Trifamox ibl susp

TRIFAMOX IBL SUSP com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de TRIFAMOX IBL SUSP têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com TRIFAMOX IBL SUSP devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

Bagó

Apresentação TRIFAMOX IBL SUSP

Pó para suspensão oral extemporânea: frascos com 15 g e 30 g de pó para reconstituir 30 ml e 60 ml de suspensão respectivamente. (acompanha dosificador)

USO ORAL – ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição
Cada ml da suspensão oral de TRIFAMOX IBL BD 200/50 após reconstituição contém:
amoxicilina (como amoxicilina triidratada) ……………………………………….200,0 mg
sulbactam (como pivoxil sulbactam) …………………………………………………50,0 mg
Veículo …………………….q.s.p……………………………………………………………..1,0 ml
Excipientes: cloreto de sódio, benzoato de sódio, dióxido de silício, essência de frutas (laranja-coco F5730), estearato de magnésio, goma xantana, sacarina sódica e sacarose.

TRIFAMOX IBL SUSP – Indicações

TRIFAMOX IBL BD está indicado nos processos infecciosos causados por germes sensíveis à amoxicilina e ao sulbactam. TRIFAMOX IBL BD é especialmente indicado no tratamento de infecções causadas por microrganismos resistentes a monoterapia com antibacterianos beta-lactâmicos e cefalosporínicos devido a sua capacidade de produção de beta-lactamases.
É recomendado efetuar exames microbiológicos adequados (cultivos e provas de sensibilidade), antes de iniciar o tratamento, a fim de identificar os micro-organismos causadores da infecção e determinar sua sensibilidade a TRIFAMOX IBL BD. O tratamento pode ser instituído antes de serem obtidos os resultados dos estudos bacteriológicos, quando houver a possibilidade da presença de germes produtores de betalactamases como agentes etiológicos. Uma vez conhecidos os resultados, o tratamento será ajustado, caso seja o apropriado.
Abaixo estão descritas as indicações específicas:
 Infecções do trato respiratório: pneumonia da comunidade complicada ou não, bronquite aguda purulenta ou não, na exacerbação da bronquite crônica e na bronquite obstrutiva;
 Infecções otorrinolaringológicas: otite média supurada ou não, faringite, amigdalite e sinusite;
 Infecções do trato genito urinário: infecção gonocócia complicada ou não (uretrites, cervicites, prostatite, epididimite…), infecções não gonocócicas como vaginite, abscesso tubo ovariano, abscesso vulvar ou bartolinite, mioma infectado, endometrite puerperal, salpingite, prostatite. ITU baixa e alta (pielonefrite) simples e recorrente;
 Infecções obstétricas como, por exemplo, aborto infectado;
 Infecções de pele e partes moles: feridas cirúrgicas, mastite, piodermite, abscesso de pele, celulite e erisipela;
 Infecções intra-abdominais: colecistite aguda e outras infecções intra-abdominais causadas por microbiota mista, incluindo cepas de Bacteroides fragilis.
 Infecções ósseas e articulares;

Profilaxias: cesarianas intraparto, cirurgia de tubo digestivo, tais como apendicites, hérnia abdominal com sofrimento de alça intestinal, colostomias, cirurgias ortopédicas e abscessos de parede abdominal.
TRIFAMOX IBL BD está indicado em todos os casos que haja a necessidade de profilaxia com cobertura para germes sensíveis à TRIFAMOX IBL BD, incluindo germes anaeróbios.

Contra indicações de TRIFAMOX IBL SUSP

Antecedentes de alergia às penicilinas, cefalosporinas ou a qualquer um dos componentes do produto. A relação risco-benefício deverá ser cuidadosamente avaliada em pacientes com: antecedentes de enfermidades gastrointestinais, especialmente colite ulcerosa, enterite regional e colite associada a um antibiótico. Mononucleose infecciosa (já que existe uma percentagem alta de aparição de rash cutâneo em pacientes que recebem penicilinas).

Advertências

No caso de administração prolongada, deve-se avaliar a função hepática e renal do paciente. No caso de insuficiência renal, a dose deverá ser ajustada se a prescrição for considerada benéfica. Deverão ser estritamente controlados os pacientes com histórias de alergia (tal como eczema, asma e febre do feno) e de discrasias sanguíneas. Foi possível observar uma diminuição transitória dos valores de estriol e estrona conjugados e da concentração plasmática de estradiol, fatos pelos quais se recomenda usar métodos contraceptivos alternativos e adicionais em pacientes que recebem preparados que contenham estrógenos e progestágenos. O uso concomitante de penicilinas e metotrexato necessita de extremo cuidado, já que se observou um aumento acentuado da ação deste último.

