Vascase

VASCASE com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VASCASE têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VASCASE devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

roche

Apresentação VASCASE

Comprimidos revestidos de 1 mg em caixa contendo 28 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 2,5 mg em caixa contendo 28 comprimidos.
Comprimidos revestidos de 5 mg em caixa contendo 28 comprimidos.

VASCASE – Indicações

Vascase® é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão arterial essencial e renovascular. Vascase® também é indicado para o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva, geralmente como terapia adjunta aos digitálicos e/ou diuréticos.

Contra indicações de VASCASE

Vascase® está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao cilazapril, a qualquer outro componente do comprimido revestido ou a outros inibidores da ECA e a pacientes com história prévia de angioedema causado por inibidores da ECA, assim como angioedema idiopático ou hereditário. Vascase® , como outros inibidores da ECA, é contraindicado durante a gravidez e a lactação.
O uso concomitante de alisquireno e Vascase® em pacientes com diabetes mellitus ou insuficiência renal (TFG < 60 mL/min/1,73 m2) é contraindicado (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Gestação e lactação
Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Vascase® , como outros inibidores da ECA, é contraindicado durante a gravidez e lactação. Pacientes grávidas devem ser informadas dos riscos potenciais para o feto e não devem tomar Vascase® durante a gravidez.
Não se sabe se Vascase® passa para o leite materno, mas tendo em vista que dados em animais mostram a presença de cilazaprilato no leite de ratas. Vascase® não deve ser administrado a mulheres no período de amamentação e deve-se optar por tratamentos alternativos cujo perfil de segurança tenha sido estabelecido para utilização durante a amamentação.

Advertências

Estenose aórtica / Cardiomiopatia hipertrófica : inibidores da ECA devem ser usados com precaução por pacientes com distúrbios cardíacos obstrutivos (estenose mitral, estenose aórtica, cardiomiopatia hipe rtrófica), pois o débito cardíaco não pode aumentar para compensar a vasodilatação sistêmica e há risco de hipotensão grave.
Hipotensão : inibidores da ECA podem causar hipotensão grave, sobretudo no início do tratamento. Na primeira dose, a hipotensão é mais provável de ocorrer em pacientes cujo sistema renina-angiotensina- aldosterona está ativado, como na hipertensão renovascular ou outras causas de hipoperfusão renal, depleção de sódio ou de volume ou tratamento prévio com outros vasodilatadores. Essas condições podem coexistir, particularmente com insuficiência cardíaca grave.
A hipotensão deve ser tratada com repouso na posição supina e com expansão de volume. O tratamento com Vascase pode ser mantido, após restauração do volume, mas deve ser administrado em dose mais baixa ou interrompido, se a hipotensão persistir. Pacientes com risco de hipotensão devem iniciar o tratamento com Vascase® sob supervisão médica, com dose inicial baixa e cuidadoso ajuste posológico. Se possível, a terapia diurética deve ser descontinuada temporariamente.
Cuidado semelhante deve ser tomado com os pacientes com angina pectoris ou doença cerebrovascular, nos quais a hipotensão pode causar isquemia miocárdica ou cerebral.

Hipersensibilidade / Angioedema: angioedema (inchaço grave que pode envolver a fac e, lábios, língua, laringe ou trato gastrintestinal) tem sido associado a inibidores da ECA, com incidência de 0,1% – 0,5%. O angioedema por inibidores da ECA pode apresentar-se como episódios recorrentes de edema facial, o que pode levar à suspensão do tratamento, ou como edema orofaríngeo agudo e potencial obstrução das vias aéreas, com risco à vida, o que requer tratamento de emergência. Uma forma variante é o angioedema do intestino, que tende a ocorrer dentro das primeiras 24 a 48 horas de tratamento. Pacientes com histórico de angioedema não relacionado a inibidores da ECA podem apresentar maior risco (vide CONTRAINDICAÇÕES).
O uso concomitante de inibidores da ECA com inibidores do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR) ou inibidores da enzima dipeptidil-peptidase IV (DPP-IV), pode levar a um aumento do risco de angioedema. O uso concomitante de inibidores de mTOR ou DPP-IV com inibidores da ECA deve ser cauteloso (vide INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).

Anafilaxia
Hemodiálise:anafilaxia ocorreu em pacientes hemodialisados com membranas de alto fluxo (por exemplo, AN69) que recebiam inibidores da ECA. Deve-se considerar a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma classe diferente de agente anti-hipertensivo nesses pacientes.
Aférese para lipoproteínas de baixa densidade (LDL): pacientes que recebiam inibidores da ECA durante LDL aférese com sulfato de dextrano apresentaram anafilaxia com risco à vida. Isso pode ser evitado pela suspensão temporária da terapia com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): o uso concomitante de inibidores da ECA com bloqueadores de receptores da angiotensina II (BRAs) ou alisquireno aumenta o risco de hipotensão, hipercalemia e diminui a função renal (incluindo in suficiência renal aguda), não sendo, portanto, recomendado o duplo bloqueio do SRAA (vide CONTRAINDICAÇÕES e I NTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).
A terapia de duplo bloqueio de inibidores da ECA com BRAs, quando necessária, deve ser realizada somente sob supervisão médica e monitoramento cuidadoso frequente da função renal, eletrólitos e pressão arterial.

Distúrbios no fígado: casos de distúrbios da função do fígado, tais como elevação nos testes da função hepática (transaminases, bilirrubina, fosfatase alcalina, gama GT), de inflamação do fígado e eventual mente morte têm sido relatados. Pacientes sob tratamento com Vascase® que desenvolvem icterícia ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas devem interrompera medicação e seguir o acompanhamento médico.

Doenças hematológicas : trombocitopenia, agranulocitose e neutropenia foram associadas aos inibidores da ECA. Agranulocitose tem sido especialmente reportada em pacientes com insuficiência renal ou doenças autoimunes e aqueles sob tratamento com terapia imunossupressora. O monitoramento periódico da contagem de leucócitos é recomendado nesses pacientes.

Potássio sérico: inibidores da ECA podem causar aumento dos níveis de potássio no sangue, porque bloqueiam a liberação de aldosterona. O efeito geralmente não é significativo em pacientes com função renal normal. No entanto, em pacientes com insuficiência renal e/ou que tomam suplementos de potássio (incluindo substitutos do sal) ou diuréticos poupadores de potássio e, especialmente, antagonistas da aldosterona, pode ocorrer hipercalemia. Diuréticos poupadores de potássio devem ser usados com precaução por pacientes que recebem inibidores da ECA. O potássio sérico e a função renal devem ser monitorados.

