Pamidrom

PAMIDROM com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de PAMIDROM têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com PAMIDROM devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

cristália

Apresentação PAMIDROM

Embalagens de 15 mg com 5 e 10 frascos-ampola + diluente de 5 ml
Embalagens de 30 mg com 5 e 10 frascos-ampola + diluente de 10 ml
Embalagens de 60 mg com 5 e 10 frascos-ampola + diluente de 10 ml
Embalagens de 90 mg com 5 e 10 frascos-ampola + diluente de 10 ml

PAMIDROM – Indicações

Tratamento de condições associadas ao aumento da atividade osteoclástica:
Metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo;
Hipercalcemia induzida por tumor;
Doença óssea de Paget.

Contra indicações de PAMIDROM

Hipersensibilidade conhecida a PAMIDROM ou a outros bisfosfonatos.

Advertências

PAMIDROM não deve ser administrado em “bolus”, deve sempre ser diluído e administrado por infusão intravenosa lenta (veja “Posologia e método de administração”).
PAMIDROM não deve ser administrado com outros bisfosfonatos, pois seus efeitos combinados não foram investigados.

Eletrólitos séricos, cálcio e fosfato devem ser monitorados, após o início da terapia com PAMIDROM. Pacientes que tenham passado por cirurgia da tireóide podem ser particularmente susceptíveis ao desenvolvimento de hipocalcemia causada por hipoparatireoidismo relativo.
Pacientes que recebam infusões freqüentes de PAMIDROM por período de tempo prolongado, especialmente aqueles com doença renal prévia ou predisposição à insuficiência renal (ex.: pacientes com mieloma múltiplo e/ou hipercalcemia induzida por tumor), devem ter avaliações periódicas dos parâmetros laboratoriais e clínicos da função renal, visto que foi relatada deterioração da função renal (inclusive insuficiência renal), após tratamento de longo prazo com pamidronato dissódico em pacientes com mieloma múltiplo. Entretanto, a progressão da doença de base e/ou as complicações concomitantes estiveram também presentes e, portanto, não está comprovada a relação causal com pamidronato dissódico.
Em pacientes com doença cardíaca, especialmente nos idosos, uma sobrecarga salina adicional pode precipitar insuficiência cardíaca (insuficiência ventricular esquerda ou insuficiência cardíaca congestiva). A febre (sintomas similares à gripe) pode também contribuir para essa deterioração.
Os pacientes com doença óssea de Paget, com risco de deficiência de cálcio ou de vitamina D, devem receber suplemento oral adicional de cálcio e vitamina D, de modo a minimizar o risco de hipocalcemia.
Gravidez e lactação
Em experimentos com animais, o pamidronato dissódico não apresentou potencial teratogênico nem afetou o desempenho reprodutivo geral ou a fertilidade. Em ratas, o parto prolongado e a reduzida taxa de sobrevivência dos filhotes foram provavelmente causados por decréscimo dos níveis séricos maternos de cálcio. Foi demonstrado, em ratas prenhes, que o pamidronato dissódico atravessa a barreira placentária, acumulando-se nos ossos do feto de maneira similar à observada em animais adultos.
Não há experiência clínica para dar suporte à utilização de pamidronato dissódico em mulheres grávidas. Portanto, Pamidrom não deve ser administrado durante a gravidez, exceto em casos de hipercalcemia com risco de vida.
Um estudo em ratas lactantes demonstrou que o pamidronato dissódico passa ao leite materno. As mães em tratamento com Pamidrom não devem, portanto, amamentar seus filhos.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Os pacientes devem ser alertados de que, em casos raros, pode ocorrer sonolência e/ou tontura após a infusão de Pamidrom e, nesses casos, eles não devem dirigir veículos, operar máquinas potencialmente perigosas ou exercer atividades que possam se tornar perigosas pela redução do estado de alerta.

Interações medicamentosas de PAMIDROM

O pamidronato dissódico tem sido administrado concomitantemente com agentes anti-cancerígenos, utilizados comumente, sem apresentar interação.
O pamidronato dissódico tem sido utilizado em combinação com calcitonina em pacientes com hipercalcemia grave, resultando em efeito sinérgico de queda mais rápida do cálcio sérico.
Incompatibilidades
O pamidronato dissódico forma complexos com cátions bivalentes e não deve ser adicionado a soluções intravenosas que contenham cálcio.

