Autores:
Frederico de Moraes Ribeiro
Cardiologista pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Médico da Unidade de Terapia Intensiva da Universidade Federal de Goiás
Fernando de Paula Machado
Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Residência em Clínica Médica no Hospital das Clínicas da FMUSP (HC-FMUSP). Residência em Cardiologia pelo Instituto do Coração (InCor) do HC-FMUSP. Médico Diarista do Pronto-Atendimento do Hospital Sírio-Libânes.
Leonardo Vieira da Rosa
Médico Cardiologista pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Médico Assistente da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Doutorando em Cardiologia do InCor-HC-FMUSP. Médico Cardiologista da Unidade Coronariana do Hospital Sírio Libanês.
Última revisão: 01/04/2019
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Ritmo sinusal
PR-0,16ms
Eixo -10°
QRS <120 ms
Alterações inespecíficas de repolarização ventricular com inversão de T em derivações precordiais.
Taquicardia de QRS estreito com RP>PR com ondas “P”negativas em derivações inferiores (Plano Frontal)
Taquicardia de Coumel – diagnóstico confirmado por estudo eletrofisiológico.
Taquicardia de Coumel (Taquicardia Reentrante Juncional) - é uma taquicardia de RP longo, com ondas P negativas nas derivações eletrocardiográficas inferiores, que normalmente ocorrem de forma incessante, geradas por um movimento circular que incorpora uma via acessória de condução lenta, habitualmente localizada na região septal-posterior do anel atrioventricular. A conexão AV, na imensa maioria das vezes, une o miocárdio atrial da região vizinha ao seio coronário e o miocárdio ventricular próximo do anel tricúspide.
FC130-160bpm;
ECG igual ao da Taquicardia atrial: RP’ maior que P’R;
Onda P negativa em D2, D3, AVF e V3 a V6.
Uma vez que o nó AV é parte integrante do circuito de reentrada, o manejo agudo assemelha-se ao da taquicardia por reentrada nodal AV. A profilaxia nos casos recorrentes se faz com propafenona, disopiramida, sotalol ou amiodarona. As indicações de ablação com cateter são muito semelhantes àquelas da taquicardia por reentrada na região nodal AV.
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