Última revisão: 11/11/2015
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Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
Helena Lutéscia Luna Coelho
Na Rename 2010: item 4
t Comprimido 2 mg
t Solução oral ou xarope 0,4 mg/mL.
t Alívio dos sintomas de alergia, rinite alérgica, conjuntivite alérgica, urticárias, resfriado comum.
t Auxiliar no tratamento de reações anafiláticas e reações alérgicas a sangue ou plasma em transfusões.
t Hipersensibilidade a qualquer anti-histamínico.
t Crianças menores de 2 anos, principalmente neonatos, por sua maior susceptibilidade aos efeitos anticolinérgicos e risco de convulsões.
t Uso concomitante com inibidores da monoamina oxidase (IMAO) e anticoagulantes.
t Na forma de comprimido, para crianças com menos de 6 anos de idade.
t Usar com cuidado nos casos de:
– hipertrofia prostática, retenção urinária, obstrução piloro-duodenal, susceptibilidade a glaucoma, insuficiência hepática (ver Apêndice C) ou renal (ver Apêndice D), epilepsia, asma brônquica e úlcera péptica.
– crianças e idosos (são mais Susceptíveis aos efeitos adversos; pode ocorrer reação paradoxal de hiperexcitabilidade).
– lactação (ver Apêndice B).
t Fator de risco na gravidez (FDA): B.
t 12 anos ou mais: 2 mg via oral a cada 4 a 6 horas.
t 6 a 11 anos: 1 mg via oral a cada 4 a 6 horas.
t 2 a 6 anos: 0,5 mg a cada 4 a 6 horas.
t 2 mg a cada 4 a 6 horas
t Biodisponibilidade: entre 25% e 50%.
t Início da ação: 15 a 60 minutos.
t Duração da ação: 4 a 8 horas. Dose única como anti-histamínico oral: 3 a 6horas.
t Pico de concentração plasmática: 1 a 6 horas
t Biotransformação: extensivamente por via hepática e pouco por via renal.
t Eliminação: 50% urinária e menos de 1% fecal.
t Meia-vida de eliminação: 14 a 25 horas em adultos. Esse tempo é aumentado na presença de disfunção renal e diminuído em crianças.
t Não dialisável. Não tem sido recomendada suplementação de dose de clorfeniramina (racêmico).
t Frequentes: sonolência, cefaleia, retenção urinária, ressecamento da boca, visão borrada, distúrbios gastrintestinais, dermatite de contato.
t Raros: debilidade psicomotora, discinesia facial, hipotensão, vertigem, confusão, transtorno psicótica, sudorese e tremor, ataque epiléptico, reações de hipersensibilidade (incluindo broncoespasmo, angioedema, anafilaxia, exantema, e fotossensibilidade), discrasias sanguíneas (anemia hemolítica, agranulocitose, anemia aplásica, granulocitopenia), disfunção hepática, arritmia cardíaca, alterações cognitivas, meningite asséptica, alterações no EEG, hemorragias nasais, espessamento do muco, alterações nos sentidos do olfato e tato.
t Álcool ou outros depressores do SNC, antialérgicos e inibidores da MAO: administração concomitante aumenta os efeitos anticolinérgicos e depressores.
t A administração com alimento, água ou leite pode minimizar a irritação gástrica.
t Pode interferir em testes de pele com alergênios. Para evitar a interferência, a dexclorfeniramina deve ser interrompida pelo menos 2 dias antes da realização dos testes.
t Evitar o uso de álcool ou outros fármacos depressores do sistema nervoso central.
t Em caso de esquecimento da dose, tomar o mais rápido possível. Se for quase hora da próxima dose, esperar até a hora regular de administração. Não usar medicamento extra para compensar uma dose perdida.
t Este medicamento poderá provocar tonturas. Evitar a condução ou utilização de máquinas, e qualquer atividade que possa implicar risco.
t Clorfeniramina é uma mistura racêmica. O isômero dextrorrotatório, dexclorfeniramina, tem aproximadamente o dobro da atividade da clorfeniramina por peso.
t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30 ºC. Manter em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz, calor e umidade. Proteger de congelamento (xarope).
Atenção: este medicamento pode provocar tontura e sonolência. Evitar dirigir, operar maquinário ou realizar qualquer atividade que seja perigosa em caso de comprometimento da atenção ou da vigília.
Rosa Martins
Na Rename 2010: itens 14.1, 14.3 e 14.4.5
t Comprimidos de 5 mg, 10 mg e 20 mg.
t Hipertensão arterial sistêmica.
t Insuficiência cardíaca.
t Prevenção de cardiopatia isquêmica
t Hipersensibilidade ao enalapril ou a outros inibidores da ECA.
t Gravidez (ver Apêndice A).
t Doença renovascular.
t Angioedema induzido por inibidores da ECA.
t Angioedema hereditário ou idiopático.
t Usar com cuidado nos casos de:
– hiponatremia, hipovolemia, diminuição de função renal (ver Apêndice D) ou uso de diuréticos (usar a menor dose efetiva).
– doença vascular periférica, cardiomiopatia hipertrófica, estenose da arteria aórtica ou renal, insuficiência hepática, cirurgia/anestesia e em situações com risco aumentado de hipotensão.
– história de alergias (pode ocorrer angioedema mesmo após a primeira dose).
– crianças (segurança e eficácia não estabelecidas).
– elevação de enzimas hepáticas ou icterícia (ver apêndice C)
– lactação.
t Iniciar tratamento com dose baixa (ajustar a cada 2 ou 4 semanas), e monitorar pressão arterial após a primeira dose.
t Monitorar potássio sérico, especialmente se houver insuficiência renal.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (primeiro trimestre) e D (segundo e terceiro trimestres) (ver Apêndice A).
t Neonatos: iniciar com 0,1 mg/kg por dia a cada 24 h, com aumentos na dose ou intervalos a cada pouco dias. Doses menores que 0,01 a 0,04 mg/kg não resultam em controle adequado da pressão arterial.
t 6 meses a 16 anos: iniciar com 0,08 mg/kg uma vez ao dia. Máximo de 5 mg. Dose usual: 0,08 a 0,58 mg/kg uma vez ao dia. Dose máxima: 0,58 mg/kg por dia (40 mg). Ajustar com base na resposta pressórica e na tolerância do paciente até o máximo de 20 mg diários.
t 5 a 40 mg/dia, por via oral, a cada 12 ou 24 horas. Iniciar com dose ainda menor (2,5 mg) se for adicionar a um diurético ou em paciente com disfunção renal.
t Iniciar com 2,5 mg por dia, por via oral, a cada 24 horas.
t Aumentar a dose a cada 2 a 4 semanas até alcançar a dose usual de manutenção de 20 mg/dia, dada em dose única ou dividida em duas doses. Dose máxima: 40 mg/dia.
t Com disfunção ventricular esquerda assintomática: iniciar com 2,5 mg de 12 em 12 horas até o máximo de 20 mg/dia em doses dividida.
t iniciar com 2,5 mg, por via oral, a cada 12 horas. Dose máxima: 20 mg/dia.
t Absorção não é influenciada pela presença de alimentos.
t Biodisponibilidade: 60%.
t Início da ação: 1 a 4 horas.
t Pico de concentração: 1 hora.
t Duração da ação: 12 a 24 horas (via oral, dose única ou doses múltiplas).
t Metabolismo hepático 70%, metabólito ativo.
t Excreção: renal 61%.
t Meia-vida de eliminação: 1,3 horas; enalaprilate (metabólito ativo), 11 horas.
t Dialisável.
t Hipotensão (maior que 1%), taquicardia, dor no peito, angioedema (0,2%).
t Náusea (1,4%), vômito, diarreia (1,4%), dor abdominal, distúrbio do sabor (ageusia).
t Tontura (4,3%), astenia (3%), vertigem, cefaleia (5,2%), anorexia.
t Insuficiência hepática (rara: menor que 1%).
t Alteração de função renal (0,1% a 1%).
t Prurido, exantema, urticária, fotossensibilidade.
t Hiperpotassemia (1%), hipoglicemia.
t Tosse (> 1%).
t Ácido acetilsalicílico ou anti-inflamatórios não-esteroides e rifampicina: pode resultar em diminuição do efeito do enalapril. Ajustar a dose, ou substituir antipertensivo, monitorar pressão arterial e sinais e sintomas específicos.
t Alfainterferona 2, azatioprina: o uso concomitante com enalapril pode resultar em anormalidades hematológicas. Monitorar pressão arterial, contagem de células sanguíneas e sinais e sintomas específicos.
t Bupivacaína, diuréticos de alça (primeira dose), diuréticos tiazídicos (primeira dose), diuréticos poupadores de potássio, metformina, suplemento de potássio, trimetoprima: podem aumentar o efeito/toxicidade do enalapril. Monitorar pressão arterial, sinais e sintomas específicos.
t Clomipramina: pode ter o efeito aumentado pelo enalapril. Monitorar sinais e sintomas específicos.
t Evitar uso excessivo de alimentos que contém potássio, inclusive substitutos do sal contendo potássio e suplementos dietéticos.
t Orientar cautela na realização de atividades que exigem atenção e coordenação motora, como operar máquinas e dirigir veículos.
t Em caso de esquecimento de uma dose, usar assim que lembrar. Se o horário da próxima dose estiver próximo, desconsiderar a dose anterior, esperar e usar no horário. Nunca usar duas doses juntas.
t Informar que pressão alta pode não apresentar sintoma, não deixar de usar o medicamento sem falar com o médico.
t Armazenar preferentemente entre 15 e 30°C. Proteger de calor, umidade e luz direta.
Karen Luise Lang
Na Rename 2010: item 18.5
t Solução injetável 200 microgramas/mL.
t Tratamento e profilaxia de hemorragia devida a atonia uterina, pós-parto ou pós-aborto.
t Hipersensibilidade a ergotamina e análogos.
t Indução de parto.
t Ameaça de aborto espontâneo, eclampsia e pré-eclampsia.
t Septicemia.
t Doença cardíaca grave.
t Doenças vasculares.
t Insuficiência hepática grave (ver Apêndice C).
t Insuficiência renal grave (ver Apêndice D).
t Lactação (ver Apêndice B).
t Usar com cuidado nos casos de:
– doença cardíaca, estenose de valva mitral, doença vascular obliterante, comunicações (shunts) venoarteriais, hipertensão, porfiria.
– deficiência de cálcio (pode não ocorrer resposta à ergometrina).
t Não recomendada para uso rotineiro prévio à expulsão da placenta. t Evitar uso prolongado (risco de ergotismo).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t 200 microgramas, por via intramuscular, repetir a cada 2 ou 4 horas, se necessário. Repetição não deve ser feita com frequência superior a 2 a 4 horas, ou por mais de 5 doses.
t Em emergência: 250 a 500 microgramas, por via intravenosa lenta.
t Início das contrações: 7 a 8 minutos (via intramuscular) e 40 segundos (via intravenosa).
t Duração do efeito da dose única: 3 horas ou mais, por vias intramuscular ou intravenosa.
t Metabolismo hepático.
t Hipertensão, possivelmente grave. Hipotensão também foi descrita.
t Dor torácica, palpitações, bradicardia e outras arritmias.
t Náusea, vômito, diarreia, cólicas abdominais.
t Cefaleia, tontura, zumbidos.
t Reações alérgicas, inclusive choque.
t Edema pulmonar, dispneia, broncoespasmo, congestão nasal.
t Dor que requer analgesia, especialmente com uso de via intravenosa.
t Ergotismo (náuseas, vômitos, isquemia vasoespástica), com menor frequência que ergotamina.
t Ergometrina associada aos fármacos seguintes pode resultar em aumento no risco de ergotismo agudo: antibióticos macrolídeos, cetoconazol, clotrimazol, delavirdina, efavirenz, fluconazol, fluoxetina, fluvoxamina, indinavir, itraconazol, lopinavir, metronidazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, sumatriptana, tipranavir.
t Dopamina aumenta o risco de gangrena nas extremidades. A associação deve ser evitada.
t Naratriptana, sumatriptana e zolmitriptana podem originar reações vasoespásticas prolongadas. Caso a associação for necessária, administrar com no mínimo 24 horas de intervalo.
t Suco de toranja ou pomelo (grapefruit) pode resultar em aumento no risco de ergotismo agudo.
t Alertar para o fato de que podem surgir reações como prurido, angina, dispneia, lipotímia, convulsões, sudorese, cianose na pele ou unhas, edema na face, mãos, boca e orofaringe.
t Armazenar sob refrigeração. Ergometrina injetável pode deteriorar ou degradar se exposta a altas temperaturas. A solução escurece, por isso deve ser protegida da luz.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t Diluir a dose para um volume de 5 mL com solução de cloreto de sódio a 0,9% antes da administração.
t Para uso intravenoso, o maleato de ergometrina é compatível em solução com amicacina, cefapirina, dextrano, procaína, bicarbonato de sódio.