Não há estudos de TRIFAMOX IBL BD 200/50 administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Ajuste de dose para pacientes idosos e outros grupos de risco
Este ajuste fica a critério do médico, considerando a avaliação do paciente.

Este medicamento está enquadrado na categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas de TRIFAMOX IBL SUSP

O uso concomitante de amoxicilina e alopurinol aumenta o risco de reações cutâneas de tipo alérgico. A probenecida pode induzir concentrações plasmáticas elevadas e persistentes por diminuição da secreção tubular renal. A administração de amoxicilina concomitantemente com contraceptivos orais pode diminuir a eficácia destes últimos. O uso concomitante de penicilinas ou seus derivados e metotrexato necessita de muito cuidado já que se tem observado um aumento marcante da ação deste último. Comprovou-se, in vitro, que o cloranfenicol, a eritromicina, as sulfamidas e as tetraciclinas podem interferir nos efeitos bactericidas das penicilinas; contudo, a relevância clínica desta interação não foi determinada.

Interações com alimentos
A presença de alimentos no tubo digestivo não influencia a absorção do medicamento.

Alterações de exames laboratoriais
Durante o tratamento é possível detectar-se aumento das transaminases hepáticas, principalmente o aspartato aminotransferase (AST). A amoxicilina pode interferir com os valores das proteínas séricas totais ou provocar uma reação cromática falsamente positiva ao se determinar a glicosúria por métodos colorimétricos. Concentrações elevadas de amoxicilina podem diminuir os valores da glicemia.

Interação com tabaco e álcool
Não existem registros sobre estas interações com TRIFAMOX IBL BD 200/50.

Reações adversas / efeitos colaterais de TRIFAMOX IBL SUSP

Nas doses recomendadas, o medicamento é geralmente bem tolerado. Em alguns pacientes podem ocorrer transtornos de diferentes tipos e gravidade. Foram descritos:
– Com frequência entre 1 e 10%: manifestações digestivas (náuseas, vômitos, diarreia, dispepsia e epigastralgia).
– Com frequência inferior a 1%: manifestações alérgicas (urticária, edema de Quincke, erupções cutâneas máculo-papulosas e raramente, choque anafilático). Nefrite intersticial. Manifestações hematológicas (neutropenia, eosinofilia, anemia e disfunção plaquetária).

Candidíase oral, ou de outra localização, como expressão de disbacteriose. Excepcionalmente, casos de síndrome de Stevens-Johnson e eritema polimorfo. Foram relatados casos de colite pseudomembranosa.

TRIFAMOX IBL SUSP – Posologia

Cada 5 ml da suspensão preparada contém 1000 mg de amoxicilina e 250 mg de sulbactam. A dose deverá ser adaptada, segundo critério médico, ao quadro clínico do paciente. Tomando como base o conteúdo de amoxicilina do produto, a faixa de dose habitual oscila, segundo o tipo e gravidade do processo infeccioso, entre 40 e 100 mg/kg de peso/dia. A dose total pode ser administrada em duas doses diárias (uma a cada 12 horas). Para preparar a suspensão, ver o quadro com as instruções. A suspensão, após reconstituição, mantém-se estável em temperatura ambiente por até 3 dias. Em geladeira (sem congelar), o mesmo é estável por até 14 dias.

Nos pacientes com comprometimento grave da função renal, pode se adotar o seguinte esquema de orientação:

Clearance de creatinina (ml/

min)

Creatininemia (mg/dl)

Dose diária

> 30

< 2,0

Dose recomendada*

Entre 10 e 30

Entre 2,0 e 6,4

Dose recomendada*

x 0,66

< 10

> 6,4

Dose recomendada*

x 0,25



*O cálculo posológico deverá basear-se na dose de amoxicilina.

Para o caso de pacientes com insuficiência renal em diálise e quando a dose de TRIFAMOX IBL BD 200/50 se superponha ou esteja muito perto do tempo de diálise, recomenda-se sua administração logo após a mesma.
TRIFAMOX IBL BD 200/50 deve ser administrado, no mínimo, durante 2 ou 3 dias adicionais, após a remissão completa do quadro clínico. Nas infecções causadas por estreptococos do grupo beta-hemolíticos, o tratamento mínimo é de 10 dias consecutivos para prevenir glomerulonefrite ou febre reumática.

