FECHAR
Feed

Já é assinante?

Entrar
Índice

O

Última revisão: 11/11/2015

Comentários de assinantes: 0

Reproduzido de:

Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]

Série B. Textos Básicos de Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Brasília / DF – 2010

 

Ocitocina

 

Karen Luise Lang

 

Na Rename 2010: item 18.5

 

Apresentação

t Solução injetável 5 UI/mL.

 

Indicações

t Indução de parto no terceiro trimestre.

t Pré-indução (apagamento e amolecimento do colo uterino após ruptura de membranas).

t  Profilaxia e tratamento de hemorragia pós-parto.

 

Contraindicações

t  Sofrimento fetal quando o parto não é iminente.

t  Hipersensibilidade ao fármaco.

t Emergências obstétricas.

t Desproporção cefalopélvica significativa.

t Posição fetal desfavorável.

t Hiperatividade ou hipertonia uterina.

t Parto vaginal contraindicado ou desaconselhado.

t  Indução de parto eletivo.

t Toxemia grave, pré-eclâmpsia ou doença cardiovascular grave.

t Contrações uterinas hipertônicas.

t Administração prolongada sem resposta uterina.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       administração intravenosa (a paciente deve ser observada continuamente, por equipe treinada).

       idade acima de 35 anos ou história de secção cesariana do segmento inferior  uterino.

       anestesia por bloqueio caudal (risco de hipertensão grave devido ao aumento do efeito pressor de simpaticomiméticos).

       lactação (ver Apêndice B).

t Monitorar mãe e feto durante a administração, para evitar complicações.

t Restringir a ingestão de líquidos (a ocitocina tem ação antidiurética; se a infusão contínua de ocitocina for associada a ingestão de grande quantidade de fluidos, pode ocorrer intoxicação por água, com convulsões, coma e morte; pode também ocorrer convulsão fetal; não administrar mais de três litros de solução contendo ocitocina).

t Monitorar fluidos e eletrólitos durante tratamento.

t Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

Adultas e adolescentes

Indução de parto

t De 0,001 a 0,002 unidades/minuto, por infusão intravenosa contínua, com aumentos da mesma quantidade em intervalos de 30 minutos até atingir o máximo de 3 a 4 contrações a cada 10 minutos. Velocidade máxima: 0,02 unidades/minuto. Dose máxima: 5 unidades/dia.

Nota: monitorar frequência cardíaca fetal e motilidade uterina para ajuste de dose; interromper imediatamente se houver hiperatividade uterina ou sofrimento  fetal.

 

Prevenção de hemorragia pós-parto

t De 5 a 10 unidades, por via intramuscular ou intravenosa lenta, imediatamente após nascimento.

 

Tratamento de hemorragia pós-parto

t De 10 a 40 unidades, por via intravenosa, adicionadas ao líquido de infusão (máximo de 40 unidades/2.000 mL). Ajustar velocidade de infusão para manter contrações e controlar atonia uterinas.

t Em casos graves: 10 unidades por injeção intramuscular, seguida por infusão intravenosa de um total de 40 unidades administradas na velocidade de 0,02 a 0,04 unidades por minuto; iniciar após eliminação da placenta.

Nota: antes da administração intravenosa, a ocitocina deve ser diluída: adicionar 10 unidades a 1 litro de cloreto de sódio a 0,9%, Ringer + lactato ou glicose a 5%. Para evitar intoxicação por água, usa-se diluente contendo eletrólitos (não glicose), aumentando a concentração de ocitocina para reduzir fluido e restringindo ingestão oral de líquidos.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Início das contrações uterinas: 1 minuto (intravenosa); 3 a 5 minutos (intramuscular).

t Duração das contrações uterinas: 1 hora (intravenosa); 2 a 3 horas (intramuscular).

t Meia-vida de eliminação: 3 a 5 minutos, podendo chegar a 17 minutos.

t Ao final da gravidez e durante a lactação, a meia-vida é ainda mais reduzida pela inativação da ocitocina pela ocitocinase, enzima produzida tardiamente na gravidez.

 

Efeitos adversos

t Espasmo uterino, hiperestimulação uterina.

t Náuseas, vômitos.

t Arritmias, hipotensão.

t Exantema e reações anafilactoides, como sensação de peso na região peitoral, eritema e edema perioral e periorbital, urticária generalizada.

t Hemorragia retiniana.

t  Broncoconstrição.

t Intoxicação hídrica, com hiponatremia, convulsões, coma.

t  Convulsões, hiperbilirrubinemia e icterícia neonatal.

t  Injeção rápida intravenosa produz hipotensão aguda transitória com rubor e taquicardia reflexa.

