Autor:
Rodrigo Antonio Brandão Neto
Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Última revisão: 06/04/2017
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Mulher jovem com lesões líticas e de componentes de partes moles em seio maxilar
Paciente de 36 anos de idade, sexo feminino, com quadro arrastado de cefaleia há 1 ano. Realizou exame de imagem que mostrou lesões líticas com componentes de partes moles, incluindo uma na calota craniana e na região mastoide bilateral. Apresentava, também, uma lesão lítica de maiores dimensões no seio maxilar esquerdo, acometendo todas as suas paredes, com centro liquefeito.
A biópsia foi inconclusiva, mostrando processo inflamatório linfoplasmocitário sem atipias, mas também com eosinófilos. Esses achados são compatíveis com pseudotumor inflamatório, fibrose eosinofílica angiocêntrica e doença de imunoglobulina G4 (IgG4). Os achados com lesões líticas sugeriram a possibilidade de uma variante de histiocitose de células de Langerhans.
A histiocitose pode cursar com lesões líticas em qualquer local, mas o acometimento da calota craniana e dos seios maxilares é muito frequente. A presença de células eosinofílicas com infiltrado linfoplasmocitário poderia ser associado com a doença, embora sejam achados não específicos dela.
Figura 1 - Biópsia do seio maxilar.
Figura 2 - Biópsia do seio maxilar.
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