Reações adversas / efeitos colaterais de PAMIDROM

As reações adversas de PAMIDROM geralmente são leves e transitórias. As reações adversas mais comuns são hipocalcemia assintomática e febre (um aumento na temperatura corporal de 1 a 2oC), que ocorrem tipicamente nas primeiras 48 horas após a infusão. A febre geralmente desaparece espontaneamente e não requer tratamento. A hipocalcemia sintomática é rara.
Estimativas de freqüência: Freqüente > 10%, ocasional entre > 1% e 10%, rara entre > 0,001% e 1%, casos isolados < 0,001%.
Organismo de modo geral: Freqüentes: febre e sintomas semelhantes aos da gripe, algumas vezes acompanhados de mal-estar, calafrios, fadiga e rubor.
Reações locais- Ocasionais: reações no local da infusão (dor, vermelhidão, edema, endurecimento, flebite e tromboflebite).
Sistema musculoesquelético- Ocasionais: dor óssea transitória, artralgia, mialgia e dor generalizada. Rara: câimbra muscular.
Trato gastrintestinal- Ocasionais: náuseas e vômitos. Raras: anorexia, dores abdominais, diarréia, constipação e dispepsia. Casos isolados: gastrite.
Sistema nervoso central (SNC)- Ocasionais: cefaléia. Raras: hipocalcemia sintomática (parestesia, tetania), agitação, confusão, tontura, insônia, sonolência e letargia. Casos isolados: alucinações visuais e convulsão.
Sangue- Ocasionais: linfocitopenia. Raras: anemia e leucopenia. Casos isolados: trombocitopenia.
Sistema cardiovascular- Raras: hipotensão e hipertensão. Casos isolados: insuficiência ventricular esquerda (dispnéia, edema pulmonar), insuficiência cardíaca congestiva (edema) causada por sobrecarga hídrica.
Sistema renal- Casos isolados: hematúria, insuficiência renal aguda, deterioração de doença renal preexistente.

Pele- Raras: rash (erupção) cutâneo e prurido.
Órgãos dos sentidos- Casos isolados: conjuntivite, uveíte (irite, iridociclite), esclerite, epiesclerite e xantopsia.
Outros- Raras: reações alérgicas, entre elas reações anafilactóides, broncoespasmo/dispnéia, edema de Quincke (angioneurótico). Muito raros: choque anafilático. Casos isolados: reativação de herpes simples e herpes zóster.
Alterações bioquímicas- Freqüentes: hipocalcemia e hipofosfatemia. Ocasionais: hipomagnesemia. Raras: hiperpotassemia, hipopotassemia e hipernatremia. Casos isolados: testes de função hepática anormais, aumento dana creatinina e dana uréia sérica.
Muitas dessas reações adversas podem estar relacionadas à doença de base.

PAMIDROM – Posologia

Instruções para uso e manuseio
O liofilizado nos frascos deve ser primeiramente dissolvido com água para injetáveis, ou seja, 15 mg devem ser completamente dissolvidos com 5 ml de água, e as dosagens de 30, 60 e 90 mg com 10 ml de água. A água para injetáveis é fornecida juntamente com os frascos de liofilizado. O pH da solução reconstituída é de 6,0 a 7,4. É importante que o pó (liofilizado) seja completamente dissolvido antes que a solução reconstituída seja retirada para diluição.
PAMIDROM reconstituído com água para injetáveis é estável por até 24 horas, se mantido sob refrigeração entre 2 e 8oC. A solução de infusão preparada a partir da diluição do liofilizado com o diluente recomendado deve ser utilizada em 24 horas, contadas a partir do início da diluição do produto, quando armazenado em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC. Descartar a porção não utilizada do produto.
A solução reconstituída deve ser diluída em solução de infusão isenta de cálcio (por exemplo, cloreto de sódio a 0,9% ou glicose a 5%) antes da administração.
PAMIDROM nunca deve ser administrado em “bolus” (ver “Advertências”): após o preparo deve ser infundido vagarosamente. A taxa de infusão não deve exceder a 60 mg/h (1 mg/min) e a concentração de PAMIDROM na solução de infusão não deve exceder a 90 mg/250 ml. Uma dose de 90 mg deve normalmente ser administrada em infusão de 2 horas, em 250 ml de solução de infusão. Entretanto, em pacientes com mieloma múltiplo e em pacientes com hipercalcemia induzida por tumor, recomenda-se não exceder 90 mg em 500 ml por 4 horas.
De modo a minimizar reações no local da infusão, a cânula deve ser inserida cuidadosamente em uma veia relativamente grande.
Adultos e idosos
Metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo: A dose recomendada de PAMIDROM para o tratamento de metástases ósseas predominantemente líticas e mieloma múltiplo é de 90 mg, administrados em infusão única a cada 4 semanas.

