Última revisão: 12/11/2015
Comentários de assinantes: 0
Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
Isabela Heineck
Luciane Cruz Lopes
Rogério Hoefler
Miriam de Barcellos Falkenberg
Rosa Martins
Jardel Corrêa de Oliveira
José Ruben de Alcântara Bonfim
Os fármacos são eliminados mais comumente por biotransformação hepática e por excreção renal e biliar. Embora a biotransformação possa ser feita em outros tecidos, o fígado é o principal órgão onde é realizada. O metabolismo transforma substâncias com caráter predominante lipofílico em hidrofílico, para que possam ser eliminadas nos rins, o principal órgão de excreção. Os fármacos administrados por via oral e absorvidos no intestino chegam à circulação portal antes da sistêmica. Alguns passam por algum grau de metabolismo logo na primeira passagem pelo fígado. Disfunções hepáticas decorrentes de hepatite, hepatopatia por alcoolismo, cirrose, esteatose hepática e hepatocarcinoma em potencial reduzem a biotransformação de fármacos. Entretanto, a capacidade do fígado é de tal magnitude que, mesmo na cirrose grave, o comprometimento metabólico é de apenas 30% a 50% da função do paciente hígido. A redução no metabolismo pode determinar aumento de toxicidade. Para alguns fármacos isto ocorre pelo aumento da biodisponibilidade oral, aumentando o risco de efeitos adversos graves. São exemplos a citarabina, difosfato de cloroquina e o etoposídeo, entre outros. É preciso então considerar possíveis ajustes na dose ou no intervalo de administração. Em determinados casos é preciso realizar monitoria plasmática quanto ao surgimento de efeitos tóxicos, caso seja imprescindível a utilização de certos fármacos em hepatopatas, são exemplo o cloridrato de propranolol, oxacilina sódica, saquinavir. Em cirrose e hepatite aguda há redução na produção de fatores de coagulação, favorecendo sangramento. A presença de cicatrizes no fígado obstrui a passagem do sangue, criando pressão aumentada na veia porta – hipertensão portal. Esta pode determinar o aparecimento de varizes gástricas ou esofágicas, aumentando o risco de sangramento. Deve-se, portanto, evitar, ou prescrever com cautela, fármacos que comprometam a coagulação e determinem risco de sangramento, como anticoagulantes, estreptoquinase e anti-inflamatórios não-esteroides (AINE). A retenção de sódio e água determinada pela cirrose pode ser exacerbada por AINE e corticosteroides.
Pacientes com encefalopatia hepática estão mais sujeitos a efeitos de fármacos depressores do sistema nervoso central, que devem ser evitados naquela condição. Acetazolamida, aminoácidos, citrato de fentanila, cloridrato de prometazina, fenobarbital, fosfato de codeína e sulfato de morfina, entre outros, podem determinar coma ou pré-coma.
Em geral, fármacos são metabolizados sem afetar o fígado, embora alguns apresentem toxicidade hepática (isoniazida – associada ou não à rifampicina – nitrofurantoína, paracetamol, pirazinamida, tioguanina).
O quadro a seguir apresenta os fármacos da Rename que podem provocar hepatopatias, os que exigem precaução para prescrição ou que podem necessitar ajuste de dose ou monitorização.
