Viread

VIREAD com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de VIREAD têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com VIREAD devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

united

Apresentação VIREAD

compr. de 300mg c/ 30

VIREAD – Indicações

VIREAD está indicado, em associação com outros agentes anti-retrovirais, para o tratamento da infecção por HIV-1. Essa indicação está fundamentada em análises dos níveis plasmáticos de RNA do HIV-1 e na contagem de células CD4 em um estudo controlado de VIREAD, com duração de 24 semanas, e em um estudo com variação de dose de VIREAD, com duração de 48 semanas. Os dois estudos foram conduzidos em adultos previamente tratados com evidência de replicação viral do HIV-1, apesar da terapia anti-retroviral em uso. Estudos com pacientes virgens de anti-retrovirais estão em andamento; consequentemente, a relação risco/benefício para essa população ainda deve ser determinada. Informação importante adicional sobre o emprego do VIREAD no tratamento da infecção por HIV: * Não existem resultados de estudos que demonstrem o efeito do VIREAD sobre a progressão clínica do HIV. * O tratamento com VIREAD deve ser considerado para pacientes adultos com cepas de HIV que, de acordo com os testes laboratoriais ou a história terapêutica, sejam presumivelmente susceptíveis ao tenofovir (ver Descrição dos estudos clínicos).

Contra indicações de VIREAD

VIREAD é contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos seus componentes.

Advertências

ACIDOSE LÁTICA E HEPATOMEGALIA SEVERA COM ESTEATOSE, INCLUINDO CASOS FATAIS, FORAM RELATADOS COM O USO DE ANÁLOGOS DE NULEOSÍDEO ISOLADOS OU EM COMBINAÇÃO COM OUTROS ANTIRETROVIRAIS (ver CUIDADOS). Acidose láctica e hepatomegalia grave com esteatose, incluindo casos fatais, foram relatadas com o uso de análogos de nucleosídeos isolados ou em combinação com outros anti-retrovirais. A maioria dos casos ocorreu com mulheres. Obesidade e exposição prolongada ao nucleosídeo podem ser fatores de risco. Cuidados devem ser tomados quando se administra análogos de nucleosídeos a qualquer paciente com fator de risco para doença hepática; entretanto têm sido relatados casos em pacientes sem fatores de risco conhecidos. O tratamento com VIREAD deve ser suspenso em qualquer paciente que desenvolver sinais clínicos ou laboratoriais de acidose lática ou hepatotoxicidade pronunciada (que pode incluir hepatomegalia com esteatose mesmo na ausência de elevações de transaminases). Insuficiência hepática A farmacocinética do tenofovir ainda não foi estudada nos casos de insuficiência hepática. No entanto, como nem o tenofovir nem o tenofovir desoproxila são metabolizados por enzimas hepáticas, o seu impacto na função hepática deve ser limitado. Contudo, como o tenofovir não é totalmente excretado pelos rins (70–80%), a sua farmacocinética pode apresentar alterações em pacientes com insuficiência hepática. Redistribuição de gorduras Redistribuição/Acúmulo de gorduras no corpo, incluindo obesidade central, aumento da gordura dorsocervical (corcova de búfalo), emagrecimento periférica, emagrecimento facial, aumento do volume das mamas e aparência cushingóide têm sido observado em pacientes submetidos à terapia anti-retroviral. O mecanismo e as conseqüências a longo prazo deste evento são ainda desconhecidos. Uma relação causal não foi estabelecida. Toxicologia animal O tenofovir e o fumarato de tenofovir desoproxila administrados em estudos de toxicologia à ratos, cães e macacos expostos (baseados na AUCs), entre 6 a 12 vezes mais que os níveis observados em humanos, causou toxicidade óssea. Em macacos, a toxicidade óssea foi diagnosticada como osteomalácia. A osteomalácia observada em macacos pareceu ser reversível com a redução da dose ou interrupção do uso do tenofovir. Em ratos e cães, a toxicidade óssea se manifestou com uma redução da densidade mineral. O(s) mecanismo(s) da toxicidade óssea subjacente é(são) desconhecido(s). Evidências de toxicidade renal foram observadas em 4 espécies animais. Aumento da creatinina sérica, uréia, glicosúria, proteinúria, fosfatúria e/ou calciúria e redução do fosfato sérico foram observados em graus variados nesses animais. Essas toxicidades foram observadas quando expostas (baseado nas AUCs) a concentrações de 2 a 20 vezes maiores que as observadas em humanos. A relação entre as anormalidades renais, particularmente a fosfatúria e a toxicidade óssea não é conhecida. Monitoração clínica para toxicidade óssea e renal Não é sabido se a administração de VIREAD a longo prazo (> 1 ano) causará anormalidades ósseas. No entanto, se houver suspeita de anormalidades ósseas deve ser efetuada uma consulta apropriada. Entretanto a associação de tenofovir com toxicidade renal não foi observada em dados obtidos de estudos clínicos por mais de um ano; efeitos renais a longo prazo são desconhecidos. Devem ser consideradas monitorações em pacientes de risco com alteração na creatinina sérica e fosfato sérico ou com história de disfunção renal.

