ADENOSINA (INJETÁVEL) (substância ativa)
ADENOCARD (Libbs)
Não
ADENOCARD
Temperatura ambiente (15-30°C).
Antiarrítmico [nucleosídeo endógeno; antiarrítmico classe IV; ADENOSINA trifosfato].
Taquicardia supraventricular paroxística (tratamento).
Diminui a formação de impulsos no nodo sinoatrial (SA); diminui o tempo de condução no nodo AV (atrioventricular); pode interromper os caminhos de reentrada no nodo AV. Na classificação de Vaughan Williams: antiarrítmico Classe IV. Ação - início: imediato. Biotransformação: muito rápida (por enzimas circulantes nos glóbulos vermelhos e nas células das paredes dos vasos). Transforma-se em inosina inativa (que será convertida ate ácido úrico) e em AMP (ADENOSINA monofosfato). Eliminação: por captação celular e na urina como metabolitos (ácido úrico o principal).
USO INJETÁVEL – preparação ADENOSINA (solução) 6 mg/2 mL – VIA INTRAVENOSA DIRETA Estabilidade após aberto: usar de imediato, descartar sobras. A solução deve estar clara no momento do uso.
TEMPO DE INJEÇÃO 1 a 2 segundos (injeção rápida), em local o mais próximo possível do tronco do paciente. Não administrar nas veias das mãos ou pés.
INJETÁVEL – DOSES • doses em termos de ADENOSINA.
ADULTOS 6 mg. Se a taquicardia supraventricular paroxística não for eliminada em 1 a 2 minutos, dar mais 12 mg do produto. Repetir a dose de 12 mg se necessário.
LIMITE DE DOSE PARA ADULTOS Até 12 mg por dose.
IDOSOS Não se esperam problemas relacionados a idade.
CRIANÇAS 0,05 a 0,1 mg por kg de peso por dose; se necessário, a dose pode ser aumentada, a cada 2 minutos, em 0,05 mg por kg de peso até uma dose máxima de 0,3 mg por kg de peso. |
C (ver classificação pagina 8)
Por ser eliminada rapidamente, não se esperam problemas.
Bloqueio atrioventricular de 2o ou 3o grau (a menos que o paciente use marca-passo); flutter atrial; fibrilação atrial; síndrome sinusal; taquicardia ventricular; doença pulmonar broncoconstritiva ou broncoespástica.
Episódios de assistolia transitórios ou prolongados (podem ocorrer); fibrilação ventricular (pode ocorrer); paciente com taquicardia de origem desconhecida (pode levar a arritmias graves); paciente com angina instável (risco aumentado de eventos); bloqueio atrioventricular de primeiro grau (preexistente); bloqueio de ramo (preexistente); paciente com disfunção autonômica, doença cardíaca estenótica valvular, pericardite ou efusão pericárdica, estenose da carótida com insuficiência cerebrovascular, hipovolemia, paciente com broncoconstrição ou broncoespasmo (evitar o uso, pode exacerbar os sintomas).
CARDIOVASCULAR: rubor na face.
RESPIRATÓRIO: dificuldade para respirar, insuficiência respiratória.
A ADENOSINA
• pode ter sua ação potencializada por: dipiridamol.
• pode ser antagonizada por: metilxantina (cafeína, teofilina).
• pode ter aumentado seu potencial de bloqueio cardíaco com: carbamazepina.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:
• monitorar: pressão sanguínea; frequência cardíaca (a cada 15 ou 30 segundos, durante diversos minutos); eletrocardiograma (para checar a eficácia do produto).