Rivotril gotas

RIVOTRIL GOTAS com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de RIVOTRIL GOTAS têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com RIVOTRIL GOTAS devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

roche

Apresentação RIVOTRIL GOTAS

2,5mg/mL 20mL – Caixa contendo 200 frascos

RIVOTRIL GOTAS – Indicações

Distúrbio epiléptico
Clonazepam está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (pequeno mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). Clonazepam está indicado como medicação de segunda linha em espasmos infantis (síndrome de West).
Em crises epilépticas clônicas (grande mal), parciais simples, parciais complexas e tônico-clônicas generalizadas secundárias, clonazepam está indicado como tratamento de terceira linha.

Transtornos de ansiedade
-Como ansiolítico em geral.
-Distúrbio do pânico com ou sem agorafobia.
-Fobia social.

Transtornos do humor
-Transtorno afetivo bipolar: tratamento da mania.
-Depressão maior: como adjuvante de antidepressivo s (depressão ansiosa e na fase inicial de tratamento).

Emprego em síndromes psicóticas
-Tratamento da acatisia.

Tratamento da síndrome das pernas inquietas
Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio , como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia.

Tratamento da síndrome da boca ardente

Contra indicações de RIVOTRIL GOTAS

Clonazepam não deve ser usado por pacientes com história de sensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer dos componentes da fórmula, por pacientes com insuficiência respiratória grave ou com insuficiência hepática grave. Pode ser usado por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, quando estão recebendo terapia apropriada, mas é contraindicado para glaucoma agudo de ângulo fechado.

