Última revisão: 02/09/2009
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Reproduzido de:
Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme [Link Livre para o Documento Original]
Série A. Normas e Manuais Técnicos
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Especializada
Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados
Brasília / DF – 2006
Na doença falciforme, a gravidez promove maior risco para a gestante e o aborto espontâneo ocorre freqüentemente. Os riscos, no entanto, não são tão grandes a ponto de contra-indicar uma gravidez desejada. Todas as mulheres devem, porém, ser informadas desses riscos.
O acompanhamento pré-natal deve se iniciar precocemente e deve ser feito conjuntamente por obstetra e hematologista. Preferentemente, as consultas devem ser muito freqüentes: a cada duas semanas até 36 semanas e então semanalmente até o parto.
Deve ser feita a pesquisa de anticorpos irregulares de acordo com a história transfusional prévia. As mães aloimunizadas devem ser minuciosamente acompanhadas, inclusive com determinação da tipagem sangüínea, administração de imunoglobulina Rh e, se necessário, realizar aminiocentese para avaliar o desenvolvimento fetal e concentração de bilirrubinas.
O crescimento fetal deve ser monitorizado com ultra-sonografia e a vitalidade com cardiotocografia periódica.
Deve ser feito o estudo do cônjuge com eletroforese de hemoglobina. Se ele é traço falcêmico ou portador de outras hemoglobinopatias, os pais devem ser orientados sobre a possibilidade do feto apresentar doença falciforme.
A suplementação com ácido fólico é recomendada na dose de 1 a 5 mg/dia. A transfusão profilática não está indicada. Na anemia grave com queda de mais de 30% da Hb de base, a transfusão está recomendada.
No pós-parto o sangramento deve ser monitorizado amiúde para evitar a anemia grave. O tromboembolismo pode ser evitado promovendo uma hidratação adequada e deambulação precoce.
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