 

Interações de medicamentos

t Epinefrina: aumenta o risco de hipertensão.

t Halotano: pode levar a bradicardia sinusal materna com ritmos atrioventriculares alterados, hipotensão e redução do efeito uterotônico.

 

Orientação à paciente

t Alertar para não ingerir quantidades excessivas de água enquanto usar este medicamento.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar sob refrigeração, de 2 a 8 ºC. Não congelar.

t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.

t Compatível com a maioria dos fluidos para infusão intravenosa, bem como com cefotetana, cloranfenicol, dextrano 70%, heparina, succinato sódico de hidrocortisona, insulina regular, petidina, metaraminol, morfina, netilmicina, cloreto de potássio, procaína, bicarbonato de sódio, tetraciclina, tiopental, verapamil e complexo vitamínico B.

t  Incompatível com: aminofilina, ácido ascórbico, fibrinolisina, norepinefrina, bissulfito de sódio, varfarina.

 

 

Óleo Mineral

 

Ana Cláudia de Brito Passos

 

Na Rename 2010: item 20.6

 

Apresentação

t Frasco 100 mL

 

Indicações

t Emoliente para pele seca.

 

Contraindicações

t  Hipersensibilidade a óleo mineral.

 

Precauções

t Não é recomendado o uso como lubrificante para preservativos masculinos de látex, pois o óleo mineral ataca o látex.

t Área de pele tratada com óleo mineral não deve ser exposta à luz solar direta.

Esquemas de administração

Adultos e crianças

Emoliente

t Aplicar sobre a pele, várias vezes ao dia.

t Aplicar sobre a pele úmida, sempre que necessário.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Não é absorvido pela via cutânea.

 

Efeitos adversos

t Irritação local.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar à temperatura ambiente em recipiente bem fechado, ao abrigo da luz, longe do calor e da umidade.

 

 

Oligoelementos

 

Rogério Hoefler

 

Na Rename 2010: item 10.2

 

Apresentação

t Solução injetável para uso adulto. Composição por mL: zinco (1.000 a 2.500 microgramas), cobre (200 a 800 microgramas), manganês (100 a 400 microgramas) e cromo (2 a 10 microgramas).

t Solução injetável para uso pediátrico. Composição por mL: zinco (100 a 500 microgramas), cobre (20 a 100 microgramas), manganês (6 a 10 microgramas) e cromo (0,17 a 1 micrograma).

 

Indicação

t Nutrição parenteral total.

 

Contraindicação

t  Injeção direta, sem diluir, em veia periférica (risco de flebite, irritação tissular e potencial de aumento da perda de minerais pelos rins).

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       insuficiência renal ou obstrução do trato biliar (risco de acúmulo de metais).

       doença de Wilson (devido a presença de cobre na formulação).

       neonatos prematuros (algumas formulações podem conter álcool benzílico, que está associado a fatalidades).

t Uso hospitalar e restrito para prescrição apenas por especialista.

t  Monitorar níveis plasmáticos de zinco e cobre.

t  Monitorar concentração sanguínea de manganês e função hepática antes e durante terapia de nutrição parenteral com duração acima de um mês. Interromper administração de oligoelementos se a concentração de manganês for muito alta ou se desenvolver colestase.

t  Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

 

Esquemas de administração

t As doses devem ser estabelecidas com base nas necessidades de cada paciente e na composição do produto utilizado.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t A concentração plasmática normal de zinco é de 88 a 112 microgramas/dL.

Sua excreção se dá pelas fezes (90%), urina e perspiração.

t A concentração plasmática normal de cobre é de 80 a 163 microgramas/dL. Sua excreção se dá pela bile (80%), parede intestinal (16%) e urina (4%).

t A concentração sanguínea normal de manganês é de 6 a 12 microgramas/L. Sua excreção se dá predominantemente pela bile; na urina é insignificante.

t A concentração plasmática normal de cromo é de 1 a 5 microgramas/L, mas há grande armazenamento tissular. Sua excreção se dá pelos rins (3 a 50 microgramas/dia) e pela bile.

 

Aspectos farmacêuticos

t  Armazenar ao abrigo da luz, à temperatura ambiente, entre 15 e 30°C.

t Observar orientação específica do produtor quanto a diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.

t Os oligoelementos são fisicamente compatíveis com eletrólitos usualmente presentes em soluções de nutrição parenteral contendo aminoácidos e glicose.

 

 

Omeprazol e Omeprazol Sódico

 

Fabiana Wahl Hennigen

 

Na Rename 2010: item 16.2

 

Apresentações

t Cápsulas 10 e 20 mg (omeprazol).

t Pó para solução injetável 40 mg (omeprazol sódico).

