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Anti-sépticos desinfetantes e esterilizantes

Última revisão: 16/09/2015

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Reproduzido de:

Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]

Série B. Textos Básicos de Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Brasília / DF – 2010

 

         5.6 Antissépticos, desinfetantes e esterilizantes

Lenita Wannmacher

 

Antissépticos e desinfetantes são utilizados há muito tempo na assistência à saúde de pacientes em hospitais, ambulatórios, clínicas e consultórios, representando papel importante nas práticas de controle e prevenção de infecções1. Compreendem ampla variedade de agentes químicos que proporcionam antissepsia, desinfecção e preservação. Antissépticos são agentes biocidas normalmente utilizados para inibir crescimento de microrganismos em tecidos vivos, pele e mucosas, enquanto desinfetantes são mais utilizados em artigos e superfícies, podendo apresentar ação esporostática, dependendo de algumas condições de uso e tipo de agente1.

Álcool etílico é usado como antisséptico e desinfetante. A concentração ideal é de 70%. Age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive micobactérias), vírus e fungos, mas não é esporicida. Por isso não se recomenda para esterilização, apenas para desinfecção de superfícies e antissepsia de pele. Atua por meio do rompimento de membranas, com rápida desnaturação de proteínas e consequente lise celular2. A ação antimicrobiana aumenta em presença de água, por isso concentrações acima de 90% não são tão eficazes1, 3. Estudos demonstram equivalência e até superioridade da higienização com álcool comparada à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos degermantes. Antissepsia das mãos realizada por simples fricção com álcool diminui contagens microbianas e transmissão de microrganismos, com consequente queda nas taxas de infecções hospitalares. Além disso, apresenta boa tolerabilidade, tendo aceitação, adesão e aumento de frequência de higienização pelos profissionais2. Estudo comparou quatro tipos de antissépticos na descontaminação das mãos – álcool, clorexidina, triclosana e iodopovidona – mostrando superioridade de álcool e clorexidina4. Comparação entre álcool e clorexidina demonstra equivalência com ambos ou superioridade do álcool. Larson e colaboradores5 encontraram redução microbiana semelhante com clorexidina 2% e etanol 61%. Além disso, higienizar com álcool exigiu muito menos tempo e reduziu 50% dos custos. Girou e colaboradores6 obtiveram melhores resultados com álcool do que com sabão contendo clorexidina 4%. Vários estudos evidenciam superioridade de higienização com álcool comparada à lavagem de mãos com sabão comum7, 8. A utilização de álcool para higiene de mãos também apresenta menor custo quando comparada à realizada com antissépticos degermantes9, 10. Quando comparadas formulações de álcool gel versus líquido, a última apresenta melhores resultados na descontaminação das mãos11, mas a adesão ao uso é maior com a primeira12. Álcool é usado como desinfetante de superfícies, termômetros, estetoscópios e artigos que não toleram outros tipos de desinfecção ou esterilização2. Suas vantagens são baixa toxicidade, ação rápida e baixo custo (ver monografia, página 380).

Gliconato de clorexidina é antisséptico que age por rompimento de membranas citoplasmáticas, precipitando conteúdos celulares. Tem melhor atividade contra bactérias gram-positivas, menor atividade contra bactérias gram-negativas e fungos e mínima atividade contra o bacilo da tuberculose. Não é esporicida. Apresenta excelente ação residual, especialmente em adição com álcool. Usa-seem lavagem de mãos e antissepsia bucal. Encontram-se formulações aquosas, alcoólicas ou degermantes2. Comparações entre clorexidina e iodopovidona (PVPI) geralmente demonstram superioridade do primeiro antisséptico. Entretanto, esses resultados se equivalem quando ambas se apresentam em formulações alcoólicas e associadas à fricção13. Estudo demonstrou ser clorexidina em formulação alcoólica mais eficaz comparativamente a álcool etílico e álcool isopropílico14. Antissepsia pré-operatória de mãos demonstrou ter eficácia se realizada com álcool comparativamente a clorexidina15. Estudo realizado em serviços cirúrgicos avaliou dois métodos de higienização das mãos, utilizados em meses alternados: fricção com álcool 75% e escovação com iodopovidona 4% ou gliconato de clorexidina 4%. O desfecho primário correspondeu a taxas de infecção no sítio cirúrgico em 30 dias. Taxas de infecções foram equivalentes nos dois grupos: 2,44% versus 2,48%, respectivamente nos grupos de fricção com propanol 75% e fricção com clorexidina 4%16.