Orozimbo Henriques Campos Neto
Na Rename 2010: item 21.5
t Colírio 0,25% e 0,5%.
t Hipertensão ocular.
t Glaucoma crônico de ângulo aberto.
t Alguns tipos de glaucoma secundário.
t Insuficiência cardíaca congestiva não controlada.
t Choque cardiogênico.
t Bradicardia sinusal grave.
t Bloqueio cardíaco.
t Asma ou história de doença obstrutiva das vias aéreas.
t Usar com cuidado nos casos de:
– idosos (risco de queratite).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– insuficiência renal (ver Apêndice D)
t Não usar isoladamente no glaucoma de ângulo aberto (associar a um miótico).
t Embora o uso seja tópico, pode acarretar efeitos sistêmicos.
t A absorção sistêmica pode mascarar sinais de hipoglicemia, como tremor.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).
t Instilar 1 gota (0,25% ou 0,5%) uma vez ao dia.
t Instilar no olho 1 gota, duas vezes ao dia. Iniciar com solução a 0,25%, aumentando para a de 0,5% se não houver resposta. Após obter controle, diminuir para 1 gota ao dia.
t Pode ocorrer absorção sistêmica após aplicação tópica.
t Início da redução da pressão intraocular: 15 a 20 minutos.
t Pico do efeito: 1 a 2 horas.
t Duração de efeito: 24 horas.
t Ardência, dor ou irritação oculares, visão borrada, prurido, secura transitória e hiperemia ocular.
t Cefaleia.
t Conjutivite transitória e blefarite alérgica
t Queratite.
t Agonistas beta-2 adrenérgicos: o uso concomitante pode reduzir a efetividade de um ou de ambos os fármacos.
t Amiodarona, cimetidina, diltiazem, dronedarona, mibefradil, fentanila, quinidina, verapamil: em uso concomitante com timolol podem ocasionar hipotensão e/ou bradicardia. Quando houver a associação é necessário monitorar cuidadosamente a função cardíaca, além de serem observados prováveis sinais de bradicardia e choque cardiogênico.
t Antidiabéticos: aumento do risco de hipoglicemia, hiperglicemia ou hipertensão.
t Bloqueadores alfa-1 adrenérgicos: risco de resposta hipotensiva exagerada na primeira dose.
t Bloqueadores dos canais de cálcio do tipo di-hidropiridina: hipotensão e/ ou bradicardia.
t Clonidina: pode ter seu efeito exacerbado.
t Digoxina: pode aumentar o risco de bloqueio atrioventricular e bradicardia. t Epinefrina: a interação pode resultar em hipertensão, bradicardia e resistência à epinefrina em anafilaxia. No caso dos fármacos serem associados é necessário monitorar a pressão arterial.
t Orientar para lavar as mãos antes da administração.
t Ensinar a inverter o frasco e agitá-lo uma vez antes do uso.
t Ensinar a proceder à oclusão do canal nasolacrimal para evitar absorção, especialmente para cuidadores de crianças.
t Orientar para respeitar o intervalo mínimo de 10 minutos antes de instilar outro medicamento nos olhos.
t Orientar para respeitar o intervalo mínimo de 10 minutos após a aplicação, para colocar lentes de contato.
t Ensinar a manter a embalagem bem fechada e a evitar tocar no aplicador para não contaminar o conteúdo do frasco.
t Armazenar à temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
t O maleato de timolol é solúvel em água e álcool. Uma solução a 2% tem pH entre 3,8 e 4,3.
Rogério Hoefler
Na Rename 2010: item 14.5
t Solução injetável 20%.
t Hipertensão craniana.
t Edema cerebral.
t Redução emergencial da pressão intraocular ou em pré-cirurgia de glaucoma de ângulo fechado.
t Edema pulmonar agudo.
t Sangramento intracraniano ativo (exceto durante craniotomia).
t Insuficiência cardíaca congestiva grave.
t Edema metabólico com fragilidade capilar anormal.
t Desidratação grave.
t Insuficiência renal, a menos que a dose testada produza diurese (ver Apêndice D).
t Hipersensibilidade ao manitol.
t Usar com cuidado nos casos de:
– idosos.
– extravasamento do fármaco (pode gerar inflamação e tromboflebite).
t Monitorar o balanço de fluidos e eletrólitos, além da função renal, antes e durante a farmacoterapia (ver Apêndice D).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).
t 0,25 a 2,0g/kg, por infusão intravenosa, em 30 a 60 minutos.
t 1 g/kg, por infusão intravenosa rápida.
t 0,25 a 2 g/kg, por infusão intravenosa, em 30 a 60 minutos.
t Em pré-cirurgia de glaucoma, administrar 1 a 1,5 hora antes do procedimento.
t 1 g/kg, por infusão intravenosa rápida.
t Início da ação: 15 a 30 minutos após o início da infusão.
t Pico de concentração: 0,25 a 2 horas.
t Duração de efeito: 2-8 horas.
t Excreção renal: 80% a 83%, em forma inalterada.
t Meia-vida de eliminação: 1,1 a 1,6 hora.
t Diálise remove aproximadamente 14% do manitol circulante.
t Insuficiência cardíaca congestiva, hipervolemia, edema pulmonar (raro), dor torácica, hipertensão, hipotensão, palpitações, taquiarritmia (comuns).
t Hiperpotassemia, hipo e hipernatremia (comuns), acidose.
t Cefaleia, febre ou calafrios, convulsão, visão borrada.
t Reação alérgica, rinite.
t Tromboflebite (rara) e necrólise ao extravasamento.
t Diarreia, náusea, vômito, xerostomia (comuns), sede intensa
t Insuficiência renal (rara), retenção urinária.
t Alcaçuz: risco aumentado de hipopotassemia e/ou redução da efetividade do diurético.
t Droperidol, sotalol e trióxido de arsênio: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsade de pointes, parada cardíaca) em decorrência da hipopotassemia e hipomagnesemia causada pelo diurético. Monitorar o paciente para surgimento de sintomas como fraqueza, tontura e taquicardia.
t Alertar para o possível surgimento de náusea, vômitos, diarreia, fraqueza, cefaleia, síncope ou alterações visuais.
t A solução de manitol é quimicamente estável sob temperatura ambiente. Em baixas temperaturas pode sofrer cristalização. Os cristais podem ser redissolvidos por aquecimento até 70-80 ºC, em banho-maria. A solução não deve ser utilizada se permanecer algum cristal.
t Não congelar.
t Quando for utilizada por infusão intravenosa deve ser filtrada.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t A solução de manitol a 20% tem osmolaridade aproximada de 1.100 mOsm/L.
Larissa Niro
Na Rename 2010: item 6.1.1
t Comprimido 2 mg
t Carcinoma de ovário epitelial não-ressecável.
t Doença de Hodgkin (estádios III e IV).
t Mieloma múltiplo (tratamento paliativo).
t Policitemia vera.
t Hipersensibilidade a melfalana.
t Resistência prévia a melfalana.
t Usar com cuidado nos casos de:
– depressão grave da medula óssea, insuficiência renal, ou radioterapia ou quimioterapia prévias.
– lactação (ver Apêndice B).
– idosos (são mais Susceptíveis à imunossupressão; empregar doses mais baixas em relação a adultos jovens).
– contagem de leucócitos inferior a 3.000/mm3 ou de plaquetas inferior a 100.000/mm3 (reduzir a dose ou suspender o tratamento).
– malignidades secundárias.
t Produz amenorreia e infertilidade.
t É potencialmente mutagênico, carcinogênico e teratogênico.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).
t 0.2 mg/kg/dia, por via oral, por 5 dias; repetir a cada 4-5 semanas, dependendo da tolerância hematológica.
t Regime BEAM associado a transplante de células tronco hematopoieticas: 140 mg/m2/dia, por via oral, no dia 3 + carmustina (300 mg/m2/dia, por via intravenosa, no dia 7) + etoposídeo (150 mg/m2/dia, por via intravenosa, fracionados a cada 12 horas, nos dias 4 e 7) + citarabina (200 mg/m2/dia, por via intravenosa, fracionados a cada 12 horas, nos duas 4 a 7). O transplante é feito no dia 0 e acompanhado da administração de filgrastim.
t Monoterapia: 6 mg/dia, por via oral, por 2 a 3 semanas; parar pó 1 semana; recomeçar com 2 mg/dia, por via oral quando a contagem de leucócitos e plaquetas estiver aumentando.
t Outros regimes: 10 mg/dia, por via oral, por 7 a 10 dias, seguidos de 2 mg/ dia, por via oral, como manutenção; ou 0,15 mg/kg/dia, por via oral, por 7 a 10 dias, seguidos de 0,05 mg/kg/dia, por via oral, como manutenção.
t Em combinação: 0,15 mg/kg/dia, por via oral, por 4 a 7 dias, com prednisona (50-60 mg/dia, por via oral); ou 0,25 mg/kg/dia, por via oral, por 4 a 5 dias, com prednisona (50-60 mg/dia, por via oral).
t De 6 a 10 mg diariamente, após 5 – 7 dias reduzir a dose para 2 – 4 mg diariamente até obter resposta satisfatória.
t A absorção: variável e incompleta; alimentos reduzem a absorção.
t Pico de concentração sérica: 2 horas.
t Metabolismo: hepático
t Meia-vida de eliminação: 1,5 horas.
t Excreção: fecal (20% a 50%) e renal (10% a 30% em forma não modificada).
t Não pode ser removido por diálise ou hemoperfusão.
t Leucopenia, trombocitopenia (os mais comuns), anemia hemolítica, falência da medula óssea (irreversível) agranulocitose (1% a 10%).
t Vasculite.
t Alopecia, exantema, prurido
t Esterilidade, amenorreia.
t Estomatite, náusea, vômito (10%), diarreia, hepatite, icterícia, aumento das transaminases.
t Fibrose pulmonar, pneumonite intersticial.
t Doença neoplásica maligna secundária.
t Cistite hemorrágica.
t Ácido nalidíxico: pode resultar em aumento do risco de enterocolite hemorrágica necrótica. Monitorar para sinais e sintomas de enterocolite hemorrágica necrótica.
t Ciclosporina: o uso concomitante pode resultar em dano renal grave. Monitorar o paciente para sinais e sintomas de falência renal grave.
t Cisplatina: pode resultar em redução da eliminação renal da melfalana. Monitorar para sinais e sintomas de toxicidade da melfalana.
t Vacinas com vírus vivos: risco de infecção pelos vírus das vacinas é aumentado em pacientes utilizando mercaptopurina. Pacientes recebendo quimioterapia imunossupressiva não devem ser vacinados com vacinas com vírus vivos. Em pacientes com leucemia em remissão, evitar a vacinação por pelo menos três meses após o fim da quimioterapia.
t Vacina contra rotavírus: O uso concomitante de vacina contra rotavírus pode resultar em aumento do risco de infecção pela vacina com vírus vivos. A vacinação é contraindicada em pacientes recebendo quimioterapia imunossupressiva.
t Orientar para lavar bem as mãos antes e após manejo de comprimidos de melfalana.
t Orientar para ingerir o comprimido em jejum, isto é, uma hora antes ou duas horas após as refeições.
t Orientar para aumentar a ingestão líquida diária.
t Orientar para evitar o uso de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
t Orientar para evitar contato com pessoas que apresentam infecções ou que tenham recebido vacinas com vacina de poliovírus oral.
t Alertar para não tomar mais ou menos da quantidade do medicamento prescrito pelo médico.
t Malfalana pode ser usado em combinação com outros agentes em vários regimes. Como resultado, a incidência e/ou gravidade dos Efeitos adversos pode ser alterado e diferentes doses podem ser usadas.
t Notificar o médico caso ocorra vômitos ou sangramento incomum.
t Alertar para ter cuidado ao escovar os dentes, passar fio dental ou palito de dentes, usar barbeador ou cortador de unhas.
t Alertar para não tocar o interior dos olhos ou o interior do nariz ao menos que esteja com as mãos limpas.
t Orientar para que o tratamento seja interrompido se ocorrer leucopenia ou trombocitopenia.
t Manter fora do alcance de crianças.
t Armazenar sob refrigeração (2 a 8 ºC) e ao abrigo da luz.
t Observar protocolos locais para manipulação de substâncias citotóxicas.