Diabetes: a administração de inibidores da ECA a pacientes diabéticos pode potencializar o efeito de agentes hipoglicemiantes orais ou insulina, especialmente em pacientes com insuficiência renal. Nesses pacientes os níveis de glicose devem ser cuidadosamente monitorizados durante o início do tratamento com Vascase® .

Cirurgia / Anestesia: agentes anestésicos com efeitos na redução da pressão arterial podem causar hipotensão em pacientes que recebem inibidores da ECA. Nesse cenário, a hipotensão pode ser corrigida por meio de infusão intravenosa para expansão de volume, e, se essas medidas não forem suficientes, por infusão de angiotensina II.

Etnia: inibidores da ECA são menos eficazes como anti-hi pertensivos em pacientes de etnia negra (afrodescendentes). Pacientes de etnia negra tambémtêm risco maior de angioedema.
Intolerância à lactose: a formulação contém lactose. Por isso, pacientes com problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência de lactase Lapp ou má absorção de galactose-glucose não devem tomar este medicamento.

Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal, pode ser necessária a redução da posologia em função do clearance de creatinina. Tratamento com inibidores da ECA pode levar a aumento da ureia e/ou creatinina sérica. Apesar de essas alterações serem normalmente reversíveis após descontinuação de Vascase® e/ou diuréticos, casos de disfunção renal grave e, raramente, insuficiência renal aguda têm sido relatados. Quando tratados com Vascase® , os pacientes com estenose da artéria renal têm scori aumentado de insuficiência renal, e isso inclui insuficiência renal aguda. Portanto, recomenda-se precaução com esses pacientes e a função renal deve ser monitorada durante as primeiras semanas de tratamento.

Insuficiência hepática: em pacientes com cirrose hepática (mas sem ascite) que necessitam de terapia para a hipertensão, Vascase® deve ser iniciado com uma dose mais baixa e com muita cautela, pois pode ocorrer hipotensão significativa. Em pacientes com ascite, a administração de Vascase® não é recomendada.

Gestação: pacientes que planejam engravidar devem mudar para tratamentos anti-hipertensivos alternativos cujos perfis de segurança tenham sido estabelecidos para utilização durante a gravidez. Quando a gravidez é detectada, o tratamento com inibidores da ECA deve ser interrompido imediatamente e, se conveniente, deve- se iniciar uma terapia alternativa.
A exposição fetal a inibidores de ECA durante o primeiro trimestre de gravidez tem sido associada a aumento do risco de malformações do sistema nervoso central (microcefalia e spinabifida), cardiovascular (defeito no septo ventricular e atrial, estenose pulmonar, persistência do ducto arterioso) e a malformação do rim.
Exposição a inibidores da ECA durante o segundo e terceiro trimestres é conhecida por induzir fetotoxicidade humana (diminuição da função renal, oligoidrâmnio, atraso na ossificação do crânio) e toxicidade neonatal (insuficiência renal, hipotensão, hipercalemia). No caso da exposição aos inibidores da ECA a partir d o segundo trimestre de gravidez, é recomendado realizar o exame de ultrassom dos rins e dos ossos do crânio. Recém-nascidos cujas mães tomaram inibidores da ECA devem ser cuidadosamente observados para avaliação de hipotensão.
Pacientes grávidas devem ser informadas dos riscospotenciais para o feto e não devem tomar Vascase® durante a gravidez.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Assim como outros inibidores da ECA, a queda do desempenho em atividades que requerem alerta mental completo (por exemplo, dirigir um veículo a motor) não é esperada em pacientes em tratamento com Vascase® . No entanto, nota-se que tontura e fadiga podem ocorrer ocasionalmente, especialmente no início do tratamento.
Até o momento, não há informações de que Vascase® (cilazapril) possa causar doping.

Interações medicamentosas de VASCASE

Duplo bloqueio do SRAA: resultados dos estudos clínicos demonstraram que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona por meio do uso concomitante de inibidores da ECA com bloqueadores dos receptores da angiotensina II ou alisquireno, está associado a uma maior frequência de eventos adversos, tais como hipotensão, hipercalemia e diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com a utilização de um único agente de ação no SRAA. Portanto, o duplo bloqueio do SRAA não é recomendado (vide CONTRAINDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).
A terapia de duplo bloqueio, de inibidores da ECA com BRAs, quando necessária, deve ser realizada somente sob supervisão médica e monitoramento cuidadoso frequente da função renal, eletrólitos e pressão arterial.
A combinação de inibidores da ECA com alisquireno é contraindicado em pacientes com diabetes mellitus ou insuficiência renal (TFG < 60 mL/min/1.73 m) e não é recomendada a outros pacientes (vide CONTRAINDICAÇÕES e ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Lítio: aumentos reversíveis nas concentrações séricas de lítio têm sido relatados durante a administração concomitante de lítio com inibidores da ECA. O uso concomitante de diuréticos tiazídicos pode aumentar o risco de toxicidade por lítio e potencializar o risco já aumentado de toxicidade do lítio com inibidores da ECA.
Uso de Vascase® com lítio não é recomendado, mas se a associação for necessária, deve-se realizar o monitoramento cuidadoso da concentração sérica de lítio.

Outros agentes anti-hipertensivos: efeito aditivo pode ser observado quando Vascase® é administrado em combinação com outros agentes que diminuem a pressão arterial.

Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal que contêm potássio: embora o potássio sérico geralmente permaneça dentro dos limites de normalidade, hipercalemia pode ocorrer em alguns pacientes tratados com Vascase® . Diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, spironolactona, e
triantereno ou amilorida), suplementos de potássioou substitutos do sal que contêm potássio podem levar a aumentos significativos na concentração de potássio sérico. Portanto, a combinação de Vascase® com os fármacos mencionados não é recomendada. Se o uso concomitante for indicado por causa de hipocalemia demonstrada, devem ser usados com precaução e monitoramento frequente do potássio sérico.

