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Última revisão: 11/11/2015

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Reproduzido de:

Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]

Série B. Textos Básicos de Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Brasília / DF – 2010

 

Ganciclovir Sódico

 

Vanessa Rocha Machado

  

Na Rename 2010: item 5.5.1

 

Apresentação

t Pó para solução injetável 546 mg (equivalente a 500 mg ganciclovir).

 

Indicação

t Infecção por citomegalovírus (prevenção e tratamento da doença em pacientes imuncomprometidos – HIV/Aids e transplantados em uso de imunossupressores).

 

Contraindicações

t Hipersensibilidade ao ganciclovir ou aciclovir.

t Neutropenia e trombocitopenia graves.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       citopenias preexistentes ou história de reações citopênicas (muitas vezes exige substituição do antiviral).

       crianças (segurança e eficácia do gangiclovir não foram estabelecidas em crianças; o uso requer extrema cautela devido ao potencial de promover carcinogênese e  toxicidade  reprodutiva  de  longo  prazo).

       lactação.

       insuficiência renal (ver Apêndice D).

t Monitoramento por hemograma deve ser realizado a cada 2 dias, durante o tratamento intravenoso, e uma semana após o término do mesmo

t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

Crianças

Retinite ou infecção disseminada por citomegalovírus (em HIV/Aids)

t Indução: 5 mg/kg, por via intravenosa, a cada 12 horas (podendo aumentar até o máximo de 7,5 mg/kg a cada 12 horas) durante 2 a 3 semanas.

t Manutenção (supressão crônica): 5 mg/kg/dia, por via intravenosa, semanalmente por 5 a 7 dias, com duração mínima de 6 meses. Após este período a supressão pode ser descontinuada se a contagem de CD4 específica para a idade permanecer estável.

 

Infecção por citomegalovírus no SNC (em HIV/Aids)

t 5 mg/kg, por via intravenosa, a cada 12 horas em combinação com 60 mg/kg de foscarnete, por via intravenosa, a cada 8 horas até melhora dos sintomas. Seguir supressão crônica com 5 mg/kg/dia, por via intravenosa, semanalmente por 5 a 7 dias, com duração mínima de 6 meses. Após este período a supressão pode ser descontinuada se a contagem de CD4 específica para a idade permanecer estável.

 

Citomegalovirose congênita sintomática (em HIV/Aids)

t 6 mg/kg, por via intravenosa, a cada 12 horas, por 6 semanas.

Nota: segurança e eficácia do uso de ganciclovir em crianças não estão bem estabelecidas. Devido ao potencial carcinogênico e de toxicidade reprodutiva, o uso prolongado deve ser feito com extrema cautela e avaliação cuidadosa.

 

Adultos

Retinite por citomegalovírus (em HIV/Aids)

t Indução: 5 mg/kg, por infusão intravenosa, por 1 hora, a cada 12 horas, durante 2 a 3 semanas.

t Manutenção (supressão crônica): 5 mg/kg/dia, por infusão intravenosa, por 1 hora, 7 dias por semana ou 6 mg/kg/dia, por infusão intravenosa, por 1 hora, 5 dias por semana. Manter enquanto a contagem de CD4 permanecer maior que 100 células/microlitros, em resposta a terapia antirretroviral, por pelo menos 3 a 6 meses.

 

Colite ou esofagite por citomegalovírus (em HIV/Aids)

t Indução: 5 mg/kg, por infusão intravenosa, por 1 hora, a cada 12 horas, durante 2 a 4 semanas ou até resolução de sinais e sintomas. Terapia de manutenção geralmente não é necessária, mas deve ser considerada no caso de recorrência.

 

Infecção neurológica por citomegalovírus (em HIV/Aids)

t 5 mg/kg, por infusão intravenosa, por 1 hora, a cada 12 horas em combinação com 60 mg/kg de foscarnete, por via intravenosa, a cada 8 horas ou 90 mg/kg, a cada 12 horas, até melhora dos sintomas. A manutenção deve ser feita, por tempo indeterminado, com valganciclovir oral em combinação com foscarnete intravenoso, salvo se surgirem evidências de recuperação imunológica.

 

Profilaxia de infecção por citomegalovírus em pacientes transplantados

t 5 mg/kg, por infusão intravenosa, por 1 hora, a cada 12 horas, durante 1 a 2 semanas, seguidos por 5 mg/kg/dia, por infusão intravenosa, por 1 hora, 7 dias por semana ou 6 mg/kg/dia, por infusão intravenosa, por 1 hora, 5 dias por semana. A duração da profilaxia deve ser estabelecida com base no grau e duração da imunossupressão.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Meia-vida: 2,5 a 5 horas, 5 a 28 horas (em insuficiência renal).

t Excreção: renal (81% a 100%, como fármaco inalterado).