FÁRMACO |
COMENTÁRIO |
acetato de betametasona + fosfato dissódico de betametasona |
Pode ser necessário ajuste de dose. |
acetato de hidrocortisona |
Pode ser necessário ajuste de dose. |
acetato de medroxiprogesterona |
Evitar uso em hepatopatias. |
acetazolamida |
Recomenda-se não usar na insuficiência hepática grave. Diuréticos podem induzir pré-coma ou coma. |
ácido acetilsalicílico |
Evitar em doença hepática grave, pois há aumento do risco de sangramento gastrintestinal. |
albendazol |
Monitorar função hepática. |
alopurinol |
Monitorar periodicamente a função hepática no início do tratamento. |
alteplase |
Contraindicada na doença hepática grave: risco aumentado de sangramento. |
aminoácidos |
Risco de alcalose metabólica, hiperamoniemia, estupor e coma. |
amoxicilina + clavulanato de potássio |
Monitorar função hepática. Icterícia colestática observada durante o tratamento ou logo após o término; mais comum em pacientes com mais de 65 anos e em homens. Duração do tratamento usualmente não deve exceder 14 dias. |
anfotericina B |
Monitorar função hepática. |
antimoniato de meglumina |
Contraindicado. |
artesunato de sódio |
Potencialmente hepatotóxico. |
azatioprina |
Reduzir dose. Monitorar com maior frequência as contagens de sangue total. |
azitromicina |
Contraindicada. Icterícia relatada. |
besilato de anlodipino |
Ajustar dose. |
brometo de pancurônio |
Possível atraso do início do efeito, necessidade de doses mais altas e tempo de recuperação prolongado. |
budesonida |
Reduzir dose em pacientes com doença hepática moderada a grave. Monitorar para sinais e sintomas de hipercorticismo. |
cabergolina |
Reduzir dose em hepatopatia grave. |
calcitriol |
Evitar em hepatopatia grave. |
carbonato de cálcio + colecalciferol |
Absorção reduzida, podendo requerer doses maiores. Fármacos que não requeiram hidroxilação hepática, como calcitriol, são preferidos. |
carvedilol |
Contraindicado na insuficiência hepática grave. |
cefalexina ou cefalexina monoidratada |
Pode aumentar as transaminases. |
cefalotina sódica |
Pode aumentar as transaminases. |
cefotaxima |
Ajustar a dose apenas se houver nefropatia associada. |
ceftriaxona sódica |
Ajustar dose apenas se houver nefropatia associada. |
ciclosporina |
Biodisponibilidade pode ser menor que 10%, pela redução na absorção, em pacientes com transplante hepático ou com doenças hepáticas. Ajustar dose. Em pacientes com fibrose cística e transplante cardíaco ou pulmonar, podem requerer doses duas vezes maior para manter os níveis terapêuticos. |
cipionato de testosterona |
Associada a aumento da bilirrubina total, alterações nos testes de função hepática e, mais raramente, a tumores hepáticos. |
citarabina |
Pode ocorrer redução do metabolismo hepático e consequente toxicidade sistêmica. Pode ser necessário ajuste de dose. |
citrato de clomifeno |
Recomenda-se suspensão em hepatopatia grave. |
citrato de fentanila |
Em lesão hepática grave pode haver depuração reduzida. Evitar o uso ou reduzir dose. Podem ocorrer doenças do trato biliar, pancreatite aguda e espasmo do esfíncter de Oddi, além do risco de precipitar coma. |
claritromicina |
Pode causar hepatotoxicidade idiossincrática. |
clofazimina |
Pode ser necessário ajuste de dose em insuficiência hepática grave. |
clonazepam |
Contraindicado na doença hepática grave. Avaliar risco/benefício em insuficiência hepática. |
clorambucila |
Reduzir dose. |
cloranfenicol, palmitato de cloranfenicol, succinato sódico de cloranfenicol |
Observar efeitos adversos e monitorar níveis plasmáticos, reduzindo a dose, se necessário. Usar 1 g como dose de ataque e 500 mg a cada 6 horas. |
cloreto de sódio |
Ajustar dose na doença cirrótica. |
cloreto de suxametônio |
