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Diretriz – Manejo da Acalásia

Autor:

Lucas Santos Zambon

Doutorado pela Disciplina de Emergências Clínicas Faculdade de Medicina da USP; Médico e Especialista em Clínica Médica pelo HC-FMUSP; Diretor Científico do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP); Membro da Academia Brasileira de Medicina Hospitalar (ABMH); Assessor da Diretoria Médica do Hospital Samaritano de São Paulo.

Última revisão: 20/12/2013

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Resumo

Esta é a atualização da diretriz do Colégio Americano de Gastroenterologia sobre o manejo da acalásia.

 

Contexto Clínico

         Os autores desta diretriz realizaram uma atualização baseada em evidências recentes a respeito do diagnóstico e do manejo da acalásia, que é uma disfunção primária de motilidade esofágica crônica, progressiva e marcada pela recorrência.

 

Recomendações – Atualizações

1.      Em um terço dos pacientes, a endoscopia pode ser normal e a radiografia de esôfago (esofagograma)  com contraste à base de bário pode não dar o diagnóstico;

2.      Variações ocorrem principalmente por conta de diferentes graus de relaxamento incompleto e aperistalse do esfíncter esofágico inferior (EEI, ou por relaxamento completo do EEI);

3.      O esofagograma com bário (com retenção de contraste por 5 minutos) é útil para identificar uma resposta incompleta ao tratamento a despeito de relato de melhora sintomática pelo paciente;

4.      Dilatação pneumática do esfíncter ou miotomia laparoscópica com fundoplicatura parcial são as terapias de escolha para pacientes candidatos a procedimentos cirúrgicos;

5.      O uso de toxina botulínica (BOTOX) deve ser reservado para pacientes que não são candidatos a procedimentos cirúrgicos, embora também seja contraindicada  em pacientes com história de alergia grave a proteína de ovo;

6.      Após dilatação pneumática, todo paciente deve realizar teste radiológico para descartar perfuração;

7.      À  dilatação pneumática é indicado  o tratamento mais custo-efetivo;

8.      O tratamento deve ser direcionado para um esvaziamento esofágico efetivo e continuamente deve ser reavaliado quanto a sua adequação, com o intuito de evitar evolução para um megaesôfago terminal;

9.      Nestes casos, não se recomenda qualquer rastreamento com endoscopia para câncer de esôfago;

10.  Uma alternativa promissora à cirurgia é a miotomia esofágica por via oral, porém ainda são necessários mais dados quanto à segurança, eficácia; e comparação com os procedimentos padrão;

 

 

Bibliografia

Vaezi MF et al. ACG clinical guideline: Diagnosis and management of achalasia. Am J Gastroenterol 2013 Aug; 108:1238 (link para o artigo).

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