Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
A maioria dos casos de acidente vascular cerebral (AVC) é causada por bloqueio súbito de uma artéria cerebral, geralmente por um coágulo sanguíneo. O tratamento de pronto desta condição com fármacos como ácido acetilsalicílico pode prevenir a formação de novos coágulos, melhorando a recuperação depois do AVC. Da mesma forma, podem ser evitadas condições como trombose em cirurgias cardíacas, evento vascular encefálico transitório, enfarte agudo do miocárdio. Nesta última condição, o ácido acetilsalicílico é utilizado durante o tratamento e após terapia percutânea com ou sem implantação de stent.
Ácido acetilsalicílico exerce ação antiplaquetária nas doses diárias de 50 mg a 320 mg. Sua atividade se deve à capacidade de inibir a produção de tromboxano A2, indutor de agregação plaquetária e vasoconstritor. A inibição da agregação plaquetária é irreversível e como as plaquetas não sintetizam novas proteínas, este efeito tem a duração de 7 a 10 dias. Revisão sistemática, com cerca de 43.000 pacientes, confirmou os benefícios do uso do ácido acetilsalicílico no AVC, quando iniciado em até 48 horas do diagnóstico. O ácido acetilsalicílico reduziu o risco de recorrência, sem maior risco de complicações hemorrágicas, além de melhorar o desfecho em longo prazo (ver monografia, página 369).
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