Diuréticos (tiazídicos ou de alça): o tratamento prévio com doses elevadas de diurético pode resultar em depleção de volume e risco de hipotensão quando se inicia o tratamento com Vascase® . Os efeitos hipotensores podem ser reduzidos pela suspensão do diurético, pelo aumento do volume ou ingestão de sal ou por iniciar a terapêutica com uma dose baixa de Vascase® .

Antidepressivos tricíclicos / Antipsicóticos / Anes tésicos / Narcóticos: o uso concomitante de medicamentos anestésicos aplicados durante a anestesia geral, bem como os antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA, pode resultar em redução adicional da pressão arterial.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AIN Es), incluindo a aspirina ³ 3 g / dia: quando os inibidores da ECA são administrados simultaneamente com anti-inflamatórios não esteroides (ácido acetilsalicílico em regimes posológicos anti-inflamatórios, inibidores da COX-2 e AINEs não seletivos) , pode ocorrer a atenuação do efeito anti-hipertensivo. O uso concomitante de inibidores da ECA e AINEs pode aumentar o risco de deterioração da função renal, o que inclui possível insuficiência renal aguda, e aumento do potássio sérico, especialmente em pacientes com comprometimento preexistente da função renal. A combinação deve ser administrada com precaução, especialmente em idosos. Os pacientes devem ser adequadamente hidratados e deve-se considerar o monitoramento da função renal após o início da terapêutica concomitante e, depois, periodicamente.

Simpatomiméticos: simpatomiméticos podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos dos inibidores da ECA.

Inibidores de mTOR: o uso concomitante de inibidores da ECA com inibidores de mTOR pode levar a um aumento do risco de angioedema (vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Antidiabéticos: estudos epidemiológicos têm sugerido que a administração concomitante de inibidores da ECA e medicamentos antidiabéticos (insulinas, hipoglicemiantes orais) pode potencializar a redução da glicemia com risco de hipoglicemia. Esse fenômeno p arece ser mais provável de ocorrer durante as primeiras semanas de tratamento combinado e em pacientes com insuficiência renal.
O uso concomitante de inibidores da ECA com inibidores da DPP-IV pode levar a um aumento do risco de angioedema (vide ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES).

Ouro: foram raramente relatadas reações nitritoides (cujos sintomas incluem vermelhidão facial, náusea, vômitos e hipotensão) em pacientes em terapia concomitante com ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e inibidores da ECA.

Outras drogas: não houve aumento das concentrações plasmáticas de digoxina quando Vascase® foi administrado concomitantemente com digoxina. Não foram observadas interações clinicamente significante s quando Vascase® foi administrado concomitantemente a nitratos, bloqueadores de receptores H2 e anticoagulantes cumarínicos. Nenhuma alteração farmcocinética significante foi relatada entre Vascase® e diuréticos tiazídicos, furosemida.

Reações adversas / efeitos colaterais de VASCASE

Vascase® é, em geral, bem tolerado. Na maioria dos casos, os efeitos colaterais são transitórios, de grau leve a moderado, e não requerem descontinuação da terapia. Os eventos adversos mais comuns incluem tosse seca, vermelhidão da pele, hipotensão, vertigem, fadiga, dor de cabeça, náusea, dispepsia e outros distúrbio gastrintestinais.

Experiência pós-comercialização
As seguintes reações adversas foram observadas em associação com cilazapril e/ou outros inibidores da ECA.
As categorias de frequência são as seguintes:
Reação muito comum: => 1 / 10
Reação comum: => 1 / 100 e <1 / 10
Reação incomum: => 1 / 1. 000 e <1 / 100
Reação rara: <1 / 1.000

Desordens do sistema linfático e sangue:
Reação rara: neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia

Desordens do sistema imune:
Reação incomum: angioedema (pode envolver a face, lábios, língua, laringe ou trato gastrintestinal).
Reação rara: anafilaxia, síndrome semelhante ao lúpus (os sintomas podem incluir vasculite, mialgia, artralgia / artrite, anticorpos antinucleares positivos, velocidade de hemossedimentação aumentada, eosinofilia e leucocitose).

Desordens do sistema nervoso:
Reação comum: dor de cabeça
Reação incomum: disgeusia
Reação rara: ataque isquêmico transitório, acidente vascular cerebral isquêmico

Desordens cardíacas:
Reação incomum: angina de peito, taquicardia, palpitações.
Reação rara: Infarto do miocárdio

Desordens vasculares:
Reação comum: tontura
Reação incomum: hipotensão

Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino:
Reação comum: tosse

Desordens gastrintestinais:
Reação comum: náusea, dispepsia e outros distúrbios gastrintestinais
Reação rara: pancreatite

Desordens hepatobiliares:
Reação rara: Resultados anormais nos testes da função hepática (transaminases, bilirrubina, fosfatasealcalina e GT gama) e hepatite colestática, com ou sem necrose.

Desordens dos tecidos subcutâneos e pele:
Reação incomum: vermelhidão
Reação rara: necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, pênfigo bolhoso, dermatite esfoliativa, dermatite psoriasiforme, psoríase (exacerbação), líquen plano, urticária, vasculite / púrpura, reações de fotossensibilidade, alopecia, o nicólise.


Desordens urinárias e renais:
Reação rara: Insuficiência renal, insuficiência renal aguda, aumento da ureia e creatinina séricas, hipercalemia, hiponatremia (vide Advertências em Pacientes com Insuficiência Renal).

Achados laboratoriais
Alterações clinicamente relevantes nos valores dos testes laboratoriais possíveis ou provavelmente relacionados ao tratamento com Vascase® têm sido raramente observadas. Aumentos insignificantes e na maioria dos casos reversíveis da ureia e creatinina têm sido observados nos pacientes em uso de Vascase. Tais alterações são mais prováveis de ocorrer em pacientes com estenose da artéria renal ou insuficiência renal, mas também foram ocasionalmente observadas em pacientes com função renal normal, particularmente naqueles que fazem uso concomitante de diuréticos.