Advertências

Considerando que o clonazepam causa depressão do SN C, os pacientes que estão recebendo esta droga deve m ser advertidos quanto a realizar ocupações perigosas que requerem agilidade mental, como operar máquinas ou dirigir veículos. Também devem ser advertidos sobre o uso concomitante de álcool ou outras drogas depressorasdo SNC durante a terapia com clonazepam (vide item Interações medicamentosas).
Em alguns estudos, até 30% dos pacientes apresentaram perda da atividade anticonvulsivante, frequentemente, dentro de três meses iniciais da administração. Em alguns casos, o ajuste de dose pode restabelecer a eficácia.
Quando usado em pacientes nos quais coexistem vários tipos de distúrbios epilépticos, o clonazepam pode aumentar a incidência ou precipitar o aparecimento de crises tônico-clônicas generalizada s (grande mal). Isso pode requerer a adição de anti-convulsivantes adequados ou aumento de suas dosagens. O uso concomitante de ácido valproico e lonazepamc pode causar estado epiléptico de pequenomal.
Recomenda-se realizar exames de sangue periódicos e testes da função hepática durante a terapia a longo prazo com clonazepam.
O clonazepam pode ser utilizado apenas com especial cautela em pacientes com ataxia cerebelar ou espinal, na eventualidade de intoxicação aguda com álcool ou drogas e em pacientes com hepatopatias graves (por exemplo, cirrose hepática). O clonazepam deve ser utilizado com extrema cautela em pacientes com antecedentes de alcoolismo ou abuso de drogas.
Uso concomitante de álcool / depressores SNC: o uso concomitante de clonazepam com álcool e/ou depressores do SNC deve ser evitado. Essa
utilização concomitante tem potencial para aumentar os efeitos clínicos de clonazepam, incluindo, possivelmente, sedação grave, depressão cardiovascular e/ou respiratória clinicamente relevantes (vide item Interações medicamentosas).
A interrupção abrupta de clonazepam, particularmente naqueles pacientes recebendo terapia a longo prazo e em doses altas, pode precipitar o estado de mal epiléptico. Portanto, ao descontinuar clonazepam, é essencial a descontinuação gradual. Enquanto clonazepam estiver sendo descontinuado gradualmente, a substituição concomitante por outro anticonvulsivante deve ser indicada. Os metabólitos de clonazepam são excretados pelos rins.
Para evitar seu acúmulo excessivo, cuidados especiais devem ser tomados na administração da droga para pacientes com insuficiência renal. O clonazepam pode causar aumento da salivação e das secreções brônquicas em lactentes e crianças pequenas. Por isso, recomenda-se especial atenção para manter as vias aéreas livres. Isso deve ser considerado antes da administração do medicamento par a pacientes com doenças respiratórias crônicas.
A dose de clonazepam deve ser cuidadosamente ajustada às necessidades individuais em pacientes com doenças preexistentes do sistema respiratório (por exemplo, doença pulmonar obstrutiva crônica) o u hepáticas e em pacientes submetidos a tratamentocom outros medicamentos de ação central ou agentes anticonvulsivantes (antiepilépticos) (vide item Interações medicamentosas).
Porfiria: nos pacientes com porfiria, clonazepam tem que ser usado com cuidado, porque pode ter um efeito porfirogênico.
Uso em pacientes deprimidos: o clonazepam deve ser administrado com precaução a pacientes que apresentam sinais ou sintomas de depressão, de maneira similar a outros benzodiazepínicos. Pacientes com histórico de depressão e/ou tentativa de sui cídio devem ser mantidos sob rigorosa supervisão.
Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. O clonazepam somente pode ser administrado durante a gestação se houver indicação absoluta.
Em diversos estudos, foi sugerida malformação congênita associada ao uso de drogas benzodiazepínicas (diazepam e clordiazepóxido). O clonazepam só deve ser administrado a mulheres grávidas se osbenefícios potenciais superarem os riscos potenciais para o feto.
Deve ser considerada a possibilidade de que uma mulher em idade fértil pode estar grávida no início daterapia. Caso esta droga seja usada durante a gravidez, a paciente deve ser avisada do perigo potencial ao feto. As pacientes também devem ser avisadas que se engravidarem ou pretenderem engravidar durante a terapia devem consultar seu médico sobre a possibilidade de descontinuar a droga.
Distúrbio epiléptico
Relatórios recentes sugerem uma associação entre o uso de drogas anticonvulsivantes por mulheres com epilepsia e a incidência elevada de deficiência
congênita nas crianças nascidas dessas mulheres. Os dados são mais abrangentes em relação à difenil-hidantoína e ao fenobarbital, mas esses também são os anticonvulsivantes prescritos mais comumente . Relatórios menos sistemáticos ou históricos sugerem uma possível associação similar com o uso de todas as drogas anticonvulsivantes conhecidas.
Os relatórios que sugerem uma elevada incidência de deficiências congênitas em crianças nascidas de mulheres epilépticas tratadas com drogas anticonvulsivantes não podem ser considerados adequ ados para provar uma relação causa/efeito definitiva. Existem problemas metodológicos intrínsecos para a obtenção de dados adequados sobre teratogenicidade em humanos; também existe a possibilidade de outros fatores, por exemplo, fatores genéticos ou a própria condição epiléptica, que podem ser mais importantes que a terapia com medicamentos, em relação à causa de defeitos congênitos.
A grande maioria das gestantes que recebem medicação anticonvulsivante gera crianças normais. É importante notar que as drogas anticonvulsivantes não devem ser descontinuadas em pacientes para os quais a droga é administrada para prevenir ataques epilépticos por causa da forte possibilidade de precipitar estados epilépticos, com hipóxia e risco de morte. Em casos individuais, em que a gravidade e frequência da disfunção epiléptica permitem a interrupção do medicamento sem que isso represente sério risco para a paciente, a descontinuação da droga pode ser considerada antes e durante a gravidez, embora não se possa dizer com confiança que mesmo ataques epilépticos moderados não possam representar perigo para o desenvolvimento do embrião ou do feto.
Essas informações devem ser consideradas no tratamento ou aconselhamento de mulheres epilépticas com potencial para engravidar.
A administração de doses elevadas no último trimestre da gestação ou durante o trabalho de parto pode causar irregularidade nos batimentos cardíacos do feto e hipotermia, hipotonia, depressão respiratória moderada e dificuldade de sucção no recém-nascido.
Deve-se levar em consideração que tanto a gestação quanto a descontinuação do medicamento pode causar exacerbação da epilepsia. Lactação
Embora tenha sido mostrado que o clonazepam é excretado pelo leite materno apenas em pequenas quantidades, as mães submetidas ao tratamento com clonazepam não devem amamentar. Se houver absoluta indicação para o uso do medicamento, o aleitamento deve ser descontinuado.
Mães que recebem clonazepam não devem amamentar seu s bebês.
Recomendações gerais
O uso de clonazepam em mulheres em idade fértil devser considerado somente quando a situação clínica permita o risco. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas, quando for o caso.
Mesmo quando administrado do modo recomendado, o clonazepam pode causar lentidão de reações, de tal modo que a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas seja alterada.
Esse efeito é agravado pelo consumo de álcool. Portanto, deve-se evitar dirigir, operar máquinas e exercer outras atividades que requeiram atenção, pelo menos nos primeiros dias do tratamento. A decisão sobre essa questão depende do médico e deve ser baseada na resposta do paciente ao tratamento e na dose recomendada ao paciente.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Interações medicamentosas de RIVOTRIL GOTAS