Atenção: pode ocorrer mielossupressão grave, resultando em infecções ou sangramentos. Melfalana é leucemiogênica em humanos. Produz aberrações cromossômicas in vitro e in vivo, portanto, o potencial mutagênico da melfalana em humanos deve ser considerado.
Larissa Niro
Na Rename 2010: item 6.1.2
t Comprimido 50 mg
t Leucemia linfoblástica aguda (tratamento de indução e manutenção).
t Doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn)
t Hipersensibilidade aos componentes da formulação da mercaptopurina.
t Resistência prévia a mercaptopurina ou tioguanina.
t Insuficiência hepática grave.
t Mielossupressão grave.
t Lactação.
t Usar com cuidado nos casos de:
– primeiro trimestre da gravidez (aumenta a incidência de aborto).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– insuficiência renal (ver Apêndice D).
– uso concomitante de alopurinol (reduzir as doses de mercaptopurina).
– idosos (são mais Susceptíveis aos efeitos da mielossupressão).
– deficiência hereditária de tiopurina metiltransferase ou uso de fármacos que inibam essa enzima ou xantina oxidase (são mais Susceptíveis à imunossupressão).
– doença hepática (aumenta o risco de toxicidade hepática).
– porfiria.
t É potencialmente mutagênica, carcinogênica e teratogênica.
t Apresenta risco de pancreatite.
t Não administrar concomitantemente com azatioprina.
t Utilizar apenas após diagnóstico confirmado de leucemia.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).
t Indução: 2,5 a 5 mg/kg/dia (100 a 200 mg), por via oral; se não houver nenhuma melhora clínica após 4 semanas aumentar a dose para 5 mg/kg, por via oral.
t Manutenção: 1,5 a 2,5 mg/kg/dia, por via oral, em dose única; usualmente combinada com metotrexato.
Observação:
t Administrar preferentemente à noite para evitar recidiva.
t 1,5 mg/kg/dia, via oral; ajustar a dose em caso de contagem de leucócitos abaixo de 4.500 e plaquetas abaixo de 100.000.
t Absorção: variável e incompleta, mais de 50% de mercaptopurina administrada é absorvida.
t É extensivamente distribuída pelos fluidos e tecidos do corpo.
t Pico sérico: 2 horas
t Distribuição: atravessa a barreira hematoencefálica, mas em quantidades insuficientes para tratar a leucemia das meninges.
t Metabolismo: hepático e mucosa gastrintestinal.
t Excreção: renal (7% a 39% em forma não-modificada).
t Meia-vida: 21 minutos (crianças) e 47 minutos (adultos).
t Removida pela diálise.
t Mielosupressão, anemia, neutropenia, trombocitopenia.
t Hepatite, atrofia do fígado, cirrose, fibrose, encefalopatia, necrólise e insuficiência hepáticas.
t Hiperpigmentação da pele, erupção cutânea.
t Hiperuricemia.
t Estomatite, diarreia, perda de apetite, náuseas, vômitos, hemorragia gastrintestinal.
t Nefrotoxicidade.
t Acenocumarol e varfarina: redução do efeito anticoagulante. O paciente deve ser monitorado quanto ao tempo de protombina por ocasião da introdução e descontinuação da mercaptopurina, bem como durante o tratamento. Ajustes na dose podem ser necessários para manter o nível desejado da anticoagulação.
t Alopurinol: aumenta os efeitos e a toxicidade da mercaptopurina. A dose da mercaptopurina deve ser reduzida de 33% a 25% da dose usual quando dada concomitantemente com alopurinol.
t Azatioprina: pode resultar em mielossupressão, distúrbios da função hepática e hepatotoxicidade. Mercaptopurina é um metabólito ativo da azatioprina. O uso concomitante deve ser evitado.
t Metotrexato: pode resultar em toxicidade pela mercaptopurina. Monitorar os pacientes para sinais e sintomas de toxicidade pela mercaptopurina (náuseas, vômitos, leucopenia).
t Olsalazina: pode resultar em aumento do risco de supressão da medula óssea. Usar a menor dose possível de cada medicamento e monitorar o paciente para supressão da medula óssea, especialmente leucopenia.
t Vacinas com vírus vivos: risco de infecção pelos vírus das vacinas é aumentado em pacientes utilizando mercaptopurina. Pacientes recebendo quimioterapia imunossupressiva não devem ser vacinados com vacinas com vírus vivos. Em pacientes com leucemia em remissão, evitar a vacinação por pelo menos três meses após o fim da quimioterapia.
t Vacina contra rotavírus: pode resultar em aumento do risco de infecção pelos vírus da vacina. A vacinação é contraindicada em pacientes recebendo quimioterapia imunossupressiva.
t Orientar para ingerir o comprimido em jejum, isto é, uma hora antes ou duas horas após as refeições.
t Orientar para ingerir bastante líquido durante o tratamento.
t Orientar para lavar bem as mãos antes e após o manuseio dos comprimidos de mercaptopurina.
t Orientar para não ingerir bebidas alcoólicas enquanto utilizar este medicamento.
t Orientar para evitar contato com pessoas que apresentem infecções ou tenham recebido vacinas com vacina de poliovírus oral.
t Alertar para ter cuidado ao utilizar terapia com combinação com outros medicamentos, tomar cada um no horário certo.
t Avisar o médico se ocorrer vômitos logo após a administração da droga.
t Avisar o médico imediatamente se ocorrer sangramento incomum ou lesão.
t Ensinar cuidado ao usar escova de dentes, fio dental, palito de dentes, objetos cortantes como barbeadores e cortador de unhas, visando evitar sangramento.
t Não tocar os olhos ou o interior do nariz ao menos que esteja com as mãos limpas.
t Utilizar métodos contraceptivos efetivos enquanto fazer uso de mercaptopurina. Em casos da ocorrência de gravidez, informar seu médico.
t Manter fora do alcance de crianças.
t A dose deve ser ajustada de acordo com as necessidades de cada paciente, baseadas na resposta clínica e aparecimento e gravidade da toxicidade.
t Armazenar preferentemente entre 15 e 30 ºC, em recipiente bem fechado, protegido de luz e umidade.
t Observar protocolos locais para manipulação de substâncias citotóxicas.
Isabella Campagnuci Knust
Na Rename 2010: item 8.2
t Pó para solução injetável 500 mg
t Intoxicação por ferro (diagnóstico e tratamento).
t Tratamento de intoxicação por alumínio ocasionado por tratamento dialítico crônico.
t Anemia.
t Insuficiência renal grave e anúria.
t Gravidez (ver Apêndice A).
t Usar com cuidado nos casos de:
– crianças com idade inferior a 3 anos (pode ocorrer retardo do crescimento).
– lactação.
– encefalopatia por alumínio (pode ser exarcebada).
t Usar desferroxamina apenas quando houver sinais clínicos de intoxicação por ferro ou a concentração sérica de ferro for acima de 450 microgramas/ dL.
t Quantidades de ferro acima de 20 mg/kg (em ferro elementar) são consideradas tóxicas; a partir de 200 mg/kg são provavelmente letais, exigindo tratamento imediato.
t Realizar exames de acuidade visual e auditiva periódicos durante o tratamento.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).
t Dose de 500 mg, por via intramuscular. Se houver ferro livre circulante, a urina ficará com cor de vinho rosado.
t Dose de 15 mg/kg/hora, em infusão venosa lenta, inicialmente, reduzindo após 4 a 6 horas, não excedendo 80 mg/kg em 24 horas, por 24 a 48 horas.
t Ou então, pode ser feito por via intramuscular, como dose única, de 2 g para adultos e 1 g para crianças.
t Dose de 20 a 60 mg/kg/dia, por via subcutânea ou em infusão intravenosa contínua, por 3 a 7 dias por semana.
t Dose de 5 mg/kg, em infusão venosa contínua, durante a última hora da sessão de diálise, 1 vez por semana.
Notas:
t Níveis séricos de ferro, dosados 2 a 4 horas após a ingestão, correlacionam-se bem com intensidade da intoxicação. Dosagem feita 6 ou mais horas após ingestão não é confiável.
t Para ser efetivo, o tratamento da intoxicação aguda por ferro deve iniciar em 12 a 16 horas e prosseguir até que a cor da urina normalize ou os níveis séricos de ferro voltem ao normal. No tratamento, esvaziamento gástrico é fundamental, devendo ser realizado mesmo após várias horas da ingestão.
t Administração intramuscular de desferroxamina permite fazer diagnóstico; na presença de níveis de ferro circulante acima da capacidade ferropéxica, a urina do paciente adquirirá tonalidade rosada.
t Metabolismo: hepático.
t Excreção: renal.
t Meia-vida de eliminação: 6 horas
t Ruborização, eritema generalizado, urticária, hipotensão (injeção em bolo) e choque anafilático.
t Disúria, insuficiência renal.
t Cãibras, artralgia e mialgia
t Perda da acuidade visual e auditiva; cegueira (quando usado em altas doses por tempo prolongado).
t Asma, febre, cefaleia.
t Arritmia e convulsão, taquicardia.
t Infecção por Yersinia ou mucomicose.
t Hepatite, quando associado a tratamento dialítico.
t Levomepromazina: o uso concomitante é contraindicado.
t Proclorperazina: o uso concomitante pode causar inconsciência e não é recomendado.
t É estável à temperatura ambiente (15 a 30 ºC) e protegido de luz por 1 semana.
t Observar orientação específica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t Após reconstituição em condições assépticas validadas a solução é estável por 24 horas à temperatura ambiente. Não colocar sob refrigeração. Descartar porção não utilizada.
t Para uso intravenoso, a solução reconstituída deve ser diluída com cloreto de sódio a 0,9%, glicose a 5% ou solução de Ringer + lactato.
Atenção: infusão venosa lenta previne hipotensão, taquicardia, bradicardia, distúrbio grastrintestinal, náusea, perda aguda e temporária da visão, afasia, agitação, cefaleia, palidez, depressão do SNC incluindo coma e insuficiência renal aguda. Remoção cirúrgica é recomendada em ingestão maciça de ferro com formação de bezoar. A urina pode ficar vermelha.
Elaine Silva Miranda
Na Rename 2010: item 8.2
t Pó para solução injetável 200 mg.
t Intoxicação por organofosforados.
t Hipersensibilidade à pralidoxima.
t Intoxicações por carbamatos ou organofosforados que não tenham atividade anticolinesterásica.
t Usar com cuidado nos casos de:
t insuficiência renal (ver Apêndice D).
t miastenia grave (pode precipitar crise miastênica).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t Pralidoxima não é eficaz em intoxicações por fósforo ou fosfatos inorgânicos.
t intoxicação moderada a grave: 25 mg/kg iniciais, por via intravenosa, seguidos de infusão de 10 a 20 mg/kg/hora. Ou administração intermitente: 25 a 50 mg/kg, repetidos em 1 a 2 horas e então a intervalos de 10 a 12 horas, se necessário, ou em 1 hora se persistirem fraqueza e fasciculações. A infusão continua lenta pode prevenir taquicardia, laringoespasmo e rigidez muscular. Também é cabível a via intramuscular.
t 1 a 2 g, por via intravenosa ou intramuscular, ou diluídos em 100 mL de soro fisiológico, por infusão durante 15 a 30 minutos ou por injeção intravenosa não excedendo 200 mg/minuto, após efeito da atropina e restabelecimento de via aérea funcional.
t Repetir após 1 hora e a cada 8 a 12 horas, se necessário. Em intoxicações graves, usam-se 200 a 500 mg/hora, em infusão intravenosa contínua, contra resposta.