Para desinfecção cirúrgica, estudo17 comparou uso de campo impregnado com clorexidina 2% a antissepsia prévia da pele com clorexidina 4%, demonstrando melhores resultados com o primeiro para descolonização da pele17.

Metanálise avaliou o efeito de impregnação de cateteres vasculares e epidurais com clorexidina sobre risco de colonização e infecção bacteriana associadas à sua inserção. Uso de clorexidina reduziu significativamente risco de colonização em cateteres vasculares e epidurais e ponto de inserção. Houve tendência à redução de bacteremias e infecções do SNC associadas à inserção de cateter.

NNT para prevenir um episódio de bacteremia relacionada a cateter intravenosa foi de 142, para um período de inserção de 10 dias e mudança de curativo a cada 5 dias. Reações cutâneas à clorexidina ocorreram em 5,6% dos pacientes em três estudos, predominantemente em recém-nascidos18. Banhos corporais com clorexidina são recomendados na prevenção de infecções em pacientes graves, internados em unidades de terapia intensiva19 e também para prevenir colonização e/ou infecção por microrganismos multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente a oxacilina/meticilina (MRSA) e Enterococcus sp. resistente a vancomicina (VRE)20. Primeiro banho com clorexidina em recém-nascidos a termo tem mostrado benefícios na redução de colonização e consequente ocorrência de infecções, especialmente por Staphylococcus aureus21, 22. Comparando concentrações de clorexidina 0,25, 0,5 e 1%, a higiene corporal realizada com maiores concentrações do antisséptico mostrou maior benefício22 (ver monografia, página 745).

Glutaral é desinfetante que se apresenta na forma de líquido incolor ou amarelo pálido viscoso. Possui atividade bactericida, esporicida, fungicida, virucida e micobactericida. É usado para desinfecção e esterilização de instrumentos, como artigos metálicos, plásticos e de borracha, lentes, hemodialisadores, endoscópios, materiais de terapia respiratória, transdutores, equipamentos de anestesia, entre outros. Não deve ser empregado em desinfecção de superfícies. Tem baixa corrosividade, mas necessita enxague exaustivo. Desinfecção se faz por imersão durante 20 minutos, e esterilização, por imersão durante 10 horas. Glutaral 2% foi comparado a ácido peracético 0,2%, demonstrando semelhante eficácia desinfetante em 20 minutos e sem causar corrosão nos materiais testados no estudo23. Apresenta toxicidades cutânea e inalatória. É considerado tóxico para profissional, paciente e meio ambiente. Seu descarte no esgoto pode causar contaminação da água2. Em virtude dessa importante toxicidade, aumentando o risco ocupacional dos profissionais que o manipulam, a Occupational Safety and Health Administration (OSHA) norte-americana recomenda utilização de outras alternativas sempre que possível24. Isso é corroborado por recomendações da Anvisa e do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo que estabelecem muitos requisitos a serem seguidos para uso de glutaral, o que obviamente dificulta e encarece sua utilização, até sugerindo sua substituição, principalmente pelos efeitos tóxicos25, 26. Em outros países glutaral também está gradativamente deixando de ser usado. Uma pesquisa entre hospitais do Canadá, em 2005, mostrou que 49% ainda usavam, enquanto 51% já tinham substituído o glutaral por outras alternativas27 (ver monografia, página 747).