Em pacientes com metástases ósseas que recebem quimioterapia a intervalos de 3 semanas, PAMIDROM 90 mg pode também ser administrado a cada 3 semanas.
Hipercalcemia induzida por tumor: Recomenda-se que os pacientes sejam reidratados com solução salina normal, antes ou durante o tratamento. A dose total de PAMIDROM a ser utilizada para um período de tratamento depende dos níveis iniciais de cálcio sérico do paciente. As diretrizes a seguir são derivadas de dados clínicos de valores de cálcio não corrigidos. Entretanto, doses dentro das variações fornecidas também são aplicáveis para valores de cálcio corrigidos por proteína sérica ou albumina em pacientes reidratados.
Cálcio sérico inicial Dose total recomendada (mg)
nmmol/litro mg %
até 3,0 até 12,0 15 – 30
3,0 – 3,5 12,0 – 14,0 30 – 60
3,5 – 4,0 14,0 – 16,0 60 – 90
> 4,0 90
A dose total de PAMIDROM pode ser administrada tanto em infusão única como em infusões múltiplas, durante 2 a 4 dias consecutivos. A dose máxima para cada tratamento é de 90 mg, tanto para o tratamento inicial como para os tratamentos subseqüentes.
Uma diminuição significativa no cálcio sérico é geralmente observada em 24 a 48 horas após a administração de PAMIDROM, e a normalização é geralmente atingida dentro de 3 a 7 dias. Se a normocalcemia não for atingida dentro desse período, uma dose adicional pode ser administrada. A duração da resposta pode variar de paciente para paciente, e o tratamento pode ser repetido sempre que houver recorrência da hipercalcemia. A experiência clínica até o momento sugere que o pamidronato dissódico pode se tornar menos eficaz à medida que o número de tratamentos aumenta.
Doença óssea de Paget: A dose de PAMIDROM total recomendada para um período ou curso de tratamento é de 180 a 210 mg. Isto pode ser obtido administrando-se 6 doses unitárias de 30 mg uma vez por semana (dose total 180 mg), ou administrando-se 3 doses unitárias de 60 mg a cada duas semanas. Se a dose unitária utilizada for de 60 mg, recomenda-se iniciar o tratamento com uma dose inicial de 30 mg (dose total 210 mg).
O esquema, omitindo-se a dose inicial, pode ser repetido após 6 meses, até a remissão, e quando houver recidiva da doença.
Insuficiência renal: Os estudos farmacocinéticos indicam não ser necessário o ajuste de dose em pacientes com qualquer grau de insuficiência renal. Entretanto, até que se adquira maior experiência, recomenda-se a velocidade máxima de infusão de 20 mg/h em pacientes com insuficiência renal.

Crianças: Não há experiência clínica com pamidronato dissódico em crianças.

Super dosagem

Os pacientes que receberam doses mais elevadas do que as recomendadas devem ser cuidadosamente monitorados. Na ocorrência de hipocalcemia clinicamente significativa com parestesia, tetania e hipotensão, a reversão do quadro clínico poderá ser obtida por uma infusão de gliconato de cálcio.