Notas:
t A atropina deve ser administrada antes da pralidoxima.
t Dose de atropina para adultos: 2 mg, por vias intravenosa ou intramuscular, repetida por 2 vezes a cada 10 minutos, se necessário. Não administrar mais de 3 doses.
t Dose de atropina para crianças: 0,02 a 0,05 mg/kg, a cada 5 a 10 minutos
t Início de efeito, na administração intravenosa: 1 hora.
t Duração de efeito: curta, pode ser necessário readministração.
t Meia-vida de eliminação: 1 a 3 horas
t Metabolismo: fígado.
t Excreção: renal. Tanto a alcalinização como a acidificação da urina reduzem a excreção.
t Taquicardia, rigidez muscular, laringoespasmo e hiperventilação (com infusão intravenosa rápida)
t Hiperemia conjuntival, hemorragia subconjuntival (uso intramuscular)
t Bloqueio neuromuscular transitório (altas doses).
t Tontura, distúrbios visuais, náusea, cefaleia, hiperventilação e fraqueza muscular.
t Atropina: em uso concomitante a pralidoxima deve-se reduzir a dose de atropina (por isto é usado como adjuvante).
t Barbitúricos, tiamina: aumento de efeito de pralidoxima.
t Mevacúrio e suxametônio: uso concomitante com pralidoxima acelera a reversão do bloqueio neuromuscular.
t Manter à temperatura ambiente, de 15 a 30 ºC.
Atenção: no tratamento da intoxicação por organofosforado, a pralidoxima deve ser administrada o mais rápido possível. Após 24 horas é menos efetiva, uma vez que a inativação da colinesterase normalmente se torna irreversível. Entretanto, pacientes com intoxicação grave podem ainda responder após 36 horas da exposição, dependendo do organofosforado envolvido. Infusão intravenosa lenta previne taquicardia, laringoespasmo e rigidez muscular
Larissa Niro
Rogério Aparecido Minini dos Santos
Na Rename 2010: item 6.3
t Solução injetável 100 mg/mL.
t Comprimidos 400 mg e 600 mg
t Profilaxia de cistite hemorrágica induzida por ifosfamida ou ciclofosfamida.
t Hipersensibilidade à mesna ou a outros compostos tióis.
t Usar com cuidado no caso de lactação.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B.
t Profilaxia da cistite hemorrágica, induzida pela ifosfamida ou ciclofosfamida: a mesna deve ser administrada em uma dose equivalente a 20% da dose de ifosfamida (p/p), no momento em que a ifosfamida for administrada, em bolo intravenoso, de 4 a 8 horas depois de cada dose de ifosfamida. A dose diária total de mesna deve ser igual a 60% da dose de ifosfamida.
t Profilaxia da cistite hemorrágica, induzida pela ifosfamida ou ciclofosfamida: mesna é administrado como uma única dose intravenosa de um bolo igual a 20% da dose ifosfamida (p/p) seguida por duas doses de mesna comprimidos, cada dose equivalente a 40% da dose de ifosfamida (p/p) administrada em 2 e 6 horas após cada dose de ifosfamida. A dose diária total de mesna é igual a 100% da dose ifosfamida.
t Excreção: renal como metabólito (33%) e fármaco não modificado (32%).
t É eliminada rapidamente do plasma e a maior parte da dose é excretada pelos rins dentro de 4 horas.
t Náuseas, vômitos, cólicas, diarreia.
t Fadiga, cefaleia, depressão, irritabilidade.
t Dores nos membros e articulações.
t Hipersensibillidade (rara), exantema.
t Hipotensão, taquicardia.
t Hipopotassemia, nefrotoxicidade.
t Varfarina: pode resultar no aumento do risco de sangramento. Monitorar estreitamente o tempo de protrombina. Se necessário, ajustar a dose de varfarina.
t Pacientes recebendo mesna devem ser supervisionados por um médico experiente em câncer.
t A injeção de mesna foi desenvolvida como um agente inibidor da cistite hemorrágica causada pela ifosfamida. Ela não impedirá nem aliviará algumas das outras reações de toxicidade associadas à terapia da ifosfamida.
t Não impede a cistite hemorrágica em todos os pacientes. Até 6% dos pacientes tratados com mesna desenvolveram hematúria. Se a hematúria ocorrer enquanto estiver administrando mesna com ifosfamida de acordo com a programação de doses recomendadas, dependendo da gravidade da hematúria, a redução da dose ou descontinuação da terapia com ifosfamida pode ser necessitada.
t A dose do medicamento será diferente para pacientes diferentes. Siga as especificações do seu médico.
t Aumentar a ingesta de líquidos por dia para aumentar o volume de urina para manter os rins e bexiga funcionando bem e ajudar a evitar problemas renais.
t Armazenar o comprimido e a solução injetável à temperatura ambiente, entre 15 e 30º C, ao menos que haja outra especificação do produtor.
t Administração oral: pacientes os quais tenham vômito no prazo de 2 horas após ter tomado mesna por via oral devem repetir a dose ou receber mesna por via intravenosa.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t Administração intravenosa: pode ser diluída com solução de glicose 5%, cloreto de sódio 0,9% ou Ringer + lactato para uma concentração final de 20 mg/mL, administrar como injeção em bolo.
t Incompatibilidade: não há nenhuma evidência de degradação da mesna quando armazenada em solução com ifosfamida em sacos de infusão de polietileno sob temperatura ambiente por 7 horas ou em seringas de polipropileno sob temperatura ambiente ou a 4 ºC por quatro semanas. Entretanto, nos últimos estudos, as concentrações de ifosfamida caíram mais ou menos 3% após 7 dias e 12% após 4 semanas em ambas as temperaturas. Outro estudo encontrou que as misturas de mesna com ciclosporina em sacos de infusão de polietileno eram estáveis por 48 horas em 4 ºC e por 6 horas sob temperatura ambiente. Foi relatado que mesna é incompatível com os compostos de platina tais como carboplatina e cisplatina.
t Estabilidade: as soluções diluídas de mesna estão quimicamente e fisicamente estáveis por 24 horas a 25 ºC. Entretanto, recomenda-se que as soluções diluídas sejam refrigeradas e usadas dentro de 6 horas. Porque a exposição do oxigênio faz com que a mesna seja oxidada a dimesna, qualquer parcela não utilizada de uma ampola deve ser descartada.
t Os agentes alquilantes tais como a ciclofosfamida e a ifosfamida podem causar cistite hemorrágica. A mesna pode reduzir esta toxicidade enquanto reage com os metabólitos que causam os Efeitos adversos no urotélio. O medicamento é administrado por via intravenosa ao mesmo tempo em que o agente alquilante e repetida após 4 e 8 horas.
Rosa Martins
Na Rename 2010: item 14.4.2
t Comprimido 250 mg.
t Hipertensão crônica leve a moderada na gravidez.
t Hipersensibilidade à metildopa.
t Doença hepática ativa.
t Pacientes em uso de inibidor da monoamina oxidase (IMAO).
t Feocromocitoma.
t Porfiria.
t Usar com cuidado nos casos de:
– hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva, edema, anemia hemolítica, doença cerebrovascular, insuficiência hepática, insuficiência renal (ver Apêndice D).
– pacientes em diálise.
– lactação.
t Evitar interrupção abrupta.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B.
t Iniciar com 250 mg 2 a 3 vezes ao dia. Aumentar, se necessário, a cada 2 dias até o máximo de 3 g/dia. Manutenção: 0,5 a 2 g em 2 a 4 doses.
t Biodisponibilidade: 25% a 50%
t Início da ação: 3 a 6 horas.
t Pico de efeito: 6 a 9 horas.
t Duração do efeito: 12 a 24 horas.
t Metabolismo Hepático (50%), metabólitos com atividade indefinida.
t Excreção: renal (70%) e fecal (30% a 50%).
t Meia-vida de eliminação: 75 a 80 minutos.
t Hipotensão postural, hipertensão de rebote na retirada.
t Sedação, distúrbio do sono, cefaleia (9%), vertigens e tonturas (15%).
t Depressão, sinais e sintomas psicóticos
t Diminuição libido (7% a 14%)
t Xerostomia.
t Hepatotoxicidade.
t Anemia hemolítica (10% a 20%).
t Febre (1% a 3%).
t Betabloqueadores podem aumentar o efeito da metildopa. Monitorar pressão arterial na situação de risco, sinais e sintomas específicos.
t Ferro, fenilpropanolamina, pseudoefedrina podem diminuir o efeito da metildopa. Monitorar frequência cardíaca, arritmia, sinais e sintomas específicos.
t Haloperidol pode ter o efeito/toxicidade aumentado pela metildopa. Monitorar neurotoxicidade, sinais e sintomas específicos. Se necessário, substituir o anti-hipertensivo.
t Inibidores da monoamina oxidase (MAO): contraindicado o uso concomitante.
t Orientar para evitar uso de bebida alcoólica.
t Orientar para suplementar a dieta com vitamina B12 e folato quando em uso de altas doses de metildopa.
t Em caso de esquecimento de uma dose, usar assim que lembrar. Se estiver perto do horário da próxima dose, desconsiderar a dose anterior, esperar e usar no horário. Nunca usar duas doses juntas.
t Pressão alta pode não ter sintoma, não deixar de usar o medicamento sem falar com o médico.
t Evitar realizar atividades que exigem atenção e coordenação motora, como operar máquinas e dirigir.
t Armazenar à temperatura entre 15 e 30 ºC, proteger da umidade.
Sheila Silva Monteiro Lodder Lisboa
Na Rename 2010: item 1.3
t Solução injetável 0,5 mg/mL
t Reversão do bloqueio neuromuscular de relaxantes musculares não despola-
rizantes administrados durante cirurgia.
t Miastenia grave.
t Retenção urinária não obstrutiva pós-operatória.
t Cirurgia intestinal ou vesical recentes.
t Obstrução intestinal, urinária ou peritonite.
t Uso após suxametônio.
t Pneumonia.
t Hipersensibilidade à neostigmina.
t Usar com cuidado nos casos de:
– asma brônquica, infecções do trato urinário, arritmias cardíacas, hipotensão, úlcera péptica, epilepsia, parkinsonismo e hipertireoidismo.
– insuficiência renal.
– miastenia grave (doses altas de neostigmina podem prejudicar a transmissão neuromuscular e precipitar crise colinérgica).
– lactação (ver Apêndice B).
t Para reduzir efeitos muscarínicos, empregar sulfato de atropina por via intravenosa, na dose de 0,6 mg a 1,2 mg (adultos) ou 25 microgramas/kg (crianças), antes ou juntamente com a neostigmina.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t 0,04 mg/kg, por injeção intravenosa, durante 1 minuto.
t Diagnóstico: 0,05 mg/kg por via intravenosa ou intramuscular.
t Tratamento: 0,01 a 0,05 mg/kg, por vias intravenosa, subcutânea ou intramuscular, a cada 2 a 4 horas. Equipamento para ressuscitação deve estar disponível. Dose de manutenção: 1 mg/kg a cada 8 horas. Dose máxima: 10 mg/dia.
t 2,5 mg, por injeção intravenosa, durante 1 minuto. Seguidos, se necessário, por suplementações de 0,5 mg. Dose total máxima de 5 mg.
t Diagnóstico: 0,02 mg/kg, em dose única, por via intramuscular.
t Tratamento: 0,5 a 2,5 mg/dose, por vias intravenosa, subcutânea ou intramuscular, a cada 1 a 3 horas. Dose máxima: 10 mg/dia.
t 500 microgramas, por via subcutânea ou intramuscular. Depois do esvaziamento vesical, continuar com 0,5 mg a cada 3 horas, empregando pelo menos 5 doses. Dose máxima: 180 mg/dia.