Desordens gerais e alterações no local de administração
Reação comum: fadiga
Pode ocorrer hipotensão no início do tratamento ou após aumento da dose, especialmente em pacientes de risco. Sintomas de hipotensão podem incluir síncope , fraqueza, tontura e comprometimento visual. Insuficiência renal e insuficiência renal aguda são mais prováveis em pacientes com insuficiência cardíaca grave, estenose da artéria renal, doenças renais preexistentes ou depleção de volume (vide ADVERTÊNCIA S). É mais provável que ocorra hipercalemia naqueles pacientes com insuficiência renal que tomam diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio.
O ataque isquêmico transitório e o acidente vascular cerebral isquêmico, reportados raramente em associação com inibidores da ECA, podem estar relacionados à hipotensão, em pacientes com doença cerebrovascular subjacente. Da mesma forma, isquemia do miocárdio pode estar relacionada com hipotensão em pacientes c om doença isquêmica cardíaca subjacente.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

VASCASE – Posologia

Vascase® deve ser administrado por via oral, uma vez ao dia. Como a ingestão de alimentos não exerce influência clinicamente significativa em sua absorção, Vascase® pode ser administrado em jejum ou com alimentos. A dose deve ser sempre administrada no mesmo horário.

Este medicamento não deve ser mastigado.
Posologia:
Hipertensão essencial: a dose inicial recomendada é de 1 a 1,25 mg ao dia. A posologia deverá ser ajustada individualmente de acordo com a resposta da pressão arterial. A dose geralmente varia de 2,5 a 5,0 mg ao dia. Se a pressão arterial não for adequadamente controlada com 5 mg de Vascase® , um diurético não poupador de potássio poderá ser administrado concomitantemente, em dose baixa, para potencializar o efeito anti-hipertensivo.
Hipertensão renovascular: o tratamento com Vascase® deve ser iniciado com dose de 0,5 mg, uma vez que os inibidores da ECA podem determinar, nesses pacientes, maior diminuição da pressão arterial que nos pacientes com hipertensão essencial. A dose de manutenção deve ser ajustada individualmente.

Pacientes hipertensos em uso de diuréticos: o diurético deve ser suspenso de dois a três dias antes do início do tratamento com Vascase® , para reduzir a possibilidade de hipotensão sintomática, podendo ser reiniciado posteriormente caso seja necessário. A dose inicial diária recomendada de Vascase® é de 0,5 mg.

Insuficiência cardíaca congestiva: Vascase® pode ser usado como tratamento adjunto aos digitálicos e/ou diuréticos, em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. A dose inicial recomendada é de 0,5 mg ao dia, sob supervisão médica. A dose deverá ser aumentada para a menor dose de manutenção, 1 mg ao dia, dependendo da tolerabilidade e estado clínico do paciente. Ajustes de dose adicionais devem ser realizados de acordo com a tolerabilidade e a resposta clínica do paciente. A dose máxima, em geral, é de 5 mg ao dia.
Estudos clínicos mostraram que a depuração de cilaziprilato estava correlacionada com o clearance de creatinina em pacientes com insuficiência cardíaca crônica. A recomendação de dose especial deve ser seguida, em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e com insuficiência renal.

Instruções posológicas especiais
Insuficiência renal: doses reduzidas podem ser necessárias em pacientes com insuficiência renal, dependendo do clearance de creatinina.

Tabela 1: Recomendação de dosagem a pacientes com insuficiência renal

Clearance de creatinina

Dose inicial de Vascase®
(cilazapril)

Dose máxima de Vascase®
(cilazapril)

> 40 mL/min 1 mg, uma vez ao dia 5 mg, uma vez ao dia
10 – 40 mL/min 0,5 mg, uma vez ao dia 2,5 mg, uma vez ao dia
< 10 mL/min

0,5 mg, uma ou duas vezes por
semana, de acordo com a pressão
arterial




Cirrose hepática: em casos incomuns de pacientes com cirrose hepática que necessitem de tratamento com Vascase® , iniciar com cautela, na dose de 0,5 mg ao dia, pelo risco de hipotensão.

Pacientes idosos com hipertensão: o tratamento com Vascase® deve ser iniciado com 0,5 a 1,25 mg ao dia. Em seguida, a dose de manutenção deve ser ajustada de acordo com a tolerância individual, estado e res posta clínicos.

Pacientes idosos com insuficiência cardíaca congestiva: a dose inicial recomendada de 0,5 mg deve ser acompanhada com cautela em pacientes idosos com insuficiência cardíaca congestiva que recebem altas doses de diuréticos.

Crianças: a segurança e a eficácia deste medicamento em crianças não foram estabelecidas. Portanto, a administração de Vascase® não é recomendada em crianças. Há poucos estudos na literatura ainda sobre o uso de Vascase® na infância, mas os estudos disponíveis demonstrara m eficácia na insuficiência cardíaca congestiva.
Caso uma dose seja esquecida, nunca se deve dobrar a dose na próxima administração. Em vez disso, deve-se apenas continuar com a próxima dose no tempo determinado.

Super dosagem

Os dados disponíveis sobre a superdosagem em seres humanos são limitados. Sintomas associados à superdosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choque circulatório, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal, hiper ventilação, taquicardia, palpitações, bradicardia, tontura, ansiedade e tosse.
O tratamento recomendado para a superdosagem é a infusão intravenosa de solução de cloreto de sódio 9 mg/mL (0,9%). Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser colocado em posição supina. Se disponível, o tratamento com administração de angiotensina II e/o u catecolaminas por via intravenosa pode também ser considerado.
O uso de marca-passo está indicado a pacientes combradicardia resistente ao tratamento medicamentoso. Sinais vitais, níveis de eletrólitos e creatinina devem ser avaliados continuamente. Se indicado, o cilazaprilato, a forma ativa da cilazapril, pode ser removido da circulação geral por meio de hemodiálise.

Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Caracteristicas farmalogicas

Farmacodinâmica
Vascase® é um inibidor específico da enzima conversora da angiotensina (ECA), de ação prolongada, que bloqueia a atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona e, portanto, a conversão da angiotensinaI em angiotensina II, um potente vasoconstritor. Nas doses recomendadas, o efeito de Vascase® em pacientes hipertensos ou pacientes com insuficiência cardíaca congestiva se mantém por mais de 24 horas.
Em pacientes com função renal normal, o potássio sérico geralmente permanece dentro do limite da normalidade durante o tratamento com Vascase. Nos pacientes em uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio, o potássio sérico pode aumentar.