 

Indicações

t Doença do refluxo gastresofágico sintomático.

t   Esofagite erosiva associada com doença do refluxo gastresofágico.

t Condições hipersecretórias (síndrome de Zollinger-Ellison, hipergastrinemia, mastocitose sistêmica e adenoma endócrino múltiplo).

t Úlceras pépticas de múltiplas etiologias

t  Adjuvante no tratamento de infecção por Helicobacter pylori.

 

Contraindicação

t  Hipersensibilidade ao omeprazol.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       sangramento, disfagia, vômito e perda de peso (excluir a presença de neoplasia gástrica antes do início do tratamento).

       tratamento prolongado (risco de gastrite atrófica).

       síndrome de Bartter, hipopotassemia, dietas restritas em sódio e alcalose respiratória.

       crianças com menos de 2 anos de idade (segurança e eficácia não estão estabelecidas).

       idosos (há  aumento  da  biodisponibilidade,  mas  não  requer  ajuste  de dose).

       insuficiência hepática (ver Apêndice C).

       insuficiência renal.

       lactação (ver Apêndice B).

t  Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).

 

Esquemas de administração

Crianças

Doença do refluxo gastresofágico sintomática

t  Entre 10 e 20 kg: 10 mg, por via oral, a cada 24 horas ou, se necessário, 20 mg, a cada 24 horas.

t  Acima de 20 kg: 20 mg, por via oral, a cada 24 horas ou, se necessário, 40 mg, a cada 24 horas.

 

Adultos

Doença do refluxo gastresofágico sintomático

t  20 mg, por via oral, a cada 24 horas, por 4 semanas.

t  40 mg, por via intravenosa, a cada 24 horas, até que a administração oral seja possível.

Esofagite erosiva associada com doença do refluxo gastresofágico

t  20 mg, por via oral, a cada 24 horas, por 4 a 8 semanas.

 

Condições hipersecretórias gástricas patológicas

t Dose inicial 60 mg, por via oral, a cada 24 horas, ajustado conforme necessário. Doses acima de 80 mg/dia devem ser divididas. Dose de manutenção: 20 mg, a cada 12 ou 24 horas.

t 60 mg, por via intravenosa, a cada 8 horas, seguidos por terapia de manutenção oral de 90 mg, a cada 12 horas e, então, decrescendo para utilização a cada 24 horas.

 

Úlceras pépticas

t 20 a 40 mg, por via oral, a cada 24 horas, por 4 a 8 semanas. As doses mais altas são usadas em úlceras gástricas.

t 40 mg, por via intravenosa, a cada 24 horas, até que a administração oral seja possível.

 

Adjuvante no esquema antimicrobiano para erradicação de Helicobacter pylori

t 20 mg, por via oral, a cada 12 horas, combinada a claritromicina 500 mg mais amoxicilina 1 g ou metronidazol 500 mg, ambos por via oral, a cada 12 horas, durante 7 a 14 dias. Manter o omeprazol 20 mg a 40 mg, a cada 24 horas, até completar 4 a 8 semanas de tratamento.

 

Nota

t o uso intravenoso é extremamente limitado. A injeção direta deve ser feita por 5 minutos e a infusão por 20 a 30 minutos.

t Para administração dos grânulos através de sonda nasogástrica dilui-se em bicarbonato de sódio 8,4% ou água.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Absorção: rápida; velocidade diminuída pela presença de alimentos.

t  Início de ação: 1 hora.

t  Pico de efeito: 2 horas.

t Duração de ação: 72 horas.

t Meia-vida de eliminação: 0,5 a 1 hora.

 

Efeitos adversos

t  Comuns: cefaleia (3% a 7%), tontura (2%), dor abdominal (2% a 5%), diarreia (3% a 4%), náusea (2% a 4%), vômito (2% a 3%), flatulência (3%), obstipação (1% a 2%), exantema (2%), fraqueza (1%), lombalgia (1%), tosse (1%) e infecção do trato respiratório superior (2%).

t Graves: alopecia, pancreatite (raro), hepatotoxicidade (raro), alterações hematológicas (agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia), nefrite intersticial, fratura óssea relacionada a osteoporose, rabdomiólise e reações de hipersensibilidade.