Nota:
t Em casos graves neostigmina pode ser dada a cada 2 horas. A dose máxima tolerada é de 180 mg por dia.
t Resposta inicial: 1 minuto(intravenosa) e 20 a 30 minutos (intramuscular).
t Pico de resposta: 20 minutos.
t Duração de dose única: 20 a 30 minutos por via intravenosa. 1 a 2 horas (intravenosa) e 2,5 a 4 horas (intramuscular).
t Metabolismo: hidrólise por colinesterases e também no fígado.
t Distribuição: atravessa a placenta e quantidades muito pequenas chegam ao leite materno.
t Excreção: renal (50% na forma inalterada).
t Hipersalivação, flatulência, aumento das secreções gástricas, náusea e vômito, cólicas abdominais, diarreia, aumento da motilidade intestinal.
t Anafilaxia e outras reações alérgicas
t Bradicardia, bloqueio atrioventricular, hipotensão, síncope, taquicardia.
t Diaforese, exantema, urticária.
t Aumento da motilidade uterina.
t Urgência urinária.
t Lacrimejamento, miose, distúrbios visuais.
t Artralgia, cãibras, fasciculação, espasmos musculares.
t Fraqueza, tontura, disartria, cefaleia, perda da consciência, convulsões, sonolência.
t Broncoespasmo, dispneia, depressão e síncope respiratórias.
t Suxametônio (succinilcolina): aumento do bloqueio neuromuscular. Evitar suxametônio durante anestesia em pacientes recebendo neostigmina.
t Manter à temperatura controlada, até 25 ºC. Proteger da luz.
Atenção: neostigmina produz efeito terapêutico por até 4 horas. Sua acentuada ação muscarínica é uma desvantagem e pode ser necessária a administração de fármacos antimuscarínicos como atropina ou propantelina para prevenir cólica, diarreia ou salivação excessiva.
Larissa Niro
Rogério Aparecido Minini dos Santos
Na Rename 2010: itens 3.3, 6.1.2 e 7.1
t Comprimido 2,5 mg.
t Solução injetável 25 mg/mL e 100 mg/mL.
t Artrite reumatoide grave e artrite reumatoide juvenil poliarticular (restrito a casos não responsivos a corticosteroides).
t Câncer de cabeça e pescoço, tipo epidermoide (isoladamente ou associado a outros quimioterápicos).
t Câncer de mama metastático.
t Câncer de pulmão (isoladamente ou associado a outros quimioterápicos).
t Leucemia linfoblástica aguda.
t Leucemia meníngea, linfoma não-Hodgkin linfoblástico, linfoma de Burkitt e linfossarcoma.
t Micose fungoide avançada.
t Neoplasia trofoblástica gestacional (coriocarcinoma e mola hidatiforme).
t Osteossarcoma não-metastático e sarcoma osteogênico.
t Psoríase grave não responsiva às terapias convencionais.
t Hipersensibilidade ao metotrexato.
t Psoríase/artrite reumatoide concomitante com alcoolismo e doença hepática crônica (inclusive por alcoolismo).
t Psoríase/artrite reumatoide concomitante com discrasias sanguíneas preexistentes ou evidências laboratoriais de síndrome de imunodeficiência.
t Derrame pleural significante ou ascite.
t Gravidez. Categoria de risco na gravidez (FDA): X (ver Apêndice A).
t Usar com cuidado nos casos de:
– insuficiência renal (ver Apêndice D).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– crescimento tumoral rápido (pode ocorrer síndrome da lise tumoral).
– mulheres e homens em idade fértil.
– lactação (ver Apêndice B).
t Manter paciente em bom estado de hidratação.
t Doses elevadas de metotrexato requerem profilaxia com folinato de cálcio, para reverter os efeitos tóxicos do antineoplásico.
t Doses elevadas ou terapia intratecal com metotrexato obrigatoriamente não devem ser formuladas com diluentes contendo conservantes.
t Anti-inflamatórios não-esteroides não devem ser administrados antes ou simultaneamente a altas doses de metotrexato.
t O uso do metotrexato está associado a toxicidade neurológica (leucoencefalopatia, convulsões), pulmonar (tosse seca, pneumonite) e gastrintestinal (vômito, diarreia e estomatites).
t Podem ocorrer reações de pele graves (algumas vezes fatais) e o desenvolvimento de linfomas malignos.
t Interromper o tratamento se surgir mielossupressão ou em pacientes que necessitem do uso de antimicrobianos.
t Dose única de 10 mg/m2/semana, por via oral, ajustando gradualmente até alcançar resposta ótima.
t 3,3 mg/m2/dia via intravenosa e prednisona 60 mg/m2/dia, por via oral, dados por 4 a 6 semanas. Manutenção: 30 mg/m2 por semana, por via oral, ou, intramuscular, divididas em 2 doses.
t 1 mg/mL de metotrexato, diluídos em solução injetável de cloreto de sódio 0.9% livres de conservantes, administrado por via intratecal. Soluções aquosas de metotrexato até 2,5 mg/mL têm sido utilizadas.
t 10 mg/m2, por via oral, ou 1 mg/mL de metotrexato diluídos em solução injetável de cloreto de sódio 0,9%, livres de conservantes, administrados por via intratecal. Neste caso, soluções aquosas de metotrexato até 2,5 mg/mL têm sido utilizadas. Regimes de baixas doses de metotrexato (60 a 500 mg/m2 por via intravenosa), ou regimes de altas doses (2,7 a 5 g/m2) em combinação com outros antineoplásicos, podem ser utilizados. Os intervalos de dose irão depender do regime utilizado.
t 17 mg/m2, por via intramuscular ou subcutânea (faixa de 11,9 a 22,5 mg/m2) em combinação com prednisolona 1,12 mg/kg/dia, por via oral, (até 1,6 mg/ kg/dia) têm sido usadas em crianças com doença de Crohn recorrente ou não responsiva a azatioprina.
t 7,5 a 15 mg/semana, por via intramuscular. Em dose única ou dividida em 3 doses de 2,5 mg cada 12 horas por semana.
t Dose inicial de 10 a 15 mg/dia, por via oral, uma vez por semana, aumento de 5 mg/semana a cada 2 a 3 semanas. Máximo de 20 a 30 mg/semana (consenso de base).
t Ciclofosfamida 100 mg/m2, por via oral, nos dia de 1 a 14, metotrexato 40 mg/m2, por via intravenosa, nos dias 1 e 8, fluoruracila 600 mg/m2, por via intravenosa, nos dias 1 e 8. A cada 4 semanas em até 6 ciclos de tratamento.
t 1 mg de vincristina, por via intravenosa, nos dias 1 e 2; 10 mg de metotrexato, por via oral, nos dias 3 e 4.
t Doses variam amplamente de 15 a 30 mg/dia, por via oral ou intravenosa, até 12 a 15 g/m2/dose, por infusão intravenosa, durante 4 horas.
t Em monoterapia, a dose recomendada no início é de 5 a 50 mg, uma vez por semana. Para os pacientes que responderem mal ao tratamento semanal, alterar para 15 a 37,5 mg, por via intramuscular, 2 vezes por semana.
t 15 a 30 mg/dia, por via oral ou intramuscular, por 5 dias. Os ciclos podem ser repetidos de 3 a 5 vezes em intervalos de no mínimo 1 semana. Ou iniciar com 100 mg/m2, em bolo intravenoso, seguido de 200 mg/m2, por infusão intravenosa contínua, por 12 horas, seguidos de 4 doses de ácido folínico 15 mg cada 12 horas.
t 3,3 mg/m2/dia, por via oral ou intravenosa ou intramuscular, e prednisona 60 mg/m2/dia, por via oral. Manutenção: 30 mg/m2, por via oral ou intramuscular, por semana, divididas em 2 doses.
t 12 mg/dia, via intratecal, administrados em intervalos de 2 a 5 dias até que a contagem de células no líquido cérebro-espinhal retorne ao normal, então aplicar uma dose adicional.
t mitoguazona 500 mg/m2/dia por via intravenosa nos dias 1 e 14, ifosfamida 1 g/m2/dia por via intravenosa nos dias de 1 a 5, metotrexato 30 mg/m2/dia por via intravenosano dia 3, etoposídeo 100 mg/m2/dia por via intravenosa nos dias 1 a 3 (MIME). Repetir os ciclos a cada 3 semanas por até 1 ano.
t 10 a 25 mg/dia, por via oral, por 4 a 8 dias. Em combinação com outros agentes antineoplásicos em vários ciclos com intervalos de 7 a 10 dias cada um. Regime CODOX-m (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, metotrexato, por via oral, e metotrexato intratecal) alternado com regime IVAC (ifosfamida, mesna, citarabina e metotrexato intratecal).
t 0,625 a 2,5 mg/kg/dia em combinação com outros agentes antineoplásicos.
t 100 mg/kg em infusão intravenosa (cerca de 3 horas) cada 2 semanas por 2 a 3 ciclos, ou até observar progressão da doença.
t 2,5 a 10 mg/dia, por via oral, ou 5 a 50 mg/semana, por via intramuscular, ou 15 a 37,5 mg, por via intramuscular, duas vezes por semana.
t Ciclos semanais com metotrexato 12 g/m2, por infusão intravenosa contínua, por 4 horas, combinado com doxorrubicina 50 mg/m2/dia, por via intravenosa, cisplatina 100 mg/m2/dia, por via intravenosa, bleomicina 15 U/ m2, por via intravenosa, 2 vezes no dia, ciclofosfamida 600 mg/m2, por via intravenosa, 2 vezes no dia, dactinomicina 0.6 mg/m2 por via intravenosa duas vezes ao dia. A dose de metotrexato pode ser aumentada para 15 g/ m2 nos ciclos subsequentes até que sejam alcançados picos de concentração plasmática de 1000 micromolar. Ácido folínico 15 mg, por via oral, cada 6 horas até que se completem 10 doses, começando 24 horas após o início da infusão com metotrexato.
t Metotrexato em dose única de 50 mg/m2, por via intramuscular. Sete dias após, 800 microgramas de misoprostol intravaginal. A dose de misoprostol pode ser repetida se o aborto não ocorrer.
t Metotrexato 1 mg/kg/dia, por via intramuscular, alternado com ácido folínico 0,1 mg/kg/dia durante quarto dias.
t Dose única de 7,5 a 30 mg/semana, por via oral, ou 2,5 a 5 mg, por via oral, a cada 12 horas, em 3 doses por semana, ou 7,5 a 50 mg/semana, por via intramuscular, ou intravenosa. Uma dose teste de 5 a 10 mg, por via oral, para detecção de sensibilidade, deve ser procedida 1 semana antes do início do tratamento. Se necessário aumentar gradualmente em 2,5 a 5 mg/semana, até o máximo de 37,5 mg para a via oral, e 75 mg para as vias parenterais.
t Dose única de 25 mg/semana, por via intramuscular, por no mínimo 16 semanas; seguir com 15 mg/semana, por via intramuscular, por mais 40 semanas.
t Absorção oral: dose-dependente, bem absorvida em doses menores que 30 mg/m2, a absorção é significativamente menor em doses maiores que 80 mg/ m2.
t Biodisponibilidade: oral, (em doses menores que 30 mg/m2) mais ou menos 60%. Alimentos retardam a absorção e reduzem o pico de concentração.
t Distribuição: penetra no líquido ascítico e efusões, agindo como depósito e assim aumenta a toxicidade. Atravessa a placenta. Detectado em pequenas quantidades no leite materno e na saliva. Quantidades insignificantes atravessam a barreira hematoencefálica; são opções para penetração no SNC, a administração oral de altas doses ou a utilização da via intratecal.
t Excreção: renal (80% a 90%), biliar (10%) ou fecal.
t Meia-vida de eliminação: dose dependente, doses menores que 30 mg/m2 entre 3 e 10 horas, doses maiores 8 a 15 horas.