Dose omitida
Quando tomar conhecimento do esquecimento da dose, o paciente deve ser orientado a administrar a dose omitida e começar a contar um novo período entre as doses a partir desse momento.

Detalhar a equivalência em peso do composto químico da apresentação farmacêutica com a substância terapeuticamente ativa

Cada ml de TRIFAMOX IBL BD 200/50 contém 200mg de amoxiclina + 50mg de sulbactam e 250mg de excipientes.

Super dosagem

A superdosagem pode estar associada com transtornos digestivos como náuseas, vômitos e diarreia. A nível gastrointestinal pode produzir trocas na flora intestinal que levem a superinfecções. Foram verificados casos de colite pseudomembranosa. Em comum com outras penicilinas, a amoxicilina não apresenta potencial mutagênico nem carcinogênico. Os efeitos de uma superdosagem aguda da associação poderiam ser exacerbações dos efeitos adversos das drogas. As altas concentrações de beta lactâmicos no LCR podem produzir efeitos neurológicos, inclusive convulsões. Considerando que a amoxicilina e o sulbactam podem ser eliminados da circulação por hemodiálise, este procedimento deverá ser levado em conta no caso de superdosagem, especialmente em pacientes com insuficiência renal. O uso de amoxicilina pode desencadear reações alérgicas cutâneas, preferencialmente em pacientes que apresentam antecedentes de hipersensibilidade às penicilinas, ou mononucleose infecciosa. Também aumenta a incidência de erupções cutâneas ao se utilizar na forma concomitante alopurinol com amoxicilina. Se ocorrer uma reação alérgica, o tratamento deve ser descontinuado. As reações anafilactoides graves devem ser controladas com uma terapia de emergência com epinefrina e, segundo corresponda, oxigênio, esteroides intravenoso e terapia respiratória, incluindo entubação.

Tratamento: É imprescindível a assistência médica em caso de emergência. Não existe um antídoto específico. O tratamento deve ser sintomático e de apoio. Em caso de suspeita de uma superdosagem, o paciente deve ser submetido a um esvaziamento gástrico por lavagem gástrica. A hemodiálise pode ser realizada. Diante da possibilidade de uma superdosagem considerar a possibilidade de estarem envolvidas várias drogas.

Caracteristicas farmalogicas

Propriedades farmacodinâmicas:
O mecanismo de ação da amoxicilina compreende a inibição da biossíntese das proteínas da parede celular dos germes infectantes, o que causa sua morte. Este efeito bactericida produz-se durante as fases de multiplicação ativa dos germes sensíveis ao antibiótico. O sulbactam é um inibidor competitivo irreversível (suicida) das beta-lactamases. A combinação de sulbactam com amoxicilina permite que esta recupere e amplie seu espectro antibacteriano frente aos micro-organismos nos quais as beta-lactamases são o mecanismo de resistência.

A eleição da amoxicilina + sulbactam (como a de qualquer outro antibiótico) deve basear-se nos dados de sensibilidade bacteriana (seja com base nos critérios bacteriológicos da cepa do próprio paciente ou epidemiológicos). São sensíveis usualmente os seguintes micro-organismos:
Gram positivos – Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus (de origem extra-hospitalar), Staphylococcus epidermidis e outros Staphylococcus coagulase-negativa (sensíveis à amoxicilina/sulbactam), Enterococcus sp, Bacillus Anthracis, Listeria monocytogenes.

Gram negativos – Neisseria gonorrhoeae, Neisseria meningitidis, Moraxella catharralis, Haemophilus influenzae, Escherichia coli (de origem extra-hospitalar), Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae (de origem extra-hospitalar), Shigella sp., Salmonella sp., Bortadella pertussis, Vibrio cholerae.

Anaeróbios – Basteroides fragilis, Clostridium sp e outros.

