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Editorial MedicinaNET - Setembro - 2016

              Desafios do financiamento no SUS

Vivemos um mês de agosto intenso. Foram Olimpíadas, medalha de ouro do futebol do Brasil, capítulos finais do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef. Momentos tensos nas ruas, sentimentos à flor da pele por uma diversidade de fatos.

Mas temos de lembrar do sistema de saúde, o SUS, que continua em crise (e talvez já tenha nascido assim). Com o novo presidente, Michel Temer, parece que temos no horizonte cortes no orçamento e uma possível revisão da legislação que rege o SUS. Atualmente, o governo federal deve aplicar 13,2% de sua receita líquida em saúde. Porém, provocando novo desgaste orçamentário à área da seguridade social, o governo sugeriu recentemente uma nova PEC: 241/2016 a União cumpriria um valor mínimo que seria corrigido anualmente pela inflação. O país já gasta pouco com saúde, menos do que a média de muitos países. Dos 8,5% do PIB (muitos países gastam pelo menos 10%), 4,9% vêm da iniciativa privada, e apenas 3,6% do poder público. O desafio do financiamento no SUS permanece. Como resolver? Há muitas teorias, e por hora poucas soluções.

 

Os Editores.