Genotropin

GENOTROPIN com posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras informações. Todas as informações contidas na bula de GENOTROPIN têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes com GENOTROPIN devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.



Laboratório

pfizer

Apresentação GENOTROPIN

Genotropin®, pó liófilo injetável, em embalagem contendo 1 frasco-ampola de duplocompartimento de 5,3 mg (16 UI) ou 12 mg (36 UI) + 1 mL de diluente. USO ADULTO E PEDIÁTRICO USO INJETÁVEL POR VIA SUBCUTÂNEA ESTE MEDICAMENTO DEVE SER ADMINISTRADO SOMENTE COM A CANETA APLICADORA GENOTROPIN PEN Composição: Cada frasco-ampola de duplo compartimento de Genotropin® contém somatropina recombinante (correspondente à somatotrofina humana) no compartimento I e água para injetáveis no compartimento II. Três unidades internacionais (3,0 UI) correspondem a 1,0 mg de somatropina. Após reconstituição, cada mL contém 5,3 mg (16 UI) ou 12 mg (36 UI) de somatropina. Excipientes: glicina, manitol, fosfato de sódio dibásico anidro, fosfato de sódio monobásico anidro, metacresol, água para injetáveis.

GENOTROPIN – Indicações

Crianças Genotropin® (somatropina) é indicado no tratamento do distúrbio do crescimento em crianças devido à secreção insuficiente do hormônio de crescimento ou associado à síndrome de Turner. Genotropin® também é indicado no distúrbio de crescimento (altura atual < -2,5 DP e altura ajustada pelos dados dos pais < -1 DP) em crianças de baixa estatura nascidas PIG, com peso ao nascimento e/ ou estatura ao nascimento abaixo de -2 DP, que não atingiram o catch-up de crescimento (velocidade de crescimento em altura < 0 DP durante o último ano) por volta dos 4 anos de idade ou mais. Genotropin® é indicado também para pacientes que apresentam síndrome de Prader-Willi, com o objetivo de melhorar o crescimento e a composição corpórea. O diagnóstico da síndrome de Prader-Willi deve ser confirmado através de teste genético apropriado. Adultos Genotropin® também é indicado na terapia de reposição em adultos com deficiência de hormônio de crescimento acentuada. Insuficiência grave de hormônio de crescimento na idade adulta pode ser devido à doença hipofisária hipotalâmica conhecida e com deficiência de no mínimo um hormônio hipofisário que não seja a prolactina. Estes pacientes devem ser submetidos a um teste de estímulo com a finalidade de diagnóstico de deficiência de hormônio de crescimento. Em pacientes com deficiência de hormônio de crescimento isolada desde a infância (sem evidência de doença hipotalâmica-hipofisária ou irradiação craniana), são recomendados dois testes de estímulo, exceto para aqueles que apresentam baixa concentração de IGF-I (< 2 DP) que pode ser considerado o primeiro teste. O ponto de corte para o teste de estímulo deve ser rigoroso.

Contra indicações de GENOTROPIN

Genotropin® (somatropina) é contra-indicado a pacientes que possuam qualquer evidência de atividade neoplásica e a pacientes com crescimento não controlado de tumores intracranianos benignos. O tratamento antitumoral deve estar finalizado antes do início da terapia. Genotropin® não deve ser utilizado para promover crescimento em crianças com epífises consolidadas. Genotropin® é contra-indicado a pacientes com doença crítica aguda por complicações após cirurgia cardíaca aberta, cirurgia abdominal, trauma acidental múltiplo ou insuficiência respiratória aguda (vide “Advertências e Precauções”). Genotropin® também é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade à somatropina ou a qualquer componente da fórmula.