Caracteristicas farmalogicas

Farmacodinâmica
O pamidronato dissódico, substância ativa de PAMIDROM, é um potente inibidor da reabsorção óssea mediada por osteoclastos. Liga-se fortemente aos cristais de hidroxiapatita, inibindo a formação e a dissolução desses cristais in vitro. A inibição da reabsorção óssea osteoclástica in vivo pode, ao menos em parte, ser causada pela ligação do fármaco ao mineral ósseo (matriz óssea).
O pamidronato dissódico inibe o acesso de precursores osteoclásticos para o tecido ósseo e sua subseqüente transformação em osteoclastos maduros com atividade de reabsorção óssea. Entretanto, o efeito de anti-reabsorção local e direto do bisfosfonato ligado ao osso parece ser o mecanismo de ação predominante in vitro e in vivo.
Estudos experimentais demonstraram que o pamidronato dissódico inibe a osteólise induzida por tumor, quando administrado antes ou no momento da inoculação ou do transplante com células tumorais. Alterações bioquímicas, que refletem o efeito inibitório de PAMIDROM na hipercalcemia induzida por tumor são caracterizadas por diminuição do cálcio e do fosfato sérico e, secundariamente, por diminuição da excreção urinária de cálcio, fosfato e hidroxiprolina. A hipercalcemia pode conduzir a depleção do líquido extracelular e a redução na taxa de filtração glomerular (TFG). Pelo controle da hipercalcemia, PAMIDROM melhora a TFG e diminui os níveis elevados de creatinina sérica na maioria dos pacientes.
Estudos clínicos em pacientes com metástases ósseas predominantemente líticas ou mieloma múltiplo demonstraram que o pamidronato dissódico previne ou retarda eventos relacionados aos ossos (hipercalcemia, fraturas, radioterapia, cirurgia óssea e compressão medular) e reduz a dor óssea. Quando utilizado em combinação com tratamento anticâncer padrão, pamidronato dissódico leva ao retardo na progressão das metástases ósseas. Adicionalmente, metástases ósseas osteolíticas que se demonstraram refratárias à terapia citotóxica e hormonal podem apresentar evidências radiológicas de estabilização da doença ou esclerose.
A doença óssea de Paget, que é caracterizada por áreas localizadas de reabsorção e formação óssea aumentadas, com alteração qualitativa na remodelação óssea, tem boa resposta ao tratamento com pamidronato dissódico. A remissão clínica e bioquímica da doença foi demonstrada por cintilografia óssea, redução na hidroxiprolina urinária e fosfatase alcalina sérica e por melhoria sintomática.
Farmacocinética
Características gerais – O pamidronato dissódico apresenta forte afinidade por tecidos calcificados, não tendo sido observada a eliminação total do pamidronato do organismo durante o período em que foram realizados os estudos experimentais. Os tecidos calcificados são, portanto, considerados como os locais de “eliminação aparente”.
Absorção – O pamidronato dissódico é administrado por infusão intravenosa. Por definição, a absorção é completa ao final da infusão.
Distribuição – As concentrações plasmáticas de pamidronato elevam-se rapidamente após o início da infusão, caindo rapidamente quando a infusão é interrompida. A meia-vida aparente no plasma é de cerca de 48 minutos. As concentrações aparentes no steady-state (estado de equilíbrio) são portanto atingidas com infusões de mais de 2 a 3 horas de duração. Os picos de concentrações plasmáticas de pamidronato dissódico de cerca de 10 nmol/ml são atingidos após infusão endovenosa de 60 mg administrados durante 1 hora.
Em animais e no homem, uma porcentagem semelhante da dose é retida no organismo após cada administração de pamidronato dissódico. Assim, o acúmulo de pamidronato no osso não é limitado pela sua capacidade, sendo dependente somente da dose cumulativa total administrada.
A porcentagem de pamidronato circulante ligado a proteínas plasmáticas é relativamente baixa (cerca de 54%), e aumenta quando as concentrações de cálcio estão patologicamente elevadas.
Eliminação – O pamidronato dissódico não parece ser eliminado por biotransformação. Após infusão intravenosa, cerca de 20% a 55% da dose são recuperados na urina em 72 horas como pamidronato inalterado. Durante os períodos de estudos experimentais, a fração de dose remanescente permaneceu retida no organismo. A porcentagem da dose retida no organismo independe das doses administradas (intervalos de 15 a 180 mg) e das velocidades de infusão (intervalo de 1,25 a 60 mg/h). A eliminação do pamidronato na urina é biexponencial, com meias-vidas aparentes de cerca de 1 hora e 36 minutos, e 27 horas. O clearance (depuração) plasmático aparente total é de cerca de 180 ml/min e o clearance (depuração) renal aparente é de cerca de 54 ml/min. Há uma tendência de correlação entre o clearance (depuração) renal de pamidronato e o clearance (depuração) de creatinina.
Características em pacientes – O clearance (depuração) hepático e metabólico do pamidronato não é significativo. Não é de se esperar, portanto, que distúrbios da função hepática influenciem a farmacocinética de PAMIDROM. Assim, PAMIDROM apresenta pequeno potencial para interações com outros fármacos, tanto no nível metabólico como no nível de ligação protéica.
A AUC (área sobre a curva) plasmática média é aproximadamente dobrada em pacientes com insuficiência renal grave (clearance (depuração) de creatinina < 30 ml/min). A taxa de excreção urinária diminui com a redução do clearance (depuração) de creatinina, embora a quantidade total excretada na urina não seja muito influenciada pela função renal. A retenção do pamidronato dissódico no organismo é, portanto, similar em pacientes portadores ou não de insuficiência renal, não se fazendo necessários ajustes de dose nesses pacientes, quando se utilizam os esquemas de dose recomendados.
Dados de segurança pré-clínicos
A toxicidade do pamidronato dissódico é caracterizada por efeito direto (citotóxico) em órgãos com alto suprimento de sangue, particularmente os rins após exposição intravenosa. O composto não é mutagênico e não parece ter potencial carcinogênico.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Estudos apropriados não têm sido desenvolvidos na população geriátrica. Entretanto, pacientes idosos podem ser mais propensos a super-hidratação quando tratados com pamidronato parenteral em conjunto com terapia de hidratação. Recomenda-se a monitoração dos fluidos e níveis de eletrólitos ou infusão de pamidronato em pequenos volumes de fluidos.

