Lítio (Oral) (substância ativa)
Referência: Carbolitium (Eurofarma); Carbolitium CR (Eurofarma)
Genérico: assinalado em G
Comprimido 300 mg: Carbolitium; G
Comprimido de liberação prolongada 450 mg: Carbolitium CR
antidepressivo; antimania.
doença bipolar (tratamento da mania aguda e episódios de hipomania); doença bipolar (prevenção dos episódios de mania); doença bipolar (prevenção dos episódios de depressão).
namania, talvez por redução das concentrações de catecolaminas neurotransmissoras (epinefrina, norepinefrina, dopamina); na depressão, talvez por mecanismos serotoninérgicos. Absorção: gastrintestinal, rápida. Biotransformação: não sofre. Ação - início: 1 a 3 semanas. Concentração terapêutica na doença bipolar (fase aguda): 0,8 a 1,2 mEq por litro de soro; na fase de manutenção: 0,5 a 1,0 mEq por litro de soro. Eliminação: urina (95% como carbonato de Lítio); fezes (menos de 1%); suor (4 a 5 %).
Uso oral
•doses em termos de carbonato de Lítio.
•300 mg de carbonato de Lítio contêm 8,12 mEq de Lítio.
•tomar o medicamento após refeição.
Comprimido
Adultos
mania aguda: iniciar com 300 a 600 mg, 3 vezes por dia; ajustar a dose de acordo com a resposta clínica a cada 7 dias. manutenção: 300 mg, 3 ou 4 vezes por dia; ajustar a dose de acordo com a resposta clínica.
Limite de dose para adultos: 2,4 g por dia.
Idosos ou paciente debilitados: doses menores.
Crianças e adolescentes
12 e 18 anos de idade: mesmas doses de adultos.
Criancas com menos de 12 anos: eficácia e segurança não estabelecidas.
Comprimido de liberação prolongada
• engolir inteiro, sem partir nem mastigar.
Adultos
mania aguda: iniciar com 600 a 900 mg no primeiro dia; ir ajustando a dose de acordo com a resposta clínica até 1200 a 1800 mg por dia, divididos em 3 doses.
manutenção: 900 a 1200 mg por dia, divididos em 3 doses.
Limite de dose para adultos: 2,4 g por dia.
Idosos: 600 a 1200 mg por dia, divididos em 3 doses.
Crianças e adolescentes
entre 12 e 18 anos de idade: mesmas doses de adultos.
Criancas com menos de 12 anos: eficácia e segurança não estabelecidas.
Classe D
eliminado no leite (em concentração de 50% do soro materno); não amamentar.
história de leucemia (pode ser reativada).
desidratação grave (risco de toxicidade); desordem do sistema nervoso central (por exemplo: epilepsia, parkinsonismo) (pode agravar, além de poder mascarar intoxicação por Lítio); doença cardiovascular (pode agravar); infecção grave (com sinais de desidratação, pode exigir diminuição da dose para prevenir toxicidade); insuficiência renal ou retenção urinária (pode haver toxicidade).
aumento da frequência ou incontinência urinária; náusea; sede; tremores das mãos.
•pode ter seus níveis aumentados por: inibidores de ECA (enzima conversora de angiotensina). Monitorar os níveis de Lítio.
•pode ter sua excreção aumentada por: aminofilina; bicarbonato de sódio; alcalinizante da urina. Evitar sal em excesso e monitorar os níveis de Lítio.
•pode ter seus níveis diminuídos e aumentar o risco de neurotoxicidade com: bloqueador de canal de cálcio (verapamil). Associar com cuidado.
•pode ter seus efeitos aumentados com: anti-inflamatório não esteroide.
•pode causar paralisia prolongada ou fraqueza com: bloqueador neuromuscular.
•pode ter sua reabsorção pelos rins aumentada e possíveis efeitos tóxicos com: diurético tiazídico. Usar com cuidado e monitorar os níveis de Lítio e de eletrólitos.
•pode ter seus efeitos diminuídos por: café.
Atenção: na fase aguda de mania os pacientes toleram mais o Lítio; passada essa fase, geralmente se faz necessário diminuir as doses.
•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.
•evitar ingerir muito café, chá e outras bebidas que contenham cafeína (pelo efeito diurético).
•ingerir bastante água (de 1,5 a 3 litros por dia) e não alterar dieta sem consulta médica; manter ingestão normal de sal (a diminuição de sódio predispõe a intoxicação por Lítio).
•evitar longas exposições ao sol, exercício extenuante, sauna ou banho muito quente.
•idosos são mais propensos a apresentar toxicidade do sistema nervoso central, bócio ou hipotireoidismo.
•aprender a reconhecer sinais de intoxicação por Lítio: sonolência; diarreia; perda do apetite; fraqueza muscular; náusea ou vômito; tremores; fala arrastada.
•suspender a medicação se não houver resposta clínica adequada após 3 semanas.
•checar periodicamente: taxas de Lítio (1 ou 2 vezes por semana na fase de mania aguda, até estabilização do paciente e das concentrações; a seguir a cada 2 ou 3 meses); eletrocardiograma (antes do tratamento e se houverem sintomas cardiovasculares); eletrólitos; peso; função renal (antes do tratamento e periodicamente); função da tireoide (antes do tratamento e a seguir a cada 6 meses); glóbulos brancos (antes do tratamento e se houver cansaço ou fraqueza incomum); teste de gravidez em mulheres em fase procriativa.
•fazer uma avaliação completa da função renal antes de iniciar a terapia com o produto e periodicamente após o início do uso do produto.
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