>Formulário Terapêutico Nacional 2008: Rename 2006 [>Link Livre para o Documento Original>>]
>Série B. Textos Básicos de Saúde
>Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
>Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
>>Na Rename 2006: item 7.2
>• >>>Pó para solução injetável.
>• >>>Imunização ativa contra a tuberculose.
>• >>>Afecções dermatológicas extensas em atividade.
>• >>>Criança com peso inferior a 2 kg.
>• >>>Adultos com HIV ou aids.
>• >>>Eczema, escabiose (o local de injeção deve estar livre de lesões).
>• >>>Não administrar isoniazida.
>• >>>Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver apêndice A).
>• >>>Recém-nascido: após diluição com solução de cloreto de sódio 0,9% e completa homogeneização, é aplicada por via intradérmica na dose indicada de 0,1 mL, na inserção inferior do músculo deltóide do braço direito.
>• >>>Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade (primeiros dias de vida), aplicar na primeira visita à unidade de saúde.
>• >>>Febre, mal-estar, úlceras no local, enfartamento ganglionar passageiro.
>• >>>Lesão ulcerada de cicatrização lenta (meses) ocorre em até 10% dos vacinados. Reações alérgicas graves (anafilaxia) são raras.
>• >>>A lesão vacinal evolui da seguinte forma: da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada com enduração de 5 a 15 mm de diâmetro; da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida pelo aparecimento de crosta; da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4 a 10 mm de diâmetro; da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4 a 7 mm de diâmetro, encontrada em cerca de 95% dos vacinados. Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento. O tempo dessa evolução é de seis a doze semanas, podendo prolongar-se raramente até a 24ª semana. Eventualmente pode haver recorrência da lesão, mesmo após completa cicatrização. Quando aplicada em indivíduos anteriormente infectados, quer por infecção natural, quer pela vacinação, o BCG determina lesões geralmente um pouco maiores e de evolução mais acelerada (fenômeno de Koch), com cicatrização precoce. Durante a evolução normal da lesão vacinal, pode ocorrer enfartamento ganglionar axilar e supra ou infraclavicular, único ou múltiplo, não-supurado. Aparece três a seis semanas após a vacinação, é homolateral ao local da aplicação, firme, móvel, clinicamente bem perceptível, frio, indolor, medindo até 3 cm de diâmetro, e não acompanhado de sintomatologia geral. Pode evoluir por tempo variável, geralmente em torno de quatro semanas e permanece estacionário durante um a três meses, desaparece espontaneamente, sem necessidade de tratamento. O aparecimento desses gânglios ocorre em até 10% dos vacinados. Pode ocorrer linfadenopatia regional não-supurada com mais de 3 cm de diâmetro, sem evidências de supuração (flutuação e/ou fistulização); como conduta, deve-se observar e acompanhar o paciente, até que ocorra regressão expressiva da adenomegalia. Não puncionar o local. Notificar.
>• >>>O uso concomitante com agentes imunossupressores está contra-indicado.
>• >>>Informar o médico sobre lesão vacinal ou sintomas, tais como erupções na pele, febre e dor após a vacinação.
>• >>>A reconstituição deve ser cuidadosa, até obter-se completa homogeneização.
>• >>>Guardar sob refrigeração, entre 4°C e 8°C. Após a diluição, mantida a conservação, utiliza-se no prazo de 6 a 8 horas. Não congelar.
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