 

Efeitos adversos

t Granulocitopenia, anemia (47%), neutropenia (65%) (48-54%), leucopenia (41%), trombocitopenia (3-6%) (20%), pancitopenia (1%).

t Náusea (25-33%), vômito (11-13%), diarreia (42-44%), dispepsia (19-21%), anorexia (14-16%), flatulência (3-11%).

t Febre 48%.

t Sepse (15%).

t Neuropatia (8-21%), parestesias (6-10%), cefaleia (4%) e astenia (6%), mania, psicose, tremor, amnésia, agitação, tontura, depressão, euforia, insônia, sonolência, pesadelos (5%).

t Arritmias, hipertensão, hipotensão.

t Prurido (5-10%), sudorese (11-14%), alopecia, acne, urticária, ressecamento da pele, edema, hemorragia (1%).

t Dor, flebite. edema, hemorragia e abscesso no sítio da injeção (1%).

t  Hepatotoxicidade (1%), elevação das enzimas hepáticas (23%).

t Mialgia, miastenia e hipertonia (1%).

t Dispneia e tosse (1%), pneumonia (6-8%).

t Nefrotoxicidade (1%)

t Herpes simples (1%), celulite (1%).

 

Interações de medicamentos

t Didanosina: uso concomitante aumenta o risco de toxicidade pela didanosina. Controlar hemogramas e monitorar sinais e sintomas de neuropatia periférica, diarreia e pancreatite. Reduzir a dose de didanosina, se necessário.

t Imipeném + cilastatina: aumenta o risco de neurotoxicidade (convulsões). Deve-se considerar a relação risco-benefício antes de iniciar a combinação com ganciclovir.

t Zidovudina aumenta o risco de hematotoxicidade (neutropenia, anemia). Caso seja necessário o uso concomitante, monitorar através de hemogramas. Para pacientes com citomegalovírus considerar terapias alternativa de foscarnete com zidovudina ou ganciclovir com didanosina.

 

Orientações aos pacientes

t Esclarecer que a terapia com ganciclovir não cura a infecção por citomegalo-vírus, requerendo manutenção e acompanhamento clínico indefinidamente.

t Caso duas ou mais doses sejam esquecidas contatar a Unidade de Saúde para instruções.

t Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

t Alertar para notificar se houver suspeita de gravidez.

t Orientar para a realização regular de exames hematológicos e oftalmológicos.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar o pó liofilizado à temperatura ambiente, entre 15 e 30 ºC.

t Evitar o contato com a pele e os olhos durante a reconstituição da solução injetável, devido ao elevado pH da solução e ao risco de carcinogenicidade.

t Observar orientação específica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.

t A reconstituição deve ser feita em água estéril para injeção na concentração de 50 mg/mL, tendo estabilidade de 12 horas sob temperatura ambiente. A solução não deve ser refrigerada.

t A solução reconstituída pode ser diluída em cloreto de sódio 0,9%, Ringer + lactato e glicose 5%, tendo estabilidade por 24 horas e podendo ser refrigerada.

t A solução de infusão não pode exceder a concentração de 10 mg/mL.

t Incompatibilidades: água bacteriostática para injeção contendo parabenos, foscarnete, aztreonam, piperacilina sódica/tazobactam, tartarato de vinorelbina.

 

 

Gencitabina (ver Cloridrato de Gencitabina)

 

Gentamicina (ver Sulfato de Gentamicina)

 

Glibenclamida

 

Karen Luise Lang

 

Na Rename 2010: item 18.3

 

Apresentação

t Comprimido 5 mg.

 

Indicação

t Tratamento de diabete melito tipo 2.

 

Contraindicações

t Cetoacidose.

t Diabete melito tipo 1 (dependente de insulina).

t Porfiria.

t Insuficiência hepática grave (ver Apêndice C).

t Insuficiência renal grave (ver Apêndice D).

t Tratamento simultâneo com bosentana.

t Hipersensibilidade ao fármaco ou a outras sulfonilureias.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       idosos e pacientes com insuficiência suprarrenal ou hipofisária (maior risco de hipoglicemia).

       obesidade (preferência por metformina).

       períodos de estresse (risco de descontrole glicêmico).

       lactação (ver Apêndice B).

t Categoria de risco na gravidez (FDA): B (ADEC): C (ver Apêndice A).