Advertências

Geral O diagnóstico e o tratamento com Genotropin® (somatropina) deve ser realizado somente por médicos experientes no diagnóstico e controle de pacientes com deficiência do hormônio de crescimento. A miosite é um evento adverso muito raro que pode estar relacionado ao conservante metacresol. Em caso de mialgia ou dor desproporcional àquela inerente à aplicação no local da injeção, deve-se considerar miosite e, se confirmada, utilizar um outro hormônio de crescimento (somatropina) sem metacresol. A somatropina pode induzir a um estado de resistência à insulina e hiperglicemia em alguns pacientes. Portanto, os pacientes devem ser observados quanto à intolerância à glicose. Em casos raros, a terapia com a somatropina pode produzir intolerância à glicose suficiente para preencher os critérios diagnósticos de diabetes mellitus tipo 2. Obesidade (incluindo pacientes obesos com síndrome de Prader-Willi), história familiar de diabetes, tratamento com esteróides ou distúrbio prévio de intolerância à glicose estavam presentes na maioria desses casos. Nos pacientes com diabetes mellitus, pode ser necessário ajuste de dose da terapia hipoglicemiante ao se iniciar a terapia com Genotropin®. Durante o tratamento com somatropina, foi observada conversão aumentada de T4 para T3, o que pode resultar na redução da concentração sérica de T4 e no aumento da concentração sérica de T3. Geralmente, os níveis de hormônios tireoidianos periféricos se mantêm dentro dos valores normais de referência para indivíduos saudáveis durante o tratamento com somatropina. Os efeitos da somatropina nesses níveis hormonais podem ser de relevância clínica em pacientes com hipotireoidismo central subclínico, nos quais o hipotireoidismo pode, teoricamente, se desenvolver. Inversamente, pode ocorrer hipertireoidismo leve em pacientes que recebem terapia de reposição com tiroxina. Portanto, recomenda-se avaliar a função tireoidiana após o início do tratamento com Genotropin® e após os ajustes de dose. Nos casos de deficiência do hormônio de crescimento secundária ao tratamento de doenças neoplásicas, recomenda-se especial atenção aos sinais de possível recidiva de malignidade. Pode ocorrer, com maior freqüência, deslizamento da epífise femoral proximal em pacientes com distúrbios endócrinos, incluindo deficiência de hormônio de crescimento. Toda criança com claudicação durante o tratamento com hormônio de crescimento deve ser avaliada. Em pacientes com (pan) hipopituitarismo, o tratamento-padrão de reposição deve ser cuidadosamente monitorado. No caso de cefaléia grave ou recorrente, alterações visuais, náusea e/ou vômitos, recomenda-se fundoscopia para detecção de papiledema. Caso seja confirmado o papiledema, deve ser considerado o diagnóstico de hipertensão intracraniana benigna e o tratamento com hormônio de crescimento deve ser descontinuado, se apropriado. Até o momento, não há evidências suficientes para orientar a continuação ou não da terapia com hormônio de crescimento em pacientes com hipertensão intracraniana resolvida. Porém, a experiência clínica demonstrou que a reintrodução da terapia é possível freqüentemente sem recorrência de hipertensão intracraniana. Se o tratamento com este hormônio for reiniciado, exige-se monitoração cuidadosa para sintomas de hipertensão intracraniana. A experiência em pacientes com idade acima de 60 anos é limitada. Em pacientes com síndrome de Prader-Willi, o tratamento deve ser sempre acompanhado por uma dieta de restrição calórica. Foi relatada morte associada com o uso de hormônio de crescimento em pacientes com síndrome de Prader-Willi que apresentaram um ou mais dos seguintes fatores de risco: obesidade grave, histórico de insuficiência respiratória, apnéia do sono ou infecção respiratória não identificada. Pacientes masculinos com um ou mais destes fatores podem ter o risco aumentado. Antes do início do tratamento com Genotropin®, em pacientes com síndrome de Prader- Willi, sinais de obstrução das vias aéreas superiores, apnéia do sono ou infecções respiratórias devem ser avaliadas. Caso sejam observadas alterações durante avaliação da obstrução das vias aéreas superiores, a criança deve ser encaminhada a um otorrinolaringologista para o tratamento e resolução do distúrbio respiratório antes do início do tratamento com Genotropin®. Antes do início do tratamento com Genotropin®, a apnéia do sono deve ser avaliada através de métodos reconhecidos como polissonografia ou oximetria noturna; o paciente deve ser monitorado em caso de suspeita de apnéia do sono. Caso os pacientes apresentem obstrução das vias aéreas superiores (incluindo início ou aumento de ronco) durante o tratamento com