...ão cardiopulmonar (RCP).4 No entanto, embora PCR em assistolia ou atividade elétrica sem pulso (AESP) tenham tornado-se mais comuns, não se sabe se a hipotermia tem algum efeito no prognóstico dos pacientes que sobrevivem a uma PCR nestes ritmos. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da hipotermia pós-PCR no prognóstico de pacientes com ritmos chocáveis (FV/TV) e não chocáveis (assistolia/......
...pacientes com lesão cerebral isquêmica hipóxica não são convulsivas e, portanto, requerem monitoramento contínuo do EEG para serem detectadas. Ainda não existem evidências para que a monitoração EEG contínua seja realizada de rotina após a parada cardíaca, embora muitos autores recomendem esse procedimento. Prognóstico A gravidade inicial da doença está associada à chance de sobrevida e ao......
...mento comercial recebem informações de sondas de temperatura para modificar a potência de resfriamento e mantêm a temperatura do núcleo estável com cuidado. Durante a manutenção da hipotermia, é importante verificar frequentemente os eletrólitos séricos (a cada 4 horas), pois pode ocorrer hipocalemia. Potenciais efeitos adversos da hipotermia terapêutica incluem bradicardia, prolongamento do inter......
...nçado de vida (ACLS). AESP: atividade elétrica sem pulso; FV/TV: fibrilação ventricular/taquicardia ventricular; IO: intraósseo; IV: via intravenosa; PCR: parada cardiorrespiratória; RCP: reanimação cardiopulmonar. Fonte: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science. Cuidados após a reanimação Após a reversão da ......
...rção tubular de sódio está diminuída na hipotermia; alterações hormonais também acontecem e são caracterizadas por aumento dos níveis de tiroxina, supressão dos corticoides, inibição da liberação de insulina associada a uma redução da sensibilidade periférica a este hormônio e diminuição da reabsorção tubular de glicose, podendo gerar um quadro de hipoglicemia secundária à glicosúria; e, por fim, ......
...ecem. (c, d) K+ = 9.7 mEq/L. Observa-se alargamento do QRS acentuado, ausência de ondas P e a frequência cardíaca reduzida. Observa-se a imagem da onda senoidal. A interpretação rápida do ECG pré-hospitalar, pré-evento ou do ECG atual deve ser realizada. Comparações com históricos de ECGs, se disponíveis, podem ser úteis. A ecocardiografia na beira do leito pode demonstrar as anormalidades no ......
... e compressão aortoilíaca. À medida que o útero aumenta ao longo da gravidez, pode ocorrer compressão da vascularização pélvica e abdominal, especialmente quando a paciente está em posição supina. A compressão da veia cava inferior pode diminuir o retorno venoso materno e reduzir o débito cardíaco de 10 a 30%, sendo que, em gestantes com mais de 20 semanas, a diminuição do débito cardíaco pode su......
...o agente específico não seja identificado. A etiologia é presumivelmente virótica. Os vírus mais frequentemente envolvidos são os enterovírus (Echovirus e Coxsackie tipos A e B). Outras etiologias possíveis são caxumba, sarampo, rubéola, Epstein-Barr, adenovírus, raiva, HSV-1 (encefalite herpética); VZV (varicela-zóster) e citomegalovírus (encefalites em imunodeprimidos); e o grupo dos f......
...tio: 1,54; IC95%: 0,86-2,76; P = 0,14). Entre todos os pacientes com dados que podem ser avaliados, a alteração na pontuação VABS-II a partir da linha de base aos 12 meses, não foi significativamente diferente (P = 0,13) e na sobrevivência de um ano foi semelhante (38% vs no grupo hipotermia 29 % no grupo normotermia; Likelihood Ratio:1,29; IC95%: 0,93-1,79; P = 0,13). Os grupos tiveram incidência......
...pontânea, é necessário fazer o possível para preservar o SNC no pós-PCR, já que o grau de comprometimento parece ser o grande marcador a longo prazo na chance de sobrevida. Obviamente, trata-se de estudo feito em realidade diversa da nossa no Brasil, mas traz dados que devem ser muito discutidos no meio hospitalar, inclusive nos instigando a saber por que nossa impressão é de que o prognóstico pó......
... suspeito que apresente cultura positiva para Haemophilus Influenzae do líquor ou sangue, ou detecção de antígeno no líquor ou sangue, por meio de CIE ou látex. O PCR pode ser realizado, mas ainda não é utilizado na rotina. A confirmação por critério clínico-epidemiológico ocorre quando um caso suspeito sem diagnóstico laboratorial teve contato com um caso confirmado laboratorialmente, em ate 5 di......
... de Vigilância Epidemiológica 8ª edição revista BRASÍLIA / DF – 2010 Meningite por Haemophilus Influenzae CID 10: G00.0 ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS Descrição Infecção bacteriana aguda das meninges, comum na primeira infância. Início, geralmente, súbito, com febre, cefaleia intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca, aos quais se associam os sinais de Kernig e Brudzinski, d......