Farmacocinética
Absorção
O cilazapril, após absorvido, é rapidamente convertido em sua forma ativa, o cilazaprilato. A ingestão de alimentos imediatamente antes da administração de Vascase® retarda e reduz ligeiramente sua absorção, porém isso é clinicamente irrelevante. A biodisponibilidade do cilazaprilato após dose oral de cilazapril, baseada em dados obtidos em exames de urina, é de, aproximadamente, 60%. Concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de duas horas após administração e estão diretamente relacionadas à dose.

Eliminação
O cilazaprilato é eliminado inalterado pelos rins, sua meia-vida é de nove horas, após dose única diária.

Farmacocinética em populações especiais
Insuficiência renal: em pacientes com disfunção renal, as concentrações plasmáticas de cilazaprilato são mais elevadas que nos pacientes com função renal normal, já que sua depuração diminui quando o clearance da creatinina é baixo. Não há eliminação em pacientes com insuficiência renal grave, mas a hemodiálise reduz, até certo ponto, as concentrações de cilazapril e cilaz aprilato.

Pacientes idosos: em pacientes idosos com função renal normal para a idade, as concentrações de cilazaprilato no plasma podem ser até 40% mais altas e a depuração até 20% mais baixa em comparação com pacientes mais jovens.

Insuficiência hepática: em pacientes com cirrose hepática, foram observados efeitos importantes nas concentrações plasmáticas (aumento) e na depuração renal e plasmática (redução) de cilazapril, mas não de seu metabólito ativo, cilazaprilato.

Insuficiência cardíaca congestiva: em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva,a depuração de cilazaprilato está correlacionada com oclearance de creatinina. Portanto, os ajustes de dose, além dos recomendados para pacientes com insuficiência renal, não são necessários.

Resultados de eficacia

Hipertensão
Vascase® promove a redução da pressão diastólica e sistólica , tanto em posição supina como em pé, geralmente sem provocar hipotensão ortostática.Vascase® é eficaz em todos os graus de hipertensão essencial assim como na hipertensão renovascular. Seu efeito anti-hipertensivo manifesta-se, normalmente, uma hora após sua administração, com efeito máximo observado entre três a sete horas após sua administração. Vascase® não ocasiona taquicardia reflexa, embora pequenas a lterações do ritmo cardíaco clinicamente insignific antes possam ocorrer. Em geral, o ritmo cardíaco mantém-se estável. Em alguns pacientes, a redução da pressão arterial pode ser atenuada ao final do período de intervalo entre as dosagens. O efeito anti-hipertensivo de Vascase® permance constante, mesmo durante tratamento a longo prazo. Não foi observada elevação rápida da pressão arterial após interrupção abrupta do medica mento.
Em pacientes hipertensos com disfunção renal modera da a grave, o ritmo de filtração glomerular e o fluxo sanguíneo renal normalmente permanecem inalterados com Vascase® , apesar da diminuição clinicamente significativa da pressão arterial.
Como ocorre com outros inibidores da ECA, os efeitos redutores da pressão arterial determinados por Vascase® podem ser menos acentuados em pacientes negros que em outras etnias. Entretanto, essas diferenças de respostas em função da etnia não são evidentes quando Vascase® é administrado em combinação com a hidroclorotiazida.

Insuficiência cardíaca congestiva
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, os sistemas simpático e renina-angiotensina-aldosterona geralmente estão ativados, levando ao aumento da va soconstrição sistêmica e à retenção de sódio e água . Ao bloquear o sistema renina-angiotensina-aldosterona, Vascase® melhora a insuficiência cardíaca, reduzindo a resistência vascular sistêmica (pós-carga) e a pressão do leito capilar pulmonar (pré-carga), em pacientes que usam diuréticos e/ou digitálicos. Além disso, alerânciato ao exercício desses pacientes aumenta significativamente, demonstrando melhora na qualidade de vida. Os efeitos hemodinâmicos e clínicos ocorrem imediatamente e são persistentes.

Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Informação não disponível para esta bula.

Armazenagem

Vascase®deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).
Características físicas do medicamento:
Vascase® 1 mg é um comprimido oval, ranhurado, biconvexo, de cor amarelo-claro. Vascase®2,5 mg é um comprimido oval, ranhurado, biconvexo, de cor vermelho fosco. Vascase® 5 mg é um comprimido oval, ranhurado, biconvexo, de cor marrom.
Prazo de validade
Vascase® 1 mg possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Vascase® 2,5 mg e 5 mg possuem prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com da ta de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres legais

MS – 1.0100.0181
Farm. Resp.: Tatiana Tsiomis Díaz – CRF-RJ n° 6942

Fabricado por Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2.020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39
Indústria Brasileira

VASCASE – Bula para o paciente

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Vascase® é indicado para o tratamento de todos os graus de hipertensão essencial (pressão alta do tipo mais comum, sem causa conhecida) e hipertensão renovascular (pressão alta causada por alterações das artérias dos rins). Vascase® está indicado também para o tratamento de insuficiência cardíaca congestiva (quando o coração não consegue bombear o sangue de forma eficiente), geralmente em associação aos medicamentos digitálicos (por exemplo, digoxina, digitoxina) e/ou medicamentos diuréticos (por exemplo, clortalidona, hidroclorotiazida, furosemida).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Vascase® contém em sua fórmula o cilazapril, substância indicada para controlar a pressão alta por meio da inibição da enzima conversora da angiotensina (ECA) , dilatando as artérias.
A redução da pressão arterial manifesta-se, normalmente, uma hora após a administração de Vascase® . Seu efeito máximo é obtido entre três e sete horas após administração.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Vascase® está contraindicado a pacientes com hipersensibilidade ao cilazapril ou a qualquer outro componente do comprimido revestido ou a outros medicamentos inibidores da ECA (que inibem a enzima conversora de angiotensina, por exemplo, captopril, enalapril, ramipril), e a pacientes com história anterior de angioedema (inchaço localizado na pele, nas mucosas, tipicamente em torno dos olhos, lábios, mãos, pés e genitais)causado por inibidores da ECA. Vascase® , como outros inibidores da ECA, é contraindicado durante a gravidez e a lactação.
O uso concomitante de alisquireno e Vascase® em pacientes com diabetes mellitus ou insuficiência renal (taxa de filtração glomerular TFG <60 mL/min/1,73 m 2) é contraindicado (vide Principais interações medicamentosas).

Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Apesar de não haver experiências específicas com Vascase® em mulheres grávidas, o uso de medicamentos inibidores da ECA (como o cilazapril) durante a gravidez humana tem sido associado com comprometimento da saúde do feto no útero, malformação fetal (no cérebro, espinha, coração e rins) e problemas no seu desenvolvimento observados após o nascimento.
Pacientes grávidas devem ser informadas sobre os riscos potenciais para o feto e não devem tomar Vascase® durante a gravidez.
Não se sabe se Vascase® passa para o leite materno, mas tendo em vista que os dados disponíveis em animais mostram a presença do cilazaprilato no leite de ratas, você não deve tomar este medicamento se estiver no período de amamentação.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Estenose aórtica / Cardiomiopatia hipertrófica : inibidores da ECA devem ser usados com precaução por pacientes com distúrbios cardíacos obstrutivos (estenose mitral, estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica), uma vez que o débito cardíaco pode não aumentar para compensar a vasodilatação sistêmica, havendo risco de hipotensão grave.

Hipotensão (queda da pressão) : inibidores da ECA podem causar hipotensão grave, sobretudo no início do tratamento. Na primeira dose, a hipotensão é mais provável de ocorrer em pacientes cujo sistema renina-angiotensina- aldosterona é ativado, como na hipertensão renovascular ou outras causas de hipoperfusão renal, depleção de sódio ou de volume ou tratamento prévio com outros vasodilatadores. Essas condições podem coexistir, particular mente com insuficiência cardíaca grave.
A hipotensão deve ser tratada com repouso em posição supina e expansão de volume. O tratamento com Vascase® pode ser mantido após restauração do volume, mas deve ser administrado em dose mais baixa ou interrompido, se a hipotensão persistir. Pacientes com risco de hipotensão devem iniciar o tratamento com Vascase® sob supervisão médica, com uma dose inicial baixa e cuidadoso ajuste posológico. Se possível, a terapia diurética deve ser descontinuada temporariamente.
Cuidado semelhante deve ser tomado em pacientes com angina pectoris ou doença cerebrovascular, nos quais a hipotensão pode causar isquemia miocárdica ou cerebral.

Hipersensibilidade / Angioedema: angioedema (inchaço em mucosas/glote) tem sido associado a inibidores da ECA, com incidência de 0,1% – 0,5%. Angioedema por inibidores da ECA pode apresentar-se como episódios recorrentes de edema facial, o que pode levar à suspensão do trata mento, ou como edema orofaríngeo agudo e potencial obstrução das vias aéreas, com risco à vida, o que requer tratamento de emergência. Uma forma variante é o angioedemdo intestino, que tende a ocorrer dentro das primeiras 24 a 48 horas de tratamento. Pacientes com histórico de angio edema não relacionado com inibidores da ECA podem apresentar maior risco.
O uso concomitante de inibidores de mTOR (alvo da rapamicina em mamíferos) ou inibidores da enzima dipeptidil-peptidase IV (DPP-IV) com inibidores da ECA deve ser cauteloso (vide Principais interações medicamentosas).

Anafilaxia
Hemodiálise:anafilaxia ocorreu em pacientes hemodialisados com membranas de alto fluxo (por exemplo, AN69) que recebiam inibidores da ECA. Deve-se considerar a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma classe diferente de agente anti-hipertensivo nesses pacientes.
Aférese para lipoproteínas de baixa densidade (LDL): pacientes que recebiam inibidores da ECA durante a LDL aférese com sulfato de dextrano apresentaram anafilaxia com risco à vida. Isso pode ser evitado pela suspensão temporária da terapia com inibidor da ECA antes de cada aférese.

Dessensibilização: reações anafilactoides (alérgicas) podem ocorrer e m pacientes que se submetem à dessensibilização enquanto recebem inibidores da ECA. Vascase® deve ser suspenso antes do início da dessensibilização e não deve ser substituído por um betabloqueador.

Uso concomitante de drogas que bloqueiam o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): o uso concomitante de inibidores da ECA com bloqueadores de receptores da angiotensina II (BRAs) ou alisquireno aumenta o risco de hipotensão, hipercalemia (excesso de potássio no sangue) e diminui a função renal (incluindo insuficiência renal aguda), não sendo, portanto, recomendado o duplo bloqueio do SRAA.
O uso concomitante de inibidores da ECA com BRAs, quando necessário, deve ser realizado somente sob supervisão médica e monitoramento cuidadoso frequente da função renal, eletrólitos e pressão arterial.

Distúrbios no fígado: casos de distúrbios da função do fígado, tais com o valores elevados nos testes da função hepática (transaminases, bilirrubina, fosfatase alcalina, gama GT), de inflamação do fígado e eventual mente morte têm sido relatados. Pacientes sob tratamento com Vascase® que desenvolvem icterícia ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas devem interromper a medicação e seguir o acompanhamento médico.

Doenças hematológicas: trombocitopenia (redução do número de plaquetas) agranulocitose (ausência de células brancas do sangue), e neutropenia (contagem baixa de células brancas no sangue) foram associadas com inibidores da ECA. Agranulocitose (ausência de células brancasodsangue) especialmente em pacientes com insuficiência renal ou doenças autoimunes (doença onde o organismo ataca o próprio organismo) e aqueles sob tratamento com terapia imunossupressora (tratamento que diminui a quantidade ou a função das células de defesa). O monitoramento periódico da contagem de leucócitos (uma das células brancas responsável pela defesa do organismo) é recomendado nesses pacientes.

Potássio no sangue: inibidores da ECA podem causar aumento dos níveis de potássio no sangue, porque inibem a liberação de aldosterona. O efeito geralmente não é significativo em pacientes com função renal normal. No entanto, em pacientes com insuficiência renal e / ou que tomam suplementos de potássio (incluindo substitutos do sal) ou diuréticos poupadores de potássio e, especialmente, antagonistas da aldosterona, pode ocorrer hipercalemia. Diuréticos poupadores de potássio devem ser usados com precaução por pacientes que recebem inibidores da ECA. O potássio sérico e a função renal devem ser monitorados.

Diabetes: a administração de inibidores da ECA a pacientes diabéticos pode potencializar o efeito de agentes hipoglicemiantes orais e insulina, especialmente em pacientes com insuficiência renal. Nesses pacientes, durante o início do tratamento, os níveis de glicose devem ser cuidadosamente monitorizados.