Hipoclorito de sódio é desinfetante com amplo espectro de ação, sendo bactericida, fungicida, micobactericida e virucida, dependendo da concentração. Não deixa resíduos e tem ação rápida e baixo custo. É usado em superfícies, artigosnão-metálicos, materiais de terapia respiratória, tonômetros e em lactários1. Em concentração de 0,1% é eficaz para desinfecção de materiais termossensíveis, tais como nebulizadores, máscaras, sistemas de CPAP e Venturi, acessórios de ventiladores mecânicos e de aparelhos de anestesia, conectores, umidificadores etc. Desinfecção se faz por imersão de 15 a 30 minutos dependendo do tipo de material e onde está situado. Apresenta ação corrosiva sobre metais e inatividade em presença de matéria orgânica. Como antisséptico, é usado no tratamento de canais radiculares dos dentes. Também é bastante usado no tratamento de água, em diferentes concentrações, dependendo da qualidade microbiológica da água desejada28 (ver monografia, página 766).

Iodopovidona é combinação de 10% de iodopovidona e 1% de iodo livre. O polímero aumenta a solubilidade do iodo, promove sua liberação gradativa, aumenta a ação residual e reduz a irritação cutânea21. Iodopovidona pode ser encontrado em formulações aquosas, alcoólicas e degermante. Sua atividade antimicrobiana pode ser alterada por pH, temperatura, matéria orgânica (ex: sangue ou escarro), tempo de exposição, concentração de iodo e quantidade e tipo de materiais orgânicos e inorgânicos associados21. É antisséptico tópico de uso frequente. A comparação entre lavagem de mãos com sabão comum, sabão contendo iodopovidona 10% ou clorexidina a 4% e fricção com solução alcoólica (propanol 75%) demonstrou melhores resultados com os sabões contendo antisséptico e a fricção com álcool. As reduções microbianas foram crescentes com sabões contendo iodopovidona e clorexidina e uso de álcool29. Comparações entre clorexidina e iodopovidona geralmente demonstram superioridade do primeiro antisséptico. Entretanto, esses resultados se equivalem quando ambos se apresentam em formulações alcoólicas e associados à fricção30. Iodopovidona tem menor atividade sobre biofilmes de Staphylococcus epidermidis em comparação com álcool 60% e peróxido de hidrogênio 3% e 5%31. Quando avaliada a atividade de diferentes antissépticos contra microrganismos sensíveis e resistentes aos antibióticos, verificou-se que iodopovidona é igualmente eficaz contra Enterococcus faecalis sensíveis e resistentes à vancomicina (VSE e VRE) e Staphylococcus aureus sensíveis e resistentes à oxacilina (MSSA e MRSA)32.

Para desinfecção em procedimentos mais demorados, especialmente cirúrgicos, deve-se optar por iopovidona 10% (solução alcoólica ou solução aquosa) ou clorexidina (alcoólica ou aquosa), que apresentam maior ação residual. Para antissepsia de pele, antes da inserção de cateteres intravasculares e ao longo de sua manutenção, tem-se recomendado a utilização de iodopovidona a 10% entre outros33 (ver monografia, página 783).

Permanganato de potássio é usado como antisséptico, em banhos, para alívio sintomático de lesões cutâneas disseminadas e pruriginosas. Solução a 0,01% foi comparada (controle) a clorexidina 0,2% para limpeza orofaríngea em 471 pacientes hospitalizados em unidades de tratamento intensivo para avaliar seu efeito em incidência de pneumonia nosocomial, dias de hospitalização e mortalidade intra-hospitalar. Limpeza orofaríngea com clorexidina não foi superior à limpeza oral com a solução controle. Porém durante o período de estudo, decresceu a incidência de pnemonia nosocomial, sugerindo que a higiene oral meticulosa traga benefício aos pacientes hospitalizados em unidades de tratamento intensivo35.

Possível ação desinfetante sobre equipamentos metálicos reutilizáveis e em outros de borracha sintética imersos em alta concentração de permanganato de potássio foi investigada em comparação a água estéril36. Após a imersão com a solução teste, eliminaram-se depósitos proteicos (sangue oculto, restos de tecido) sobre os equipamentos, ao contrário do que ocorreu com o controle (ver monografia, página 901).

 

Referências

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