 

Esquemas de administração

t Dose inicial: 2,5 a 5 mg/dia, no café da manhã; elevar a dose em 2,5 a 5 mg/semana até atingir dose de manutenção de 1,25 a 15 mg/dia. Doses acima de 10 mg podem requerer duas administrações.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Início da ação: 30 minutos.

t Duração da ação: 24 horas.

t Meia-vida: 5 a 10 horas.

t Pico de ação: 2 a 3 horas.

t Metabolismo: preponderantemente hepático.

t Eliminação renal (50%) e fecal (50%).

 

Efeitos adversos

t Hipoglicemia (1,6%), particularmente em pacientes idosos.

t Distúrbios gastrintestinais (1,8%).

t Cefaleia.

t Reações cutâneas (1,5%), como eritema multiforme, dermatite esfoliativa, prurido e urticária.

t Distúrbios hepáticos.

t Reações de hipersensibilidade podem ocorrer nas seis primeiras semanas de tratamento.

t Alterações hematológicas (inferior a 1%).

 

Interações de medicamentos

t Ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios não-esteroides (AINE): pode haver aumento no risco de hipoglicemia. Intensificar o controle da glicemia durante o uso concomitante com AINE, pois pode ser necessário reduzir a dose do hipoglicemiante quando um anti-inflamatório for adicionado ao esquema do paciente. Monitorar também ao descontinuar o uso do anti-inflamatório.

t Álcool: o uso de etanol com hipoglicemiantes orais pode provocar hipoglicemia e reação semelhante à do dissulfiram. Pacientes devem ser orientados a não ingerir bebidas alcoólicas.

t Bloqueadores beta-adrenérgicos podem alterar o metabolismo glicêmico causando hiperglicemia, hipoglicemia e hipertensão. Se a associação for necessária, monitorar glicose sanguínea periodicamente. Bloqueadores cardioprevalentes tendem a causar menos distúrbios glicêmicos e menor risco de mascarar sintomas de hipoglicemia.

t Bosentana: pode elevar a concentração de enzimas hepáticas. O uso concomitante com glibenclamida é contraindicado, devendo ser avaliada a utilização de outro hipoglicemiante oral.

t Ciclosporina: pode aumentar a toxicidade do imunossupressor, causando disfunção renal, colestase e parestesia. Avaliar ajuste da dose de ciclosporina.

t Claritromicina: pode haver aumento das concentrações da glibenclamida, com aumento do risco de hipoglicemia. Cautela se for administrada claritromicina a paciente usuário de glibenclamida. Considerar monitoria adicional da glicose e educar o paciente para reconhecer sinais e sintomas de hipoglicemia.

t Disopiramida: o uso em associação pode levar a hipoglicemia. É recomendada cautela em caso de uso concomitante.

t Fluoroquinolonas como o ciprofloxacino podem alterar o metabolismo glicêmico, causando hipoglicemia ou hiperglicemia. Quando for necessária a terapia concomitante com glibenclamida, monitorar a glicose sanguínea; a alteração da dose do hipoglicemiante pode ser necessária.

t Glucomanano pode diminuir a absorção da glibenclamida. É recomendada a administração dos medicamentos em diferentes períodos do dia.

t Inibidores de monoamina oxidase (IMAO) podem estimular a secreção de insulina causando hipoglicemia, depressão do sistema nervoso central e vertigens. Monitorar glicose sanguínea quando um IMAO for adicionado ou retirado da terapia. Avaliar redução da dose de glibenclamida.

t Genfibrozila, sulfametoxazol, voriconazol podem inibir o  metabolismo hepático de glibenclamida, causando hipoglicemia. Monitorar glicose sanguínea e avaliar redução da dose do hipoglicemiante durante o tratamento conjunto.

t Plantas como Psyllium (nome utilizado em inglês para designar algumas espécies do gênero Plantago; no Brasil, espécies deste gênero são conhecidas como tansagem), melão-de-são-caetano (Momordica charantia), erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) e feno-grego (Trigonella foenu mgraecum) ou fitoterápicos derivados destas espécies podem aumentar o risco de hipoglicemia. Se a associação for necessária, monitorar glicose sanguínea periodicamente.

t Rifapentina e rifampicina podem provocar redução do efeito hipoglicemiante por indução do metabolismo hepático. Monitorar glicose sanguínea e avaliar ajuste da dose de glibenclamida durante o tratamento associado.

t Varfarina: o uso concomitante pode potencializar o efeito do anticoagulante, aumentando o risco de hemorragias. Monitorar o tempo de protrombina e avaliar ajuste da dose de varfarina.