Reduzir dose em doença hepática grave ou cirrose. Pode ocorrer apneia prolongada, devido à síntese reduzida de pseudocolinesterase. |
cloridrato de amiodarona |
Ajustar dose. |
cloridrato de amitriptilina |
Contraindicado na doença hepática grave. Aumento dos efeitos sedativos. |
cloridrato de bupivacaína |
Evitar ou reduzir dose em pacientes com doença hepática. |
cloridrato de bupropiona |
Reduzir dose ou administrar em dias alternados. |
cloridrato de clindamicina e fosfato de clindamicina |
Reduzir dose em insuficiência hepática grave. |
cloridrato de clomipramina |
Contraindicado na doença hepática grave. Aumento de efeitos sedativos. |
cloridrato de clopromazina |
Pode precipitar coma e hepatotoxicidade. Considerar redução de dose. |
cloridrato de daunorrubicina |
Pacientes com bilirrubina sérica entre 12 e 30 microgramas/ mL devem receber 75% da dose usual. Se essas concentrações tiverem ultrapassado 30 microgramas/mL, administrar somente 50% da dose usual. |
cloridrato de doxiciclina |
Evitar altas doses e usar com cautela. |
cloridrato de doxorrubicina |
Reduzir dose de acordo com a concentração de bilirrubina. |
cloridrato de fluoxetina |
Reduzir dose ou administrar em dias alternados. |
cloridrato de hidralazina |
Usar as menores doses em pacientes com insuficiência hepática. Metabolizado por acetilação. Há diferença de resposta entre acetiladores rápidos e lentos. |
cloridrato de idarrubicina |
Não deve ser usado se a bilirrubina sérica exceder 5 mg/dL. Considerar redução da dose em insuficiência hepática. |
cloridrato de lidocaína |
Evitar prescrever, ou reduzir dose injetável ou tópica no caso de doença hepática grave. Dependendo do grau da doença hepática pode não ser necessário reduzir a dose, somente a velocidade de infusão. |
cloridrato de lidocaína + glicose |
Evitar prescrever, ou reduzir dose injetável ou tópica no caso de doença hepática grave. Dependendo do grau da doença hepática pode não ser necessário reduzir a dose, somente a velocidade de infusão. |
cloridrato de lidocaína + hemitartarato de epinefrina |
Evitar prescrever ou reduzir dose injetável ou tópica no caso de doença hepática grave. Dependendo do grau da doença hepática pode não ser necessário reduzir a dose, somente a velocidade de infusão. |
cloridrato de mefloquina |
Evitar o uso em pacientes com hepatopatia grave. |
cloridrato de metformina |
Distúrbios hepáticos aumentam o risco de acidose lática. Suspender uso em insuficiência hepática, pelo risco de hipóxia tissular. |
cloridrato de metoclopramida |
Reduzir dose em hepatopatas. |
cloridrato de nortriptilina |
Contraindicado. |
cloridrato de ondansetrona |
Reduzir dose. Máxima diária: 8 mg. |
cloridrato de prometazina |
Evitar em crianças com doença hepática grave e nos casos de comprometimento de função hepática. Pode precipitar coma. |
cloridrato de propafenona |
Pode ser necessário administrar 20 a 30% da dose. |
cloridrato de propranolol |
Iniciar com doses baixas e monitorar os batimentos cardíacos. |
cloridrato de ranitidina |
Aumento do risco de confusão mental. Pode ser necessário reduzir dose ou aumentar intervalo entre as doses. |
cloridrato de verapamil |
Reduzir dose oral do fármaco para 20% a 50% das usuais e monitorar ECG. |
cloridrato e fosfato de clindamicina |
Reduzir dose em insuficiência hepática grave. |
dacarbazina |
Pode ser necessário monitorar o paciente com insuficiência hepática e reduzir dose. Evitar usar nos portadores de hepatopatias graves. |
dactinomicina |
Monitorar função hepática. |
dalteparina |
Ajustar dose na doença hepática grave. |
diazepam |
Contraindicado na doença hepática grave. |
dicloridrato de quinina e sulfato de quinina |
Pode causar sinais de hepatotoxicidade. |
didanosina |
Monitorar função hepática. Pode ser necessário interromper administração. |
