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Carvedilol

Carvedilol (Oral) (substância ativa)

Referência: Coreg (Roche)

Genérico: assinalado com G

Similar: Cardilol (Libbs); Carvedilat (Sigma Pharma); Divelol (Baldacci); Ictus (Biolab Sanus); Karvil (Torrent)

 

uso oral

Comprimido 3,125 mg: Coreg; G

Comprimido 6,25 mg: Coreg; G

Comprimido 12,5 mg: Coreg; G

Comprimido 25 mg: Coreg; G

 

O que é

anti-hipertensivo [bloqueador beta-adrenérgico não seletivo; beta-bloqueador não seletivo].

 

Para que serve

hipertensão arterial; insuficiência cardíaca congestiva (tratamento adjunto).

 

Como age

promove bloqueio beta-adrenérgico não seletivo e tem atividade bloqueadora alfa 1-adrenérgica. Pela atividade betabloqueadora, diminui a pressão arterial possivelmente por diminuir o débito cardíaco e pela inibição da liberação de renina pelos rins; a atividade bloqueadora alfa 1-adrenérgica atenua os efeitos pressores da fenilefrina, causa vasodilatação e diminui a resistência vascular periférica. Devido a esta atividade bloqueadora alfa 1, a pressão arterial é mais reduzida na posição em pé do que na posição deitada, e sintomas de hipotensão postural e de síncope (desmaio) podem ocorrer. Absorção: gastrintestinal rápida e ampla. Alimentos reduzem a velocidade da absorção mas não a sua extensão. Biotransformação: extensa no fígado; metabólitos com pouca atividade alfa 1 bloqueadora, mas um deles com potente atividade betabloqueadora (13 vezes mais que o Carvedilol). Ação - efeito anti-hipertensivo máximo: 1 a 2 horas após a dose. Eliminação: bile/fezes.

 

Como se usa

Uso oral - Doses

•doses em termos de Carvedilol.

•tomar o produto com alimento, para diminuir a velocidade de absorção e diminuir os riscos de hipotensão ortostática (queda de pressão ao levantar).

•tomar a medicação sempre à mesma hora do dia.

Adultos

hipertensão: iniciar com 6,25 mg, 2 vezes por dia, mantendo essa dose por 1 a 2 semanas; se necessário, de acordo com a resposta clínica, passar então para 12,5 mg, 2 vezes por dia; após mais 1 a 2 semanas, se necessário, passar para 25 mg, 2 vezes por dia (determinação da pressão sistólica, na posição em pé, após 1 hora pode ser usada como medida de tolerância à dose).

Manutenção: 6,25 a 25 mg, 2 vezes por dia.

insuficiência cardíaca congestiva: iniciar com 3,125 mg, 2 vezes por dia, durante 2 semanas; se necessário, de acordo com a resposta clínica, passar então para 6,25 mg, 2 vezes por dia; a dose pode ir sendo dobrada a cada 2 semanas até a maior dose tolerada pelo paciente.

•sempre a cada aumento de dose, observar o paciente por pelo menos 1 hora (para ver se há tontura ou desorientação por queda de pressão).

pacientes recebendo digitálicos, diuréticos ou inibidores da ECA (enzima conversora da angiotensina): as doses destes medicamentos devem estar estabilizadas antes do início do Carvedilol; depois de cada aumento de dose do Carvedilol, checar os sintomas da insuficiência cardíaca, vasodilatação (tontura, desorientação) ou da diminuição dos batimentos cardíacos (se houver piora da insuficiência cardíaca, pode ser necessário aumentar as doses dos diuréticos ou diminuir ou suspender temporariamente o Carvedilol; sintomas de vasodilatação podem ser aliviados pela redução das doses dos diuréticos ou dos inibidores da ECA e finalmente por diminuição da dose do Carvedilol; não aumentar as doses do Carvedilol até que os sintomas de piora da insuficiência cardíaca ou da vasodilatação tenham estabilizados).

Limite de dose para adultos

insuficiência cardíaca congestiva - com menos de 85 kg de peso: 25 mg, 2 vezes por dia; com mais de 85 kg de peso: 50 mg, 2 vezes por dia

hipertensão: 25 mg, 2 vezes por dia.