Cirurgia / Anestesia: agentes anestésicos com efeitos na redução da pressão arterial podem causar hipotensão em pacientes que recebem inibidores da ECA. Nesse cenário, a hipotensão pode ser corrigida por meio de in fusão intravenosa para expansão de volume, e, se essas medidas não forem suficientes, por infusão de angiotensina II.

Etnia: inibidores da ECA são menos eficazes como anti-hipertensivos em pacientes de etnia negra (afrodescendentes). Pacientes de etnia negra também têm risco maior de angioedema.

Intolerância à lactose: a formulação contém lactose. Por isso, pacientes com problemas hereditários de intolerância à galactose, deficiência de lactase Lapp ou má absorção de galactose-glucose não devem tomar este medica mento.

Insuficiência renal: em pacientes com insuficiência renal, pode ser necessária a redução da posologia em função da depuração de creatinina. Tratamento com inibidores da ECA pode levar ao aumento da ureia e/ou creatinina sérica. Apesar de essas alterações serem normalmente reversíveis após descontinuação de Vascase® e/ou diuréticos, casos de disfunção renal grave e, raramente, insuficiência renal aguda têm sido relatados. Quando tratados com Vascase® , os pacientes com estenose da artéria renal têm risco aumentado de insuficiência renal, e isso inclui insuficiência renal aguda. Portanto, recomenda-se precaução com esses pacientes e a função renal deve ser monitorada durante as primeiras semanas de tratamento.

Insuficiência do fígado: em pacientes com cirrose do fígado (mas sem ascite – barriga d’água) que necessitam de terapia para a hipertensão, Vascase® deve ser iniciado com uma dose mais baixa e com grande cautela, pois pode ocorrer hipotensão significativa. Em pacientes com ascite (barriga d’água), a administração de Vascase® não é recomendada.

Gravidez e amamentação: pacientes que planejam engravidar devem mudar para tratamentos anti-hipertensivos alternativos cujo perfil de segurança tenha sido estabelecido para utilização durante a gravidez. Quando a gravidez é detectada, o tratamento com inibidores da ECA deve ser interrompido imediatamente e, se conveniente, deve-se iniciar uma terapia alternativa.
Tem sido relatado que a exposição fetal a inibidor es de ECA durante o primeiro trimestre de gravidez está associada a aumento de risco de malformações do sistema nervoso central (microcefalia e espinha bífida) e cardiovascular (defeito no septo ventricular e atrial, estenose pulmonar, ducto arterioso patente) e também a aumento do risco de malformação do rim.
Exposição a inibidores da ECA durante o segundo e terceiro trimestres é conhecida por induzir fetotoxicidade humana (diminuição da função renal, oligoidrâmino – diminuição do líquido no útero, atraso na ossificação do crânio) e toxicidade neonatal (insuficiência renal, hipotensão, aumento dos níveis de potássio no sangue). No caso de exposição aos inibidores da ECA a partir do segundo trimestre de gravidez, é recomendado realizar o exame de ultrassom dos rins e dos ossos do crânio. Recém-nascidos cujas mães tomaram inibidores da ECA devem ser cuidadosamente observados para avaliação da hipotensão.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Queda do desempenho em atividades que requerem alerta mental completo (por exemplo, dirigir veículo a motor) não é esperada com o uso de Vascase® . No entanto, nota-se que tontura pode ocorrer ocasionalmente.
Até o momento, não há informações de que Vascase® possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte-o seu médico.

Principais interações medicamentosas
Você deve evitar o uso conjunto de Vascase® e as seguintes substâncias ou medicamentos:
– lítio: o uso em conjunto pode levar ao aumento de toxicidade;
– outros agentes que diminuem a pressão arterial: por efeito aditivo, podem causar pressão baixa acentuada;
–diuréticos poupadores de potássio (por exemplo, milorida, espironolactona) ou suplementos de potássio (particularmente em pacientes com comprometimento da função renal): podem levar ao aumento do potássio sérico, principalmente se você apresentar quadro de insuficiência renal;
–diuréticos tiazídicos ou diuréticos de alça (por exemplo, furosemida);
–antidepressivos tricíclicos / antipsicóticos / anestésicos / narcóticos (o uso concomitante de medicamentos anestésicos aplicados durante a anestesia geral, bem como os antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA, pode resultar em redução adicional da pressão arterial);
–antidiabéticos (insulinas, hipoglicemiantes orais) e inibidores da dipeptidil peptidase-IV (DDP-IV) (sitagliptina, vildagliptina);
– anti-inflamatório não esteroidal: pode diminuir o efeito anti-hipertensivo de Vascase®;
– uso concomitante de drogas que bloqueiam o sistem a renina-angiotensina-aldosterona (SRAA): o uso concomitante de inibidores da ECA com bloqueadores de receptores da angiotensina II (BRAs) ou alisquireno não é recomendado;
– inibidores de mTOR (everolimo, sirolimo).
Não houve aumento das concentrações plasmáticas de digoxina quando Vascase® foi administrado concomitantemente com digoxina. Não foram observada s interações clinicamente significantes quando Vascase® foi administrado concomitantemente a nitratos, bloqueadores de receptores H2 e anticoagulantes cumarínicos. Nenhuma alteração farmcocinética significante foi relatada entre Vascase® e diuréticos tiazídicos, furosemida.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve conservar Vascase® em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC).

Características físicas do medicamento:
Vascase® 1 mg é um comprimido oval, ranhurado, biconvexo, de cor amarelo-claro. Vascase®2,5 mg é um comprimido oval, ranhurado, biconvexo, de cor vermelho fosco. Vascase® 5 mg é um comprimido oval, ranhurado, biconvexo, de cor marrom.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vi de embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido . Guarde-o em sua embalagem original.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida
O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Vascase® deve ser administrado por via oral, uma vez ao dia, em jejum ou com alimentos. A dose deve ser sempre administrada no mesmo horário.

Este medicamento não deve ser mastigado.
Posologia Pressão alta:
Adultos: a dose inicial recomendada é de 1 a 1,25 mg por dia. A posologia deverá ser ajustada, individualmente, pelo seu médico, de acordo com a resposta da pressão arterial. A dose geralmente varia de 2,5 a 5,0 mg, uma vez ao dia. Se a pressão arterial não for adequadamente controlada com 5 mg de Vascase® , seu médico poderá administrar, em conjunto, um diurético não poupador de potássio, em dose baixa, para aumentar o efeito anti-hipertensivo.
Pacientes idosos: o tratamento com Vascase® deve ser iniciado com 0,5 a 1,25 mg por dia. Em seguida, a dose de manutenção deve ser ajustada de acordo com a tolerância individual, estado e resposta clínica.