difosfato de cloroquina e dicloridrato de cloroquina |
De 30 a 50% da dose administrada são biotransformados no fígado, sendo necessário ajuste de dose. Pode ser útil monitorar concentração plasmática. |
dipirona sódica |
Taxa de eliminação do fármaco é reduzida em pacientes com insuficiência hepática. Doses elevadas não são recomendadas. |
docetaxel |
Disfunção hepática aumenta a incidência de mortalidade relacionada ao tratamento. |
efavirenz |
Contraindicado na insuficiência hepática grave. |
enantato de noretisterona + valerato de estradiol |
Evitar o uso. Noretisterona está associada a crises agudas em pacientes com porfiria. |
espiramicina |
Monitorar pacientes com comprometimento hepático em uso de altas doses. |
espironolactona |
Pequena alteração hidreletrolítica pode resultar em coma hepático. Reduzir dose. |
estearato de eritromicina |
Pode causar hepatotoxicidade idiossincrática. Recomenda-se monitorar audição. |
estreptoquinase |
Contraindicada em doença hepática grave pelo risco aumentado de sangramento. |
estrogênios conjugados |
Evitar o uso. |
etinilestradiol + levonorgestrel |
Evitar o uso. |
etionamida |
Monitorar função hepática. Contraindicado na insuficiência hepática grave. |
etoposídeo |
Aumento da incidência de efeitos adversos. Pode ser necessário ajustar a dose. Contraindicado na insuficiência hepática. |
Fator IX de coagulação (concentrado) |
Aumento no risco de complicações tromboembólicas. |
fenobarbital |
Evitar uso em lesão hepática grave. Pode precipitar coma. Pacientes com lesão hepática de leve a moderado reduzir dose e monitorar função hepática. |
fitomenadiona |
Se não for eficaz, não repetir em doses altas devido ao risco de depressão da função hepática. |
flumazenil |
Depuração bastante diminuída na insuficiência hepática grave, podendo ocorrer falência hepática fulminante. |
fluoruracila |
Ajustar dose em insuficiência hepática. |
fosfato de codeína |
Evitar ou reduzir dose; pode precipitar coma. |
fosfato sódico de prednisolona |
Aumento no risco de efeitos adversos. |
fumarato de tenofovir desoproxila |
Risco de acidose lática associada a hepatomegalia e esteatose hepática se empregado em pacientes com hepatomegalia, hepatite B ou C crônicas, anormalidades das enzimas hepáticas, insuficiencia hepática e outras doenças hepáticas. |
furosemida |
Pacientes com cirrose: redução do efeito natriurético, possível hipopotassemia e depleção de volume. |
glibenclamida |
Risco elevado de hipoglicemia em hepatopatias graves. Avaliar redução da dose. |
gliclazida |
Risco elevado de hipoglicemia em hepatopatias graves. Avaliar redução da dose. |
haloperidol e decanoato de haloperidol |
Evitar na insuficiência hepática grave. Pode precipitar coma. |
heparina sódica |
Reduzir dose em insuficiência hepática. Contraindicada na doença hepática grave. |
hidroclorotiazida |
Contraindicada na insuficiencia hepática grave. |
hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio |
Evitar em coma hepático se houver risco de insuficiência renal. |
ibuprofeno |
Risco de insuficiência renal aumentado em pacientes com redução da função hepática. Aumento do risco de sangramento gastrintestinal e de retenção de líquidos. Evitar em doença hepática grave. |
insulina humana NPH e insulina humana regular |
Considerar redução de dose. |
iodopovidona |
Não recomendado, principalmente em caso de queimaduras. |
ioxitalamato de meglumina + ioxitalamato de sódio |
Contraindicado ou dependente de avaliação de benefíciorisco, a depender da gravidade da hepatopatia. |
isetionato de pentamidina |
A condição clínica do paciente pode ser exacerbada pelos efeitos adversos do medicamento. |
isoniazida |
Monitorar função hepática. Hepatotoxicidade idiossincrática é muito frequente. Contraindicada na insuficiência hepática aguda. |