Genotropin®, este deve ser interrompido e deve ser realizada uma nova avaliação com o otorrinolaringologista. Todos os pacientes com síndrome de Prader-Willi devem ser monitorados caso haja suspeita de apnéia do sono. Os pacientes devem ser monitorados quanto a sinais de infecção respiratória, que devem ser diagnosticados assim que possível e tratados agressivamente. Escoliose é comumente observada em pacientes com síndrome de Prader-Willi. Pode ocorrer progressão de escoliose em crianças que apresentam crescimento rápido. Uma vez que a somatropina aumenta a taxa de crescimento, os médicos devem estar atentos a essa anormalidade, que pode se manifestar durante a terapia com hormônio de crescimento. Desta forma, sinais de escoliose devem ser monitorados durante o tratamento. Apesar disso, o tratamento com hormônio de crescimento não demonstrou aumentar a incidência ou gravidade da escoliose. A experiência com tratamentos prolongados em pacientes adultos ou com síndrome de Prader-Willi é limitada. Devem ser consideradas outras razões médicas ou tratamentos que possam explicar o distúrbio de crescimento em crianças com baixa estatura nascidas PIG antes do início do tratamento com Genotropin®. Em crianças nascidas PIG é recomendável avaliar a insulina e glicemia em jejum antes do início do tratamento e anualmente após o início do mesmo. Em pacientes com risco aumentado de diabetes mellitus (por exemplo, histórico familiar de diabetes, obesidade, resistência grave à insulina, acantosis nigricans) deve ser realizado o teste oral de tolerância à glicose. Caso o diabetes seja comprovado, Genotropin® não deve ser administrado. Em crianças PIG, é recomendado a avaliação dos níveis de IGF-I antes do início do tratamento e após isso, 2 vezes por ano. Caso os níveis de IGF-I em avaliações repetidas excedam + 2 DP comparadas às referências de acordo com a idade e com o status puberal, a razão IGF-I/ IGFBP-3 pode ser utilizada para considerar um ajuste de dose. A experiência no tratamento em pacientes nascidos PIG perto do início da puberdade é limitada. Portanto, o início do tratamento nesta idade não é recomendado. A experiência em pacientes com síndrome de Silver-Russel também é limitada. O ganho em altura em pacientes de baixa estatura nascidos PIG tratados com hormônio de crescimento pode ser perdido caso o tratamento seja interrompido antes que a altura final seja atingida. Foi avaliado o efeito da somatropina em dois estudos placebo-controlados envolvendo 522 pacientes adultos criticamente enfermos por complicações após cirurgia cardíaca aberta, cirurgia abdominal, trauma acidental múltiplo ou insuficiência respiratória aguda. A mortalidade foi maior em pacientes tratados com 5,3 ou 8 mg diários de somatropina quando comparado com o grupo placebo (42% vs. 19%). Baseado nessa informação, esse tipo de paciente não deve ser tratado com Genotropin®. Na insuficiência renal crônica, a função renal deve estar 50% abaixo do normal antes da instituição da terapia com Genotropin®. Para se verificar o distúrbio de crescimento, o crescimento deve ser acompanhado por um ano antes da instituição do tratamento. Uma terapia conservadora para insuficiência renal deve ser estabelecida e mantida durante o tratamento com Genotropin®. Descontinuar o tratamento em caso de transplante renal. Não há informações disponíveis sobre a segurança da terapia de reposição em pacientes criticamente doentes. Os benefícios do tratamento continuado nessa situação devem ser avaliados quanto aos riscos potenciais envolvidos (vide “Contra-indicações”). Em todos os pacientes que estão recebendo terapia de reposição com hormônio de crescimento e que desenvolvam distúrbios criticamente agudos, o benefício potencial da continuidade do tratamento com Genotropin® deve ser avaliado em relação ao risco potencial (vide “Contra-indicações”). Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em diabéticos. Uso durante a Gravidez A experiência clínica do uso do produto em mulheres grávidas não está disponível. Estudos em animais não mostraram evidências de efeitos nocivos nos fetos de fêmeas prenhas. Como estudos em animais nem sempre refletem a resposta em humanos, o medicamento deve ser usado durante a gravidez somente se realmente necessário. Durante a gravidez normal, após a 20ª semana, os níveis do hormônio de crescimento hipofisário diminuem consideravelmente, sendo repostos quase que na totalidade pelo hormônio de crescimento placentário a partir da 30ª semana. Por este motivo, é improvável que a terapia de reposição continuada com Genotropin® seja necessária em mulheres com deficiência do hormônio de crescimento no terceiro trimestre de gravidez.

