>Formulário Terapêutico Nacional 2008: Rename 2006 [>Link Livre para o Documento Original>>]
>Série B. Textos Básicos de Saúde
>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
>>Antitoxinas de Bactérias e Vírus>400>
>• >>>Solução injetável.
>• >>>Cada mililitro da solução neutraliza, no mínimo, 375 UI de toxina botulínica tipo A e 275 UI de toxina botulínica tipo B.
>• >>>Tratamento de intoxicações por toxinas secretadas pelos bacilos botulínicos A e B (>Clostridium botulinum >A e B).
>1. >>>>Profilaxia do botulismo A e B, para pacientes que ingeriram alimentos suspeitos de contaminação por toxina botulínica dos tipos A e B
>• >>>4 a 20 mL da solução original, diluídos a 1:10 em soro fisiológico, por via intravenosa, de acordo com, se possível, uma avaliação da quantidade de alimento ingerido.
>• >>>A necessidade de aplicação de uma segunda dose é avaliada pelo aparecimento de sinais ou sintomas da doença.
>2. >>>>Tratamento do botulismo A e B
>• >>>20 mL da solução original, diluídos a 1:10 em soro fisiológico, por via intravenosa. A solução de antitoxina deve ser aplicada lentamente e sempre sob estrita vigilância médica e de enfermagem. A necessidade de administração de doses adicionais, relativas às recomendadas, deverá ser avaliada conforme evolução do quadro clínico.
>• >>>Continuar o tratamento até o desaparecimento dos sintomas. Em casos mais graves (midríase, ptose palpebral, disfagia), transportar o paciente para um centro que disponha de pulmão de aço para prevenir a ocorrência de síncope respiratória.
>• >>>Solução injetável.
>• >>>Cada mililitro da solução neutraliza, no mínimo, 425 UI de toxina botulínica tipo E.
>• >>>Tratamento de intoxicação por toxinas secretadas pelo bacilo botulínico E (>Clostridium botulinum >E).
>1. >>>>Profilaxia do botulismo E, para pacientes que ingeriram alimentos suspeitos de contaminação por toxina botulínica dos tipos E
>• >>>4 a 20 mL da solução original, diluídos a 1:10 em soro fisiológico, por via intravenosa, de acordo com, se possível, uma avaliação da quantidade de alimento ingerido.
>• >>>A necessidade de aplicação de uma segunda dose é avaliada pelo aparecimento de sinais ou sintomas da doença.
>2. >>>>Tratamento do botulismo E
>• >>>20 mL da solução original, diluídos a 1:10 em soro fisiológico, por via intravenosa. A solução de antitoxina deve ser aplicada lentamente e sempre sob estrita vigilância médica e de enfermagem. A necessidade de administração de doses adicionais, relativas às recomendadas, deverá ser avaliada conforme evolução do quadro clínico.
>• >>>Continuar o tratamento até o desaparecimento dos sintomas. Em casos mais graves (midríase, ptose palpebral, disfagia), transportar o paciente para um centro que disponha de pulmão de aço para prevenir a ocorrência de síncope respiratória.
>• >>>Solução injetável 1.000 UI/mL.
>• >>>Cada mililitro da solução neutraliza, no mínimo, 1.000 UI de toxina diftérica.
>• >>>Tratamento de intoxicação por toxinas secretadas pelo bacilo diftérico (>Corynebacterium diphtheriae>).
>• >>>Casos leves e moderados: 20-40 mL, por via intramuscular (injetar em vários músculos) ou intravenosa lenta.
>• >>>Casos graves: 40-80 mL, por via intramuscular (injetar em vários músculos) ou intravenosa lenta. A necessidade de administração de doses adicionais, relativas às recomendadas, deverá ser avaliada de acordo com a evolução do quadro clínico.
>• >>>A aplicação do soro antidiftérico, profilaticamente, em indivíduos não vacinados, pode ser feita a critério médico. Nesse caso, são sugeridas doses de 1-2 mL para crianças e 3-4 mL para adultos, por vias intramuscular ou intravenosa.
>• >>>Solução injetável 200 UI/mL.
>• >>>Cada mililitro da solução neutraliza, no mínimo, 200 UI de vírus da raiva.
>• >>>Ferimentos graves (mordeduras na face, cabeça, mãos e pés; ferimentos múltiplos ou extensos; ferimentos profundos; lambedura de mucosas) provocados pela mordedura de animal suspeito.
>• >>>40 UI/kg, por via intramuscular (injetar em vários músculos), em dose única, não ultrapassando o total de 3.000 UI.
>• >>>Parte da dose recomendada, sempre que possível, deverá ser infiltrada ao redor dos ferimentos provocados pela mordedura. O restante deve ser administrado por via intramuscular (glúteo), em região corporal que não seja a mesma da administração da vacina contra raiva. Na impossibilidade de administrar o soro anti-rábico de imediato, a vacinação deverá ser iniciada e o soro ser aplicado o mais rapidamente possível, até o 7º dia do início da vacinação. Após este período, o emprego do soro anti-rábico não é mais indicado.
>• >>>Lavar imediatamente o ferimento provocado pela mordedura com água corrente em abundância e sabão.
>• >>>Desinfetar o ferimento com anti-sépticos (ex.: iodo).
>• >>>Não suturar as lesões, salvo indicação de sutura reparadora.
>• >>>Não utilizar a mesma seringa para aplicação do soro e da vacina.
>• >>>Não aplicar soro e vacina na mesma região anatômica.
>• >>>Solução injetável.
>• >>>Cada mililitro neutraliza, no mínimo, 1.000 UI de toxina produzida pelo bacilo tetânico (>Clostridium >tetani).
>• >>>Tratamento de envenenamento por toxinas secretadas pelo bacilo tetânico (>Clostridium tetani>).
>• >>>Profilaxia do tétano: em indivíduos não vacinados contra o tétano (com o toxóide tetânico), com vacinação incompleta ou vacinados há mais de cinco anos, sem dose de reforço, aplicar 5.000 UI, por via intramuscular, e iniciar a vacinação ou revacinação segundo as doses recomendadas.
>• >>>Tratamento do tétano: administrar de 20.000 a 100.000 UI (20 a 100 mL da solução), podendo-se aplicar metade da dose por via intramuscular (distribuído em vários músculos) ou subcutânea e metade por via intravenosa. Em casos mais graves, aplicar no dia seguinte mais 50.000 UI (50 mL da solução) por via intramuscular (distribuído em vários músculos).
>• >>>Profilática ou curativamente, a necessidade de administração de doses adicionais, relativas às recomendadas, deverão ser avaliadas pelo tipo de ferimento suspeito (profundidade, extensão, tecidos necrosados) ou com a evolução do quadro clínico.
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