Última revisão: 20/07/2010
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Fentanila (INJETÁVEL) (nome genérico) (substância ativa). Informações sobre efeitos colaterais/adversos, posologia, indicações, contra-indicações, interações medicamentosas e formas de administração.
UNIFENTAL (União Química)
Apresentações assinaladas com G
Citrato de Fentanila equivalente a Fentanila.
UNIFENTAL; G
Temperatura ambiente (15°-30°C).
Proteção à luz: sim, necessária.
A Fentanila é um analgésico opioide [fenilpiperidina (derivado); derivado sintético do ópio; citrato de Fentanila].
Analgesia de curta duração (durante o período anestésico); analgesia (no pós-operatório imediato); adjunto da anestesia geral.
A Fentanila liga-se a receptores opioides no cérebro, na medula e na musculatura intestinal, inibindo o trajeto do impulso doloroso.
• doses em termos de Fentanila.
• ADMINISTRAÇÃO: via intramuscular (IM); via intravenosa (IV), direta ou por infusão; via espinhal (somente o produto sem conservantes).
• em serviços de anestesiologia.
Classe C: Não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais ocorreram alguns efeitos adversos para o feto). O benefício potencial da Fentanila pode justificar o risco potencial durante a gravidez.
Excretado no leite; não amamentar.
Crianças com menos de 2 anos (segurança e eficácia não estabelecidas); reações alérgicas a opioides; paciente que esteja usando IMAO (inibidor da monoamina-oxidase) ou tenha utilizado a menos de 14 dias.
Arritmias cardíacas; comprometimento da capacidade de manter a pressão sanguínea, por diminuição do volume de sangue ou uso de determinados medicamentos (pode ocorrer hipotensão grave); diminuição da função renal (reduzir a dose); diminuição da função hepática (reduzir a dose); idosos e pacientes debilitados (pode ser necessário diminuir a dose ou aumentar o intervalo entre elas); predisposição a hipoventilação (pode ocorrer insuficiência respiratória); pacientes com inclinação ao vício; pacientes submetidos a cirurgia no trato gastrintestinal, hipotireoidismo, doença de Addison, psicose tóxica (reduzir a dose inicial).
Alcoolismo agudo; anoxia; asma brônquica; choque; cor pulmonale; delirium tremens; depressão do sistema nervoso central grave; depressão respiratória; desordens convulsivas; doença pulmonar obstrutiva crônica; hipercapnia; lesão na cabeça; tumor cerebral; pressão intracraniana aumentada; trabalho de parto.
CARDIOVASCULAR: diminuição dos batimentos do coração; inchaço.
DERMATOLÓGICA: coceira; suores; vermelhidão no local da aplicação.
GASTRINTESTINAL: boca seca; constipação; náusea; vômito.
OCULAR: diminuição da pupila.
RESPIRATÓRIO: depressão respiratória; dificuldade para respirar.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: confusão mental; depressão do sistema nervoso; dor de cabeça; euforia; fraqueza; sedação; sentidos confusos; sonolência; tontura.
A Fentanila:
• pode ter sua ação aumentada por: benzodiazepínicos.
• pode diminuir a ação de: buprenorfina; outros estimulantes parciais de receptores mu.
• pode aumentar a depressão do sistema nervoso central com: álcool; medicamentos depressores do sistema nervoso central.
• pode colocar em risco de vida pacientes que tenham utilizado: IMAO (inibidor da monoamina-oxidase) nos últimos 14 dias.
• é antagonizado por: naloxona; naltrexona.
• pode ter a sua eliminação diminuída por: cimetidina; eritromicina.
• pode causar hipotensão, bradicardia e diminuir débito cardíaco com: amiodarona.
• pode ter o efeito analgésico diminuído por: indutores do CYP3A4 (carbamazepina, fenitoína, rifampicina).
• pode ter a ação e os efeitos adversos aumentados por: inibidores do CYP3A4 potentes (claritromicina, eritromicina, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir); inibidores da protease.
• a Fentanila pode provocar dependência do tipo morfínico, apresentando potencial para abuso.
• pacientes em terapia crônica com opioides ou com história de abuso de opioides podem necessitar de doses maiores do produto.
• a duração da depressão respiratória pode ser mais longa do que a do efeito analgésico. Monitorar atentamente o paciente que receber doses repetidas do produto.
• pacientes que recebam o produto ambulatorialmente devem ficar deitados ou sentados, para aliviar a tontura.
• quando o produto for usado no pós-operatório, incentivar o paciente a se virar na cama, a tossir e a fazer respirações profundas para evitar problemas pulmonares.
• o primeiro sinal de tolerância produzida pelo produto costuma ser a diminuição da duração do seu efeito.
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