isoniazida + rifamicina |
Monitorar função hepática. Hepatotoxicidade idiossincrática com isoniazida é muito frequente. Contraindicada na insuficiência hepática aguda. |
itraconazol |
Recomenda-se monitorar função hepática. Se ocorrer algum sinal de toxicidade, interromper tratamento. |
lamivudina |
Monitorar. Potencial para exacerbações agudas graves de hepatite, ao interromper uso da lamivudina, ou emergência de variantes resistentes do HBV, que pode ocorrer vários meses após interrupção do tratamento. Interromper tratamento se ocorrer acidose lática. |
levodopa + carbidopa |
Evitar na insuficiência hepática. |
levonorgestrel |
Evitar na insuficiência hepática. |
lipídios |
Pode ser necessário ajuste de dose. |
lopinavir + ritonavir |
Evitar prescrever comprimido/cápsula para pacientes com insuficiência hepática grave. Evitar solução oral devido ao risco de toxicidade pelo propilenoglicol. |
loratadina |
Administrar em jejum, dose única diária, em dias alternados. |
losartana potássica |
Reduzir dose. Recomendada: 25 mg/dia. |
maleato de dexclorfeniramina |
Evitar o uso. Sedação acentuada pode ocorrer em pacientes com doença hepática grave. |
maleato de enalapril |
Interromper em paciente que apresentar icterícia ou elevação das enzimas hepáticas. |
maleato de ergometrina |
Evitar em insuficiência hepática grave. |
maleato de timolol |
Pode ser necessário reduzir dose. |
mercaptopurina |
Reduzir dose em hepatopatas. |
metotrexato e metotrexato de sódio |
Evitar na insuficiência hepática grave, aguda ou crônica. Na lesão hepática a toxicidade está relacionada com a dose. |
metronidazol e benzoilmetronidazol |
Evitar em insuficiência hepática grave ou reduzir dose para um terço e administrar uma vez ao dia. |
midazolam ou cloridrato de midazolam |
Pode precipitar coma. Em cirrose, diminui a depuração do fármaco, prolongando sua meia-vida de eliminação. Reduzir dose em 50%. |
nevirapina |
Evitar em insuficiência hepática grave. Monitorar função hepática nas primeiras 18 semanas. Suspender se houver indício de hepatotoxicidade. |
nifedipino |
Reduzir dose. |
nitrato de miconazol |
Evitar gel oral na insuficiência hepática. |
nitrofurantoína |
Icterícia colestática e disfunção hepática relatadas. |
nitroprusseto de sódio |
Uso limitado. Risco de toxicidade por cianeto. |
noretisterona |
Evitar uso em doença hepática. Contraindicada em doença hepática aguda. |
omeprazol e omeprazol sódico |
Reduzir dose, especialmente em pacientes em terapia de longo prazo. Recomenda-se não mais que 20 mg/dia. |
oxacilina sódica |
Monitorar função hepática durante tratamento prolongado, especialmente em crianças, neonatos, idosos, insuficientes renais e uso de altas doses. |
paclitaxel |
A dose deve ser ajustada de acordo com os níveis de transaminases e bilirrubina. |
paracetamol |
A hepatotoxicidade fica aumentada pelo consumo de álcool e é dose-dependente. Evitar uso prolongado em pacientes com disfunção hepática. |
pirazinamida |
Monitorar função hepática. Hepatotoxicidade idiossincrática é muito frequente. Contraindicada na insuficiência hepática grave. |
poligelina |
Cautela na doença hepática crônica. |
praziquantel |
Utilizar com cuidado em pacientes com dano hepático grave devido a altas concentrações plasmáticas alcançadas. |
propiltiouracila |
Reduzir dose ou interromper tratamento conforme resultado de monitoração. |
rifampicina |
Eliminação reduzida. Monitorar função hepática. Evitar uso ou ajustar dose para não exceder 8 mg/kg/dia. |
risperidona |
Reduzir dose. |
ritonavir |
Reduzir dose. Evitar uso da solução oral, por conter propilenoglicol, e o uso de cápsulas na insuficiência hepática grave. |
saquinavir |
Monitorar em insuficiência hepática moderada. Evitar em insuficiencia hepática grave. |
sinvastatina |