Armazenagem

Informação não disponível para esta bula.

Dizeres legais

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
N.º do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Rótulo/Caixa
Reg. MS N.º 1.0298.0310
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP N.º 5061
SAC(Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18
CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

PAMIDROM – Bula para o paciente

PAMIDROM tem como substância ativa o pamidronato dissódico que atua sobre o tecido ósseo, inibindo a reabsorção.
Conservar o pó liófilo em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz.
PAMIDROM reconstituído com água para injetáveis é estável por até 24 horas, se mantido em refrigerador (entre 2 e 8oC). A solução de infusão preparada a partir da diluição do liofilizado com o diluente recomendado deve ser utilizada em 24 horas, contadas a partir do início da diluição do produto, quando armazenado em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC. Descartar a porção não utilizada do produto.
O prazo de validade é de 36 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não use este medicamento com prazo de validade vencido pois pode ser prejudicial à saúde.
Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. PAMIDROM não deve ser administrado durante a gravidez, exceto em casos de tratamento crônico de hipercalcemia. Informar ao médico se está amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
As reações adversas de PAMIDROM são geralmente leves e transitórias. A reação adversa mais comum é o aumento da temperatura (um aumento na temperatura corporal maior que 1oC, que pode durar 2 dias). O aumento da temperatura geralmente desaparece espontaneamente e não requer tratamento. Podem ocorrer reações desagradáveis tais como: sintomas semelhantes aos da gripe, acompanhados muitas vezes de mal-estar, tremores (calafrios), cansaço e vermelhidão da pele.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
PAMIDROM não é recomendado a pacientes com alergia ao produto ou a outros bisfosfonatos. Para portadores de outras doenças, deve-se avisar o médico. Não há até o momento experiência clínica com o uso de pamidronato dissódico em crianças.
PAMIDROM pode provocar, em casos raros, sonolência e/ou tontura. Os pacientes devem ser alertados para não dirigirem veículos, operarem máquinas potencialmente perigosas ou exercerem atividades que possam se tornar perigosas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

Data da bula

07/10/2011