Hipertensão renovascular: o tratamento com Vascase® deve ser iniciado com dose de 0,5 mg por dia. A dose de manutenção deve ser ajustada, individualmente, p elo seu médico.

Pacientes hipertensos em uso de diuréticos: o medicamento diurético deve ser suspenso dois a três dias antes do início do tratamento com Vascase® , para reduzir a possibilidade de sintomas de queda acentuada da pressão, podendo ser reiniciado posteriormente, caso seu médico julgue necessário. A dose inicial recomendada de Vascase® a esses pacientes é de 0,5 mg.

Insuficiência cardíaca congestiva: a dose inicial recomendada de Vascase® é de 0,5 mg por dia, sob supervisão do seu médico. A dose deverá ser aumentada para 1 mg ao dia, dependendo da sua tolerabilidade e de seu estado clínico. Novos ajustes de dose devem ser realizados até o alcance da dose de manutenção, entre 1 a 2,5 mg/dia, de acordo com a sua tolerabilidade e resposta clínica a Vascase® . A dose máxima em geral é de 5 mg ao dia.

Pacientes idosos com insuficiência cardíaca crônica: a dose inicial recomendada de 0,5 mg deve ser acompanhada com cautela em pacientes idosos com insuficiência cardíaca crônica que recebem altas doses de diuréticos.

Insuficiência renal: doses reduzidas de Vascase® podem ser necessárias em pacientes com disfunção renal. O seu médico saberá a melhor dosagem, de acordo com estágio de sua doença.

Cirrose hepática (doença crônica do fígado): em casos incomuns de pacientes com cirrose hepática que requerem tratamento com Vascase® , este medicamento deve ser iniciado com cautela, na dose de 0,5 mg ao dia, por causa do risco de hipotensão.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do s eu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Caso você esqueça de tomar uma dose, nunca dobre adose na próxima administraç. Em vez disso, você deve apenas continuar com a próxima dose no tempo determinado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Vascase® é, em geral, bem tolerado. Na maioria dos casos, os efeitos adversos são transitórios, de grau leve ou moderado, não sendo necessária a interrupção do tratamento.
Na maioria dos casos, os efeitos colaterais são transitórios, de grau leve a moderado, e não requerem descontinuação da terapia. Os eventos adversos mais comuns incluem tosse seca, vermelhidão da pele, hipotensão (queda da pressão), vertigem (tontura), fadiga, dor de cabeça, náusea, dispepsia (dificuldade de digestão) e outros distúrbios gastrintestinais.
As seguintes reações adversas foram observadas em associação com cilazapril e / ou outros inibidores d a ECA. As categorias de frequência são as seguintes:
Muito comum => 1 / 10; Comum => 1 / 100 e <1 / 10;
Incomum => 1 / 1. 000 e <1 / 100 Rara <1 / 1.000

Desordens do sistema linfático e sangue: Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): neutropenia (contagem baixa de células brancas do sangue), agranulocitose (ausência de células brancas do sangue), trombocitopenia (contagem baixa de plaquetas no sangue), anemia.

Desordens do sistema imune: Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): angioedema (inchaço grave que pode envolver a face, lábios, língua, laringe ou trato gastrintestinal).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): anafilaxia (reação alérgica), síndrome semelhante ao lúpus (sintomas que podem acometer as juntas, os vasos sanguíneos e alterar alguns exames de sangue).
Desordens do sistema nervoso: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor de cabeça.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): disgeusia (alteração do paladar).
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): ataque isquêmico transitório, acidente vascular cerebral isquêmico (tipos específicos de derrame).

Desordens cardíacas: Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): angina de peito (dor no peito), taquicardia, palpitações (aceleração dos batimentos cardíacos). Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): infarto do miocárdio.
Desordens vasculares: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): hipotensão.

Desordens respiratórias, torácicas e do mediastino: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): tosse.

Desordens gastrintestinais: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): náusea, dispepsia (dor de estômago) e outros distúrbios gastrintestinais.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): pancreatite.

Desordens hepatobiliares: Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Resultados anormais de exames que avaliam a função do fígado (transaminases, bilirrubina , fosfatase alcalina e GT gama) e Inflamação do fígado.

Desordens dos tecidos subcutâneos e pele: Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): vermelhidão.
Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações graves na pele e mucosas caracterizadas pelo aparecimento de bolhas e/ou descamações extensas. Coceira generalizada, queda de cabelo, reações anormais da pele após exposição a luz e acometimento das unhas.

Desordens urinárias e renais: Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): Insuficiência renal e alterações nos exames que avaliam a função renal.

Desordens gerais e alterações no local de administração: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): fadiga.
Pode ocorrer hipotensão no início do tratamento ou após aumento da dose, especialmente em pacientes de risco. Sintomas de hipotensão podem incluir síncope (perda momentânea da consciência), fraqueza, tontura e comprometimento visual.
Insuficiência renal e insuficiência renal aguda são mais prováveis em pacientes com insuficiência cardíaca grave, estenose da artéria renal, doenças renais preexistentes ou depleção de volume.
É mais provável que ocorra aumento dos níveis de potássio naqueles pacientes com insuficiência renal que tomam diuréticos poupadores de potássio ou suplementos de potássio.
O ataque isquêmico transitório e o acidente vascular cerebral isquêmico, reportados raramente em associação com inibidores da ECA, podem estar relacionados à hipotensão, em pacientes com doença cerebrovascular subjacente. Da mesma forma, isquemia do miocárdio pode estar relacionada com hipotensão em pacientes c om doença isquêmica cardíaca subjacente.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os dados disponíveis sobre a superdosagem nos seres humanos são limitados. Sintomas associados à superdosagem com inibidores da ECA podem incluir hipotensão (queda d a pressão), choque circulatório (crise aguda de insuficiência cardiovascular), distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal, hiperventilação, taquicardia, palpitações, bradicardia (diminuição na frequência cardíaca), tontura, ansiedade e tosse.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Data da bula

05/06/2017