Monitorar função hepática periodicamente. |
succinato de metoprolol |
Pode ser necessário ajustar a dose. |
succinato sódico de hidrocortisona |
Pode ser necessário ajuste de dose em insuficiência hepática. |
sulfadiazina |
Alteração no metabolismo hepático pode aumentar risco de toxicidade. |
sulfadiazina de prata |
Evitar aplicação em áreas extensas. A leucopenia que se desenvolve em 2 a 3 dias é autolimitada. Não é necessário suspender, desde que contagem de células sanguíneas seja monitorada até retorno a valores normais. |
sulfametoxazol + trimetoprima |
Evitar na insuficiência hepática grave. |
sulfassalazina |
Monitorar função hepática regularmente. |
sulfato de abacavir |
Não utilizar em pacientes com insuficiência hepática moderada a grave. Suspender o tratamento assim que achados clínicos surgirem acidose lática e hepatotoxicidade. |
sulfato de atazanavir |
Ajustar dose na insuficiência hepática moderada sem falha terapêutica prévia: 300 mg via oral, 1 vez ao dia, em combinação. Evitar na insuficiência hepática grave. |
sulfato de hidroxicloroquina |
Aumento das concentrações sanguíneas da hidroxicloroquina e consequente aumento dos riscos de efeitos adversos. |
sulfato de magnésio |
Evitar em coma hepático se houver risco de falha renal. |
sulfato de morfina |
Evitar ou reduzir dose. Pode precipitar coma. Sedação excessiva pode ocorrer em cirrose. |
sulfato de vimblastina |
Ajustar dose na insuficiência hepática. Reduzir dose de vimblastina em 50% quando bilirrubina sérica estiver acima de 3 mg/100 mL. |
sulfato de vincristina |
Ajustar dose na insuficiência hepática. Reduzir dose de vincristina em 50% quando bilirrubina sérica estiver acima de 3 mg/100 mL. |
sulfato ferroso + sulfato ferroso pentaidratado |
Cautela em hepatite, redução da função hepática ou doença renal aguda infecciosa, pelo risco de acúmulo de ferro. |
tioguanina |
Monitorar função hepática. Reduzir dose se houver prejuízo hepático. Descontinuar em hepatite tóxica, estase biliar, icterícia clínica ou diminuição da função hepática. A toxicidade hepática em tratamento de longa duração apresenta-se como doença veno-oclusiva do fígado ou como hipertensão portal. |
tiopental sódico |
Reduzir dose de indução em doença hepática grave. |
tiossulfato de sódio |
Avaliar benefício frente ao risco potencial. |
vacina meningocócica AC (polissacarídica) |
Contraindicada na gravidez. |
vacina meningocócica BC (polissacarídica) |
Contraindicada na gravidez. |
valproato de sódio ou ácido valproico |
Não administrar nas doenças hepáticas ou na insuficiência hepática moderada a grave. |
varfarina sódica |
Evitar em doença hepática grave, especialmente se o tempo de protrombina já estiver prolongado. Aumento do risco de toxicidade e sangramento. Monitorar cuidadosamente RNI. |
zidovudina |
Pode ocorrer aumento das concentrações plasmáticas do fármaco. Recomenda-se diminuir a dose. |
zidovudina + lamivudina |
Não se recomenda a associação em dose fixa em caso de insuficiência hepática. |
Consta no documento:
“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”
O objetivo do site MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Esta reprodução permanecerá aberta para não assinantes indefinidamente.
O MedicinaNET é o maior portal médico em português. Reúne recursos indispensáveis e conteúdos de ponta contextualizados à realidade brasileira, sendo a melhor ferramenta de consulta para tomada de decisões rápidas e eficazes.
Medicinanet Informações de Medicina S/A Cnpj: 11.012.848/0001-57 | info@medicinanet.com.br |
MedicinaNET - Todos os direitos reservados.
Em função da pandemia do Coronavírus informamos que não estaremos prestando atendimento telefônico temporariamente. Permanecemos com suporte aos nossos inscritos através do e-mail info@medicinanet.com.br.