t Mielossupressão, equimose, anemia, neutropenia.
t Pneumonia intersticial; edema pulmonar; fibrose pulmonar, dor pleurítica.
t Distúrbios gastrintestinais (se ocorrer estomatite e diarreia parar o tratamento), perda de apetite, náuseas, vômitos, hemorragia gastrintestinal.
t Hepatotoxicidade, hepatite, atrofia do fígado, cirrose hepática, fibrose hepática, necrólise hepática, falência do fígado.
t Osteoporose, artralgias, mialgia.
t Irritação ocular, visão obscurecida.
t Precipitação de diabetes melito, hiperuricemia.
t Doença inflamatória da membrana mucosa, reações anafiláticas, urticária, vasculite, prurido, síndrome de Stevens-Johnson, alterações na pigmentação da pele, telangiectasia, necrólise epidérmica tóxica, alopecia, úlcera de pele, reações de pele, erupção cutânea, fotossensibilidade.
t Aracnoidite – com a administração intratecal, vertigem, sonolência, mal-estar, cefaleia, alterações no humor, sensações cranianas anormais.
t Falência renal, hematúria, disúria, supressão das gônadas e infertilidade, distúrbios menstruais, vaginites, impotência, perda da libido.
t Anti-inflamatórios não-esteroides: podem resultar em toxicidade pelo metotrexato, incluindo leucopenia, trobocitopenia, anemia, nefrotoxicidade e ulceração de mucosas. O uso concomitante com altas doses de metotrexato (terapia antineoplásica) deve ser evitado, no entanto, se necessário, monitorar para mielossupressão e toxicidade gastrintestinal. Em outras indicações clínicas (doses de metotrexato entre 7,5 a 15 mg/semana) o uso concomitante aos AINE tem sido bem tolerado.
t Dantroleno: pode aumentar o risco de toxicidade ao metotrexato. Usar com cautela; monitorar concentrações plasmáticas de metotrexato e sinais e sintomas de toxicidade de metotrexato, incluindo hepatotoxicidade, insuficiência renal, trombopenia grave e mucosite.
t Doxiciclina: pode resultar em toxicidade pelo metotrexato. Se o uso concomitante for necessário, monitorar para toxicidade do metotrexato, especialmente quando este for dado em altas doses. Uma alternativa à doxiciclina deve ser considerada.
t Fenitoína: pode ter sua efetividade reduzida e aumento da toxicidade pelo metotrexato. As concentrações plasmáticas de fenitoína devem ser monitoradas para manter o efeito anticonvulsivante. Monitorar contagem sanguínea, função renal e surgimento de ulcerações mucosas.
t Leflunomida: pode resultar no aumento do risco de toxicidade hepática e de medula óssea. Monitorar mensalmente a contagem sanguínea; se sinais de mielotoxicidade surgirem, a leflunomida deve ser interrompida e o paciente tratado com colestiramina ou carvão ativado; para hepatotoxicidade monitorar mensalmente a função hepática.
t Omeprazol: pode resultar no aumento do risco de toxicidade pelo metotrexato. Omeprazol deve ser descontinuado temporariamente durante o uso de metotrexato.
t Penicilinas (incluindo as semissintéticas): podem resultar no aumento do risco de toxicidade pelo metotrexato. Evitar o uso concomitante. Se a associação for necessária, considerar a redução na dose do metotrexato e o monitoria das concentrações plasmáticas; observar sinais de toxicidade pelo metotrexato.
t Pristinamicina: pode aumentar o risco de toxicidade ao metotrexato. Evitar a administração concomitante. Se a associação for necessária, monitorar concentrações plasmáticas e sinais e sintomas de toxicidade de metotrexato.
t Salicilato de bismuto: pode resultar em toxicidade pelo metotrexato. O uso intermitente em baixas doses de salicilato de bismuto parece não ter importância clínica nessa situação. O paciente deve ser monitorado para toxicidade se esses fármacos forem usados concomitantemente.
t Sulfonamidas: podem resultar no aumento do risco de toxicidade pelo metotrexato. Se possível evitar o uso concomitante. Se a associação for necessária, monitorar intensamente o paciente para anormalidades hematológicas. Ácido folínico deve ser usado para tratar anemia megaloblástica.
t Tamoxifeno: pode resultar no aumento do risco de tromboembolias. Se o uso concomitante for necessário avaliar a relação risco-benefício.
t Triantereno: pode resultar em mielossupressão. O uso concomitante deve ser evitado. Se a associação for necessária, deve ser feito o monitoria periódico da contagem sanguínea, função renal e hepática.
t Vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada): aumento do risco de infecção pela vacina. O uso concomitante é contraindicado.
t Vacinas com vírus vivos: aumento do risco de infecção pela vacina. Se a vacina for necessária, administrar a vacina depois de três meses da descontinuação da quimioterapia.
t Varfarina: pode aumentar o risco de hemorragia. Se o uso concomitante for necessário, monitorar o tempo de protrombina e acompanhar de perto para sinais de hemorragia.
t Antes de iniciar o tratamento é importante identificar: história prévia de hipersensibilidade ao metotrexato, gravidez e lactação.
t Considerar doenças como varicela, herpes zoster, insuficiência renal e hepática, infecções, mucosite oral, úlcera péptica, colite ulcerativa.
t Crianças e idosos são mais sensíveis e predispostos aos Efeitos adversos ao metotrexato.
t Nenhum outro medicamento deve ser tomado concomitantemente ao metotrexato sem conhecimento do médico.
t Aumentar a ingesta de líquidos.
t Evitar o uso de bebidas alcoólicas.
t Não interromper o uso na presença de náuseas e vômitos.
t Notificar o médico se surgirem tosse seca improdutiva e persistente, sinais de hemorragias (nasal, gengival, pele, urina, fezes escurecidas).
t Evitar vacinas, especialmente contra poliovírus, ou contato com pessoas próximas que receberam a vacina (usar máscara de proteção).
t Cuidar para não se envolver em situações que determinem cortes e lesões, ou que exponham olhos e mucosas à infecção.
t Evitar o contato com pessoas com infecção, especialmente durante os períodos de baixas contagens sanguíneas. Notificar imediatamente se ocorrer febre, tosse ou rouquidão, dores lombares, disúria.
t Sempre utilizar filtros de proteção solar, pois a exposição direta ao sol pode determinar o aparecimento de manchas na pele.
t Armazenar preferentemente entre 15 º e 30 ºC, protegido da luz.
t Observar protocolos locais para manipulação de substâncias citotóxicas.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t O metotrexato pode ser administrado pelas vias intravenosa, intramuscular, intratecal, intrarterial, intraventricular. Utilizar diluente adequado para cada via e recomendado pelo produtor.
t Para uso por via intravenosa ou intramuscular, o metotrexato pode ser diluído com soluções injetáveis de cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%, livres de conservantes, até uma concentração de 25 mg/mL de metotrexato base. As soluções para uso em altas doses devem ser preparadas somente com solução injetável de glicose 5%.
t Após diluição, a solução de metotrexato, para uso por via intravenosa ou intramuscular, mantém-se estável por 24 horas a temperaturas entre 21 e 25 °C. A solução sem conservantes deve ser utilizada imediatamente após o preparo e as sobras descartadas.
t Para uso intratecal, recomenda-se que as soluções de metotrexato estejam livres de conservantes. O preparo deve ocorrer imediatamente antes da administração. O diluente recomendado é a solução injetável de cloreto de sódio 0,9%. A solução diluída não deve ultrapassar a concentração de 1 mg/mL de metotrexato base.
t Ou então, o metotrexato para uso intratecal pode ser diluído com solução de Elliott até uma concentração de 2 mg/mL, permanecendo estável em seringas plásticas ou frascos de vidro por 48 horas sob temperaturas entre 4 e 23 ºC, protegido da luz.
t As soluções injetáveis de metotrexato podem ser misturadas às soluções dos seguintes fármacos: ciclofosfamida, citarabina, fluoruracila, cloridrato de hidroxizina, mercaptopurina sódica, cloridrato de ondansetrona, bicarbonato de sódio, cloridrato de vancomicina, sulfato de vincristina. Para compatibilidade em equipo Y ou seringas, e soluções de nutrição parenteral, consultar a literatura.
t Armazenar preferentemente entre 15 º e 30 ºC, em recipiente bem fechado, protegido da luz. Não congelar.
t Uma solução oral extemporânea de metotrexato pode ser preparada da seguinte maneira:
– Preparar uma solução diluente (estoque) contendo 250 mL de sacarina 0,05% em essência glicólica de cereja em base aquosa; 20 g de bicarbonato de sódio; água destilada até o volume de 1 L;
– Obter 1,6 mL da solução injetável de metotrexato de sódio a 25 mg/mL, livre de conservantes; adicionar 20 mL da solução estoque; a concentração final deve estar em 10 mg/5 mL;
– A estabilidade da solução estoque deve ser determinada levando em conta a estabilidade individual dos componentes;
– A estabilidade da solução extemporânea de metotrexato é de até 30 dias, se conservada a 4 ºC em frasco de vidro escuro;
t A bentiromida utilizada no teste de função pancreática pode interagir com o metotrexato elevando as concentrações plasmáticas deste fármaco.
Atenção: este medicamento apresenta um número elevado de interações. Deve ser realizada uma pesquisa específica sobre este aspecto quando se considerar a terapia com metotrexato, bem como ao introduzir ou descontinuar outros medicamentos no esquema terapêutico do paciente.
Maria Inês de Toledo e Simone Sena Farina
Na Rename 2010: itens 5.1.12, 5.6.2.1, 16.3 e 20.2
t Comprimido 250 mg e 400 mg.
t Solução injetável 5 mg/mL.
t Suspensão oral 40 mg/mL (na forma de benzoilmetronidazol).
t Gel vaginal 100 mg/g.
t Gel vaginal 10%.
t Infecções por bactérias anaeróbias (Peptococcus, Peptostreptococcus, Veillonella, Clostridium – incluindo Clostridium difficile, Fusobacterium e Bacteroides, incluindo Bacteroides fragilis, Gardnerella vaginalis, Helicobacter pylori e Campylobacter fetus).
t Infecções por protozoários anaeróbios (Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Trichomonas vaginalis e Balantidium coli).
t Erradicação de Helicobacter pylori no tratamento de úlcera péptica (com antimicrobianos e antissecretores).
t Dependência crônica de álcool.
t Hipersensibilidade ao metronidazol.
t Primeiro trimestre da gravidez.
t Usar com cuidado nos casos de:
– ingestão de álcool (produz reações do tipo dissulfiram – náusea, vômito, cólica abdominal, alteração do paladar e cefaleia).
