o efeito deste medicamento na habilidade de dirigir e operar máquinas.

NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

Atenção: o tratamento com Agenerase® não previne o risco de transmissão do HIV pelo contato sexual ou contaminação sanguínea. As precauções apropriadas devem continuar sendo tomadas.

Data da bula

06/08/2013