Interações medicamentosas de GENOTROPIN

A segurança e eficácia de Genotropin® em pacientes com 60 anos ou mais não foram avaliadas em estudos clínicos. Pacientes idosos podem ser mais sensíveis à ação de Genotropin® e mais propensos a desenvolver reações adversas.

Reações adversas / efeitos colaterais de GENOTROPIN

Caracteristicamente, pacientes com a deficiência do hormônio de crescimento apresentam déficit de volume extracelular. Quando o tratamento com somatropina é iniciado, este déficit é rapidamente corrigido. Os efeitos mais comuns (> 1/100 e < 1/10) relatados com o uso de Genotropin® (somatropina) em adultos foram relacionados à retenção de líquido, tais como edema periférico, rigidez de extremidades, artralgia, mialgia e parestesia. Em geral, esses efeitos adversos são leves a moderados, aparecendo durante os primeiros meses de tratamento e diminuindo espontaneamente ou com a redução da dose. A incidência desses efeitos adversos está relacionada à dose administrada, idade do paciente e, possivelmente, inversamente relacionada à idade do paciente no início da deficiência do hormônio de crescimento. Tais efeitos adversos não são comuns em crianças (= 1/1.000 e < 1/100). Foram observados efeitos colaterais em aproximadamente 10% das crianças de baixa estatura que participaram dos estudos clínicos. Em estudos clínicos em adultos, os efeitos colaterais foram observados em, aproximadamente, 30 a 40% dos pacientes (principalmente relatada a retenção de líquido). Esses eventos surgiram precocemente após o início do tratamento, com redução da incidência e da prevalência ao longo do tempo e raramente influenciando as atividades diárias. Em crianças são comuns as reações cutâneas transitórias no local da injeção (= 1/100 e < 1/10). Foram relatados casos raros (< 1/1.000 e = 1/10.000) de hipertensão intracraniana benigna e diabetes mellitus tipo 2. Síndrome do túnel do carpo é um evento incomum observado em adultos.Durante a terapia com Genotropin® foram relatados raros casos de rash cutâneo. Outras reações raras: dor de cabeça, dor muscular localizada, fraqueza, hiperglicemia. O uso de Genotropin® resultou em um aumento na formação de anticorpos em aproximadamente 1% dos pacientes. A capacidade de ligação desses anticorpos foi baixa e nenhuma alteração clínica foi associada a formação de anticorpos.Observou-se redução dos níveis de cortisol sérico relacionada à somatropina que, possivelmente, atua em proteínas transportadoras ou por aumento do clearance hepático. Não se observou alterações dos níveis séricos de cortisol na forma livre. A importância clínica dessas observações é limitada. Entretanto, a terapia de reposição de corticosteróides deve ser otimizada antes do início do tratamento com Genotropin®. Deve-se considerar relatos de pacientes que podem desenvolver hipotireoidismo durante o tratamento com Genotropin®. Foram relatadas aberrações cromossômicas in vitro durante a terapia com hormônio de crescimento; a importância clínica é desconhecida. Foram relatados casos muito raros (< 1/10.000) de leucemia em crianças com deficiência de hormônio de crescimento tratadas com somatropina, mas a incidência parece ser similar àquela em crianças sem a deficiência hormonal. Na experiência pós-comercialização, casos raros de morte súbita foram relatados em pacientes afetados por síndrome de Prader-Willi tratados com somatropina, embora nenhuma relação causal tenha sido demonstrada.

GENOTROPIN – Posologia

A dose e o esquema de administração devem ser individualizados e somente estabelecidos pelo médico. A dose semanal de Genotropin® (somatropina) deve ser dividida em 6-7 injeções subcutâneas devendo-se variar o local de aplicação para evitar a ocorrência de lipoatrofia. 1 Doses maiores podem ser utilizadas. 2 A dose diária não deve ultrapassar de 2,7 mg. O tratamento não deve ser utilizado em crianças com velocidade de crescimento menor que 1 cm por ano e próximo ao fechamento das epífises. Em pacientes com distúrbio de crescimento o tratamento pode ser realizado até que a altura final seja atingida. O tempo de tratamento para melhora da composição corpórea deve ser avaliado pelo médico responsável pelo tratamento. 3 Esta dose geralmente é recomendada até se atingir a altura final. O tratamento deve ser descontinuado se a velocidade de crescimento em altura for <2 cm/ ano e, se a idade óssea for >14 anos (meninas) ou >16 anos (meninos), correspondendo ao fechamento das placas de crescimento epifisário. 4 A dose deve ser aumentada gradualmente de acordo com as necessidades individuais do paciente, conforme determinado pela concentração de IGF-I. O objetivo do tratamento deve ser atingir concentrações de IGF-I dentro 2 DP a partir da média corrigida pela idade. Pacientes com concentrações normais de IGF-I no início do tratamento devem receber Genotropin® até atingir, no máximo, um nível normal de IGF-I dentro dos limites da normalidade, não excedendo 2 DP. A resposta clínica e os efeitos colaterais podem ser utilizados como parâmetros de determinação da dose. A dose diária de manutenção raramente excede 1,0 mg ao dia. Mulheres podem necessitar de doses maiores que os homens, sendo que os homens têm demonstrado um aumento da sensibilidade ao IGF-I no decorrer do tempo. Isto significa que existe um risco de que mulheres, especialmente aquelas em tratamento oral de reposição de estrógeno, sejam sub-tratadas enquanto que há o risco dos homens serem super-tratados. A exatidão da dose de Genotropin® deve ser controlada, portanto, a cada 6 meses. As doses podem ser reduzidas visto que a produção fisiológica normal do hormônio de crescimento diminui com a idade. Deve ser utilizada a menor dose efetiva.