Propriedades farmacocinéticas:
A absorção da amoxicilina administrada por via oral é de cerca de 80% e não é alterada pelos alimentos. A concentração plasmática máxima é obtida 1 a 2 horas após a administração e a meia-vida em indivíduos com função renal normal é de aproximadamente 1 hora. A amoxicilina distribui-se na maioria dos tecidos e líquidos biológicos; constatou-se sua presença, em concentrações terapêuticas, nas secreções brônquicas, nos seios paranasais, no líquido aminiótico, na saliva, no humor aquoso, no líquido cefalorraquidiano, nas serosas e no ouvido médio. Apresenta ligação às proteínas plasmáticas da ordem de 20%. Elimina-se sob forma ativa, principalmente na urina (70-80%) e na bile (5-10%). A amoxicilina atravessa a barreira placentária, sendo excretada no leite. O sulbactam, administrado por via parenteral, apresenta uma biodisponibilidade próxima a 100%; no entanto, por via oral, sua absorção gastrointestinal é incompleta.
Para melhorar sua absorção, buscou-se sintetizar diversas pró-drogas. De todas elas, a mais adequada é o pivoxil sulbactam. Este precursor, uma vez que ultrapasse a mucosa intestinal, libera o sulbactam no sangue. Por via parenteral ou oral, apresenta uma farmacocinética paralela à da amoxicilina e sua administração conjunta não provoca interferência cinética de nenhum dos fármacos. Os níveis plasmáticos máximos são alcançados em tempos iguais aos da amoxicilina, sendo seus valores também doses dependentes.
Sua ligação às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 40%. É excretado quase que totalmente pela urina sob forma não modificada (75-85%). A meia-vida de eliminação é de cerca de 1 hora. A eliminação é retardada em presença de insuficiência renal. O pivoxil sulbactam atravessa a barreira placentária.

Resultados de eficacia

Em um estudo aberto e multicêntico para a avaliação da eficácia e tolerância em 312 crianças e lactentes (com idades entre 2 anos a 120 meses) com otite média aguda, os pacientes foram tratados com a associação de amoxicilina 200mg e sulbactam 50mg/ml de solução fracionada e administrada a cada 12 horas por um período de 10 dias. Esta associação nas doses citadas permite erradicar os pneumococos resistentes, melhorando a tolerância sem modificar a eficácia da medicação frente às cepas produtoras de ß-lactases. Ao término do tratamento, houve uma resposta terapêutica de 84,6% dos pacientes e, após 40 dias do término do tratamento, a taxa de cura foi de 95,8%. Somente 8% dos pacientes apresentaram quadro de diarreia.
Em outro estudo clínico multicêntrico para a avaliação do tratamento de 84 pacientes por 7 dias com pneumonia comunitária com TRIFAMOX IBL BD, o germe mais frequentemente isolado foi o S. pneumoniae, totalizando 61,9% do total de germes isolados. Dos pacientes que participaram do estudo, 77,4% eram de baixo risco, 22,6% de médio risco e 62% dos pacientes apresentavam algum tipo de comorbidade. O sucesso terapêutico foi observado em 97,6% dos pacientes, sendo que a maioria apresentava-se afebril no 3° dia de tratamento.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosos: TRIFAMOX IBL BD 200/50 poderá ser utilizado por pacientes com idade acima de 65 anos desde que não apresentem patologias renal ou hepática.

Armazenagem

Antes da reconstituição, conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.
Após a reconstituição, o produto é estável em temperatura ambiente por até 3 dias. Conservando-o em geladeira (sem congelar), o mesmo é estável por até 14 dias.

Prazo de validade:
Ver embalagem externa. Não utilize o produto após vencido o prazo de validade, sob o risco de não produzir os efeitos desejados.

Nº do lote, datas de fabricação e de validade: vide embalagem externa

Dizeres legais

Reg. MS. XXXXXXXXXX
Farmacêutico Responsável: Patrícia Machado de Campos.
CRF-RJ nº 9817.

Fabricado por LABORATÓRIOS BAGÓ S.A.
Calle Mar Del Plata y Necochea – Parque Industrial – La Rioja – Argentina.

Importado por: LABORATÓRIOS BAGÓ LTDA.
R. Cônego Felipe, 365 – Rio de Janeiro / RJ – CEP: 22.713-010.
CNPJ nº 04.748.181/0001-90.
Indústria Brasileira

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

TRIFAMOX IBL SUSP – Bula para o paciente

Ação do medicamento
TRIFAMOX IBL BD 200/50 é um antibiótico bactericida de amplo espectro que contém amoxicilina, associada ao sulbactam, um inibidor das beta-lactamases que permite estender sua ação a microorganismos resistentes a monoterapia com antibacterianos beta-lactâmicos.
Considerando que a concentração plasmática máxima é obtida entre 60 e 120 minutos para a via oral, podese considerar que a ação farmacológica é iniciada neste tempo.

