Última revisão: 16/07/2010
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Deslanósido (INJETÁVEL) (nome genérico) (substância ativa). Informações sobre posologia, indicações, contra-indicações, efeitos colaterais/adversos, interações medicamentosas e formas de administração.
CEDILANIDE (Novartis)
Não
DESLANOL (União Química)
CEDILANIDE
Temperatura ambiente (15-30°C).
O Deslanósido é um antiarrítmico; cardiotônico [glicosídeo cardíaco (derivado da Digitalis lanata); inotrópico; digital].
Insuficiência cardíaca congestiva; taquicardia supraventricular paroxística; fibrilação atrial; flutter atrial.
O Deslanósido age através de um efeito denominado inotrópico positivo, aumenta a força e a velocidade de contração do músculo cardíaco; por aumento do tono parassimpático, diminui a velocidade de condução e aumenta o período refratário efetivo do nodo átrio-ventricular. Ação - início: entre 5 e 30 minutos após injeção intravenosa; efeito máximo: 2 a 4 horas. Biotransformação: um dos principais metabólitos é a digoxina. Eliminação: urina (50% da dose administrada é eliminada como lanatosídio C).
Estabilidade após aberto: uso imediato
ADMINISTRAÇÃO: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.
Estabilidade após aberto: uso imediato
ATENÇÃO: as doses de digoxina podem requerer importantes modificações de acordo com a sensibilidade do paciente ao produto, a presença de doenças associadas ou uso de outros medicamentos. Em linhas gerais, considerar: peso do paciente (as doses devem ser calculadas em função do peso ideal); função renal (pelo clearance de creatinina); idade do paciente (crianças e adultos requerem doses diferentes); idosos, mesmo com creatinina sérica normal, podem ter diminuída a sua função renal exigindo doses menores; doenças e medicamentos concomitantes.
Dose de ataque: 0,8 a 1,6 mg, via intravenosa ou intramuscular, em 1 a 4 doses.
0,6 a 0,8 mg por dia, via intravenosa ou intramuscular
manutenção: 0,2 a 0,6 mg, via intramuscular (intravenosa é possível), por dia.
Podem apresentar risco maior de toxicidade.
Dose de ataque: 0,02 a 0,04 mg por kg de peso por dia, via intravenosa ou intramuscular, em 1 a 3 doses.
Classe C: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais ocorreram alguns efeitos adversos para o feto). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez.
Excretada no leite.
Bloqueio átrio-ventricular (AV) completo e bloqueio AV de 2º grau; parada sinusal; bradicardia sinusal excessiva.
Cor pulmonale crônico, insuficiência coronariana, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal ou do fígado (doses devem ser reduzidas; na insuficiência renal ajustar as doses de acordo com os níveis séricos de digoxina ou reduzir a dose no mesmo percentual de redução do clearance de creatinina; na insuficiência renal grave, o nível sérico de digoxina deve ser determinado a cada 2 semanas, pelo menos na fase inicial do tratamento).
• 25% dos pacientes hospitalizados que recebem digital apresentam algum sinal de intoxicação digitálica (geralmente pela administração concomitante de diuréticos que deprimem as taxas de potássio).
• diminuição acentuada dos batimentos do coração e parada cardíaca; distúrbios da frequência, condução ou ritmo cardíaco; distúrbios do sistema nervoso central; falta de apetite; náusea; rebaixamento do segmento ST no eletrocardiograma, com inversão pré-terminal da onda T; vômito.
O Deslanósido:
• pode aumentar o risco de arritmia cardíaca com: simpaticomiméticos.
• pode ter a sua concentração aumentada por: quinidina; antagonistas do cálcio (especialmente o verapamil); amiodarona; betabloqueadores; propafenona.
• pode aumentar o risco de intoxicação digitálica com: diuréticos espoliadores de potássio.
• pode incrementar a diminuição da condução no nodo átrio-ventricular com: betabloqueadores.
• pode aumentar o risco de bloqueio cardíaco com: bloqueadores do canal de cálcio.
• avisar o médico se ocorrer: náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite, pulso irregular ou lento, papitações, perda temporária da consciência (podem indicar intoxicação); manifestações gastrintestinais em adultos e cardiovasculares em crianças podem ser sinais iniciais de intoxicação.
• checar rotineiramente: pulso; concentração do produto no soro; eletrocardiograma; eletrólitos (potássio, cálcio, magnésio); função do fígado; função dos rins.
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