Reutrexato

REUTREXATO com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de REUTREXATO têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com REUTREXATO devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

apsen

Apresentação REUTREXATO

Comprimidos de 2,5 mg. Caixa com 24 comprimidos.

REUTREXATO – Indicações

Artrite reumatóide: O metotrexato é indicado nos casos de pacientes adultos com artrite reumatóide, ativa, clássica ou definida (critério do Colégio Americano de Reumatologia – ACR) com resposta terapêutica insuficiente, ou que não toleram a terapia de primeira linha, incluindo dose completa de antiinflamatórios não-esteroidais (AINE) e, normalmente, a utilização de pelo menos um ou mais fármacos anti-reumáticos que modifiquem a doença.

Contra indicações de REUTREXATO

Gravidez: O metotrexato pode causar morte fetal ou anomalias congênitas. REUTREXATO é contra-indicado em discrasia sangüínea, hipoplasia da medula óssea, leucopenia, trombocitopenia, anemia significante, doença hepática incluíndo fibrose, cirrose, hepatite ativa ou recente, doença infecciosa ativa e durante o procedimento de imunização, hipersensibilidade ao metotrexato, em mulheres que estão amamentando, e em pacientes com evidência laboratorial da síndrome(s) de imunodeficiência.

Advertências

Precauções O metotrexato tem potencial para toxicidade séria, normalmente nas doses relacionadas. O médico deve estar familiarizado com as características diversas da droga e com sua utilização clínica estabelecida. Pacientes em terapia com metotrexato devem ser submetidos a uma supervisão apropriada, sendo assim os sinais e sintomas de possíveis efeitos tóxicos ou reações adversas devem ser detectados e avaliados imediatamente. Pré-tratamento, testes periódicos e estudos hematológicos são essenciais para utilização do REUTREXATO. A supressão hematopoiética pode ocorrer abruptamente, mesmo com a dose segura aparente. Qualquer profunda diminuição da contagem das células sangüíneas indicam imediata interrupção da droga e adotada terapia apropriada. Em todas as circunstâncias em que o uso de REUTREXATO é considerado para terapia, o médico deve avaliar a necessidade e utilidade do fármaco contra os riscos de efeitos tóxicos ou reações adversas. A maioria das reações adversas são reversíveis, se detectadas no início. Na ocorrência de tais reações, a dose deverá ser reduzida ou o tratamento ser interrompido, e devem ser adotadas medidas apropriadas de correção, de acordo com a opinião clínica do médico. Se a terapia com metotrexato for reiniciada, deve ser iniciada com cautela, considerando-se a necessidade de tratamento e com especial atenção às possíveis recidivas de toxicidade. O perfil de toxicidade do metotrexato foi estudada em idosos. Devido ao potencial para diminuição da função hepática e renal nesta população, estes pacientes devem ser monitorados de perto para sinais iniciais de toxicidade. Quando o metotrexato é descontinuado, a artrite normalmente piora dentro de 3 a 6 semanas. Tanto o médico quanto o farmacêutico devem enfatizar ao paciente que a dose recomendada é administrada semanalmente em artrite reumatóide e que o uso diário equivocado da dose recomendada pode levar à toxicidade fatal. Aspirina, agentes antiinflamatórios não-esteroidais e/ou esteróides de baixa dose podem ser mantidos, embora a possibilidade de aumento da toxicidade com o uso concomitantes de AINE, incluindo salicilatos, não tenha sido completamente explorada (vide Interações). Os esteróides podem ser reduzidos gradualmente em pacientes que respondem ao metotrexato. O uso combinado de metotrexato com ouro, penicilamina, hidroxicloroquina, sulfasalazina ou agentes citotóxicos não foi estudado e pode aumentar a incidência de efeitos adversos. Repouso e fisioterapia quando indicados devem ser continuados. O metotrexato é excretado principalmente pelos rins. O uso do medicamento na presença de disfunção renal pode resultar no acúmulo de quantidades tóxicas ou mesmo ocorrer uma lesão renal adicional. O quadro renal destes pacientes deve ser determinado antes e durante a terapia com metotrexato e deve ser tomada cautela adequada quando revelado prejuízo da função renal. A dose de metotrexato deve ser reduzida ou a terapia suspensa até a função renal ser melhorada ou restaurada. Se ocorrer vômito, diarréia, estomatite ou diminuição dos níveis sangüíneos, que pode resultar em desidratação, o tratamento com metotrexato deve ser interrompido até que ocorra a recuperação. O metotrexato deve ser utilizado com extrema cautela na presença de infecção, úlcera péptica, colite ulcerativa, debilidade, em crianças e idosos, e na presença de terceiro espaço significante (por exemplo, derrame pleural). O tratamento com REUTREXATO deve ser interrompido se houver uma queda significante na contagem sangüínea. Pacientes com granulocitopenia importante e febre devem ser avaliados imediatamente, e normalmente, requerem terapia parenteral de antibiótico de amplo espectro. Em depressão de medula óssea grave, pode ser necessário transfusão de sangue ou plaquetas. Sintomas pulmonares (especialmente tosse seca) ou pneumonite não específica, ocorrendo durante a terapia com metotrexato, podem ser indicativos de lesão potencialmente perigosa e requer interrupção do tratamento e cuidadosa investigação. Embora clinicamente variável, o paciente típico com doença pulmonar induzida pelo metotrexato apresenta febre, tosse, dispnéia, hipoxemia e infiltração intersticial aos raios-X de tórax, devendo-se excluir o processo infeccioso. Essa lesão pode ocorrer em quaisquer das doses. Uma vez relatado que o metotrexato pode ter uma ação imunossupressora, este fator deve ser levado em consideração na avaliação do uso de REUTREXATO quando a resposta imunológica do paciente pode ser importante ou essencial. Portanto, a imunização pode ser ineficaz e a imunização com vacinas de vírus é contra-indicada. Exames laboratoriais: pacientes em terapia com metotrexato devem ser monitorados de perto para que os efeitos tóxicos sejam detectados rapidamente. A avaliação antes do início da terapia deve incluir hemograma, contagem de plaquetas, enzimas hepáticas, avaliação da função renal e raios X de tórax. Na terapia da artrite reumatóide, a monitoração desses parâmetros é recomendada, com exames hematológicos pelo menos uma vez por mês e avaliação da função renal e hepática a cada 1 ou 3 meses. Durante a dose inicial ou na mudança de dose, ou durante os períodos de maior risco de níveis sangüíneos elevados de metotrexato (ex. desidratação), monitoração mais freqüente também é indicada. Relação entre alteração nos exames de função hepática e fibrose ou cirrose hepática não foi estabelecida. Anormalidades transitórias em exames de avaliação de função hepática foram observadas com freqüência após a administração de metotrexato, não havendo necessidade, normalmente, para se modificar a terapia.