Indicações do medicamento
TRIFAMOX IBL BD 200/50 está indicado nos processos infecciosos causados por germes sensíveis à amoxicilina e ao sulbactam. TRIFAMOX IBL BD 200/50 é especialmente indicado no tratamento de infecções causadas por microorganismos resistentes a monoterapia com antibacterianos beta-lactâmicos e cefalosporínicos devido a sua capacidade de produção de beta-lactamases.

Riscos do medicamento
Contraindicações
TRIFAMOX IBL BD 200/50 é contraindicado em pacientes hipersensíveis à amoxicilina, ao sulbactam, ou a qualquer outro componente da formulação. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
TRIFAMOX IBL BD 200/50 não deve ser utilizado durante a gravidez e lactação.
TRIFAMOX IBL BD 200/50 pode ser utilizado por pacientes com idade acima de 65 anos desde que as precauções sejam observadas.

Advertências e Precauções
No caso de administração prolongada, deve-se avaliar a função hepática e renal do paciente. No caso de insuficiência renal, a dose deverá ser ajustada se a prescrição for considerada benéfica. Deverão ser estritamente controlados os pacientes com histórias de alergia (tal como eczema, asma e febre do feno) e de discrasias sanguíneas. Foi possível observar uma diminuição transitória dos valores de estriol e estrona conjugados e da concentração plasmática de estradiol, fatos pelos quais se recomenda usar métodos contraceptivos alternativos e adicionais em pacientes que recebem preparados que contenham estrógenos e progestágenos. O uso concomitante de penicilinas e metotrexato necessita de extremo cuidado, já que se observou um aumento acentuado da ação deste último.

Uso na gravidez e lactação: não foram informados até o momento efeitos teratogênicos quando da administração da amoxicilina durante a gravidez. Assim como todo medicamento, não se recomenda a utilização do produto durante a gravidez e lactação até que se demonstre sua total inocuidade sobre estes estados, ou quando os benefícios calculados superarem os possíveis riscos. Deverá ser considerada a passagem da amoxicilina e do sulbactam para o leite materno durante a lactação.

Interações medicamentosas
O uso concomitante de amoxicilina e alopurinol aumenta o risco de reações cutâneas de tipo alérgico. A probenecida pode induzir concentrações plasmáticas elevadas e persistentes por diminuição da secreção tubular renal. A administração de amoxicilina concomitantemente com contraceptivos orais pode diminuir a eficácia destes últimos. O uso concomitante de penicilinas, ou seus derivados, e metotrexato necessita de muito cuidado, já que se tem observado um aumento marcante da ação deste último. Comprovou-se, in vitro, que o cloranfenicol, a eritromicina, as sulfamidas e as tetraciclinas podem interferir nos efeitos bactericidas das penicilinas; contudo, a relevância clínica desta interação não foi determinada.

Interações com alimentos
A presença de alimentos no tubo digestivo não influencia a absorção do medicamento.

Interações com testes laboratoriais
Durante o tratamento é possível detectar-se aumento das transaminases hepáticas, principalmente o aspartato aminotransferase (AST). A amoxicilina pode interferir com os valores das proteínas séricas totais ou provocar uma reação cromática falsamente positiva ao se determinar a glicosúria por métodos colorimétricos. Concentrações elevadas de amoxicilina podem diminuir os valores de glicemia.

Não há estudos de TRIFAMOX IBL BD 200/50 administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Restrições a grupos de risco
Pacientes idosos
TRIFAMOX IBL BD 200/50 poderá ser utilizado por pacientes com idade acima de 65 anos desde que não apresentem patologias renais ou hepáticas e que o tratamento seja feito com o acompanhamento de seu médico.

Gravidez e lactação
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.

Pacientes diabéticos
TRIFAMOX IBL BD 200/50 – ATENÇÃO: Este medicamento contém AÇÚCAR, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de DIABETES.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Modo de uso
Aspecto físico e Características organolépticas
Apresenta-se como um pó branco amarelado, uniforme, com odor de frutas e sem partículas estranhas.

Observação: agitar o frasco antes de encher o dosificador. Se não quiser administrar a dose imediatamente, é possível guardá-la no próprio dosificador, fechando-o com sua tampa e conservando-o em temperatura ambiente por até 3 dias. Em geladeira (sem congelar), o mesmo é estável por até 14 dias.

