Oncotaxel

ONCOTAXEL com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de ONCOTAXEL têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com ONCOTAXEL devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

quiral

Apresentação ONCOTAXEL

fr.- ampola – 5 mL e 17 mL Cada 1 mL da sol. inj. contém: Paclitaxel … 6 mg

ONCOTAXEL – Indicações

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Contra indicações de ONCOTAXEL

ONCOTAXEL é contra- indicado para pacientes com história de reações de hipersensibilidade severas ao paclitaxel ou a outros medicamentos formulados com Cremofor. ONCOTAXEL não deve ser administrado em pacientes com neutropenia basal < 1.500 células/ mm 3 .

Advertências

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Interações medicamentosas de ONCOTAXEL

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Reações adversas / efeitos colaterais de ONCOTAXEL

As toxicidades observadas não foram claramente influenciadas pela idade. Reações de hipersensibilidade No geral, reações de hipersensibilidade ocorreram em 19% dos ciclos administrados. Reações graves ocorreram em 10 pacientes (2%), mesmo tendo recebido medicação prévia, com necessidade de intervenção terapêutica e/ ou descontinuação da infusão de paclitaxel durante o primeiro ou o segundo ciclo do tratamento. Sintomas severos ocorreram, normalmente, dentro da primeira hora de infusão. As manifestações mais freqüentes foram dispnéia e hipotensão, com necessidade de tratamento, e dores no peito. Em três casos, a interrupção da infusão foi a única medida necessária. Broncodilatadores (albuterol ou teofilina), epinefrina, anti- histamínicos e corticosteróides foram usados como agentes únicos ou associados no tratamento dos 7 pacientes restantes. Cinco destes pacientes toleraram a terapia com paclitaxel posteriormente. Além destes, 39% dos pacientes tiveram manifestações menores sendo as mais freqüentes: rubor (32%), erupções (9%), e dispnéia (9%). A proporção de pacientes que desenvolveu uma reação primária diminui de 25% durante o primeiro ciclo para 10% durante o segundo ciclo e para menos que 5% após o mesmo. Nos casos de reações menores não houve necessidade da interrupção do tratamento, nem impedimento da conclusão do mesmo. Hepáticas Testes de alterações da função hepática mostraram relação com a dose empregada de paclitaxel. A análise isolada dos pacientes com função basal normal mostrou que 8% dos pacientes apresentaram aumento dos níveis de bilirrubina, 23% registraram aumento de fosfatase alcalina, 16% de AST( TGO) e 33% ALT( TGP). Parece que há uma relação dose- dependente em todos os casos, exceto para a TGP. Hematológicas A depressão da medula óssea é a principal toxicidade limitante de dose do paclitaxel. A neutropenia está relacionada à dose e é, de modo geral, rapidamente reversível. Durante o primeiro ciclo de tratamento, houve incidência de neutropenia grave (< 500 células/ mm 3 ) em 52% dos casos. Considerando- se o período global de tratamento, esta taxa foi de 67%. Nas doses recomendadas, este índice cai para 47%. Embora freqüente, este quadro é de curta duração e somente 7% dos pacientes apresentou contagem < 500 células/ mm 3 por 7 dias ou mais. O nadir de neutrófilos ocorreu, em média, 11 dias após a administração de paclitaxel. A ocorrência de febre foi freqüente (19% do total de ciclos de tratamento) e estava associada à neutropenia severa em 5% dos casos. Pelo menos um episódio de infecção foi relatado por 35% dos pacientes e 13% de todos os ciclos estavam relacionados com um episódio de infecção. Infecções dos tratos urinários e respiratório superior e septicemia são os casos de complicações infecciosas mais freqüentes. Episódios de septicemia (5 casos - aproximadamente 1% dos pacientes) associados com quadro de neutropenia grave, atribuível à administração de paclitaxel foram fatais. Casos de trombocitopenia são menos freqüentes e menos pronunciados que a neutropenia. A contagem de plaquetas se manteve acima de 100.000 células/ mm 3 em 73% dos pacientes durante o período de tratamento e somente 10% (5% nas doses recomendadas) apresentaram contagem abaixo de 50.000 células/ mm 3 . O nadir de plaquetas ocorre, geralmente, no oitavo ou nono dia. Episódios de hemorragia ocorrem em 19% dos pacientes, mas a maioria destes foram localizados e pareciam estar relacionados à própria doença. Seis pacientes tiveram hemorragias graves, mas somente em um caso houve trombocitopenia