Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
Atropina é usada para produzir midríase (início de ação 40 minutos ou mais) e cicloplegia (início 1 a 3 horas com recuperação de 6 a 12 dias) para exame oftalmológico. O uso de ciclopentolato, homatropina ou tropicamida tem sido preferido à atropina por conta do seu início mais rápido e duração de ação mais curta. Atropina é também utilizada no tratamento de uveíte e irite, e em estrabismo. A atropina, por sua potente ação cicloplégica, tem sido usada em exames de refração quando em crianças com idade inferior a 6 anos e em crianças com estrabismo convergente. Alguns fabricantes recomendam que o sulfato de atropina não deva ser usado nos olhos de crianças com menos de 3 meses devido a uma possível associação entre a cicloplegia produzida e o desenvolvimento de ambliopia (ver monografia, página 976).
Tropicamida é midriático fraco de curta ação (pico em 20 a 40 minutos) que facilita o exame de fundo de olho, com recuperação em 1 a 6 horas. Pode também ser usada como cicloplégico em exame de refração em crianças e para evitar sinéquias posteriores em uveite anterior. O tempo para atingir midríase máxima é de 20 a 40 minutos. O tempo de recuperação é de 6 horas. Para cicloplegia, os tempos são respectivamente de 30 minutos e 6 horas (ver monografia, página 1015).
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