Interações medicamentosas de VIREAD

A Cmax e a AUC da didanosina, tanto na formulação tamponada quanto na revestida tiveram um acréscimo de 28% e 44% respectivamente, quando ministrada com VIREAD. O mecanismo para esta interação não é conhecido. No entanto, um aumento na incidência de eventos adversos associados à didanosina não foi observado em exames clínicos até o momento e os efeitos a longo prazo são desconhecidos. Pacientes tomando VIREAD e didanosina concomitantemente devem ser monitorados para efeitos adversos associados à didanosina.(ver farmacologia clínica, interação de drogas, dosagem e administração). Uma vez que o tenofovir é primariamente eliminado pelos rins, a co-administração do VIREAD com drogas que reduzem ou competem pela secreção tubular ativa pode aumentar a concentração do tenofovir e/ou aumentar a concentração de outras drogas eliminadas pelos rins. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a: cidofovir, aciclovir, valaciclovir, ganciclovir e valganciclovir.

Reações adversas / efeitos colaterais de VIREAD

Estudos clínicos: Mais que 1000 pacientes foram tratados com VIREAD apenas ou em combinação com outros antiretrovirais por um período de 28 dias a 143 semanas em estudos clínicos de fase I – III e em estudo de acesso expandido. As avaliações de reações adversas foram baseadas em dois estudos (902 e 907) envolvendo 653 pacientes que experimentaram tratamento duplo-cego com VIREAD 300 mg (n=443) ou placebo (n=210) por 24 semanas seguido por tratamento com VIREAD. Efeitos adversos relacionados com o tratamento: Os eventos adversos mais comuns ocorridos com pacientes que receberam VIREAD associado a outros agentes antiretrovirais em estudos clínicos foram episódios gastrintestinais de leves a moderados, como náuseas, diarréias, vômitos e flatulência. Menos que 1% dos pacientes que participaram dos estudos clínicos tiveram que interromper a terapia devido aos eventos adversos gastrointestinais. Apresenta-se na Tabela 6 um resumo dos efeitos adversos relacionados com a medicação. Tabela 6. Efeitos adversos relacionados com o tratamento (Graus 1-4) referidos em >= 3% dos pacientes tratados com VIREAD no conjunto dos estudos 902-907 (semanas 0-24) Viread 300 mg Placebo » Número de pacientes tratados 443 210 Náuseas 11% 10% Diarréia 9% 8% Astenia 8% 8% Cefaléias 6% 7% Vômitos 5% 2% Flatulência 4% 0% Dores abdominais 3% 3% Anorexia 3% 1% Alterações laboratoriais: As alterações laboratoriais observadas nestes estudos ocorreram com freqüência similar nos grupos tratados com VIREAD e placebo. A Tabela 7 mostra uma síntese das alterações laboratoriais de graus 3 e 4. Tabela 7. Alterações laboratoriais de grau 3/4 relatadas em >=1% dos pacientes tratados com VIREAD no conjunto dos estudos 902-907 (semanas 0-24) Viread 300 mg Placebo » Número de pacientes tratados 443 210 » Número de pacientes com alterações laboratoriais de grau 3 ou 4 117 (26%) 78 (37%) » Alterações laboratoriais Triglicérides (> 750 mg/dl) 37 (8%) 28 (13%) Creatinafosfoquinase (> 782 U/l) 53 (12%) 38 (18%) Amilase sérica (> 175 U/l) 21 (5%) 14 (7%) AST (M: >180 U/l) (F: >170 U/l) 16 (4%) 6 (3%) Glicosúria (3+ ou 4+) 12 (3%) 6 (3%) Elevação das ALT (M: >180 U/l) (F: >170 U/l) 10 (2%) 4 (2%) Glicemia (> 250 mg/dl) 8 (2%) 8 (4%) Neutrófilos (< 650/mm3) 6 (1%) 3 (1%)

VIREAD – Posologia

A dose de VIREAD (fumarato de tenofovir disoproxil) é de 300 mg uma vez ao dia por via oral, com uma refeição. Administração concomitante: Quando administrado em associação com didanosina, VIREAD deve ser tomado 2 horas antes ou 1 hora após a administração da didanosina (ver precauções, e interações de drogas).

Super dosagem

Os dados clínicos disponíveis da utilização de doses superiores à dose terapêutica de VIREAD 300 mg são limitados. No Estudo 901, o fumarato de tenofovir desoproxila na dose de 600 mg foi administrado por via oral a 8 pacientes, durante 28 dias. Não foram relatadas reações adversas graves. Desconhecem-se os efeitos de altas doses. Em caso de superdosagem, o paciente deve ser monitorado para detecção de toxicidade, devendo ser instituída terapêutica de suporte, se necessário. Desconhece-se se a diálise peritoneal ou a hemodiálise aumentam a taxa de eliminação do tenofovir.

Caracteristicas farmalogicas

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Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

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Armazenagem

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Dizeres legais

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VIREAD – Bula para o paciente

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Data da bula

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