Super dosagem

Não foram relatados casos de superdosagem ou intoxicação. A superdosagem aguda poderia resultar inicialmente em hipoglicemia e, subseqüentemente, em hiperglicemia. Superdosagem a longo prazo poderia resultar em sinais e sintomas compatíveis com efeitos conhecidos de excesso de hormônio de crescimento.

Caracteristicas farmalogicas

Características Químicas A somatropina é uma proteína anabólica composta por 191 resíduos de aminoácidos com Ne C-terminais e seqüência idêntica ao hormônio de crescimento humano. Propriedades Farmacodinâmicas Genotropin® (somatropina) é produzido pela tecnologia de recombinação do DNA, empregando-se a cepa K 12 de Escherichia coli que contém o plasmídio pBr 322 modificado. Esse expressa o gene para um pró-hormônio constituído dos 191 aminoácidos do hormônio de crescimento humano, precedido de um peptídeo sinalizador formado por 23 aminoácidos. O peptídeo sinalizador é removido por uma peptidase sinalizadora específica localizada na membrana citoplasmática da bactéria. O hormônio de crescimento humano autêntico é liberado do espaço periplasmático através de um procedimento específico que rompe somente a parede celular, deixando intacta a membrana citoplasmática e os conteúdos citossólicos. A somatropina é um hormônio metabólico potente importante no metabolismo de lípides, carboidratos e proteínas. Genotropin® estimula o crescimento linear e aumenta a velocidade de crescimento em crianças que têm deficiência de hormônio de crescimento endógeno. Em adultos, assim como em crianças, a somatropina mantém a composição corpórea normal através do aumento da retenção de nitrogênio e estímulo do crescimento músculoesquelético e da mobilização da gordura corpórea. O tecido visceral adiposo é particularmente responsivo à somatropina. Além do aumento da lipólise, a somatropina diminui a captação de triglicérides para os estoques de gordura corporal. As concentrações séricas de IGF-I (fator de crescimento semelhante à insulina) e IGFBP3 (proteína de ligação do fator de crescimento semelhante à insulina) são aumentadas pela somatropina. Genotropin® foi estudado em relação aos efeitos farmacológicos primários e secundários e esses são iguais aos do hormônio de crescimento hipofisário. Além disso, foram demonstradas as seguintes ações da somatropina: Metabolismo lipídico: a somatropina induz os receptores de colesterol hepáticos e altera o perfil de lípides séricos e lipoproteínas. Em geral, a administração de somatropina para pacientes com deficiência de hormônio de crescimento resulta em reduções nos níveis séricos de LDL e apolipoproteína B. A redução no colesterol total sérico também pode ser observada. Metabolismo de carboidratos: a somatropina aumenta a produção de insulina, porém a glicemia (em jejum) geralmente não sofre alterações. Crianças com hipopituitarismo apresentam hipoglicemia de jejum. Esta condição é revertida com o tratamento com Genotropin®. Metabolismo mineral e água: a deficiência de hormônio de crescimento está associada à diminuição do volume plasmático e extracelular os quais aumentam rapidamente com o tratamento com somatropina. A somatropina induz retenção de sódio, potássio e fósforo. Metabolismo ósseo: a somatropina estimula o crescimento ósseo. A administração de longaduração de somatropina a pacientes com deficiência de hormônio de crescimento com osteopenia resulta em um aumento da densidade e do conteúdo mineral ósseo nos sítios de crescimento. Capacidade física: o tratamento de longa-duração com somatropina melhora a força muscular e a capacidade para exercícios físicos. A somatropina também aumenta o débito cardíaco, porém este mecanismo ainda não está claro. Uma diminuição da resistência vascular periférica pode contribuir para este efeito. Propriedades Farmacocinéticas Absorção: a biodisponibilidade da somatropina após administração subcutânea