 

Interações de medicamentos

t Benzodiazepínicos (clorazepato, diazepam, triazolam): risco aumentado de toxicidade benzodiazepínica. Monitorar o paciente para sinais de depressão do SNC (sedação, ataxia) e ajustar a dose. Considerar a substituição por um benzodiazepínico eliminado por glicuronidação (lorazepam, oxazepam e temazepam) ou por um anti-secretor que não seja metabolizado pelas enzimas do citocromo P450 (ranitidina, sucralfato e pantoprazol).

t Carbamazepina: aumento do risco de toxicidade pela carbamazepina. Monitorar níveis plasmáticos e sinais de toxicidade (ataxia, nistagmo, diplopia, cefaleia, vômito, apneia, convulsão, coma) e reduzir a dose.

t Cilostazol: aumento do risco de Efeitos adversos relacionados ao cilostazol (cefaleia, diarreia, fezes anormais). Considerar a redução da dose de 100 mg para 50 mg duas vezes ao dia.

t Clopidogrel: redução do efeito sobre a agregação plaquetária e aumento do risco de trombose. Considerar o uso de um anti-histamínico H2 ou antiácido.

t Digoxina: aumento do risco de toxicidade (náusea, vômito, arritmia). Monitorar os níveis de digoxina e sinais de toxicidade, especialmente quando iniciar ou descontinuar o omeprazol.

t Dissulfiram: aumento do risco de toxicidade pelo dissulfiram (confusão, desorientação, alterações psicóticas). Monitorar o paciente e reduzir a dose de um ou ambos os fármacos.

t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) e Ginkgo biloba: redução da eficácia do omeprazol. Aumentar a dose, se necessário.

t Ferro: redução da biodisponibilidade do ferro não-heme. Monitorar o paciente e considerar a administração de ferro por via parenteral.

t Inibidores de protease (atazanavir, indinavir, nelfinavir): redução do efeito terapêutico do antirretroviral e desenvolvimento de resistência. Monitorar o paciente para decréscimo da atividade antiviral e ajustar a dose.

t Metotrexato: aumento do risco de toxicidade pelo metotrexato. Monitorar o paciente e descontinuar temporariamente o omeprazol ou considerar o uso de um anti-histamínico H2 (ranitidina).

t Micofenolato de mofetila: redução da concentração plasmática do micofenolato. Considerar aumento de dose.

t Saquinavir: aumento da exposição ao saquinavir. Monitorar o paciente para potencial toxicidade (sintomas gastrintestinais, aumento de triglicerídeos e trombose venosa profunda).

t Varfarina: aumento do efeito anticoagulante. Monitorar o tempo de protrombina e ajustar a dose.

t Voriconazol: aumento das concentrações plasmáticas do omeprazol. Quando terapia com voriconazol é iniciada em pacientes recebendo omeprazol em doses de 40 mg ou superiores, recomenda-se que a dose do omeprazol seja reduzida pela metade. Monitorar o paciente para aumento de Efeitos adversos relacionados ao omeprazol.

 

Orientações aos pacientes

t Orientar para a ingestão das cápsulas com estômago vazio, 30 minutos antes de uma refeição (preferentemente café da manhã) devendo ser ingeridas intactas.

t Ensinar, para pacientes com dificuldade de deglutição, que as cápsulas podem ser abertas imediatamente antes da administração e os grânulos intactos misturados com pequena quantidade de bebida ácida, como suco de laranja. Os grânulos não devem ser mastigados nem misturados com leite.

t Alertar que não deve ser utilizado para alívio imediato de ardência epigástrica, pois pode levar 1 a 4 dias para alcançar o efeito completo. Antiácidos podem ser administrados concomitantemente.

t  Reforçar a necessidade de evitar o uso de bebida alcoólica.

 

Aspectos farmacêuticos

t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30°C e protegido da luz.

t o grânulo da cápsula é estável em meio ácido.

t Observar orientação específica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da formulação injetável.

t Reconstituir exclusivamente com o diluente que acompanha o produto. Após reconstituição é estável por 4 horas.

t Para administrar por infusão, diluir em 100 mL de cloreto de sódio 0,9% ou glicose 5%. Quando diluído com cloreto de sódio 0,9% é estável por 12 horas e com glicose 5% por 3 a 6 horas.

t o fármaco (fora do grânulo) é rapidamente degradado em meio ácido, mas apresenta estabilidade aceitável em condições alcalinas.

 

 

Ondansetrona (ver Cloridrato de Ondansetrona)

 

Oxacilina Sódica

 

Silvio Barberato Filho e Maria Inês de Toledo

 

Na Rename 2010: item 5.1.1

 

Apresentação

t  Pó para solução injetável 500 mg.

 

Indicação

t Infecção hospitalar causada por estafilococos resistentes à benzilpenicilina.