severa (25.000 células/ mm 3 ). A transfusão de plaquetas foi realizada em 14 pacientes (3%). Anemia (Hb < 11 g/ dL) foi caracterizada em 90% dos pacientes. A incidência e a gravidade da anemia parecem aumentar com a maior exposição ao paclitaxel. Anemia severa (Hb < 8 g/ dL) ocorreu em 24% do total de pacientes, dos quais 13% apresentavam níveis basais de Hb > 11 g/ dL e 40% apresentavam o quadro de anemia desde o princípio do estudo. Transfusões de concentrado de glóbulos foram realizadas em 34% dos pacientes, 18% dos quais com Hb >11 g/ dL por ocasião do início do tratamento contra 58% com anemia basal. Neurológicas A neuropatia periférica foi relatada em 62% do total de pacientes, com ocorrência mais freqüente de parestesia leve. Sintomas neurológicos graves foram constatados em 4% do total de pacientes. A neuropatia periférica foi dose- dependente em 42% dos pacientes que receberam as doses recomendadas e em 69% dos que receberam doses maiores. A gravidade dos sintomas também aumenta com a dose, sendo que não houve sintomas graves nos pacientes recebendo doses recomendadas contra 6% de ocorrência nos pacientes recebendo doses maiores. Sintomas neurológicos surgiram em 31% dos pacientes que receberam paclitaxel nas doses recomendadas e em 49% dos que receberam doses maiores após o primeiro ciclo, tendendo a piorar com o aumento da exposição ao produto. A incidência de sintomas neurológicos foi comparável nos sub- grupos de pacientes previamente tratados com cisplatina (57%). A neuropatia periférica raramente levou à descontinuação do tratamento com paclitaxel (2%). Sintomas sensoriais melhoraram ou desapareceram em alguns meses após a interrupção do medicamento. Neuropatias preexistentes resultantes de terapias anteriores não são contra- indicações à terapia com paclitaxel. Além da neuropatia periférica, a única manifestação neurológica grave foi um caso de ataque epilético tipo grande mal, durante a infusão do produto, que reapareceu com uma nova administração de paclitaxel. Cardiovascular Observou- se hipotensão em 25% dos pacientes e bradicardia em 12%. A maior parte (10%) dos episódios de bradicardia ocorreu durante a infusão e nenhum destes episódios necessitou de tratamento específico. Entre os episódios de hipotensão, 23% apresentaram reação durante a infusão. A bradicardia e a hipotensão geralmente não ocorrem durante o mesmo ciclo. A maioria dos episódios foi assintomática e não necessitou de tratamento, exceto em 2 casos de hipotensão associada a reações de hipersensibilidade graves. Seis eventos cardiovasculares graves (aproximadamente 1,5% dos pacientes), possivelmente relacionados com a administração do produto, foram identificados entre os 402 pacientes envolvidos nos ensaios de paclitaxel. Quatro pacientes apresentaram arritmias (taquicardia ventricular assintomática, bigeminismo, dois episódios de síncope) e foram relatados 2 casos de bloqueio átrio- ventricular total, necessitando implantação de marca- passo. Não ficou totalmente definido em todos os casos se os eventos foram causados pela infusão de paclitaxel. Durante o estudo, constatou- se ECG anormal em 30% dos pacientes. Alterações no ECG foram observadas em 19% dos pacientes que possuíam, por ocasião do início do estudo, o traçado normal, comparados a 57% que já tinham ECG basal normal e desenvolveram distúrbios da repolarização não- específica (20%), taquicardia sinusal (19%) e batimentos precoces (7%). A relação entre a administração de paclitaxel e as alterações do ECG não estão definidas, visto que não houve monitorização dos grupos controle. Dos 119 pacientes que apresentaram alterações no ECG, somente 2 necessitaram de intervenção terapêutica. Artralgia/ mialgia Foram relatadas em 55% dos pacientes, normalmente manifestando- se como dores nas articulações maiores dos braços e pernas. Os sintomas foram normalmente transitórios, ocorrendo 2 ou 3 dias após a administração de paclitaxel e desaparecendo em poucos dias. A incidência e a gravidade da artralgia/ mialgia foi claramente dose- dependente e mais freqüente em pacientes recebendo G- CSF. Gastrintestinal Efeitos colaterais gastrintestinais foram relatados, tais como náuseas (59%), vômitos (43%), diarréia e mucosite (39%). Estas manifestações foram normalmente de leves a moderadas, nas doses recomendadas. Outros A alopécia foi observada em quase todos os pacientes. Foram observadas alterações transitórias e leve na pele e nas unhas.