O clonazepam pode ser administrado concomitantemente com um ou mais agentes antiepiléticos. Entretanto, a inclusão de mais um medicamento ao esquema de tratamento do paciente requer cuidadosa avaliação da resposta ao tratamento, porque há maior possibilidade de ocorrerem eventos adversos, tais como sedação e apatia. Nesses casos, a dose de cada medicamento deve ser ajustada, para atingir os efeitos ideais desejados.
Interações farmacocinéticas fármaco/fármaco (IFF):fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, ácido valproico e divalproato podem aumentar a depuração de clonazepam, assim, diminuindo as concentrações plasmáticas do clonazepam durante o tratamento concomitante.
O clonazepam por si só não induz as enzimas responsáveis pelo seu próprio metabolismo.
Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina , sertralina e fluoxetina não afetam a farmacocinética de clonazepam quando administrados concomitantemente.
A literatura sugere que a ranitidina, um agente que diminui a acidez estomacal, não altera de forma significativa a farmacocinética do clonazepam. Interações farmacodinâmicas fármaco/fármaco (IFF):a combinação de clonazepam com ácido valproico pode causar crises epilépticas do tipo pequeno mal.
Efeitos aumentados sobre a sedação, respiração e hemodinâmica podem ocorrer, quando clonazepam é coadministrado com qualquer agente depressor de ação central, incluindo álcool.
O álcool deve ser evitado por pacientes recebendo clonazepam (vide item Advertências).
No tratamento combinado de medicamentos de ação central, a dose de cada medicamento deve ser ajustada para obter efeito ótimo.
Interações fármaco/alimento: interações com alimentos não foram estabelecidas. Sob condições de sono laboratorial, cafeína e clonazepam têm efeitos mutuamente antagônicos, não tendo sido encontradas alterações sobre parâmetros relacionados ao sono (estágio de adormecimento e tempo total do sono), quando essas duas drogas são administradas simultaneamente. O suco de toranja diminui a atividade do citocromo P – 450 3A4, que está envolvida no metabolismo de clonazepam, e pode contribuir para o aumento das concentrações plasmáticas do fármaco.
Interações fármaco/laboratório: interações com testes laboratoriais não foram estabelecidas.

Reações adversas / efeitos colaterais de RIVOTRIL GOTAS

Informação não disponível para esta bula.

RIVOTRIL GOTAS – Posologia

Posologia padrão
A posologia depende da indicação e deve ser individualizada, de acordo com a resposta clínica, tolerabilidade e idade do paciente. Para garantir um ajuste ideal das doses, lactentes devem ser tratados com a forma farmacêutica em gotas.
Recomenda-se, de modo geral, que o tratamento seja iniciado com doses mais baixas, que poderão ser aumentadas, conforme necessário. As doses insuficientes não produzem o efeito desejado; no entanto, doses muito elevadas ou excessivas acentuam os efeitos adversos de clonazepam, e, por isso, a titulação apropriada da dose deve sempre ser realizada individualmente, de acordo com a indicação.
Uma dose oral única de clonazepam começa a ter efeito dentro de 30 a 60 minutos e continua eficaz por 6 a 8 horas em crianças e 8 a 12 horas em adultos. Caso você esqueça de tomar uma dose, nunca dobre a dose na próxima tomada. Em vez disso, deve-se apena s continuar com a próxima dose no tempo determinado.