 

Contraindicação

t  Hipersensibilidade a oxacilina ou a outras penicilinas.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       hipersensibilidade a cefalosporinas (risco de hipersensibilidade cruzada).

       tratamento prolongado, especialmente em crianças e uso de altas doses (monitorar sistema hematopoiético, função renal e hepática) (ver Apêndices C e D).

t Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

 

Esquemas de administração

Crianças

t Com menos de 40 kg: 50 mg/kg/dia, via intravenosa, divididos a cada 6 horas para infecções leves a moderadas. Infecções graves: 100 mg/kg/dia, via intravenosa, divididos a cada 4 ou 6 horas.

t  Prematuros e neonatos: 25 mg/kg/dia, via intravenosa, divididos a cada 4 ou 6 horas.

 

Adultos

t 250 a 500 mg, via intravenosa, a cada 4 ou 6 horas para infecções leves a moderadas. Infecções graves: 1 g a cada 4 ou 6 horas.

Nota: duração da terapia, baseada na gravidade da infecção e na resposta clínica e bacteriológica, é de pelo menos 14 dias em casos graves ou até 48 horas após remissão dos sintomas e cultura negativa.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Tempo para pico de concentração: 5 minutos, por via intravenosa.

t Doses normais fornecem níveis terapêuticos na bile, fluido pleural e amniótico.

t Meia-vida de eliminação: 23 a 45 minutos, sendo mais longa em neonatos e crianças .

t Metabolismo hepático: 75%, resultando em metabólitos ativos.

t Excreção: renal e biliar (fármaco íntegro e metabólitos).

t Não dialisável.

 

Efeitos adversos

t Reações de hipersensibilidade incluindo urticária, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.

t  Mais frequente: exantema

t Mais grave: nefrite intersticial (rara).

 

Orientações aos pacientes

t Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez se estiver em uso de contraceptivo oral.

 

Aspectos farmacêuticos

t Antes da reconstituição, armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30°C.

t Cada grama de oxacilina sódica contém 2,3 mmol de sódio.

t Observar orientação específica do produtor quanto a reconstituição, diluição, compatibilidade e estabilidade da solução.

t Soluções reconstituídas de oxacilina são estáveis por 3 dias quando armazenadas à temperatura ambiente e por 7 dias, sob refrigeração.

t  Incompatibilidade: tetraciclinas ou aminoglicosídeos.

 

 

Oxaliplatina

 

José Gilberto Pereira

 

Na Rename 2010: item 6.1.5

 

Apresentação

t Pó para solução injetável 50 mg e 100 mg

 

Indicações

t Câncer colorretal avançado.

t Câncer colorretal metastásico.

t Câncer de colon estágio III (adjuvante).

 

Contraindicações

t  Neuropatias periféricas com dano funcional.

t Hipersensibilidade a oxaliplatina e compostos de platina.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       ocorrência de reações anafiláticas.

       doenças hepáticas.

       fibrose pulmonar.

       mulheres em idade fértil.

       lactação (ver Apêndice B).

t  Categoria de risco na gravidez (FDA): D (ver Apêndice A).

 

Esquema de administração

Adultos

Câncer colorretal avançado

t Dia 1: oxaliplatina 85 mg/m2 diluídos em 250 a 500 mL de glicose 5% e ácido folínico 200 mg/m2, diluídos em glicose 5%, dados concomitantemente por infusão intravenosa via dispositivo de conexão simultânea, durante 2 horas. Na sequência administrar fluoruracila 400 mg/m2, em bolo intravenoso, por 2 a 4 minutos, seguido por fluoruracila 600 mg/m2, diluídos em 500 mL de glicose 5%, por infusão intravenosa contínua durante 22 horas.

t Dia 2: ácido folínico 200 mg/m2, por infusão intravenosa, por 2 horas. Na sequência administrar fluoruracila 400 mg/m2, em bolo intravenoso, por 2 a 4 minutos, seguido por fluoruracila 600 mg/m2, diluídos em 500 mL de glicose 5%, por infusão intravenosa contínua durante 22 horas. Continuar até progressão da doença ou toxicidade inaceitável.

 

Câncer colorretal metastásico

t  Oxaliplatina 130 mg/m2, por infusão intravenosa, durante 2 horas, no dia 1; capecitabina 1 g/m2, por via oral, duas vezes ao dia, nos dias de 1 a 14; bevacizumabe 7,5 mg/kg, por infusão intravenosa, durante 30 a 90 minutos, no dia 1 a cada 3 semanas.

 

Câncer de colon, adjuvante estágio III (após ressecção do tumor primário)

t  Mesmo esquema do tratamento de câncer colorretal avançado, com ciclos repetidos a cada 2 semanas por 12 ciclos.