 

Orientações aos pacientes

t Orientar para a administração do medicamento com a primeira refeição do dia.

t Orientar para o caso de esquecimento de uma dose, ingerir assim que possível, desde que o horário da dose seguinte não esteja próximo. Alertar para não duplicar a dose.

t Proteger a pele do sol com uso de protetor solar.

t Evitar uso de bebidas alcoólicas.

t Ensinar a reconhecer sinais de hipoglicemia (palpitações, sudorese, fome, vertigem, confusão mental) e ingerir um pouco de açúcar ou mel (colocados entre gengiva e bochecha). Procurar um serviço de saúde se não houver melhora.

 

Aspecto farmacêutico

t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 a 30 ºC. Manter ao abrigo do ar e luz.

 

Atenção: como sinonímia para a glibenclamida (Denominação Comum Brasileira) é utilizado ocasionalmente o nome gliburida. Entretanto, não se recomenda a prescrição de fármacos por outros nomes que não a denominação oficial no país.

 

Glicerol

Fabiana Wahl Hennigen

 

Na Rename 2010: item 16.5

 

Apresentações

t Enema 120 mg/mL

t Supositório (FN)

t 1 g (lactentes)

t 1,5 a 2 g (crianças)

t 2,5 a 3 g (adultos)

 

Indicação

t Obstipação.

 

Contraindicações

t Hipersensibilidade ao glicerol ou a outro componente da formulação.

t Anúria bem estabelecida.

t Edema pulmonar agudo.

t Desidratação grave.

t Descompensação cardíaca grave.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       doença cardíaca, renal ou hepática.

       diabete melito.

       anemia hemolítica.

t Não usar em presença de sangramento retal.

t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

Neonatos

t 0,5 mL/kg/dose do enema, por via retal.

 

Lactentes

t 1 supositório de 1 g ou 0,5 mL/kg/dose do enema, por via retal

 

Crianças abaixo de 12 anos

t 1 supositório de 1,5 a 2 g ou 2 a 5 mL do enema, por via retal.

 

Adultos

t 1 supositório de 2,5 a 3 g ou 5 a 15 mL do enema, por via retal, em dose única ou em intervalos não frequentes.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Absorção: baixa.

t Início de ação: 15 a 30 minutos

 

Efeitos adversos

t Reações adversas ocorrem raramente após administração retal.

t Pode produzir desconforto retal, tenesmo, dor com cãibras, ardência ou irritação local.

t Hiperemia da mucosa retal com hemorragia e liberação de muco também podem ocorrer.

 

Orientações aos pacientes

t Medicamento para uso retal, não usar por via oral.

t Orientar para a necessidade de lavar as mãos com água e sabão antes e após o uso.

t Informar que a evacuação deverá ocorrer entre 15 e 60 minutos após a administração e para suspender o uso e procurar o serviço de saúde se não houver movimentos intestinais.

t Orientar para o prazo máximo de uma semana de uso.

t Alertar para notificar se tiver usado outro laxativo por mais de uma semana antes do uso do glicerol.

t Administração do supositório: deitar o paciente sobre o lado esquerdo com a perna esquerda esticada ou levemente inclinada e o joelho direito inclinado para cima. Introduzir o supositório no reto pela extremidade afilada, após ser umedecido com água, e orientar para ficar deitado por 15 minutos.

t Administração do enema: deitar o paciente sobre o lado esquerdo ou sobre os joelhos. Inserir suavemente a haste do frasco de enema com pressão firme, com a ponta para o umbigo e apertar até que o conteúdo tenha sido quase totalmente  liberado.

 

Aspectos farmacêuticos

t Manter os supositórios à temperatura de 2 a 8 oC para facilitar a administração. Pode ser mantido à temperatura ambiente. Não congelar. Proteger do calor.

t Manter o enema à temperatura ambiente de 15 a 30 oC.

  

Gliclazida

 

Karen Luise Lang

 

Na Rename 2010: item 18.3

 

Apresentações

t Comprimido 30 mg (liberação controlada)

t Comprimido 80 mg.

 

Indicação

t Tratamento de diabete melito tipo 2.