Interações medicamentosas de REUTREXATO

O metotrexato se liga parcialmente à albumina sérica e a toxicidade pode ser aumentada em conseqüência do deslocamento determinado por certos medicamentos, tais como salicilatos, fenilbutazona, fenitoína e sulfonamidas. O transporte tubular renal também é diminuído por probenecida, salicilatos e ácidos orgânicos fracos tais como antiinflamatórios não-esteroidais. Antibióticos orais, tais como tetraciclinas, cloranfenicol e antibióticos de amplo espectro não absorvíveis, podem diminuir a absorção intestinal do metotrexato ou interferir com a circulação enteroepática por inibição da flora intestinal e supressão do metabolismo da droga pela bactéria. Trimetoprima/sulfametoxazol tem sido relatado em aumentar a depressão da medula óssea em alguns pacientes recebendo metotrexato. Portanto, deve-se ter cuidado quando antiinflamatórios não-esteroidais, salicilatos e fármacos mencionados acima são administrados concomitantemente com metotrexato. Em pacientes com artrite reumatóide, ensaios clínicos controlados têm incluído o uso de doses constantes de antiinflamatórios não-esteroidais sem observar problemas. Portanto, é recomendado que a dose de metotrexato seja cuidadosamente controlada durante o tratamento com antiinflamatórios não-esteroidais. Preparações vitamínicas contendo ácido fólico ou seus derivados podem diminuir a resposta ao metotrexato sistemicamente administrado.

Reações adversas / efeitos colaterais de REUTREXATO

As reações adversas mais comuns relatadas em estudos em pacientes com artrite reumatóide envolvem o sistema gastrointestinal. Sintomas incluem náusea, estomatites, desconforto gastrointestinal, diarréia, vômito e anorexia. Alterações laboratoriais incluem elevação das enzimas hepáticas e, ocasionalmente, diminuição da contagem de células brancas. Em geral, a incidência e a severidade dos efeitos colaterais são consideradas como sendo relacionadas à dose de metotrexato. A incidência de reações adversas em estudos duplo-cegos em pacientes com artrite reumatóide tratado com dose oral baixa de metotrexato (7,5 a 15 mg/semana), são listadas abaixo. Todos os pacientes estavam recebendo antiinflamatórios não-esteroidais concomitantemente e alguns também, estavam recebendo doses baixas de corticosteróides. Incidência maior do que 10%: significante elevação das enzimas hepáticas e náuseas. Incidência de 3% a 10%: estomatite, desconforto gastrointestinal, dermatite, diarréia, dor de cabeça e vômitos. Incidência de 1% a 3%: alopécia, anorexia, vertigem e infecção. Incidência menor que 1%: dor torácica, epistaxe, prurido, tinido, úlcera vaginal, leucopenia (< 3.000/mm3), diminuição de plaquetas (< 100.000/mm3). Outras reações, usualmente relatadas em maior dose, em quimioterapia antineoplásica são as seguintes: Pele: urticária, fotossensibilidade, despigmentação, equimose, telangiectasia, acne, furunculose. Lesões de psoríase podem ser agravadas pela exposição concomitante à radiação ultravioleta. Sangue: anemia, hipogamaglobulinemia, hemorragia em vários locais, septicemia. Sistema alimentar: faringite, hematemese, melena, ulceração gastrointestinal e sangramento, enterite, toxicidade hepática resultante de atrofia aguda hepática, necrose, alteração da gordura, fibrose periportal, ou cirrose hepática. Sistema urogenital: insuficiência renal, azotemia, cistite, hematúria; oogênese ou espermatogênese deficiente, oligoespermia transitória, disfunção menstrual, aborto, defeitos fetais, nefropatia severa. Sistema pulmonar: mortes por pneumonite intersticial têm sido relatadas e doença pulmonar intersticial obstrutiva crônica tem ocorrido ocasionalmente. Sistema nervoso central: sonolência, visão borrosa, afasia, hemiparesia, paresia e convulsões também ocorreram após administração de metotrexato. Após doses baixas, raros pacientes relataram disfunção cognitiva sutil transitória, alteração de humor ou sensações cranianas não usuais. Outras raras reações foram relacionadas ou atribuídas ao uso de metotrexato, tais como alterações metabólicas, diabetes, osteoporose, perda da libido/impotência, e morte súbita. Dermatite de radiação e queimadura de sol podem voltar pelo uso de metotrexato. Alguns casos de reações tipo anafiláticas foram relatados.