Distúrbios epilépticos: a dose inicial para adultos com crises epilépticas não deve exceder 1,5mg/dia, dividida em três doses. A dosagem pode ser aumentada com acréscimos de 0,5 a 1mg a cada três dias até quase crises epilépticas estejam adequadamente controladas ou até que os efeitos colaterais tornem qualquer incremento adicional intolerável. A dosagem de manutenção deve ser individualizada para cada paciente, de acordo com a resposta. A dose diária máxima recomendada é de 20mg e não deve ser excedida. O uso de múltiplos anticonvulsivantes pode resultar no aumento dos efeitos adversos depressores. Isso deve ser considerado antes de adicionar clonazepam ao regime anticonvulsivante existente.

Recém-nascidos e crianças: clonazepam é administrado por via oral. Para minimizar a sonolência, a dose inicial média para recém nascidos e crianças (até 10 anos de idade ou 30kg de peso corpóreo) deve estar entre 0,01 e 0,03mg/kg/dia; porém, não deve exceder 0,05mg/kg/dia, dividido em duas ou três doses. A dosagem não deve ser aumentada em mais que 0,25 a 0 ,5mg, a cada três dias, até que seja alcançada a dose diária de manutenção de 0,1 a 0,2mg/kg, a não ser que os ataques epilépticos estejam controlados ou que os efeitos colaterais tornem desnecessário o aumento adicional. Com base nas doses estabelecidas para crianças até 10 anos de idade (ver acima) e para os adultos (ver acima), recomenda-se para pacientes pediátricos com idade entre 10 e 16 anos o seguinte esquema: a dose inicial é de 1 a 1,5mg/dia, dividido em 2 a 3 doses. A dose pode ser aumentada em 0,25 a 0,5mg, a cada três dias, até que seja atingida dose a de manutenção individual (usualmente de 3 a 6mg/dia ).
Sempre que possível, a dose diária deve ser dividida em três doses iguais. Caso as doses não sejam divididas de forma equitativa, a maior dose deve ser administrada antes de se deitar. O nível da dose de manutenção é atingido após 1 a 3 semanas de tratamento. Uma vez que o nível da dose de manutenção é atingido, a quantidade diária pode ser administrada em esquema de dose única à noite.
Antes de adicionar clonazepam a um esquema anticonvulsivante preexistente, deve-se considerar que o uso de múltiplos anticonvulsivantes pode resultar no aumento dos eventos adversos.

Tratamento dos transtornos de ansiedade
-Distúrbio do pânico: a dose inicial para adultos com distúrbio do pânico é de 0,5mg/dia, dividida em duas doses. A dose pode ser aumentada com acréscimos de 0,25 a 0,5mg/dia, a cada três dias, até que o distúrbio do pânico esteja controlado ou até que os feitos colaterais tornem qualquer acréscimo adicional intolerável. A dose de manutenção deve ser individualizada para cada paciente, de acordo com a resposta. A maioria dos pacientes pode esperar o equilíbrio desejado entre a eficácia e os efeitos colaterais com doses de 1 a 2mg/dia, mas alguns poderão necessitar de doses de até 4mg/dia. A administração de uma dose, ao se deitar, além de reduzir a inconveniência da sonolência, pode ser desejável especialmente durante o início do tratamento. O tratamento deve ser descontinuado gradativamente, com a diminuição de 0 ,25mg/dia, a cada três dias, até que a droga sejao talmente descontinuada.
-Como ansiolítico em geral: 0,25mg a 4,0mg ao dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 0,5 a 1,5mg/dia (dividida em 3 vezes ao dia).
-Tratamento da fobia social: 0,25mg/dia até 6,0mg/dia (2,0mg, 3 vezes ao dia). Em geral, a dose recomendada deve variar entre 1,0 e 2,5mg/dia.