 

Contraindicações

t Diabete melito tipo 1.

t Cetoacidose.

t Hipersensibilidade ao fármaco e outras sulfonilureias.

t Porfiria.

t Insuficiência hepática grave (ver Apêndice C).

t Insuficiência renal grave (ver Apêndice D).

t Gravidez (ver Apêndice A). Categoria de risco na gravidez (ADEC): C.

t lactação (ver Apêndice B).

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       idosos (risco de hipoglicemia).

       obesidade (preferência por metformina).

       períodos de estresse (risco de descontrole glicêmico).

 

Esquemas de administração

Adultos

t 80 mg/dia (liberação imediata), por via oral, no café da manhã. Ajustar a dose de acordo com a resposta do paciente. Dose acima de 160 mg podem requerer duas administrações ao dia. Dose máxima: 320 mg/dia.

t 30 mg/dia (liberação controlada), por via oral, uma vez ao dia.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Início da ação: 2 a 3 horas.

t Pico de ação: 4 a 6 horas.

t Duração da ação: 24 horas.

t Meia-vida: 8 a 12 horas.

t Metabolismo é preponderantemente hepático.

t Eliminação renal (80%) e fecal (20%).

 

Efeitos adversos

t Mais frequentes: hipoglicemia (5%), particularmente em pacientes idosos, distúrbios gastrintestinais (menos de 5%).

t Menos frequentes: distúrbios hepáticos e reações de hipersensibilidade podem ocorrer nas seis primeiras semanas de tratamento, reações cutâneas como exantema e prurido (inferior a 1%).

 

Interações de medicamentos

t Anti-inflamatórios não-esteroides (AINE) inibem o metabolismo hepático de gliclazida, com aumento do efeito hipoglicemiante. Monitorar glicose sanguínea e avaliar redução da dose de gliclazida durante o tratamento com um AINE.

t Bloqueadores beta-adrenérgicos podem alterar o metabolismo glicêmico, causando hiperglicemia, hipoglicemia e hipertensão. Se a associação for necessária, monitorar glicose sanguínea periodicamente. Bloqueadores cardioprevalentes tendem a causar menos distúrbios glicêmicos e o risco de mascarar sintomas hipoglicêmicos, como tremor, é reduzido.

t Ciprofloxacino e demais fluoroquinolonas podem alterar o metabolismo glicêmico, causando hipoglicemia ou hiperglicemia. Se a associação for necessária, monitorar glicose sanguínea periodicamente e avaliar redução da dose de gliclazida.

t Inibidores de monoamina oxidase (IMAO) estimulam a secreção de insulina, causando hipoglicemia, depressão do sistema nervoso central e vertigens. Monitorar níveis sanguíneos de glicose quando um IMAO for adicionado ou retirado da terapia e avaliar redução da dose de gliclazida.

t Rifampicina induz o metabolismo hepático de gliclazida, com redução do efeito hipoglicemiante. Monitorar glicose sanguínea e avaliar ajuste da dose de gliclazida durante o tratamento com rifampicina.

t Álcool pode provocar hipoglicemia e efeito semelhante ao do dissulfiram. Recomendar a redução do consumo de álcool, sempre acompanhado de alimentos, a fim de amenizar o efeito hipoglicemiante do álcool.

 

Orientações aos pacientes

t Orientar para a necessidade de administrar o medicamento com a primeira refeição do dia.

t Ingerir com alimento.

t Ensinar a reconhecer sinais de hipoglicemia (palpitações, sudorese, fome, tontura, confusão mental) e ingestão de um pouco de açúcar ou mel (colocados entre gengiva e bochecha). Procurar um serviço de saúde se não houver melhora.

 

Aspecto farmacêutico

t Armazenar à temperatura ambiente, de 15 a 30 ºC. Manter ao abrigo do ar e luz.

  

Gliconato de Cálcio

 

Rachel Magarinos-Torres

 

Na Rename 2010: itens 9, 10.3

 

Apresentação

t  Solução injetável 10% (0,45 mEq/mL)

 

Indicações

t Nutrição parenteral total.

t Tratamento de hipocalcemia.

t Tetania hipocalcêmica.

