Última revisão: 06/01/2010
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>Formulário Terapêutico Nacional 2008: Rename 2006 [>Link Livre para o Documento Original>>]
>Série B. Textos Básicos de Saúde
>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
>>Cloranfenicol, Palmitato de Cloranfenicol e Succinato Sódico de Cloranfenicol
>Samara Haddad Simões Machado
>>Na Rename 2006: itens 5.1.11 e 5.1.14
>• >>>Cloranfenicol – Cápsula ou comprimido de 250 mg.
>• >>>Palmitato de cloranfenicol – Suspensão oral 25 mg/mL.
>• >>>Succinato sódico de cloranfenicol – Pó para solução injetável 500 mg.
>• >>>Tratamento alternativo de infecções graves por bactérias sensíveis em sistema nervoso central e epiglotite aguda em crianças.
>• >>>Tratamento de peste (>Yersinia pestis>).
>• >>>Febre tifóide (>Salmonella typhi>).
>• >>>Porfiria (associação com ataques agudos de porfiria).
>• >>>Hipersensibilidade ao cloranfenicol.
>• >>>Prematuridade e baixo peso ao nascimento.
>• >>>Acumula-se quando há imaturidade hepática, como ocorre em recém-nascidos e prematuros, ocasionando a síndrome cinzenta (>kernicterus>).
>• >>>Em insuficiência renal, não é necessário reajuste de esquema porque o rim excreta metabólitos inativos.
>• >>>Monitoramento da contagem de células sangüíneas e das concentrações plasmáticas em neonatos.
>• >>>Cursos repetidos de terapia devem ser evitados.
>• >>>Insuficiência hepática (ver apêndice C).
>• >>>Lactação (ver apêndice B).
>• >>>Categoria de risco na gravidez (ADEC): A (ver apêndice A).
>• >>>De 2 a 4 g por dia, por vias oral ou intravenosa, divididos em 4 tomadas diárias, dadas a cada 6 horas, por 14 a 21 dias; a maior dose é reservada para infecções graves.
>• >>>De 50 a 100 mg/kg, por vias oral ou intravenosa, fracionados em 4 doses diárias, dadas a cada 6 horas, por 14 a 21 dias; a maior dose é reservada para infecções graves (meningite, septicemia e epiglotite por >Haemophilus>).
>• >>>Cloranfenicol não é recomendado por via intramuscular.
>• >>>Excelente penetração liquórica.
>• >>>Pico de concentração sérica: 2 a 4 horas (oral) e 30 minutos (intravenosa).
>• >>>Metabolismo: hepático (90%), originando metabólitos inativos.
>• >>>Excreção: renal (5% a 15%; metabólitos inativos; não necessita reajuste em insuficiência renal), biliar (2% a 4%) e fecal (2% a 4%).
>• >>>Meia-vida de eliminação: 1,6 a 3,3 horas. A meia-vida se prolonga até 28 horas em neonatos e é imprevisível em pacientes com insuficiência hepática.
>• >>>A diálise não remove concentrações significativas do fármaco da corrente sangüínea.
>• >>>Intolerância digestiva, gosto desagradável.
>• >>>Superinfecção.
>• >>>Supressão medular reversível e dose-dependente (anemia, trombocitopenia e leucopenia progressivas).
>• >>>Neurite óptica (3,5%).
>• >>>Anemia aplástica (reação idiossincrásica, potencialmente letal, que ocorre com a administração por qualquer via).
>• >>>Síndrome cinzenta do recém-nascido em prematuros (cianose, taquipnéia, distensão abdominal, vômitos, diarréia, hipotonia, hipotermia e colapso circulatório agudo).
>• >>>Aumento do efeito de cloranfenicol: vitaminas, paracetamol.
>• >>>Redução de efeito de cloranfenicol: fenobarbital, fenitoína, rifampicina.
>• >>>Cloranfenicol aumenta a toxicidade de: ciclosporina (disfunção renal, colestase, parestesia), varfarina, clozapina (aumento do risco de agranulocitose), sulfoniluréias.
>• >>>Orientar para ingerir em jejum.
>• >>>Orientar para consultar regularmente, devido à necessidade de monitorizar problemas sangüíneos.
>• >>>Na forma liofilizada, o succinato sódico de cloranfenicol é estável em temperatura ambiente até o prazo de validade. As soluções reconstituídas são estáveis em temperatura ambiente por 30 dias.
>• >>>Pequena mudança na coloração não indica redução na atividade; soluções turvas não devem ser utilizadas.
>• >>>Soluções congeladas de succinato sódico de cloranfenicol são estáveis por 6 meses.
>>ATENÇÃO: o emprego de cloranfenicol restringe-se à segunda escolha em situações específicas, com possível exceção de febre tifóide, em áreas em que baixo custo e disponibilidade fazem dele terapia primária. O risco de aplasia de medula por cloranfenicol é muito baixo, mas sua gravidade levou ao abandono de emprego do antimicrobiano como primeira escolha.
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