– lactação (ver Apêndice B).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– insuficiência renal (ver Apêndice D).
t Associa-se a risco de neuropatia periférica.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B (ver Apêndice A).
t Dose inicial 15 mg/kg, por via intravenosa. Após 24 horas (de termo) ou 48 horas (prematuros), seguir com 7,5 mg/kg, a cada 12 horas, durante 7 dias (10 a 14 dias em infecções por Clostridium difficile).
t Dose inicial 15 mg/kg, por via intravenosa. Após 24 horas, seguir com 7,5 mg/kg, a cada 8 horas, durante 7 dias (10 a 14 dias em infecções por Clostridium difficile).
t 35 a 50 mg/kg, por via oral, divididos a cada 8 horas, durante 7 a 10 dias. Dose máxima diária: 2,4 g.
t 15 mg/kg, por via oral, divididos a cada 8 horas, durante 7 a 10 dias. Dose máxima diária: 750 mg.
t Dose inicial 15 mg/kg, por via intravenosa, seguido de 7,5 mg/kg, a cada 6 horas, durante 7 dias (10 a 14 dias em infecções por Clostridium difficile).
t Dose inicial 800 mg, por via oral, seguido de 400 mg, a cada 8 horas, durante 7 dias (10 a 14 dias em infecções por Clostridium difficile).
t 500 a 750 mg, por via oral, a cada 8 horas, durante 5 a 10 dias. Dose máxima diária: 4 g.
t 250 mg, por via oral, a cada 8 horas, durante 5 a 7 dias. Pode-se repetir o ciclo com intervalo de 1 semana.
t 2 g, por via oral, em dose única, ou 400 a 500 mg, a cada 12 horas, durante 5 a 7 dias.
t 1 aplicação de 37,5 mg (gel), por via intravaginal, 1 a 2 vezes ao dia, durante 5 dias.
t 2 g, por via oral, em dose única; ou 250 mg, por via oral, a cada 8 horas, durante 7 dias. Administrar também ao parceiro sexual.
t 1 aplicação de 37,5 mg (gel), por via intravaginal, 1 a 2 vezes ao dia, durante 5 a 10 dias.
t 500 mg, por via oral, a cada 12 horas, combinada a claritromicina 500 mg e omeprazol 20 mg, ambos por via oral, a cada 12 horas, durante 7 a 14 dias.
t Pico de concentração sérica: 1 a 2 horas (oral).
t Meia-vida de eliminação: 8 a 10 horas (adultos).
t Metabolismo: hepático.
t Excreção: renal (60% a 80%, com 6% a 18% em forma inalterada).
t Náusea, epigastralgia, anorexia (12%), vômitos, diarreia, pancreatite, gosto metálico na boca, xerostomia, estomatite e glossite.
t Neuropatia periférica, cefaleia, tontura, vertigem, ataxia, confusão mental, depressão e convulsões (raros).
t Neutropenia reversiva, leucopenia, trombocitopenia (raras).
t Exantema, prurido, edema puntiforme.
t Álcool etílico: pode resultar em efeito do tipo dissulfiram ou morte súbita.
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou produtos contendo etanol durante o tratamento com todas as apresentações e até pelo menos três dias após a descontinuação do metronidazol.
t Amiodarona: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsades de pointes, parada cardíaca). O uso concomitante não é recomendado.
t Amprenavir (solução oral): o uso concomitante é contraindicado, pelo aumento do risco de toxicidade pelo propilenoglicol, componente da formulação oral (acidose lática, nefrotoxicidade, taquicardia, etc.).
t Dissulfiram: o uso concomitante é contraindicado, pelo aumento do risco de efeitos tóxicos no sistema nervoso central.
t Bussulfano: aumento das concentrações e do risco de toxicidade deste fármaco. Evitar o uso concomitante, mas se isto não for possível, monitorar o paciente em relação aos efeitos tóxicos da bussulfano.
t Carbamazepina, ciclosporina, lítio, tacrolimo: aumento do risco de toxicidade destes fármacos. Monitorar sinais e sintomas específicos de toxicidade e a concentração plasmática.
t Colestiramina: a efetividade do metronidazol pode ser reduzida.
t Ergotamina e análogos: aumento do risco de ergotismo. O uso concomitante é contraindicado.
t Fluoruracila: aumento das concentrações e do risco de toxicidade deste fármaco. Evitar o uso concomitante, mas se isto não for possível, monitorar o paciente em relação aos efeitos tóxicos da fluoruracila, cujos efeitos gastrintestinais e hematológicos podem limitar a duração do uso combinado.
t Micofenolato de mofetila: redução da exposição ao micofenolato, se usado em combinação com metronidazol e norfloxacino. O uso concomitante dos três fármacos não é recomendado. O uso de metronidazol associado apenas ao micofenolato não representa risco.
t Varfarina: redução do metabolismo da varfarina, com aumento do risco de sangramento. Monitorar cuidadosamente o tempo de protrombina ao introduzir e descontinuar o metronidazol. Monitorar o paciente para sinais e sintomas de sangramento.
t Reforçar a importância de evitar bebidas alcoólicas durante o uso do medicamento e até três dias após suspensão do tratamento.
t Em infecções vaginais, orientar para uso de preservativo e tratamento do(s) parceiro(s) sexual(is) para prevenção de reinfecção. Lavar as mãos antes e após a aplicação. Lavar o aplicador com sabão e água após o uso. Não ter relação sexual durante o período de utilização.
t Orientar para ingerir os comprimidos com 250 mL de água durante ou após as refeições.
t Alertar para a possibilidade de ocorrência de tontura e alteração da coloração da urina.
t Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.
t Armazenar os comprimidos, a suspensão oral e o creme vaginal à temperatura ambiente, entre 15 a 30 °C. Proteger da luz e umidade.
t A suspensão oral é estável por 30 dias sob refrigeração. Não congelar.
t Armazenar a solução intravenosa à temperatura ambiente e proteger da luz. Não refrigerar. Cada frasco de metronidazol contém uma solução estéril, não pirogênica e isotônica. Nenhuma diluição é necessária.
t Caso necessário, observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução intravenosa.
t A administração intravenosa com outros fármacos deve ser evitada.
t Aditivos não devem ser acrescentados à solução para infusão.
t Não se deve utilizar agulhas ou cânulas contendo alumínio.
Atenção: a solução injetável pode conter sais de sódio como adjuvantes da formulação.
Maurício Fábio Gomes
Na Rename 2010: item 1.1.3
t Solução injetável 1 mg/mL.
t Solução oral 2 mg/mL
t Pré-anestesia.
t Indução de anestesia geral.
t Coadjuvante em manutenção de anestesia geral.
t Sedação para ventilação mecânica do paciente e manutenção em unidade de terapia intensiva.
t Marcante fraqueza neuromuscular respiratória.
t Miastenia grave.
t Depressão respiratória grave.
t Insuficiência pulmonar aguda.
t Hipersensibilidade ao midazolam ou benzodiazepínicos.
t Glaucoma agudo de ângulo fechado.
t Glaucoma de ângulo aberto não tratado.
t Administração intratecal ou epidural.
t Usar com cuidado nos casos de:
– doenças cardíacas, respiratórias, histórico de abuso de fármacos ou álcool, choque, coma e desequilíbrio hidreletrolítico.
– pacientes enfraquecidos (reduzir a dose).
– uso prolongado (evitar retirada abrupta).
– administração intra-arterial e extravasamento (evitar a ocorrência).
– crianças com cardiopatias (risco de hipoventilação e de apneia).
– neonatos (mais susceptíveis a efeitos tóxicos e risco de morte associada ao álcool benzílico).
– idosos (pode ser necessário ajuste de doses).
– insuficiência hepática (ver Apêndice C).
– insuficiência renal grave (ver Apêndice D).
– lactação (ver Apêndice B).
t Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).
t Com menos de 32 semanas de idade, administrar 0,03 mg/kg/hora (ou 0,5 microgramas/kg/minuto), por infusão intravenosa contínua; ajustar a dose para estabelecer concentrações plasmáticas adequadas. A velocidade de infusão deve ser avaliada de maneira cuidadosa e frequente, especialmente nas primeiras 24 horas.
t Com mais de 32 semanas de idade, administrar 0,06 mg/kg/hora (ou 1 microgramas/kg/minuto), por infusão intravenosa contínua; ajustar a dose para estabelecer concentrações plasmáticas adequadas. A velocidade de infusão deve ser avaliada de maneira cuidadosa e frequente, especialmente nas primeiras 24 horas.
t 6 meses a 5 anos de idade: iniciar com 0,05 a 0,1 mg/kg (até o máximo de 0,6 mg/kg, se necessário), por via intravenosa durante 2 a 3 minutos, aguardar por mais 2 a 3 minutos para avaliar o efeito sedativo, então iniciar o procedimento ou repetir a dose.
t 6 a 12 anos de idade: iniciar com 0,025 a 0,05 mg/kg (até o máximo de 0,4 mg/kg ou dose total de 10 mg, se necessário), por via intravenosa durante 2 a 3 minutos, aguardar por mais 2 a 3 minutos para avaliar o efeito sedativo, então iniciar o procedimento ou repetir a dose.
t 12 a 16 anos de idade: iniciar com 1 a 2,5 mg, por infusão lenta, aumentando a taxa de infusão gradativamente até o máximo de 1,25 mg/min; aguardar por 2 minutos ou mais e avaliar o efeito sedativo, se necessário repetir a dose, usando o mesmo procedimento, até que o efeito sedativo seja alcançado. Nesta faixa etária a dose requerida pode ultrapassar a dos adultos, mas não deve exceder o total de 10 mg.
t Ou então, administrar, para todas as faixas etárias acima, de 0,1 a 0,15 mg/kg, por via intramuscular. Pacientes mais ansiosos podem requerer doses acima de 0,5 mg/kg, não ultrapassando a dose total de 10 mg. Ou, 0,25 a 1 mg/kg, por via oral, até no máximo o total de 20 mg.
t Dose inicial: 0,05 a 0,2 mg/kg, por infusão intravenosa durante 2 a 3 minutos, até alcançar o efeito sedativo. Manter, inicialmente, com 0,06 a 0,12 mg/kg, por infusão intravenosa com taxa de 1 a 2 microgramas/kg/min, que pode ser diminuída ou aumentada, na proporção de 25% de acordo com a resposta.
t De 0,07 a 0,08 mg/kg (aproximadamente 5 mg), por via intramuscular, 1 hora antes da cirurgia.
t De 0,3 a 0,35 mg/kg, por via intravenosa, durante 20 a 30 segundos, aguardando 2 minutos para indução. Se necessário, para completar a indução, incrementar com 25% da dose inicial (até o máximo de 0,6 mg/kg) ou utilizar anestésicos inalatórios.
t Incrementar com aproximadamente 25% da dose inicial ao primeiro sinal de regressão anestésica. A dose pode ser repetida quantas vezes forem necessárias.
t Dose inicial: Administrar 0,01 a 0,05 mg/kg, lentamente por via intravenosa, podendo ser repetida em intervalos de 10 a 15 minutos, até que se alcance o nível de sedação adequado.
t Dose de manutenção: 0,02 a 0,1 mg/kg/hora (aproximadamente de 1 a 7 mg/ hora), em infusão intravenosa contínua. Reduzir a taxa de infusão em 10 a 25% a cada hora até encontrar a taxa mínima efetiva.
Nota: a dose de midazolam deve ser reduzida se o paciente recebeu previamente analgésicos opioides ou outros sedativos.
t Início de efeito: 15 minutos (intramuscular), 1 a 5 minutos (intravenosa), 10 a 20 minutos (oral)
t Pico de efeito: 30 a 60 minutos (intramuscular)
t Duração de efeito: 30 a 80 minutos (intavenosa).
t Meia-vida de eliminação: aproximadamento de 2 a 3 horas.
t Metabolismo: principalmente hepático, de primeira passagem.
t Excreção: renal (45% a 57%).
t Hipotensão, parada cardíaca, mudança na frequência cardíaca, trombose.
t Distúrbios gastrintestinais, aumento de apetite, icterícia, mudanças na salivação, náuseas (2,8%), vômitos (2,6%).
t Anafilaxia, reações na pele, reações no lugar da injeção, laringoespasmo (<1%), broncoespasmo (<1%).
t Depressão respiratória (11-23%) e parada respiratória (com altas doses ou sobre rápida injeção), apneia (15%), tosse (1,3%).
t Sonolência (1,2%), confusão, ataxia, amnésia, enxaqueca (1,5%), euforia, alucinações, convulsões (mais comum em neonatos), vertigem, tontura, movimentos involuntários (2%), agitação (2%), agressão paradoxal (especialmente em crianças e idosos), distúrbios visuais (<1%), disartria, fraqueza muscular (<1%), soluço (3,9%).
t Retenção urinária, incontinência.
t Mudanças na libido.
t Desordens sanguíneas.
t Analgésicos opioides e barbitúricos: podem resultar em depressão respiratória aditiva. Se o uso concomitante for necessário, a dose de ambos os fármacos em uso deve ser reduzida.
t Antifúngicos azólicos (cetoconazol, fluconazol, posaconazol e voriconazol): podem aumentar as concentrações plasmáticas ou a exposição sistêmica ao midazolam. Se o uso concomitante for necessário, considerar a redução da dose de midazolam e monitorar para toxicidade deste fármaco.