 

Contraindicações

t Condições associadas a hipercalcemia e hipercalciúria.

t Cálculo renal.

t Hipofosfatemia.

t Risco de intoxicação digitálica.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       idosos, histórico de nefrolitíase, uso de digitálicos, hiperfosfatemia grave, sarcoidose, insuficiência respiratória, acidose e hipercoagulabilidade sanguínea.

       insuficiência renal (ver Apêndice D).

       lactação.

t Evitar administração intravenosa rápida e extravasamento.

t Pode produzir parada cardíaca, se administrado em velocidade superior à indicada.

t Monitorar o cálcio sérico em idosos ou quando em uso de altas doses de vitamina D.

t Manter o paciente em repouso após a administração intravenosa a fim de evitar tontura.

t Não utilizar por vias intramuscular, intracardíaca ou subcutânea.

t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

Crianças

Tratamento de hipocalcemia grave e tetania hipocalcêmica

t 0,5 mL/kg da solução injetável de gliconato de cálcio a 10% (50 mg/kg), por injeção intravenosa lenta (100 mg/minuto), repetindo, caso necessário, até 20 mL/dia (2 g de gliconato de cálcio).

 

Nutrição parenteral total

t As doses devem ser estabelecidas com base nas necessidades de cada paciente.

 

Adultos

Tratamento de hipocalcemia grave e tetania hipocalcêmica

t 5 a 20 mL da solução injetável de gliconato de cálcio a 10% (500 mg a 2 g de gliconato de cálcio), por injeção intravenosa lenta (100 mg/minuto), repetindo, caso necessário, por administração intravenosa lenta ou infusão intravenosa contínua, até 40 mL/dia (4 g de gliconato de cálcio).

 

Nutrição parenteral total

t As doses devem ser estabelecidas com base nas necessidades de cada paciente.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Atravessa a placenta e distribui-se no leite materno.

t Excreção: renal (20%) e fecal (cálcio não-absorvido).

 

Efeitos adversos

t Relacionados a hipercalcemia: anorexia, náuseas, vômitos, obstipação, dor abdominal, fraqueza muscular, poliúria, nefrocalcinose, cálculos renais, arritmia cardíaca, bradicardia e coma.

t Reação no local da administração: dor, irritação cutânea, formação de abscesso e necrólise (especialmente quando ocorre extravasamento).

t Vasodilatação periférica, hipotensão.

t A partir de 2 a 2,5 g de cálcio por dia aumentam as possibilidades de eventos adversos.

 

Interações de medicamentos

t Bifosfonatos, fluoretos, fluoroquinolonas (como ciprofloxacino, esparfloxacino, levofloacino, norfloxacino), itraconazol e tetraciclinas podem ter sua absorção reduzida. Administrar com pelo menos três horas de intervalo e monitorar os pacientes.

t Ceftriaxona: a utilização concomitante pode resultar em formação de precipitados de ceftriaxona na forma de sal cálcico e é contraindicada em recém-nascidos.

t Digitoxina: aumento de efeito/toxicidade. Risco de cardiotoxicidade, arritmia e colapso cardiovascular. Administrar lentamente e monitorar os pacientes.

t Diuréticos tiazídicos diminuem a excreção urinária de cálcio, ocorrendo risco de hipercalcemia.

t Ticlopidina: pode ter sua efetividade reduzida. Se não for possível evitar a associação, administrar a ticlopidina no mínimo 2 horas antes do gliconato de cálcio.

t Vitamina D aumenta a absorção gastrintestinal de cálcio, com risco de hipercalcemia.

t Zalcitabina: pode ter sua eficácia reduzida. Administrar a zalcitabina com o maior intervalo possível em relação a sais de cálcio.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar a temperatura entre 15 e 30 ºC, ao abrigo da luz. Evitar o congelamento.

t 10 mL da solução injetável a 10% ou 1 g de gliconato de cálcio correspondem a 2,25 mmol de cálcio.

t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.

t A solução pode ser diluída com glicose 5% ou cloreto de sódio.

t A solução é estável por 24 horas à temperatura ambiente.

t Solubilidade aumenta em meio ácido.

t Administrar somente soluções límpidas. Havendo cristais, solubilizar novamente por aquecimento de 30 a 40oC.

 

Atenção: gliconato de cálcio eleva a temperatura corporal momentaneamente após a administração. Em caso de hipercalcemia, suspender a administração intravenosa de gliconato de cálcio, reidratar com solução de cloreto de sódio 0,9%, aumentar a diurese com furosemida, monitorar concentrações de potássio e magnésio.

 

Gliconato de Clorexidina

 

Ângela Maria de Souza Ponciano

  

 

Na Rename 2010: itens 5.7, 20.2

 

Apresentações

t Solução degermante 2% a 4%.

t Solução bucal 0,12%.

