Última revisão: 30/07/2010
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Lidocaína (antiarrítmico) (INJETÁVEL) (nome genérico) (substância ativa). Informações sobre posologia, indicações, contra-indicações, efeitos colaterais/adversos, interações medicamentosas e formas de administração.
A lidocaína é um antiarrítmico [antiarrítmico classe IB; inibidor dos canais de sódio e potássio; antiarrítmico classe IB; cloridrato de lidocaína].
Arritmia ventricular (resultante de infarto agudo do miocárdio, intoxicação digitálica, cateterismo cardíaco, cirurgia cardíaca) (é droga de escolha).
A lidocaína tem ação direta nos tecidos cardíacos, particularmente na rede de Purkinje. Deprime levemente a fase 0 da despolarização e pode encurtar a duração do potencial de ação (na classificação de Vaughan Willians: classe I B). Distribuição: rápida. Biotransformação: no fígado (90%); metabólitos ativos. Ação - imediata (45 a 90 segundos, por via intravenosa); duração: 10 a 20 minutos. Concentração terapêutica: 1,5 a 5 mcg por mL de plasma. Eliminação: urina (10%, como lidocaína).
ATENÇÃO: verificar nas informações do fabricante a compatibilidade do produto com a via intravenosa.
1. ADULTOS
• Dose de ataque: 1 mg por kg de peso (numa velocidade de 25 a 50 mg por minuto); se necessário, repetir a dose após 5 minutos. Geralmente, instala-se uma infusão intravenosa para manter os efeitos.
• LIMITE DE DOSE PARA ADULTOS: 300 mg (cerca de 4,5 mg por kg de peso), num período de 1 hora.
2. IDOSOS
• Podem ser mais sensíveis às doses usuais de adultos.
3. CRIANÇAS
• Dose de ataque: 1 mg por kg de peso (numa velocidade de 25 a 50 mg por minuto); se necessário, repetir a dose após 5 minutos (mas não ultrapassar uma dose total de 3 mg por kg de peso). Geralmente, instala-se uma infusão intravenosa para manter os efeitos.
• Geralmente após a dose de ataque
1. ADULTOS
• 0,02 a 0,05 mg por kg de peso (numa velocidade de 1 a 4 mg por minuto).
• LIMITE DE DOSE PARA ADULTOS: 300 mg (cerca de 4,5 mg por kg de peso), num período de 1 hora.
2. IDOSOS
• Podem ser mais sensíveis às doses usuais de adultos.
3. CRIANÇAS
• 0,02 a 0,05 mg por kg de peso por minuto.
Classe B: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais não foram demonstrados riscos).
Não se sabe se é excretada no leite.
Hipersensibilidade conhecida a anestésicos locais tipo-amida; pacientes com síndrome de Adams-Strokes ou graus graves de bloqueio cardíaco sinoatrial, átrio-ventricular ou intraventricular na ausência de um marcapasso artificial.
Alterações no eletrocardiograma (interromper a medicação); se reação grave ocorrer (descontinuar a droga); pacientes com doença renal ou hepática grave (usar com precaução); pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipóxia, depressão respiratória grave, hipovolemia ou choque (usar com precaução); pacientes com bradicardia sinusial ou bloqueio cardíaco incompleto (para tratamento de contrações ventriculares prematuras); pacientes com bradicardia sintomática; pacientes com fibrilação atrial (pode aumentar a frequência ventricular); bloqueio cardíaco (usar com cuidado).
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: confusão, tremor, estupor, inquietação, sensação de queda iminente.
CARDIOVASCULAR: pressão baixa.
AUDITIVO/OCULAR: barulho no ouvido, visão borrada, visão dupla.
A lidocaína:
• pode ter ação aumentada (aditiva) depressora cardíaca com: hidantoína.
• pode potencializar os efeitos de: procainamida.
• pode aumentar o risco de reações adversas com: tocainida.
• pode aumentar o risco de bloqueio neuromuscular com: succinilcolina.
ATENÇÃO: a lidocaína para injeção intravenosa não deve conter preservativos nem outras drogas como a epinefrina (adrenalina).
• se a infusão se prolongar, estar atento para a possibilidade de acumulação do produto.
• a glicose a 5% é o diluente preferido para infusão de lidocaína. Não adicionar a lidocaína a transfusão de sangue.
• produto exige monitorização eletrocardiográfica e equipe preparada para eventual emergência.
• checar periodicamente: eletrocardiograma; pressão sanguínea; concentração plasmática da lidocaína.
• durante a administração da lidocaína: monitorar o paciente através de eletrocardiograma.
• deve-se tratar pacientes com hipóxia, hipocalemia e problemas no balanço ácido-base.
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