Posologia
Cada 5 ml da suspensão preparada contém 1000 mg de amoxicilina e 250 mg de sulbactam. A dose deverá ser adaptada, segundo critério médico, ao quadro clínico do paciente. Tomando como base o conteúdo de amoxicilina do produto, a faixa de dose habitual oscila, segundo o tipo e gravidade do processo infeccioso, entre 40 e 100 mg/kg de peso/dia. A dose total pode ser administrada em duas doses diárias (uma a cada 12 horas). Para preparar a suspensão, ver o quadro com as instruções. A suspensão, após reconstituição, mantém-se estável em temperatura ambiente por até 3 dias. Em geladeira (sem congelar), o mesmo é estável por até 14 dias.

Duração do tratamento
TRIFAMOX IBL BD 200/50 deve ser administrado, no mínimo, durante 2 ou 3 dias adicionais, após a remissão completa do quadro clínico. Nas infecções causadas por estreptococos do grupo beta-hemolíticos, o tratamento mínimo é de 10 dias consecutivos para prevenir glomerulonefrite ou febre reumática.

Dose omitida
Quando tomar conhecimento do esquecimento da dose, deve administrar a dose esquecida e começar a contar um novo período entre as doses a partir desse momento.

Posologia para doenças específicas e situações especiais
Nos pacientes com comprometimento grave da função renal, pode-se adotar o seguinte esquema de orientação:

Clearance de creatinina (ml/

min)

Creatininemia (mg/dl)

Dose diária

> 30

< 2,0

Dose recomendada*

Entre 10 e 30

Entre 2,0 e 6,4

Dose recomendada*

x 0,66

< 10

> 6,4

Dose recomendada*

x 0,25



*O cálculo posológico deverá basear-se na dose de amoxicilina.
Para o caso de pacientes com insuficiência renal em diálise e quando a dose de TRIFAMOX IBL BD 200/50 se superponha ou esteja muito perto do tempo de diálise, recomenda-se sua administração logo após a mesma.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. De um modo geral o medicamento é bem tolerado nas doses terapêuticas indicadas pelo seu médico. As reações adversas mais frequentes são enjoos, vômitos, diarreia, má digestão e dor no estômago. Essas reações são reversíveis e desaparecem de maneira espontânea ou com a suspensão do tratamento.

Conduta em caso de superdose
A superdosagem pode estar associada com transtornos digestivos como náuseas, vômitos e diarreia. A nível gastrointestinal pode produzir trocas na flora intestinal que levem a superinfecções. Foram verificados casos de colite pseudomembranosa. Em comum com outras penicilinas, a amoxicilina não apresenta potencial mutagênico nem carcinogênico. Os efeitos de uma superdosagem aguda da associação poderiam ser exacerbações dos efeitos adversos das drogas. As altas concentrações de beta lactâmicos no LCR podem produzir efeitos neurológicos, inclusive convulsões. Considerando que a amoxicilina e o sulbactam podem ser eliminados da circulação por hemodiálise, este procedimento deverá ser levado em conta no caso de superdosagem, especialmente em pacientes com insuficiência renal. O uso de amoxicilina pode desencadear reações alérgicas cutâneas, preferencialmente em pacientes que apresentam antecedentes de hipersensibilidade às penicilinas, ou mononucleose infecciosa. Também aumenta a incidência de erupções cutâneas ao se utilizar na forma concomitante alopurinol com amoxicilina. Se ocorrer uma reação alérgica, o tratamento deve ser descontinuado. As reações anafilactoides graves devem ser controladas com uma terapia de emergência com epinefrina e, segundo corresponda, oxigênio, esteroides intravenoso e terapia respiratória, incluindo entubação.

Tratamento: É imprescindível a assistência médica em caso de emergência.. Não existe um antídoto específico. O tratamento deve ser sintomático e de apoio. Em caso de suspeita de uma superdosagem, o paciente deve ser submetido a um esvaziamento gástrico por lavagem gástrica. A hemodiálise pode ser realizada. Diante da possibilidade de uma superdosagem, considerar a possibilidade de estarem envolvidas várias drogas.

Cuidados de conservação
Antes da reconstituição, conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15ºC e 30ºC). Proteger da umidade.
Após a reconstituição, o produto é estável em temperatura ambiente por até 3 dias. Conservando-o em geladeira (sem congelar), o mesmo é estável por até 14 dias.

Prazo de validade:
Ver embalagem externa. Não utilize o produto após vencido o prazo de validade, sob o risco de não produzir os efeitos desejados.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Este medicamento, após reconstituição, somente poderá ser consumido por até 14 dias, quando armazenado em geladeira (sem congelar). No caso de esquecimento de armazenar em geladeira, o produto reconstituído é estável por até 3 dias em temperatura ambiente.

Data da bula

06/09/2013