Nota: administrar gliconato de cálcio e sulfato de magnésio 30 minutos antes e depois da infusão da oxaliplatina para prevenir neurotoxicidade associada à quimioterapia

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Amplamente distribuída no organismo.

t Liga-se irreversivelmente às hemácias.

t  Metabolismo plasmático rápido.

t  Excreção renal.

t Meia-vida de eliminação de 270 a 390 horas.

 

Efeitos adversos

t Dor abdominal (31% a 39%), obstipação (32%), diarreia (46% a 76%), perda de apetite (20% a 35%), náusea (64% a 83%), estomatite (14% a 42%), vômito (4% a 64%). Raramente colite pseudomembranosa.

t Anemia (64% a 81%), neutropenia, todos os tipos (7% a 81%), neutropenia febril (12%), anemia hemolítica e leucopenia (13% a 85%), trombocitopenia (30% a 77%), distúrbios tromboembólicos (2% a 8%).

t Tosse (11% a 35%), dispneia (13% a 20%). Raramente pneumonite grave e fibrose  pulmonar.

t Fadiga (61% a 70%), febre (25% a 29%), neuropatias (48% a 56%), disestesia faringolaringeana (1% a 2%), dores nas costas e perda temporária da visão.

t Anafilaxia e reação de hipersensibilidade tardia (2% a 3%), edema (10% a 15%).

 

Interações de medicamentos

t Vacina oral de rotavírus humano: aumento do risco de infecção pela vacina.

o uso concomitante é contraindicado.

t Vacinas com vírus vivos: aumento do risco de infecção pela vacina. Se a vacina for necessária, administrar a vacina depois de três meses da descontinuação da quimioterapia.

 

Orientações aos pacientes

t Alertar o paciente para evitar expor-se ao frio, tocar objetos gelados ou consumir bebidas geladas, pois isto poderá desencadear ou exacerbar neuropatias.

t Evitar vacinas a menos que aprovadas pelo médico.

t Orientar as pacientes para a utilização de métodos contraceptivos efetivos enquanto fazer uso de oxaliplatina. Em casos da ocorrência de gravidez, informar seu médico.

t Alertar sobre a ocorrência de Efeitos adversos comuns, como anorexia, náuseas, dores nas costas, tosse e febre.

t Orientar o paciente para relatar ao médico ou farmacêutico a ocorrência de vômito persistente, diarreia grave, estomatite, edema, dispneia, colite, parestesia ou déficits de percepção.

t Instruir o paciente para o relato de sinais e sintomas de extravasamento durante a administração.

t Alertar sobre a necessidade de evitar infecções, por meio de medidas higiênicas e protetoras, como lavar as mãos com frequência.

t Cuidado ao escovar os dentes, passar fio dental ou palito de dentes, barbear-se ou cortar as unhas, evitando sangramentos.

t Evitar esportes de contato ou outras situações as quais pode ocorrer sangramento ou lesão.

t Evitar pessoas que apresentem infecções ou que tenham recebido recente imunização com vacina oral contra poliomielite.

 

Aspectos farmacêuticos

t Seguir protocolo local de manipulação e descarte de quimioterapia antineoplásica.

t Armazenar os frascos de oxaliplatina sob temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C, proteger da luz.

t Reconstituir com água para injeção ou glicose 5% (10 a 20 mL) na proporção de 5 mg/mL. Diluir em 250 a 500 mL de glicose 5%. A solução reconstituída e a diluída permanecem estáveis por 24 horas sob refrigeração. Nunca reconstituir ou diluir oxaliplatina com cloreto de sódio.

t Durante a manipulação e administração, oxaliplatina não deve entrar em contato com artefatos de alumínio.

t Substâncias alcalinas, incluindo fluoruracila e trometamol (excipiente comum nas preparações de ácido folínico), não devem ser misturadas com oxaliplatina.

t Caso a linha de infusão tenha sido utilizada previamente com outros medicamentos, enxaguá-la com glicose 5% antes de infundir oxaliplatina.

 

Atenção: considerar o risco de ocorrência de choque anafilático nos primeiros minutos após a administração de oxaliplatina.

 

 

Oxamniquina

 

Maria Isabel Fischer

 

Na Rename 2010: item 5.6.1

 

Apresentação

t Suspensão oral 50 mg/mL

 

Indicação

t Esquistossomose intestinal por Schistossoma mansoni (estágio agudo e doença hepatosplênica crônica).