 

Indicações

t Limpeza, antissepsia e desinfecção de pele antes de procedimento cirúrgico e no tratamento de feridas.

t Limpeza e antissepsia das mãos de cirurgiões e outros profissionais da saúde.

t Antissepsia da mucosa oral no tratamento de gengivites.

 

Contraindicações

t Hipersensibilidade a algum dos componentes da formulação.

t Não aplicar na pele de neonatos.

t Não aplicar a solução degermante em pele de bebês, salvo sob indicação médica.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       soluções aquosas (Susceptíveis à contaminação microbiana).

       soluções alcoólicas (são inflamáveis).

       antes de diatermia (soluções aquosas não são adequadas para este uso).

t Segurança e eficácia não foram estabelecidas em indivíduos com menos de 18 anos de idade.

t Evitar o uso na preparação pré-operatória da pele da cabeça e face

t Evitar contato com meninges, cérebro, olhos e ouvidos.

t Evitar contato da solução degermante com a boca e mucosas.

t Não aplicar a solução degermante nas cavidades do corpo.

t Seringas e agulhas que foram imersas em soluções de clorexidina devem ser completamente limpas com água ou soro fisiológico estéreis, antes do uso.

t Não realizar procedimentos de eletrocauterização antes que a solução seque.

t Evitar a aplicação em áreas com pelos, pois a solução pode demorar para secar.

t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

Adultos

Gengivite e antissepsia bucal

t Utilizar 15 mL de solução bucal a 0,12%, em bochechos de 30 segundos, 2 vezes ao dia, após escovação e uso de fio dental.

t Limpeza de próteses bucais removíveis: após escovação, enxaguar a prótese com solução bucal a 0,12%, 2 vezes ao dia, após a escovação bucal.

Nota: a solução bucal deve ser utilizada pelo menos 30 minutos após a escovação, não deve ser diluída nem deglutida. Não beber ou comer por algumas horas após o uso.

 

Antisséptico

t Limpeza da pele e feridas em geral: lavar com água a área a ser limpa, aplicar o mínimo necessário da solução a 4% para cobrir a área, limpar suavemente e enxaguar novamente com água.

t Limpeza da pele no pré-operatório e outros procedimentos invasivos: aplicar a solução a 4% e esfregar por pelo menos 2 minutos, secar com toalha esterilizada e repetir o processo por mais 2 minutos.

t Limpeza das mãos de cirurgiões: aplicar nas mãos 5 mL da solução degermante 4%, esfregar durante 3 minutos, enxaguar completamente com água morna, repetir o processo e secar.

t Limpeza das mãos de auxiliares médicos: lavar com 5 mL da solução degermante 4% durante 15 segundos, enxaguar e secar.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Absorção (oral e tópica): mínima.

t  Biodisponibilidade (oral e tópica): pouca ou nenhuma.

t  Biotransformação: mínima.

t  Eliminação: 90% fecal

t Excreção renal: aproximadamente 10% do fármaco absorvido

 

Efeitos adversos

t Alteração no paladar, aumento de tártaro nos dentes, manchas nos dentes, boca, língua, obturações e dentaduras, irritação na boca ou na ponta da língua; descamação da mucosa oral (suspender o uso, diluir com água 50% ou utilizar de maneira menos vigorosa), sensação de queimação da língua, irritação nas mucosas.

t Glândulas parótidas inchadas na face e no pescoço.

t Hipersensibilidade cutânea.

t Redução temporária da capacidade olfativa.

t Lesão química na córnea, dano na córnea.

t Surdez.

t Anafilaxia (raro).

 

Orientações aos pacientes

t Este medicamento pode causar manchas em tecidos quando em contato com cloro. A lavagem de tecidos deve ser feita com produtos sem cloro.

t Alguns produtos podem conter álcool na formulação, cuidado na utilização.

 

Aspectos Farmacêuticos

t Conservar à temperatura ambiente, em recipientes bem fechados. Manter ao abrigo de luz, calor e umidade. Não congelar.

 

 

Glicose

 

Rogério Hoefler

 

Na Rename 2010: item 10

 

Apresentação

t Solução injetável 50 mg/mL (5%).

t Solução injetável 100 mg/mL (10%).

t Solução injetável 500 mg/mL (50%).

 

Indicações

t Reposição hídrica sem perda significativa de eletrólitos.

t Hipoglicemia.

t Fonte de calorias em nutrição parenteral total.

t Veículo para administração intravenosa de medicamentos.

