Os idosos apresentam diferenças importantes na farmacologia e na farmacocinética em relação aos adultos jovens. Frequentemente revelam manifestações atípicas das doenças e diferentes respostas à terapêutica, com maiores efeitos colaterais medicamentosos, o que torna necessário o estabelecimento de recomendações diferenciadas para orientar o tratamento.
Tabela 1: Classificação brasileira diagnóstica da hipertensão arterial
Tabela 2: Lesões em órgãos-alvo da hipertensão arterial
Figura 1: Estratificação de risco no paciente hipertenso idoso.
1. Moderar ingestão de sódio de 4-
2. Moderar ingestão de álcool ao limite máximo de 30 ml/ dia para homens e 15 ml para mulheres. Redução de álcool pode reduzir a PA em 5 mmHg em 3 semanas.
3. Reduzir peso corporal: a expansão do volume plasmático, resistência à insulina, hiperinsulinemia, estímulo ao sistema nervoso simpático, estimulação do sistema reninaangiotensina- aldosterona são ações da obesidade sobre o organismo. Perda de
4. Praticar atividade física: o exercício regular e aeróbico pode reduzir a PA, por diminuição da atividade simpática, em
5. Ingerir quantidades adequadas de potássio, magnésio, cálcio, fibras, e alimentos pobres em gordura saturada. Na ingestão de frutas, verduras, legumes, cereais, azeite oliva, leite e derivados desnatados, ricos em potássio, magnésio, cálcio e fibras, exemplificados na dieta “DASH” reduzem a PA.
6. Suspender o tabagismo: reduz alterações endoteliais que interferem na PA.
7. Identificar o uso de todos os fármacos pois alguns elevam a PA
Figura 2: Fluxograma para o tratamento farmacológico da hipertensão.
Tabela 3: Metas de valores da pressão arterial a serem obtidas com o tratamento
Figura 3: Esquema para início de tratamento no idoso hipertenso.
Tabela 4: Escolha da droga hipertensiva no idoso com comorbidade
Tabela 5: Achados que sugerem hipertensão arterial secundária
Tabela 6: Fármacos e drogas que podem induzir hipertensão