 

Contraindicação

t  Hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       epilepsia ou história de distúrbios convulsivos (pode precipitar convulsões).

       operação de maquinário ou direção de veículo automotor (risco de acidentes; a oxamniquina pode diminuir a habilidade para executar tais atividades).

       lactação (ver Apêndice B).

t  Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A)

 

Esquema de Administração

Crianças com menos de 30 kg

t  20 mg/kg divididos em 2 doses com intervalo de 2 a 8 horas entre as doses.

 

Adulto

t 15 mg/kg em dose única.

 

Nota: Dose individual não deve ultrapassar 20 mg/kg. A dose pode variar de 15 mg/kg a 60 mg/kg administrados em 2 a 3 dias. Parece haver relação entre o efeito terapêutico e tamanho, idade e peso da pessoa.

 

Aspectos Farmacocinéticos

t Absorção: facilmente absorvida após administração oral.

t Biodisponibilidade: 50%, alimentos retardam a absorção.

t Tempo para pico de concentração sérica: 1 a 1,5 horas; porém há grande variabilidade interpessoal. Em pacientes com esquistossomose hepatosplênica é levemente retardado.

t Metabolismo: hepático, extenso.

t Meia-vida de eliminação: 1 a 2,5 horas. Em pacientes com esquistossomose heatosplênica é levemente prolongada.

t Excreção: Renal 2%.

 

Efeitos adversos

t Tontura e sonolência transitórias podendo durar até 6 horas; cefaleia.

t Amnésia, distúrbios de comportamento, convulsões epileptiformes e alucinação ocorrem em aproximadamente 1/3 dos pacientes.

t Dor abdominal (ocasional) náusea (ocasional); vômito (ocasional); diarreia (ocasional); aumento de enzimas hepáticas de leve a moderado.

t  Urina com coloração vermelha intensa.

t  Aumento na contagem de eosinófilos. 

t Urticária; exantema.

t Febre.

 

Orientações ao Paciente

t Administrar após as refeições ou no final do dia para evitar efeitos adversos gastrintestinais.

 

Efeitos adversos

t Armazenar à temperatura ambiente, entre 15 e 30 oC.

 

 

Óxido Nitroso

 

Thais Furtado de Souza

 

Na Rename 2010: item 1.1.1

 

Apresentação

t Gás inalante.

 

Indicações

t Indução e manutenção de anestesia geral.

t Coadjuvante em manutenção de anestesia com outros anestésicos gerais (para analgesia).

t Analgesia em emergências traumatológicas, fisioterapia pós-operatória, trabalho de parto e dor em doença terminal.

 

Contraindicações

t Coleção de ar em espaços pleural, pericárdico ou peritoneal.

t Obstrução intestinal.

t Oclusão do ouvido médio.

t Embolia arterial gasosa.

t Doença da descompressão.

t  Doença pulmonar obstrutiva crônica.

t Enfisema pulmonar.

t Pneumotórax.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       susceptibilidade para hipertermia maligna.

       analgesia em pacientes com lesões na cabeça, comprometimento de consciência, lesões maxilofaciais ou sob forte sedação (não usar misturas de partes iguais de óxido nitroso e oxigênio).

       concentrações subanestésicas (pode determinar síndrome clinica semelhante a da anemia perniciosa, com hematopoiese megaloblástica e neuropatia subaguda, por interferência com o metabolismo de vitamina B12).

t Efeitos de toxicidade neurológica podem ocorrer mesmo sem alterações hematológicas precedentes.

t Minimizar exposição da equipe de saúde.

t Tem potencial de abuso.

t Pode diminuir a formação de células brancas.

t Pode determinar anemia megaloblástica.

t Não administrar de forma contínua, por mais de 24 horas, ou em frequência maior do que a cada quatro dias, sem supervisão e acompanhamento hematológica.

t  Deve ser administrado com oxigênio, pois pode ocorrer hipóxia. A maior concentração que pode ser administrada com segurança é de 70%.

t  Categoria de risco na gravidez (FDA): C (ver Apêndice A).

 

Esquemas de administração

Adultos e crianças

Anestesia

t  Administrar em mistura com 25% a 30% de oxigênio.

 

Analgesia (sem perda de consciência)

t Administrar em mistura com até 50% de oxigênio.

 

Aspectos  farmacocinéticos clinicamente relevantes

t Absorção: rapidamente absorvido na inalação.

t Coeficiente de partição sangue/gás: baixo.

t Distribuição: pequenas quantidades se difundem pela pele

t Eliminação: rápida, de forma inalterada pelos pulmões.

t  Recuperação da anestesia: usualmente rápida.

 

Efeitos adversos

t Hipotensão (5%).

t Neurite periférica.

t  Náusea e vômito.

t Anemia megaloblástica e redução na formação de leucócitos (uso prolongado).