Tratamento dos transtornos do humor
-Transtorno afetivo bipolar (tratamento da mania): 1,5mg a 8mg ao dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e 4,0mg/dia.
-Depressão maior (como adjuvante de antidepressivo s): 0,5 a 6,0mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 2,0 e 4,0mg/dia.

Para o emprego em síndromes psicóticas
-Tratamento da acatisia: 0,5mg a 4,5mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 0,5 e 3,0mg/dia.

Tratamento da síndrome das pernas inquietas: 0,5mg a 2,0mg ao dia.
Tratamento dos movimentos periódicos das pernas durante o sono: 0,5mg a 2,0mg ao dia.

Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio , como náuseas, vômitos, pré-síncopes ou síncopes, quedas, zumbidos, hipoacusia, hipersensibilidade a sons, hiperacusia, plenitude aural, distúrbio da atenção auditiva, diplacusia e outros: 0,5mg a 1,0mg ao dia (2 vezes ao dia). O aumento da dose não aumenta o efeito antivertiginos o, e doses diárias superiores a 1,0mg não são recomendáveis, pois podem exercer efeito contrário, ou seja, piorar a vertigem. O aumento da dose pode ser útil no tratamento de hipersensibilidade a sons intensos, pressão nos ouvidos e zumbido.

Tratamento da síndrome da boca ardente: 0,25 a 6,0mg/dia. Em geral, a dose recomendada deve variar entre 1,0 e 2,0mg/dia.
Com relação ao uso pediátrico do produto, considerando a documentação clínica existente, pode-se concluir que este medicamento pode ser utilizado em pediatria com segurança. Tem sido recomendado utilizar doses iniciais de 0,01 e 0,03mg/kg/dia, porém, sem exceder 0,05mg/kg/dia, administrado em duas ou três doses.

Instruções especiais de administração
Clonazepam pode ser administrado concomitantemente com um ou mais agentes antiepilépticos, mas, nesse caso, a dose de cada medicamento deve ser ajustada para atingir o efeito ideal.
Assim como para todos os agentes antiepilépticos, o tratamento com clonazepam não deve ser interrompido bruscamente e a dose deve ser reduzida gradativamente (vide item Reações adversas).

Super dosagem

Sintomas
Os benzodiazepínicos geralmente causam sonolência, ataxia, disartria e nistagmo. A superdose de clonazepam está raramente associada com risco de morte, caso o medicamento tenha sido tomado isoladamente, mas pode levar à arreflexia, apneia, hipotensão arterial, depressão cardiorrespiratória e coma. Se ocorrer coma, normalmente tem duração de poucas horas; porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em pacientes idosos. Os efeitos de depressão respiratória por benzodiazepínicos são mais sérios em pacientes com doença respiratória.
Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool.

Tratamento
Monitorização dos sinais vitais e medidas de suporte devem ser instituídas, conforme o estado clínico do paciente. Em particular, os pacientes podem necessitar de tratamento sintomático dos efeitos cardiorrespiratórios ou efeitos do sistema nervoso central.
Uma absorção posterior deve ser prevenida, utilizando um método apropriado, por exemplo, tratamento de1 a 2 horas com carvão ativo. Se for utilizado carvão ativo, é imperativo proteger as vias aéreas em pacientes sonolentos. Em caso de ingestão mista, deve-se considerar a lavagem gástrica; entretanto, esse procedimento não deve ser considerado como medida d e rotina.
Caso a depressão do sistema nervoso central for grave, deve-se levar em consideração o uso de flumazen il, um antagonista específico do receptor benzodiazepínico. O flumazenil deve ser apenas administrado sob rigorosas condições de monitoramento. O flumazenil possui uma meia-vida curta (cerca de uma hora). Portanto, os pacientes que receberam flumazenil requererão monitoramento após a diminuição dos seus efeitos. O flumazenil deve ser usado com extrema precaução na presença de medicamentos que reduzem o limiar de convulsões (por exemplo, antidepressivos tricíclicos). Consulte a bula do flumazenil para mais informações sobre o uso correto desse medicamento.

