Última revisão: 02/08/2010
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Tobramicina (INJETÁVEL) (nome genérico) (substância ativa). Informações sobre contra-indicações, efeitos colaterais/adversos, interações medicamentosas, formas de administração, posologia e indicações.
TOBRAMINA (ABL)
Não
Sulfato de Tobramicina equivalente a Tobramicina.
TOBRAMINA
Temperatura ambiente (15-30°C).
A Tobramicina é um antibacteriano [aminoglicosídeo; sulfato de Tobramicina].
[infecção grave quando outros antibacterianos menos tóxicos são ineficientes ou estão contra-indicados; atua geralmente contra bacilos aeróbicos Gram-negativos e algumas bactérias Gram-positivas; não atua contra germes anaeróbicos].
Fibrose cística; infecção do tracto biliar; infecção óssea; infecção articular; infecção do sistema nervoso central; infecção intra-abdominal; pneumonia Gram-negativa; septicemia bacteriana; infecção da pele e dos tecidos moles; infecção urinária.
A Tobramicina interfere com a síntese de proteínas da bactéria. É bactericida (os aminoglicosídeos são bactericidas, enquanto outros antibióticos que interferem com a síntese de proteína são geralmente bacteriostáticos). Absorção: rápida e completa por via intramuscular. Biotransformação: não é metabolizado. Tempo para a concentração máxima (pico): 0,5 a 1,5 horas. Eliminação: urina (na sua forma original); pequena quantidade via bile/fezes.
ATENÇÃO: antibacterianos como as penicilinas e cefalosporinas não devem ser misturados com aminoglicosídeos porque pode haver precipitação desses produtos; se necessário, devem ser administrados em locais diferentes (não misturados numa mesma seringa, frasco ou bolsa); se utilizada a técnica em Y para administração, deve-se suspender temporariamente um produto enquanto se administra o outro. Outras incompatibilidades: consultar informações do fabricante.
Tobramicina (solução) 75 mg/1,5 mL
ADMINISTRAÇÃO: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.
Tobramicina (solução) 75 mg/1,5 mL
DILUIÇÃO
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% ou Glicose 5%.
Volume: 50 a 100 mL.
Aparência da solução diluída: incolor.
Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9% ou com Glicose 5%: temperatura ambiente (15-30°C): 24 h. Refrigeração (2-8°C): 96 h.
Não utilizar se a solução tiver sofrido alteração de cor.
TEMPO DE INFUSÃO: 20 a 60 minutos. a infusão em tempo menor que 20 minutos pode levar a picos séricos excedendo 12 mcg/mL (risco de toxicidade). Crianças devem receber menos volume de diluente, respeitando o tempo de infusão de 20 a 60 minutos.
(doses em termos de Tobramicina)
3 a 5 mg por kg de peso por dia, divididos em 4 doses (1 a cada 6 horas) ou 3 doses (1 a cada 8 horas), por 7 a 10 dias.
8 mg por kg de peso por dia em infecção grave com risco de vida.
Costumam ser mais sensíveis aos aminoglicosídeos; não exceder as doses (e mesmo baixá-las em função de idade muito avançada, condição renal ou perda de peso); monitorar função renal e função auditiva (pode haver perda auditiva mesmo com função renal normal).
Doses devem ser adaptadas; checar tabelas específicas do fabricante.
Até 2 mg por kg de peso cada 12 a 24 horas, por 7 a 10 dias.
6 a 7,5 mg mg por kg de peso por dia, divididos em 4 doses (1 a cada 6 horas) ou 3 doses (1 a cada 8 horas), por 7 a 10 dias.
Classe D: Há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco potencial, em situações de risco de vida ou em casos de doenças graves para as quais não se possa utilizar drogas mais seguras, ou se estas drogas não forem eficazes.
A Tobramicina é excretada no leite. Problemas não documentados (os aminoglicosídeos são fracamente absorvidos por via oral).
Alergia a aminoglicosídeo.
Botulismo infantil, miastenia gravis, parkinsonismo (pode causar bloqueio neuromuscular e no futuro fraqueza muscular); desidratação; diminuição da função renal (risco de toxicidade); problemas com o nervo auditivo (pode ocorrer toxicidade auditiva).
GASTRINTESTINAL: diarreia, náusea, vômito.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: tontura, dor de cabeça, letargia, vertigem, confusão, febre.
DERMATOLÓGICO: coceira, erupção na pele.
ÓTICO: zumbido nos ouvidos, perda da audição, toxicidade auditiva.
RENAL: aumento do nitrogênio uréico (BUN), aumento da creatinina, proteínas na urina, diminuição do volume de urina.
SANGUE: anemia, aumento dos eosinófilos, diminuição dos granulócitos, diminuição das plaquetas, aumento ou diminuição dos leucócitos.
A Tobramicina:
• pode aumentar o risco de toxicidade renal com: aciclovir; anfotericina B; cefalosporinas; cidofovir; cisplatina; metoxiflurano; vancomicina; outros aminoglicosídeos; outros medicamentos nefrotóxicos.
• pode aumentar o bloqueio neuromuscular com: bloqueadores neuromusculares; anestésicos gerais.
• pode ter seus efeitos tóxicos aos ouvidos mascarados por: dimenidrinato; outro aminoglicosídeo; outros medicamentos ototóxicos.
• pode aumentar os riscos de toxicidade nos ouvidos com: diuréticos de alça como a furosemida.
• O paciente deve ser mantido bem hidratado.
• Realizar exames de: concentração do aminoglicosídeo (particularmente em recém-natos e idosos); audiograma; função vestibular; função renal; urina tipo I. Exames antes e durante o tratamento; se houver diminuição da função auditiva, vestibular ou renal, pode ser necessária a redução das doses ou descontinuação do tratamento.
ATENÇÃO: a monitorização da Tobramicina deve ser feita tendo em vista o seu estreito intervalo terapêutico e a imprevisível correlação entre a dose e a concentração sérica. A dosagem da Tobramicina no soro pode ser feita em amostras coletadas em duas oportunidades:
1. no “vale”, ou seja, com coleta imediatamente (30 minutos) antes da próxima dose do antibiótico.
2. no “pico”, correspondente a coleta 1 (uma) hora após a administração do antibiótico por via intravenosa, ou 2 (duas) horas após administração por via intramuscular. Os intervalos terapêuticos preconizados são: para amostra colhida no “vale” (1 a 2 microgramas por mL); para amostra colhida no “pico” (4 a 8 microgramas por mL).
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