 

Interações de medicamentos

t Cisatracúrio: pode ocorrer prolongamento excessivo do bloqueio neuromuscular. Pode ser necessário reduzir a dose do cisatracúrio.

t Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum): aumento do risco de colapso cardiovascular e/ou retardo do efeito da anestesia. Descontinuar o uso da erva-de-são-joão pelo menos 5 dias antes da cirurgia.

 

Orientações aos pacientes

t Alertar para a possibilidade de afetar a capacidade de realizar atividades que exigem atenção e coordenação motora como operar máquinas e dirigir automóveis.

t Alertar para o potencial de abuso.

 

Aspectos farmacêuticos

t Manter sob temperatura ambiente, 15 a 30°C.

t Os cilindros contêm 50% de óxido nitroso e 50% de oxigênio, devendo ser protegidos do frio para prevenir separação dos gases.

 

 

Oxigênio

 

Thais Furtado de Souza

 

Na Rename 2010: item 1.1.1

 

Apresentação

t Gás inalante.

 

Indicações

t Coadjuvante na anestesia geral, utilizado como diluente para outros gases ou fármacos voláteis.

t Oxigenoterapia em condições de hipoxemia.

t Redução da pressão parcial de nitrogênio em embolia gasosa, pneumotórax, obstrução intestinal.

t Oxigenação hiperbárica.

t  Tratamento de intoxicação por monóxido de carbono.

 

Precauções

t Usar com cuidado nos casos de:

       retirada do oxigênio para corrigir excessos (não pode ser súbita devido ao risco de hipoxemia rebote).

       neonatos (o uso de oxigênio suplementar é controverso).

t Altas concentrações de oxigênio no ar inspirado (acima de 80%) produzem toxicidade, que é proporcional à concentração e ao tempo de duração da exposição.

t As válvulas do cilindro de oxigênio não devem ser engraxadas e a manipulação dos cilindros exige cuidados com fogo, pois há risco de explosão.

t Usar a menor dose eficaz, para se corrigir a hipoxemia sem introduzir narcose carbônica.

t Não é recomendado o uso de oxigênio durante o trabalho de parto.

 

Esquemas de administração

t o oxigênio pode ser administrado por meio de sistemas que aumentem sua concentração no ar inspirado e aparelhos de respiração artificial.

t A umidificação do oxigênio pode ser necessária no momento de administração, dependendo do sistema utilizado.

t Grau de saturação de oxigênio deve ser de 94% a 98%, reduzindo-se em pacientes com risco de hipercapnia.

t  A concentração de oxigênio nos gases anestésicos inspirados nunca deve ser menor que 21%.

t  A dose de oxigênio é expressa em litros por minuto ou porcentagem e deve ser ajustada às necessidades de cada paciente.

t Quando for indicada administração contínua, devem ser empregadas as menores concentrações possíveis.

 

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

t A pressão de o2 no ar inspirado dilui-se como vapor de água e CO2, correspondendo a 105 mm Hg no alvéolo, nível que rapidamente é igualado, por difusão simples, no sangue. o2  liga-se ao componente heme da hemoglobina em quantidade proporcional a pressão parcial de o2  no sangue arterial e o gradiente de concentração determina, por fim, a liberação de o2  para os tecidos.

 

Efeitos adversos

t Toxicidade pulmonar, hemorragia pulmonar, espessamento do septo alveolar.

t Depressão respiratória, narcose carbônica.

t Irritação do trato respiratório (tosse, ressecamento das mucosas, obstrução nasal, dor de garganta e desconforto subesternal).

t  Retinopatia da prematuridade (fibroplasia retrolental) em recém-nascidos mantidos em altas saturações de oxigênio.

t  Alcalose metabólica.

 

SOBRE OS DIREITOS AUTORAIS DO DOCUMENTO

Consta no documento:

“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”

o objetivo do site MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Esta reprodução permanecerá aberta para não assinantes indefinidamente.

 

Conecte-se

Feed

Sobre o MedicinaNET

O MedicinaNET é o maior portal médico em português. Reúne recursos indispensáveis e conteúdos de ponta contextualizados à realidade brasileira, sendo a melhor ferramenta de consulta para tomada de decisões rápidas e eficazes.

Medicinanet Informações de Medicina S/A

Cnpj: 11.012.848/0001-57

info@medicinanet.com.br


MedicinaNET - Todos os direitos reservados.

Termos de Uso do Portal

×
×

Em função da pandemia do Coronavírus informamos que não estaremos prestando atendimento telefônico temporariamente. Permanecemos com suporte aos nossos inscritos através do e-mail info@medicinanet.com.br.