Pirimetamina (Oral) (substância ativa)
Referência: Daraprim (FMQ)
Genérico: não
Uso oral
Comprimido 25 mg: Daraprim
antimalárico; antiprotozoário [amino pirimidina (derivado); antagonista do ácido fólico].
malária (tratamento da malária por Plasmodium falciparum resistente à cloroquina, geralmente junto com sulfadoxina e quinina); toxoplasmose (tratamento).
inibe uma enzima, deprime a produção de folato, e altera a produção de proteínas pelo protozoário.
Uso oral – Doses
•doses em termos de Pirimetamina.
•durante refeição.
Adultos e Adolescentes
malária: 75 mg de Pirimetamina + 1,5 g de sulfadoxina, em dose única, no terceiro dia do tratamento com quinina. toxoplasmose – dose de ataque: 50 a 200 mg por dia, junto com 250 mg a 1 g de uma sulfonamida (tipo sulfapirimidina), cada 6 horas, durante 1 ou 2 dias; a seguir: 25 a 50 mg por dia, junto com 125 a 500 mg de uma sulfonamida (tipo sulfapirimidina), cada 6 horas, durante 2 a 4 semanas (em pacientes imunocompetentes); ou 4 a 6 semanas (em pacientes imunodeprimidos).
Crianças
malária: 1,25 mg de Pirimetamina por kg de peso + 25 mg de sulfadoxina por kg de peso, em dose única, no terceiro dia do tratamento com quinina.
toxoplasmose (em tratamento junto com doses habituais de uma sulfonamida, tipo sulfapirimidina): 1 mg de Pirimetamina por kg de peso, em dose única diária, durante 3 dias; a seguir 0,5 mg por kg de peso, em dose única diária, durante 4 a 6 semanas.
Classe C
eliminado no leite; não amamentar.
hipersensibilidade ao produto.
anemia ou depressão da medula óssea (a Pirimetamina pode diminuir o ácido fólico levando a anemia megaloblástica); deficiência de folato, incluindo pacientes com síndrome da má absorção, alcoolismo, mulher grávida ou que esteja recebendo tratamento com medicamento que afete o nível de folato; diminuição da função do fígado (o produto é metabolizado no fígado); diminuição da função renal; história de convulsões (pode haver toxicidade do sistema nervoso central quando usada em altas doses).
Gastrintestinal: falta de apetite; vômito.
•pode sofrer ou provocar aumento das reações adversas com: medicação antifólica (metotrexato, sulfonamidas, trimetoprima + sulfametoxazol); depressor da medula óssea.
•pode aumentar o risco de hepatotoxicidade com: lorazepam.
•pode diminuir a ação contra toxoplasmose do: PABA (ácido para-aminobenzóico).
•hemograma completo deve ser realizado duas vezes por semana em pacientes recebendo altas doses de Pirimetamina.
•quando a Pirimetamina é utilizada para o tratamento de toxoplasmose, o tratamento deve ser iniciado com doses baixas para minimizar o risco de toxicidade ao sistema nervoso central.
•a dose deve ser diminuída ou o tratamento interrompido se surgirem sinais de deficiência de ácido fólico ou folínico.