Autor:
Veruska Menegatti Anastacio Hatanaka
Coordenadora, em São Paulo, dos cursos básico e avançado do Pallium Latinoamerica. Médica Assistente do Centro de Atendimento de Intercorrências Oncológicas do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).
Última revisão: 15/09/2011
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1. Wright FC, Chakraborty A, Helyer L, Moravan V, Selby D. Predictors of survival in patients with non-curative stage IV cancer and malignant bowel obstruction. J Surg Oncol. 2010 Apr 1;101(5):425-9. [Link para o Artigo] (
"Caro George, Obrigada pela possibilidade desta resposta que, por sua essência, certamente não se encerra aqui. A busca por preditores de mau prognóstico, no que diz respeito ao processo decisório que conduz à abordagem cirúrgica de pacientes com obstrução intestinal maligna, visa a dirimir a angústia que envolve estes casos e minimizar resultados insatisfatórios. Neste estudo, a classificação de ECOG correlacionou-se à sobrevida, sendo esta maior em pacientes ECOG 0 e 1 comparativamente aos pacientes com ECOG 2, 3 ou 4. Chama a atenção o fato de pacientes ECOG 2 apresentarem um prognóstico pior, já que estes pacientes caracterizam-se por conseguir manter o autocuidado, compondo boa parte dos pacientes que buscam pela avaliação médica na vigência do diagnóstico de OIM. Por outro lado, o artigo enfatiza a necessidade de se considerar intervenções mais agressivas para os pacientes com ECOG 0 ou 1, uma vez que a sobrevida apresentada por eles mostrou-se significativamente maior. Não se deve esquecer que a população em Cuidados Paliativos já não mais abrange somente pacientes em fase final de vida, mas estende-se a partir do diagnóstico de uma doença potencialmente fatal, quando ainda há a possibilidade de intervenções específicas voltadas para a cura da doença, expandindo o papel da área de atuação paliativista conforme estas intervenções mostram-se infrutíferas, preponderando, então, intervenções especificamente paliativas. Obviamente, a caracterização destas populações será de grande valia para definir possíveis candidatos à cirurgia, evitando-se abordagens consideradas distanásicas. Espero tê-lo ajudado de alguma maneira. Atenciosamente, Dra. Veruska / Atendimento MedicinaNET"
"Veruska: Boa tarde. Sou cirurgião e muitas vêzes me defrontei com a seguinte questão: operar ou não um paciente com quadro de obstrução e ca avançado. Como "bom cirurgião", a conduta intervencionista sempre prevalecia embora em meu íntimo, muitas vêzes a dúvida permanecia.Fiz bem ou fiz mal.Agora, eu não entendi as conclusões do artigo, embora ele esteja muito resumido,eu acho. Por favor, me elucide. Muito obrigado George"
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