>Formulário Terapêutico Nacional 2008: Rename 2006 [>Link Livre para o Documento Original>>]
>Série B. Textos Básicos de Saúde
>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
>>Cloridrato de Doxorubicina
>>Na Rename 2006: item 6.1.4
>• >>>Pó para solução injetável 10 mg e 50 mg.
>• >>>Leucemia linfóide aguda.
>• >>>Leucemia mielóide aguda.
>• >>>Leucemia linfocítica crônica.
>• >>>Neuroblastoma.
>• >>>Mieloma múltiplo.
>• >>>Carcinoma de mama.
>• >>>Estádios avançados de câncer de bexiga, ovário, endométrio, tireóide, próstata, útero, estômago, pâncreas, fígado, pulmão.
>• >>>Linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin.
>• >>>Sarcomas ósseos e não ósseos.
>• >>>Mesotelioma.
>• >>>Tumores de células germinativas de ovário e testículo.
>• >>>Carcinoma de cabeça e pescoço.
>• >>>Neuroblastoma.
>• >>>Sarcoma de Kaposi relacionado com a aids.
>• >>>Hipersensibilidade a doxorrubicina e outros componentes da formulação.
>• >>>Mielossupressão pré-existente.
>• >>>Doses cumulativas prévias de doxorrubicina ou outras antraciclinas.
>• >>>Insuficiência cardíaca congestiva e arritmias.
>• >>>Disfunção hepática (ver apêndice C).
>• >>>Realizar avaliação cardíaca prévia ao tratamento, especialmente em pacientes de alto risco para cardiopatia e em crianças.
>• >>>Crianças apresentam maior risco para cardiotoxicidade tardia.
>• >>>A dose total não deve exceder 550 mg/m>2> ou 450 mg/m>2> em pacientes submetidos previamente a radioterapia em tórax ou quimioterapia com daunorrubicina ou ciclofosfamida.
>• >>>Hiperuricemia secundária pode ocorrer por rápida lise das células leucêmicas.
>• >>>Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver apêndice A).
>• >>>Monoterapia: 60 a 75 mg/m>2>, por via intravenosa, a cada 21 dias.
>• >>>Em combinação com outro agente quimioterápico: 40 a 60 mg/m>2>, por via intravenosa, a cada 21 dias ou 28 dias.
>• >>>9 mg/m>2>, em infusão intravenosa contínua, diariamente (dias 1 a 4), em combinação com vincristina e dexametasona.
>• >>>60 mg/m>2>, por via intravenosa, em combinação com ciclofosfamida (600 mg/m>2>, por via intravenosa) a cada 21 dias, por 4 ciclos.
>• >>>30 a 50 mg/m>2>, por via intravenosa, a cada 21 dias ou 28 dias.
>• >>>35-75 mg/m>2>, por via intravenosa, em dose única, a cada 21 dias, ou
>• >>>20-30 mg/m>2>, por via intravenosa, em dose única, semanalmente, ou
>• >>>60-90 mg/m>2>, em infusão intravenosa contínua, durante 96 horas, a cada 3-4 semanas.
>• >>>Não deve ser administrada por vias intramuscular ou subcutânea.
>• >>>A administração intravenosa deve ser feita durante 3-5 minutos através de tubo Y (ou equivalente), acoplado a sistema de infusão rápida contendo cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%, para evitar eritema local ou rubor facial.
>• >>>A infusão contínua deve usar linha central.
>• >>>Evitar extravasamento devido a risco de ulceração grave e necrose local.
>• >>>Em caso de extravasamento: aplicar gelo imediatamente por 30-60 minutos; após alternar a cada 15 minutos no primeiro dia. Elevar a extremidade por 24-48 horas.
>• >>>Insuficiência hepática:
>- >>>>Bilirrubina sérica entre 1,2 e 3 mg/mL: 75% da dose usual.
>- >>>>Bilirrubina sérica entre 3,1 e 5 mg/mL: 50% da dose usual.
>- >>>>Bilirrubina sérica superior a 5 mg/mL: omitir a dose.
>• >>>Insuficiência renal.
>• >>>Depuração da creatinina endógena inferior a 10 mL/minuto: 75% da dose usual.
>• >>>Metabolismo: hepático.
>• >>>Excreção: biliar (40%) e renal (5 a 12%).
>• >>>Meia-vida de eliminação: 1-3 horas.
>• >>>Alterações transitórias eletrocardiográficas, geralmente assintomáticas e autolimitadas.
>• >>>Alopecia.
>• >>>Náuseas, vômitos (21-55%), estomatite, esofagite, mucosite, ulceração do cólon.
>• >>>Anorexia.
>• >>>Arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca congestiva.
>• >>>Mielossupressão (75%).
>• >>>Coloração vermelha da urina.
>• >>>Necrose local ao extravasamento
>• >>>Aumento de efeito/toxicidade de doxorrubicina: alopurinol, ciclosporina, ciclofosfamida, mercaptopurina, estreptozocina, verapamil, paclitaxel, docetaxel, antifúngicos azólicos, clorpromazina, ciprofloxacino, claritromicina, eritromicina, doxiciclina, diclofenaco, fluoxetina, isoniazida, miconazol, inibidores da protease, cisplatina, zidovudina, clozapina.
>• >>>Diminuição de efeito de doxorrubicina: glicosamina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, nevirapina, rifamicinas.
>• >>>Doxorrubicina aumenta efeitos de: bupropiona, prometazina, propofol, selegilina, sertralina.
>• >>>Doxorrubicina inibe os efeitos de estavudina.
>• >>>Orientar para aumentar a ingestão de líquidos.
>• >>>Orientar para evitar imunizações, especialmente contra poliovírus, ou contato com pessoas próximas que receberam a vacina; se for imprescindível, usar máscara de proteção.
>• >>>Orientar para evitar o contato com pessoas com infecção, especialmente durante os períodos de baixas contagens sangüíneas.
>• >>>Alertar para notificar imediatamente se ocorrer febre, tosse ou rouquidão, dores lombares, dor ou dificuldade para urinar.
>• >>>Reconstituir o pó com cloreto de sódio 0,9% injetável na proporção de 5 mL para cada 10 mg, obtendo concentração de 2 mg/mL. Agitar até dissolução.
>• >>>Durante a manipulação, atenção para distingüir as diferentes concentrações contidas nos frascos (10 mg e 50 mg).
>• >>>Soluções de doxorrubicina permanecem estáveis por 48 horas se armazenadas entre 2 e 8°C e por 24 horas, entre 15 e 30°C.
>• >>>Proteger da luz.
>• >>>A solução remanescente após utilização deve ser descartada.
>• >>>Incompatibilidades: heparina, furosemida, dexametasona, fluoruracila, succinato sódico de hidrocortisona, aminofilina, cefalotina.
>>ATENÇÃO: necrose tecidual grave pode ocorrer em caso de extravasamento durante a administração. Não deve ser administrada por vias intramuscular ou subcutânea. Cardiotoxicidade dependente de dose manifesta-se por insuficiência cardíaca congestiva que pode ocorrer durante o tratamento ou meses a anos após a suspensão da terapia. Leucemia mielóide aguda secundária associa-se ao uso de doxorrubicina. Reduzir dose em pacientes com função hepática prejudicada. Doxorrubicina pode determinar mielossupressão grave.
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