na coxa de 1,3 mg/ml de Genotropin® (0,03 mg/kg) é de aproximadamente 80% em pacientes adultos com deficiência de hormônio de crescimento, em comparação com a dose disponível via intravenosa. Os resultados foram semelhantes tanto em pacientes masculinos quanto femininos. Biodisponibilidade semelhante foi observada em homens adultos saudáveis. Dose subcutânea de 0,035 mg/kg de somatropina resulta em valores de Cmáx plasmático e Tmáx que variam de 13-35 ng/mL e 3-6 horas, respectivamente. Em homens adultos saudáveis, uma injeção subcutânea na coxa de 0,03 mg/kg fez com que a extensão de absorção (AUC) de uma concentração de 5,3 mg/mL de Genotropin® fosse 35% maior do que a concentração de 1,3 mg/mL de Genotropin®. A média (± desvio padrão) e o pico de níveis séricos (Cmáx) foram 23,0 (± 9,4) ng/mL e 17,4 (± 9,2) ng/mL, respectivamente. Em estudo similar envolvendo pacientes pediátricos com deficiência de hormônio de crescimento, uma dose de Genotropin® 5,3 mg/mL produziu uma AUC média 17% maior do que uma dose de Genotropin® 1,3 mg/mL. Os níveis médios de Cmáx eram 21,0 ng/mL e 16,3 ng/mL, respectivamente. Pacientes adultos com deficiência de hormônio de crescimento receberam duas únicas doses subcutâneas de 0,03 mg/kg de Genotropin® numa concentração de 1,3 mg/mL com intervalo de uma a quatro semanas entre as injeções. Níveis médios de Cmáx foram 12,4 ng/mL (primeira injeção) e 12,2 ng/mL (segunda injeção), alcançados em aproximadamente seis horas após a administração. Não há dados de bioequivalência entre as formulações de 5,3 mg (16 UI) ou 12 mg (36 UI). Distribuição: O volume médio de distribuição de Genotropin® após administração em adultos com deficiência de hormônio de crescimento foi calculado em 1,3 (± 0,8) L/kg. Metabolismo: O metabolismo de Genotropin® envolve catabolismo protéico tanto no fígado como nos rins. Em células renais, uma porção dos produtos de degradação retornam à circulação sistêmica. A meia-vida terminal média de somatropina após administração intravenosa em adultos com deficiência de hormônio de crescimento é de aproximadamente 0,4 horas. Entretanto, após a administração subcutânea, a meia-vida obtida é de 2-3 horas. As diferenças observadas ocorrem devido à lenta absorção no local da injeção após a administração subcutânea. Eliminação: A liberação média de Genotropin® quando administrado subcutaneamente foi de 0,3 (± 0,11) L/hrs/kg em 16 pacientes adultos com deficiência de hormônio de crescimento.

Resultados de eficacia

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Usos em idosos, crianças e em outros grupos de risco

A segurança e eficácia de Genotropin® em pacientes com 60 anos ou mais não foram avaliadas em estudos clínicos. Pacientes idosos podem ser mais sensíveis à ação de Genotropin® e mais propensos a desenvolver reações adversas.

Armazenagem

A solução deve ser preparada utilizando a caneta injetora (Genotropin Pen®) de modo que o diluente seja misturado automaticamente com a substância ativa no próprio frasco-ampola de duplo compartimento. Dissolver o pó através de movimentos giratórios lentos e suaves. A solução não deve ser agitada vigorosamente, pois poderá haver desnaturação da substância ativa. Quando se utilizar Genotropin Pen®, a agulha deve ser colocada antes da reconstituição. Genotropin® deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC), protegido da luz. Não congelar. Após reconstituição, as soluções de Genotropin® 5,3 mg e 12 mg, que contêm conservante, devem ser mantidas sob refrigeração, protegidas da luz, por até 4 semanas. O volume da solução reconstituída pode sofrer variação, o que não afeta o volume de aplicação.

Dizeres legais

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GENOTROPIN – Bula para o paciente

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Data da bula

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