Idosos: podem ser mais sensíveis às doses usuais do produto.

Crianças e adolencentes: eficácia e segurança não estabelecidas em menores de 18 anos.

 

Cuidados especiais

Risco na gravidez

Classe C

 

Amamentação

não se sabe se é eliminado no leite; não ama- mentar.

 

Não usar o produto

asma brônquica ou condição relacionada com broncoespasmo (agrava asma e broncoespasmo, inclusive com risco de morte; foram relatados 2 casos de morte em pacientes que receberam dose única de Carvedilol); bloqueio atrioventricular do 2o ou 3o grau, bradicardia grave, choque cardiogênico ou síndrome sinusal (risco de depressão futura da contratilidade e condução miocárdicas); diminuição da função do fígado (concentrações de Carvedilol podem aumentar 4 a 7 vezes após dose única); insuficiência cardíaca descompensada grave (risco de depressão futura da contratilidade miocárdica).

 

Avaliar riscos x Benefícios:

angina de Prinzmetal (pode provocar dor no peito); condição broncoespástica não alérgica (como bronquite crônica e enfisema) (pode agravar; usar a menor dose possível de Carvedilol); diabetes mellitus ou hipoglicemia (pode mascarar a taquicardia nos casos de hipoglicemia, prejudicar a recuperação pós-hipoglicemia; em paciente com diabetes e insuficiência cardíaca a hiperglicemia pode piorar); feocromocitoma (pela falta de estudos); diminuição da função renal (ocorre aumento de 40 a 50% das concentrações do produto); doença vascular periférica (pode agravar); hipertireoidismo (pode mascarar sintomas como a taquicardia; também a retirada brusca do betabloqueador pode agravar sintomas de hipertireoidismo ou precipitar tireotoxicose); história de reação anafilactoide (alérgica) grave (pode agravar a alergia e diminuir a resposta ao tratamento com epinefrina); insuficiência cardíaca congestiva (acompanhada de hipotensão, doença isquêmica cardíaca, insuficiência renal ou doença vascular difusa: risco de piora da função renal; insuficiência cardíaca pode piorar).

 

Reações mais comuns (sem incidência definida):

Cardiovascular: pressão baixa; pressão baixa postural.

Gastrintestinal: diarreia.

Metabólico: aumento da glicose no sangue; aumento de peso.

Respiratório: infecção respiratória.

Sistema nervoso central: fraqueza; tontura; fadiga.

 

Atenção ao utilizar outros produtos.

O carvedilol

•pode, por aumentar o risco de hiperglicemia, exigir acertos de doses de: antidiabético oral (sulfonilureia); insulina.

•pode apresentar distúrbios da condução cardíaca com: bloqueador do canal de cálcio (particularmente diltiazem ou verapamil).

•pode aumentar sua concentração com: fluoxetina; paroxetina.

 

Outras considerações importantes:

•medir a pressão arterial e a frequência do pulso rotineiramente.

•não ingerir bebida alcoólica.

•cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.

•cuidado com cirurgias, inclusive emergências dentárias.

•cuidado ao se levantar (pode haver tontura ou desmaio por queda de pressão).

•pacientes com lentes de contato: avisar o médico se as lágrimas diminuirem.

•pacientes com insuficiência cardíaca: se houver aumento de peso ou piora da respiração, pode estar havendo piora da insuficiência cardíaca.

•se os batimentos cardíacos caírem para menos de 55 por minuto, a dose do produto precisa ser reduzida.

•não suspender o produto sem contatar o médico; pode ser necessária a retirada gradativa (em torno de 2 semanas, particularmente em pacientes com doença cardíaca isquêmica).

•cuidado com exercício pesado; adequar intensidade com o médico.

•quando o Carvedilol é associado com diuréticos, os efeitos hipotensores podem ser aditivos e a hipotensão ortostática (queda de pressão ao se levantar) pode se agravar.

•pode mascarar sinais de queda de glicose em diabéticos, além de poder aumentar a glicose.

•checar periodicamente: batimentos cardíacos; pressão arterial; glicose (em diabéticos); eletrocardiograma; função renal; função do fígado.

REMÉDIOS COM CARVEDILOL EM SUA COMPOSIÇÃO

Cardilol
Carvedilat
Divelol
Ictus
Karvil

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