Advertência
O antagonista do benzodiazepínico, flumazenil não é indicado a pacientes com epilepsia que foram tratados com benzodiazepínicos. O antagonismo dos efeitos benzodiazepínicos em tais pacientes pode provocar convulsões.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Farmacodinâmica
O clonazepam apresenta propriedades farmacológicas comuns a dos benzodiazepínicos que incluem efeitos anticonvulsivantes, sedativos, relaxantes musculares e ansiolíticos. Assim como para outros benzodiazepínicos, acredita-se que esses efeitos podem ser mediados principalmente pela inibição pós- sináptica mediada pelo GABA, embora os dados em animais tenham mostrado adicionalmente um efeito do clonazepam sobre a serotonina. Os dados em animais e as pesquisas eletroencefalográficas em humanos mostraram que o clonazepam suprime rapidamente muitos tipos de atividade paroxística, incluindo o aparecimento de ondas pontiagudas e descarga de ondas na ausência de convulsões (pequeno mal), ondas lentas pontiagudas, ondas pontiagudas generalizadas, espículas temporais ou de outra localização, bem como espículas e ondas irregulares.
As anormalidades generalizadas do eletroencefalograma são suprimidas mais regularmente que as anormali dades focais. De acordo com esses achados, o clonazepam apresenta efeitos benéficos nas epilepsias generalizadas e focais.

Farmacocinética
Absorção
As concentrações plasmáticas máximas de clonazepamsão alcançadas dentro de 1 a 4 horas. A meia-vida d e absorção é aproximadamente 25 minutos. A biodisponibilidade absoluta é 90%.
As concentrações de clonazepam no estado de equilíb rio, para um regime de dosagem de uma dose/dia, são 3 vezes maiores que aquelas obtidas com uma única dose oral. As taxas previstas de acúmulo pararegimes diários de 2 vezes e três vezes são 5 e 7,respectivamente. Após doses orais múltiplas de 2mg, três vezes ao dia, as concentrações do estado de equilíb rio pré-dose de clonazepam atingiram uma média de 5ng/mL. A relação entre a concentração plasmática e dose administrada de clonazepam é linear. As concentrações plasmáticas anticonvulsivantes alvo de clonazepam variam de 20 a 70ng/mL. A concentração plasmática limiar de clonazepam, em pacientes com doença do pânico, é de, aproximadamente, 17ng/mL.

Distribuição
O clonazepam distribui-se rapidamente a vários órgãos e tecidos corporais, com captação preferencial p elas estruturas cerebrais.
O volume médio de distribuição do clonazepam é estimado em cerca de 3L/kg. A meia-vida de distribuição é aproximadamente 0,5 a 1 hora. A ligação às proteínas plasmáticas do clonazepam é entre 82% e6%8.

Metabolismo
O clonazepam é eliminado por biotransformação, com a eliminação subsequente de metabólitos na urina e bile. A biotransformação ocorre principalmente pela redução do grupo 7-nitro para o derivado 4-amino. O principal metabólito é o 7-amino-clonazepam, que tem apresentado apenas discreta atividade anticonvulsivante. Foram também identificados quatro outros metabólitos que estão presentes em proporç ão muito pequena: o produto pode ser acetilado para formar 7-acetamido-clonazepam ou glucuronizado. O 7-acetamido-clonazepam e o 7-amino-clonazepam podem ser adicionalmente oxidados e conjugados.
Os citocromos P – 450 da família 3A desempenham um importante papel no metabolismo de clonazepam, particularmente na nitroredução de clonazepam em metabólitos farmacologicamente inativos.
Os metabólitos estão presentes na urina sob a forma livre e como componentes conjugados (glucuronídeo e sulfato).