ONCOTAXEL – Posologia

Preparação para administração intravenosa ONCOTAXEL concentrado para infusão deve ser diluído antes da infusão em uma das seguintes soluções: – solução injetável de cloreto de sódio 0,9%; – solução glicosada a 5%; – solução meio glicosada a 5%/ meio fisiológica; – solução a 5% em solução de Ringer, de forma a se obter uma concentração final de 0,3 a 1,2 mg/ mL. As soluções são física e quimicamente estáveis por até 27 horas em temperatura ambiente (aproximadamente 25° C) e em condições de iluminação ambiente. Todos os pacientes devem ser pré- medicados antes da administração de ONCOTAXEL a fim de prevenir reações de hipersensibilidade graves. Esta pré- medicação corresponde à 20 mg de dexametasona (ou equivalente) via oral administrados aproximadamente 12 e 6 horas antes da administração do ONCOTAXEL ; 50 mg de difenidramina (ou seu equivalente) via I. V. 30 a 60 minutos antes do ONCOTAXEL e cimetidina (300 mg) ou ranitidina (50 mg) via I. V. 30 a 60 minutos antes do ONCOTAXEL . Em pacientes com carcinoma de ovário, o paclitaxel tem sido usado em diversas doses e esquemas; entretanto, o regime posológico ótimo não está claro. Em pacientes previamente tratados com quimioterapia para câncer de ovário, o esquema posológico recomendado corresponde à 135 mg/ m 2 ou 175 mg/ m 2 de ONCOTAXEL administrados intravenosamente por 3 horas a cada 3 semanas. Para pacientes com carcinoma de mama, o esquema posológico que tem se mostrado eficaz, após falha da quimioterapia para doença metastática ou recidiva dentro de um período de 6 meses da quimioterapia adjuvante, corresponde à 175 mg/ m 2 de ONCOTAXEL administrados intravenosamente por 3 horas, a cada 3 semanas. Ciclos de tratamento com ONCOTAXEL não devem ser repetidos até que a contagem de neutrófilos e de plaquetas seja de, pelo menos, 1.500 células/ mm 3 e 100.000 células/ mm 3 , respectivamente. Os pacientes que apresentaram neutropenia grave (neutrófilos < 500 células/ mm 3 ) ou neuropatia periférica de moderada a grave durante a terapia com ONCOTAXEL devem ter a dosagem reduzida em 20% nos ciclos subsequentes. A incidência e a gravidade da neurotoxicidade e da toxicidade hematológica aumenta com a dose, principalmente acima de 190 mg/ m 2 . NOTA: - Não se recomenda o contato do concentrado não diluído com materiais ou dispositivos de PVC usados no preparo das soluções para infusão. Para minimizar a exposição do paciente ao plastificante DEHP (di-( 2- etilexil) ftalato), que pode se desprender das bolsas de infusão ou dos materiais de PVC utilizados, as soluções diluídas de ONCOTAXEL devem ser, de preferência, guardadas em frascos (vidro ou polipropileno) ou em bolsas plásticas (polipropileno ou poliolefina) e devem ser administradas através de equipo de polietileno. ONCOTAXEL deve ser administrado através de filtro com uma membrana microporosa de não mais que 0,22 microns acopladas com tubos curtos revestidos de PVC por dentro e por fora que não resulte em liberação significativa de DEHP. - O paclitaxel é uma droga citotóxica antineoplásica e, como outras substâncias potencialmente tóxica, deve ser manuseada com cuidado. O uso de luvas é recomendado. Se a solução de ONCOTAXEL entrar em contato com a pele, lavar a região com água e sabão, imediatamente. Se houver contato com membranas mucosas, deve- se enxaguar as mesmas com água. - Mediante a refrigeração, os componentes presentes na formulação de ONCOTAXEL podem precipitar, mas estes se redissolvem quando o produto atinge a temperatura ambiente, com ou sem alguma agitação. A qualidade do produto não é afetada nestas circunstâncias. Se a solução permanecer turva ou se um precipitado insolúvel se formar, o frasco- ampola deverá ser descartado. As soluções para infusão, se preparadas como recomendado são estáveis por até 27 horas em temperatura ambiente (aproximadamente 25° C) e em condições de iluminação ambiente. O congelamento não afeta o produto.

Super dosagem

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Caracteristicas farmalogicas

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Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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ONCOTAXEL – Bula para o paciente

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Data da bula

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