t Antimicrobianos macrolídeos (azitromicina, claritromicina, eritromicina, roxitromicina e telitromicina): inibem o metabolismo do midazolam, podendo aumentar a sua toxicidade. Se o uso concomitante for necessário, considerar a redução da dose de midazolam e monitorar para toxicidade deste fármaco.
t Antirretrovirais (amprenavir, atazanavir, darunavir, delavirdina, efavirenz, fosamprenavir, indinavir, lopinavir/ritonavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir) e itraconazol: aumentam o risco de toxicidade pelo midazolam, podendo ocorrer sedação excessiva, prolongamento dos efeitos hipnóticos, confusão mental e depressão respiratória. O uso concomitante é contraindicado.
t Aprepitanto: pode aumentar a exposição sistêmica ao midazolam. Considerar a redução da dose de midazolam se mais de uma dose de aprepitanto for utilizada.
t Carbamazepina, deferasirox, erva-de-são-joão (Hypericum perforatum), fenitoína, fosfenitoína, Ginkgo biloba e teofilina: podem diminuir a efetividade de midazolam. Devido à variabilidade das interações, podem ser requeridas doses elevadas de midazolam ou até a substituição por outro agente hipnótico.
t Cimetidina e fluvoxamina: podem aumentar as concentrações plasmáticas de midazolam. Se o uso concomitante for necessário, considerar a redução da dose de midazolam ou a substituição por outro benzodiazepínico que seja eliminado por glucuronidação (lorazepam, oxazepam, temazepam).
t Diltiazem e verapamil: podem aumentar e/ou prolongar a sedação. Se o uso concomitante for necessário, monitorar para exacerbação dos efeitos do midazolam.
t Echinacea sp.: pode alterar de maneira imprevisível a efetividade do midazolam. Usar com cautela
t Halotano: pode ter seus efeitos anestésicos aumentados. Iniciar o uso de halotano com doses progressivas até alcançar o efeito desejado e monitorar sinais de depressão respiratória.
t Hidraste (Hydrastis canadensis): pode aumentar as concentrações plasmáticas de midazolam. Se o uso concomitante for necessário, considerar a redução da dose de midazolam se houver aumento dos Efeitos adversos a este fármaco.
t Nilotinibe: pode aumentar a exposição sistêmica ao midazolam. Se o uso concomitante for necessário, monitorar para ocorrência de Efeitos adversos aomidazolam.
t Quinupristina/dalfopristina: podem aumentar o risco de toxicidade do midazolam. Usar com cautela e monitorar para efeitos tóxicos do midazolam.
t Orientar para a possibilidade de ocorrerem distúrbios motores, afetando a capacidade de realizar atividades que exigem atenção e coordenação motora como operar máquinas e dirigir. Esses efeitos podem persistir por 1 ou 2 dias
t Reforçar para evitar o consumo de bebidas alcoólicas por até 24 horas após o uso do midazolam.
t Cloridrato de midazolam (8,3 mg) corresponde a 7,5 mg de midazolam (base).
t Armazenar a temperatura ambiente entre 15 e 30 oC.
t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.
t É compatível com solução injetável de glicose 5%, cloreto de sódio 0,9%.
t Permanece estável por 24 horas em solução de glicose 5%, ou cloreto de sódio 0,9%, e por 4 horas com Ringer + lactato.
t Não pode ser misturado na mesma seringa com ranitidina, perfenazina, proclorperazina, pentobarbital sódico, pantoprazol sódico, heparina sódica, dimenidrinato
t Midazolam possui incompatibilidade com outros agentes terapêuticos, consulte bibliografia específica.
t Manter disponível flumazenil e agentes simpaticomiméticos de uso cardiovascular para o caso de dose(s) excessiva(s) ou exacerbação do efeito de midazolam.
Atenção: midazolam deve ser utilizado com finalidade sedativa somente em ambiente hospitalar ou ambulatorial. O risco de depressão respiratória e parada respiratória é elevado. O uso concomitante de opioides e outros depressores do SNC, exige reavaliação das doses de midazolam e desses fármacos. Não proceder a administração intravenosa rápida sob risco de hipotensão grave e convulsões, particularmente com uso concomitante de fentanila.
Karen Luise Lang
Na Rename 2010: item 18.5
t Comprimidos vaginais 25, 50 e 200 microgramas.
t Indução de parto no terceiro trimestre de gravidez.
t Indução de aborto.
t Hipersensibilidade a misoprostol ou prostaglandinas.
t Placenta prévia.
t Hemorragia vaginal durante a gravidez.
t Desproporção cefalo-pélvica ou mal posicionamento fetal .
t Histórico de cesarianas ou cirurgias uterinas de grandes proporções.
t Infecção pélvica ativa.
t Sofrimento fetal.
t Gravidez múltipla.
t Histórico de parto difícil ou traumático.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): X (ver apêndice A).
t Doença cerebrovascular ou coronariana.
t Epilepsia.
t Pode causar diarreia.
t 25 microgramas, via vaginal, com repetição da dose após 6 horas, se necessário. Caso o efeito desejado não ocorra, a dose pode ser aumentada para 50 microgramas a cada 6 horas até o máximo de 4 doses.
t 800 microgramas por dia, durante dois dias, via vaginal, seguindo um dos seguintes esquemas:
– 800 microgramas, repetindo em 24 horas.
– 400 microgramas de 12 em 12 horas.
– 200 microgramas de 6 em 6 horas.
t Após 72 horas, o esquema pode ser repetido ou um método alternativo para interrupção da gravidez deve ser avaliado.
t 200 microgramas de 12 em 12 horas, durante dois dias, via vaginal.
t O esquema deve ser repetido em intervalos de 3 a 5 dias, até que o aborto seja provocado ou método alternativo para interrupção da gravidez seja empregado.
t Início da ação: 20 minutos
t Duração de efeito: 4 horas
t Excreção: preponderantemente renal
t Hiperestimulação uterina, ruptura uterina, sofrimento fetal.
t Dor abdominal (7% a 20%), diarreia (13% a 40%), náusea (3%), flatulência (3%), dispepsia (2%), vertigens.
t Cefaleia (2%)
t Antiácidos: pode haver aumento da incidência de diarreia e dor abdominal; a biodisponibilidade total de misoprostol pode ser reduzida.
t Fenilbutazona: o uso simultâneo com misoprostol pode provocar efeitos neurossensoriais como cefaleia, vertigens e ataxia. Caso tais efeitos sejam observados, avaliar a substituição da fenilbutazona por outro anti-inflamatório.
t Não utilizar antiácidos enquanto estiver fazendo uso de misoprostol.
t Avisar o médico caso ocorram sinais e sintomas de reação alérgica ou em caso de diarreia grave.
t Armazenar ao abrigo de ar e luz e à temperatura ambiente, de 15 a 30 ºC.
Rosa Martins
Na Rename 2010: item 14. 3
t Comprimido 40 mg (liberação imediata)
t Solução injetável 10 mg/mL.
t Tratamento de manutenção em angina estável.
t Hipersensibilidade a isossorbida ou a nitratos orgânicos.
t Uso concomitante de sildenafila e análogos.
t Glaucoma de ângulo fechado.
t Anemia grave.
t Trauma craniano e hemorragia cerebral.
t Usar com cuidado nos casos de:
– hipotensão, hipovolemia, aumento da pressão intraocular e intracraniana, hipermotilidade gástrica, enfarte agudo do miocárdio, cardiomiopatia hipertrófica, insuficiência cardíaca congestiva, hipertireoidismo.
– uso de álcool ou bloqueador de canal de cálcio.
– uso de elevadas doses (pode surgir dor anginosa).
– lactação.
t Desenvolve-se tolerância ao fármaco e tolerância cruzada com outros nitratos. Manter intervalo de pelo menos 12 horas sem uso do fármaco para evitar tolerância.
t Os principais Efeitos adversos são dependentes de dose.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.
t Dose 20 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas
t Dose 40 mg, por via oral, a cada 12 horas
t Dose máxima: 120 mg/dia (aumento de dose não aumenta efeito proporcionalmente e pode levar a tolerância).
t Biodisponibilidade: 93% a 100%
t Início da ação: 45 a 60 minutos.
t Pico de concentração plasmática: 30 a 60 minutos.
t Duração de efeito: 6 horas.
t Metabolismo hepático (98%), metabólitos inativos.
t Excreção: renal (78%) e fecal.
t Meia-vida: 6 horas.
t Cefaleia (19% a 38%), tontura (3% a 5%).
t Náusea e vômito (2% a 4%).
t Sildenafila, tadalafila e vardenafila: contraindicado o uso concomitante com nitratos, pela potencialização do efeito hipotensor.
t Orientar para ingerir o comprimido com 250 mL de água.
t Em caso de esquecimento de uma dose, usar assim que lembrar. Se o horário da próxima dose for a menos de 2 horas, omitir a dose anterior, esperar e usar no horário. Nunca usar duas doses juntas.
t Este medicamento pode causar cefaleia; neste caso recomendar o uso de um analgésico e não interromper o tratamento. Com a continuidade do tratamento a dor tende a desaparecer.
t Evitar ingestão de bebida alcoólica.
t Manter à temperatura de 15 a 30 ºC, proteger da luz e umidade.
t Verificar orientação do produtor quanto a soluções compatíveis para diluição.
Fabiana Wahl Hennigen
Na Rename 2010: item 16.5
t Pó para dispersão oral
t Obstipação funcional crônica e associada a distúrbios anorretais (hemorroidas, pós-cirurgia proctológica).
t Síndrome do intestino irritável.
t Hipersensibilidade ao Psyllium.
t Impactação fecal.
t Obstrução gastrintestinal.
t Usar com cuidado nos casos de:
– constrição e estenose esofágica, úlcera ou aderências intestinais.
– fenilcetonúria ou outros distúrbios em que a ingestão de fenilalanina deva ser restrita (produtos sem açúcar).
t Podem ocorrer reações de hipersensibilidade associadas à ingestão ou inalação.
t O Psyllium deve ser tomado com bastante líquido, principalmente em idosos.
t Uso não recomendado para crianças com menos de 6 anos de idade.
t Categoria de risco na gravidez (FDA): B (ver Apêndice A).
t Metade da dose do adulto.
t Dose de 3,5 g, por via oral, 1 a 3 vezes ao dia com pelo menos um copo (250 mL) de líquido. Dose máxima de 30 g/dia.
t Não é absorvido no trato gastrintestinal.
t Início de ação: 12 a 24 horas.
t Pico de efeito: 2 a 3 dias.
t Distensão abdominal, cólica, flatulência, obstrução intestinal ou esofágica, impactação fecal (por ingestão insuficiente de líquidos).
t Reações alérgicas como broncoespasmo, rinoconjuntivite e anafilaxia (raras).
t Carbamazepina: possível diminuição da absorção e eficácia da carbamazepina. Separar os horários de administração em, pelo menos, 3 horas. Monitorar os níveis séricos da carbamazepina.
t Antidiabéticos: pode haver aumento do risco de hipoglicemia. Monitorar a glicemia e sinais e sintomas de hipoglicemia. Se necessário, reduzir a dose do antidiabético.
t Orientar para misturar o pó com, pelo menos, 250 mL de água ou suco de fruta e ingerir imediatamente.
t Orientar para a ingestão de, pelo menos, 6 a 8 copos de líquido a cada dia, para auxiliar a evacuação.
t Orientar para respeitar intervalos de, pelo menos, 2 horas antes ou após a administração de outros medicamentos.
t Orientar para não ingerir imediatamente antes de dormir.
t Orientar para contatar o médico para excluir outros distúrbios se a obstipação persistir por mais de uma semana após o uso do medicamento.
t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30 ºC.
t O nome psílio ou Psyllium é comumente utilizado na literatura para designar as espécies Plantago afra L. (Plantago psyllium L.) e P. indica L. (P. arenaria Waldstein & Kitaibel), incluídas na Farmacopeia Portuguesa (farmacógeno: sementes) e que são as mais estudadas do gênero Plantago. Outras espécies deste gênero podem também conter mucilagens, mas em teor e composição distintos ou não investigados e não tiveram seu uso terapêutico validado.
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