 

Contraindicações

t Solução mais concentrada (50%):

t Anúria.

t Coma diabético ou hiperglicemia.

t Hemorragia intracraniana ou intraespinhal.

t Delírio de abstinência alcoólica em pacientes desidratados.

 

Precauções

t Uso hospitalar.

t Usar com cuidado no caso de diabete melito e hiperglicemia (pode ser necessário aumentar a dose de insulina).

t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

Neonatos e lactentes

Reposição hídrica

t As condições clínicas do paciente devem ser avaliadas para estabelecer volume e velocidade de reposição.

 

Hipoglicemia

t 250 a 500 mg/kg/dose, com solução de glicose 50%, por infusão intravenosa em veia de grande calibre, à velocidade de 3 mL/minuto.

 

Adultos

Reposição hídrica

t As condições clínicas do paciente devem ser avaliadas para estabelecer volume e velocidade de reposição.

 

Hipoglicemia

t 25 mL da solução de glicose 50%, por infusão intravenosa em veia de grande calibre, à velocidade de 3 mL/minuto.

 

Efeitos adversos

t Soluções hipertônicas apresentam pH baixo, causando irritação venosa e tromboflebite.

t Distúrbios hídricos e eletrolíticos.

t Intoxicação por água ou edema, em administração prolongada ou infusão rápida de grandes volumes.

t Hiperglicemia, em administrações prolongadas de soluções hipertônicas.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar à temperatura ambiente, de 15 a 30 oC. Não congelar.

t Não utilizar soluções turvas e descartar porções não utilizadas.

t Observar orientação específica do produtor quanto a compatibilidade e estabilidade da solução.

t Incompatível com: ampicilina.

 

 

Glutaral

 

Letícia Figueira Freitas

Rachel Magarinos Torres

 

Na Rename 2010: item 5.7

 

Apresentação

t Solução 2%.

 

Indicações

t Desinfecção e esterilização de instrumentos (artigos metálicos, plásticos,

borrachas, lentes, hemodialisadores e endoscópios).

 

Precauções

t Proteger a pele e evitar inalação de vapor.

t Materiais porosos (como látex), inadequadamente enxaguados, podem reter o glutaral e provocar problemas no trato gastrintestinal em pacientes submetidos à colonoscopia e sigmoidoscopia.

t Não deve ser utilizado em limpeza de superfícies abertas.

 

Esquema de uso

t Limpar os materiais antes de colocá-los em solução. Glutaral não penetra em matéria orgânica (sangue, saliva, pus, gordura, etc.) e cristaliza resíduos orgânicos, tornando mais difícil sua remoção.

t Secar previamente os materiais.

t Pode haver risco de corrosão quando se misturam instrumentos de aço com outros materiais, metálicos ou não.

t Utilizar máscara com filtro de carvão ativado e luvas no manuseio da solução.

 

Desinfecção

t Imergir os instrumentos limpos na solução 2%, durante 10 a 30 minutos até 3 horas, dependendo da possibilidade de contaminação do instrumento. Enxaguar exaustivamente com água estéril ou álcool após desinfecção. Secar os materiais com compressa estéril.

 

Esterilização

t Imergir totalmente os instrumentos limpos na solução 2%, durante 10 horas (o tempo de imersão pode variar para cada tipo de material). Enxaguar exaustivamente com água estéril ou álcool após desinfecção. Secar os materiais com compressa estéril.

 

Efeitos adversos

t Decorrentes de exposição ocupacional: obstrução das vias aéreas, asma, rinite, irritação nos olhos, náuseas, vômito, cefaleia, dermatite e descoloração da pele.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar, antes e depois de preparado, à temperatura ambiente, preferentemente a 25 ºC. A temperatura máxima de armazenamento não deve exceder 40 ºC. Proteger da luz.

t Após preparo, manter em recipientes de plástico, fechados e protegidos da luz, identificando o prazo de validade (se 14 ou 28 dias, a depender do produtor).

t Efetivo contra bactérias gram positivas e gram negativas. Também é efetivo contra o Mycobacterium tuberculosis, alguns fungos e vírus, incluindo o vírus da hepatite B e HIV. Possui baixa efetividade contra esporos de bactérias.

t Exala vapores irritantes. O risco de inalação torna-se maior em climas mais quentes. Usar equipamento de proteção individual ao manipular.

t A solução com pH entre 7,5 e 8,5 apresenta ótima atividade, permanecendo estável por 14 dias.

t No caso de alterações, descartar a solução, mesmo dentro do prazo de validade.

 

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