Deslanósido (Injetável) (substância ativa)
Referência: Deslanol (União Química)
Genérico: não
Uso injetável
Injetável (solução) 0,4 mg/2 mL: Deslanol
Temperatura ambiente (15-30°C).
antiarrítmico; cardiotônico [glicosídeo cardíaco (derivado da Digitalis lanata); inotrópico; digitall].
insuficiência cardíaca congestiva; taquicardia supraventricular paroxística; fibrilação atrial; flutter atrial.
através de um efeito denominado inotrópico positivo, aumenta a força e a velocidade de contração do músculo cardíaco; por aumento do tono parassimpático, diminui a velocidade de condução e aumenta o período refratário efetivo do nodo átrio-ventricular. Ação - início: entre 5 e 30 minutos após injeção intravenosa; efeito máximo: 2 a 4 horas. Biotransformação: um dos principais metabólitos é a digoxina. Eliminação: urina (50% da dose administrada é eliminada como lanatosídio C).
Uso injetável – Doses
Deslanósido (solução) 0,4 mg/2 mL – Via intramuscular
Estabilidade após aberto: uso imediato
Administração: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na face lateral da coxa.
Deslanósido (solução) 0,4 mg/2 mL – Via intravenosa direta
Estabilidade após aberto: uso imediato
• doses em termos de Deslanósido.
Atenção: as doses de Deslanósido podem requerer importantes modificações de acordo com a sensibilidade do paciente ao produto, a presença de doenças associadas ou uso de outros medicamentos. Em linhas gerais, considerar: peso do paciente (as doses devem ser calculadas em função do peso ideal); função renal (pelo clearance de creatinina); idade do paciente (crianças e adultos requerem doses diferentes); idosos, mesmo com creatinina sérica normal, podem ter diminuída a sua função renal exigindo doses menores; doenças e medicamentos concomitantes.
Adultos
digitalização rápida (24 horas) - dose de ataque: 0,8 a 1,6 mg, via intravenosa ou intramuscular, em 1 a 4 doses. digitalização lenta (3 a 5 dias): 0,6 a 0,8 mg por dia, via intravenosa ou intramuscular
manutenção: 0,2 a 0,6 mg, via intramuscular (intravenosa é possível), por dia.
Idosos: podem apresentar risco maior de toxicidade.
Crianças
digitalização rápida (24 horas) - dose de ataque: 0,02 a 0,04 mg por kg de peso por dia, via intravenosa ou intramuscular, em 1 a 3 doses.
Classe C
eliminado no leite.
bloqueio atrioventricular (AV) completo e bloqueio AV de 2o grau; parada sinusal; bradicardia sinusal excessiva.
cor pulmonale crônico, insuficiência coronariana, distúrbios eletrolíticos, insuficiência renal ou do fígado (doses devem ser reduzidas; na insuficiência renal ajustar as doses de acordo com os níveis séricos de digoxina ou reduzir a dose no mesmo percentual de redução do clearance de creatinina; na insuficiência renal grave, o nível sérico de digoxina deve ser determinado a cada 2 semanas, pelo menos na fase inicial do tratamento).
25% dos pacientes hospitalizados que recebem digital apresentam algum sinal de intoxicação digitálica (geralmente pela administração concomitante de diuréticos que deprimem as taxas de potássio). diminuição acentuada dos batimentos do coração e parada cardíaca; distúrbio da frequência, condução ou ritmo cardíaco; distúrbio do sistema nervoso central; falta de apetite; náusea; rebaixamento do segmento ST no eletrocardiograma, com inversão pré-terminal da onda T; vômito.
•pode aumentar o risco de arritmia cardíaca com: simpaticomimético.
•pode ter sua concentração aumentada por: quinidina; antagonista do cálcio (especialmente o verapamil); amiodarona; betabloqueador; propafenona.
•pode aumentar o risco de intoxicação digitálica com: diurético espoliador de potássio.
•pode incrementar a diminuição da condução no nodo atrioventricular com: betabloqueador.
•pode aumentar o risco de bloqueio cardíaco com: bloqueador do canal de cálcio.
•avisar o médico se ocorrer: náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite, pulso irregular ou lento, papitações, perda temporária da consciência (podem indicar intoxicação); manifestações gastrintestinais em adultos e cardiovasculares em crianças podem ser sinais iniciais de intoxicação.
•checar rotineiramente: pulso; concentração do produto no soro; eletrocardiograma; eletrólitos (potássio, cálcio, magnésio); função do fígado; função dos rins.
•paciente digitalizado não deve receber cálcio por via injetável.