Eliminação
A meia-vida de eliminação é de 30 a 40 horas. A depuração é 55mL/min. Cinquenta a 70% da dose oral de clonazepam é excretada na urina e 10% a 30% nas fezes, quase exclusivamente sob a forma livre ou de metabólitos conjugados. Menos de 2% de clonazepam inalterado aparece na urina.
Os dados disponíveis indicam que a farmacocinética de clonazepam é dose independente. Em voluntários articipantes de estudos com dose múltipla, as concentrações plasmáticas de clonazepam são proporcionais à dose. A farmacocinética do clonazepam, após a administração repetida, é previsível por estudos de dose única. Isso não representa evidência de que o clonazepam induz seu próprio metabolismo ou o me tabolismo de outras drogas em humanos.
As cinéticas de eliminação em crianças são similares àquelas observadas em adultos.

Farmacocinética em situações clínicas especiais
Não foram realizados estudos controlados para examinar a influência do sexo e idade sobre a farmacocinética do clonazepam. Não foi estudado o efeito das doenças renais e hepáticas sobre a fármaco cinéticado clonazepam. Entretanto, com base nos critérios farmacocinéticos, não há necessidade de ajuste de doses em pacientes com insuficiência renal. A meia-vida de eliminação e os valores de depuração em recém-nascidos estão na mesma ordem de magnitude daqueles relatados em adultos. A farmacocinética do clonazepam em pacientes idosos não foi estabelecida.

Estudos pré-clínicos
Carcinogenicidade, mutagenicidade, infertilidade: não foram realizados estudos de carcinogenicidade com clonazepam, porém um estudo com o medicamento oral administrado cronicamente por 18 meses em ratos não revelou nenhum tipo de tumor relacionado ao clonazepam em doses testadas até 300mg/kg/dia. Adicionalmente, não há evidência de potencial mutagênico, conforme confirmado pelos três testes de reparo (rec. Pol, Uvr.) e testes de reversão (Ames), ambos in vitro ou em ratos (in vitro/in vivo). Em estudo de fertilidade de duas gerações com cl onazepam administrado oralmente para ratos em doses de 10 ou 100mg/kg/dia, foi constatada diminuição do número de gravidez e diminuição da sobrevivência de crias até desmamar. Esses efeitos não foram observados em nível de dose de 5mg/kg/dia.

Teratogenicidade: não foram observados efeitos adversos maternos ou embriofetais em ratos e camundongos, após administração de clonazepam oral, durante a organogênese, em doses de até 20 ou 40mg/kg/dia, respectivamente. Em vários estudos em coelhos, após administração de doses de clonazepam de até 20mg/kg/dia, foi observada baixa incidência, não relacionada à dose, de um padrão de malformações similares [palato fendido, pálpebra aberta, alterações no osso esterno (estérnebra) e imperfeições dos membros.

Resultados de eficacia

Distúrbio epiléptico:
O clonazepam é eficaz no tratamento de crises convulsivas do tipo ausência em pacientes refratáriosterapia à convencional.
É também efetivo no controle da epilepsia precipitada por estímulo sensorial, como a epilepsia fotomioclônica ou epilepsia de “leitura” 1,2.
Convulsões parciais complexas e focais respondem me lhor ao clonazepam quando comparadas a outros fármacos. Embora o clonazepam seja tão eficaz quanto o diazepam no tratamento de status epilepticus, seu uso é limitado, por causa do efeito depressor no sistema cardiorrespiratório.
3,4,5
Estudos demonstraram que a terapêutica com clonazepam permite a redução ou interrupção de outro anticonvulsivo já em uso.
O clonazepam não é efetivo no tratamento de mioclonia pós-anóxica, porém é eficaz na epilepsia mioclônica e no controle de movimentos mioclônicos com disartria.
Em crianças, o clonazepam é eficaz no tratamento de convulsões motoras menores e crises do tipo “peque no mal” refratárias nas doses de 0,05 a 0,3mg/kg/dia, divididas em doses, reduzindo as crises em até 70%dos pacientes8,9.