REUTREXATO – Posologia

Artrite reumatóide: o paciente deve ser completamente informado sobre os riscos envolvidos e deve estar sob constante supervisão médica. As avaliações hematológicas, das funções hepática, renal e pulmonar devem ser feitas pela história, exame físico e laboratorial antes do início, periodicamente, durante e antes de reinstituir a terapia com metotrexato. Medidas apropriadas devem ser tomadas para impedir a concepção durante a terapia com metotrexato. Tanto o médico quanto o farmacêutico devem enfatizar ao paciente que a dose recomendada é administrada semanalmente em artrite reumatóide e que o uso diário equivocado da dose recomendada pode levar à toxicidade fatal. Todos os esquemas devem ser individualmente acertados para cada paciente. Uma dose teste inicial pode ser administrada antes do esquema regular de posologia para detectar alguma sensibilidade maior para efeitos adversos. Contagem sangüínea completa com plaquetas deverá ser avaliada 7 a 10 dias após o início do tratamento. Artrite reumatóide: esquemas recomendados de dose inicial: 1) dose oral única de 7,5 mg uma vez por semana. 2) Posologia oral fracionada de 2,5 mg, a cada 12 horas, por três doses administradas como um ciclo, uma vez por semana. A resposta terapêutica normalmente começa em 3 a 6 semanas e o paciente pode continuar a melhorar por outras 12 semanas ou mais. As posologias de cada esquema devem ser aumentadas para 15 mg/semana, após 6 semanas, em pacientes que não responderem ao tratamento. Se necessário, a dose pode ser ajustada gradualmente para alcançar uma resposta ótima, mas não deve exceder, normalmente, uma dose semanal total de 20 mg. Uma vez alcançada a resposta clínica, cada esquema posológico deve ser reduzido para a menor dose efetiva possível e com o maior intervalo possível. Embora raro, alguns pacientes podem ser mantidos com doses de 2,5 mg/semana. A duração ótima da terapia é desconhecida. Dados limitados disponíveis de estudos a longo prazo indicam que a melhora clínica inicial é mantida por pelo menos 2 anos com a manutenção da terapia. Quando o metotrexato é interrompido, a artrite normalmente piora dentro de 3 a 6 semanas.

Super dosagem

Sintomas e tratamento: interromper a terapia com metotrexato no primeiro sinal de ulceração ou sangramento, diarréia ou depressão marcante do sistema hematopoiético. Após uma superdosagem inadvertida de metotrexato, a leucovorina deve ser dada, o mais breve possível, na dose de 10 mg/m2 intravenosa ou intramuscular a cada 6 horas, até o nível sérico de metotrexato ser menor que 108M. Se houver função gastrointestinal adequada, as doses subsequentes da dose inicial pode ser administrada oralmente. Hidratação concomitante (3L/d) e alcalinização urinária com bicarbonato de sódio devem ser empregadas. A dose de bicarbonato deve ser ajustada para manter o pH urinário em 7 ou maior. Amostras de soro devem ser testadas para níveis de creatinina e níveis de metotrexato em intervalos de 24 horas. Se o nível sérico de creatinina após 24 horas for aumentado em 50% do valor inicial ou se o nível de metotrexato após 24 horas for > 5’106 M ou o nível de metotrexato após 48 horas for 9’107M ou maior, a dose de leucovorina deverá ser aumentada para 100 mg/m2 intravenosa a cada 3 horas, até o nível de metotrexato ser < 108 M. A taxa de infusão de leucovorina não deverá exceder 16,0 mL (160 mg de leucovorina)/minuto.

Caracteristicas farmalogicas

Informação não disponível para esta bula.

Resultados de eficacia

Informação não disponível para esta bula.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Informação não disponível para esta bula.

Dizeres legais

Informação não disponível para esta bula.

REUTREXATO – Bula para o paciente

Informação não disponível para esta bula.

Data da bula

Informação não disponível para esta bula.