Transtornos de ansiedade:
A terapêutica com clonazepam é eficaz para o tratamento em curto prazo de transtorno do pânico com ou sem agorafobia10. O uso de clonazepam por mais de 9 semanas não foi avaliado. A eficácia em crianças abaixo de 18 anos não foi estabelecida 11.
O tratamento da fobia com o uso de clonazepam é eficaz12.

Transtornos do humor:
Estudos demonstraram que o uso de clonazepam reduz os sintomas de mania nos pacientes em surto13.
A terapêutica com clonazepam na dose de 1,5 a 6mg/dia foi eficaz no tratamento da depressão em 81% dos casos, com início do efeito ocorrendo a partir da primeira semana de tratamento14. Quando adicionado à fluoxetina, o uso de clonazepam na dose de 0,5 a 1mg, ao deitar-se, mostrou-se superior ao uso de fluoxetina como monoterapia. Esse efeito foi observado nas primeiras semanas de tratamento15.

Emprego em síndromes psicóticas:
A eficácia do clonazepam no tratamento de acatisia tem sido demonstrada em relato de casos16.

Tratamento da síndrome das pernas inquietas:
O uso de clonazepam na dose de 0,5 a 2mg, ao deitar-se, mostrou-se efetivo na síndrome das pernas inquietas, reduzindo de modo significativo os movimentos das pernas, assim como melhorando o padrão de sono analisado por polissonografia17.

Tratamento da vertigem e sintomas relacionados à perturbação do equilíbrio:
O clonazepam é efetivo no tratamento de vertigem e distúrbios de equilíbrio.

Tratamento da síndrome da boca ardente:
O uso de clonazepam no tratamento da síndrome da boca ardente de etiologia desconhecida resultou em melhora dos sintomas em 70% dos pacientes19.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosos
O uso em pacientes idosos não requer adaptação da posologia, recomendando-se as mesmas doses do adulto, a menos que outras doenças estejam concomitantemente presentes, quando as precauções e advertências gerais do uso do clonazepam devem ser respeitadas.

Uso em crianças
Devido à possibilidade de ocorrência de efeitos adversos no desenvolvimento físico e mental tornarem-se aparentes somente depois de muitos anos, uma avaliação de risco/benefício do uso a longo prazo de clonazepam é importante para pacientes pediátricos com distúrbios epilépticos.
O clonazepam pode causar aumento da salivação e das secreções brônquicas em lactentes e crianças peque nas. Portanto, recomenda-se especial atenção para manter as vias aéreas livres.
Não há experiência de estudos clínicos com clonazepam em pacientes com distúrbio do pânico com idade inferior a 18 anos.
Ocorreram sintomas de descontinuação do tipo barbit urato, após a descontinuação dos benzodiazepínicos (vide item Abuso e dependência da droga).
Com relação ao uso pediátrico, considerando a documentação clínica existente, pode-se concluir que est e medicamento pode ser utilizado em pediatria com segurança. Tem sido recomendado utilizar doses iniciais de 0,01 e 0,03mg/kg/dia, porém, sem exceder 0,05mg/kg/dia, administrado em duas ou três doses.

Armazenagem

Condições de conservação: o clonazepam gotas deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC) e protegido da luz e umidade.

Cuidados de armazenamento
O clonazepam gotas deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz e umidade.

Aspectos físicos: Frasco plástico opaco branco gotejador contendo 20mL.

Características organolépticas: líquido incolor a levemente amarelado, odor característico.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação impressa n a embalagem.
Não tome medicamento após a data de validade indica da na embalagem. Pode ser prejudicial à saúde.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade venci do. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS: 1.1343.0166
Farm. Resp.: Dr. Renato Silva
CRF-MG: 10.042
HIPOLABOR FARMACÊUTICA Ltda
Rod. BR 262, Km 12,3, Borges, Sabará / MG
CEP: 34.735-010
SAC 0800 031 1133
CNPJ: 19.570.720/0001-10
Indústria Brasileira

RIVOTRIL GOTAS – Bula para o paciente

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Data da bula

18/05/2018