...oses elevadas de fenobarbital resultando em concentrações > 100 mcg / ml podem ser necessárias para evitar essa complicação, os dados de uso são escassos para permitir endosso formal dessta estratégia. A manutenção de terapia prolongada após o controle de crise epiléptica é controversa, mas candidatos à terapia prolongada incluem pacientes jovens com um estado saudável pré-mórbido, processos d......
...horou a chance de sobrevida na alta dos pacientes que foram incluídos neste estudo. No entanto, há um detalhe do estudo que vale ser ressaltado: após ajuste para raça, histórico médico, parada ter sido presenciada e uso de adrenalina previamente à chegada ao departamento de emergência, mais pacientes foram internados vivos no hospital no grupo vasopressina (22,2%) do que no grupo da adrenalina (16......
...ilitados de cooperar de modo integral. As temperaturas da membrana timpânica são, em geral, 0,4o C menores do que as leituras da temperatura sublingual, além de apresentarem maior variabilidade.4,5 Ainda que sejam duvidosas,6 as medidas da temperatura axilar são usadas com frequência em casos de pacientes com doença aguda. Hipertermia e febre A elevação anormal da temperatura corporal, ou ......
...interação P ?= 0,74) para os ritmos não chocáveis de parada cardíaca (22,2 versus 24,5%; RR, 0,87 [IC 95%, 0,76?0,99]; diferença de risco, ?3,2% [IC 95%, ?6,2 a ?0,3%]) e para ritmos chocáveis de parada cardíaca (41,3 versus 44,1%; RR, 0,90 [IC 95%, 0,77?1,05]; diferença de risco, ?4.6% [IC 95%, ?10,9 a 1,7%]). A hipotermia terapêutica também foi associada com menores taxas de sobrevivência neurol......
...hoque (fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso). Um total de 1.568 de 26.183 pacientes com parada cardíaca intra-hospitalar (6,0%) foi tratado com hipotermia terapêutica; 1.524 desses pacientes (idade média [SD] 61,6 [16,2] anos; 58,5% do sexo masculino) foram pareados por escore de propensão com 3.714 pacientes tratados sem hipotermia (idade média [SD] 62,2 [17,5] anos; 57,......
...AC com hospitalização, um estudo publicado no Hospital das Clínicas durante a pandemia de influenza H1N1 de 2009 encontrou o p-H1N1 como responsável por cerca de 50% dos casos de pneumonia no serviço de emergência. As pneumonias por influenza e outros vírus frequentemente têm infecções bacterianas associadas, outros vírus que devem ser lembrados como potencial etiologia de pneumonias incluem o vír......
...supressora -Uso de antibióticos durante os 90 dias anteriores -Incapacidade de deambulação e alimentação por tubo ou uso de agentes supressores de ácido gástrico Em estudos de dados de centros terciários, pacientes com pneumonias associadas aos cuidados de saúde com cultura positiva foram mais propensos do que os pacientes que não atendem à definição de pneumonia associada aos cuidados com a......
...ra a raiva não seja tratável, todas as tentativas devem ser feitas para se obter um diagnóstico rápido, pois se justifica tomar medidas de saúde pública para limitar os contatos com o paciente, permitindo a reconstrução de uma história para identificar outras pessoas que possam ter sido expostas à mesma fonte infecciosa. Referências 1-Singh K et al. Rabies in Mandell Infectious Diseases 20......
...ality in mechanically ventilated patients in the intensive care unit. JAMA 2004; 291(14):1753-1762. (4) Jones C, Griffiths RD, Humphris G, Skirrow PM. Memory, delusions, and the development of acute posttraumatic stress disorder-related symptoms after intensive care. Crit Care Med 2001; 29(3):573-580. (5) Brook AD, Ahrens TS, Schaiff R, Prentice D, Sherman G, Shannon W et al. Effec......
...etéquias, equimoses ou purpuras, sangramentos de mucosas do trato gastrintestinal ou outros; extravasamento de plasma devido ao aumento de permeabilidade capilar, manifestado por: hematócrito apresentando aumento de 10% sobre o basal na admissão; queda do hematócrito em 20%, apos o tratamento adequado; presença de derrame pleural, ascite e hipoproteinemia. Os casos de FHD são classificados de acor......
...ssoa e verificar a PA (sentada ou deitada); · Calcular o valor médio (PAS+PAD)/2; · Insuflar novamente o manguito até o valor médio e manter por 5 minutos em adultos (em crianças, até 3 minutos) ou até o aparecimento de petéquias e equimoses; · Contar o número de petéquias no quadrado. A prova será positiva se houver 20 ou mais petéquias ......
...ores anti-inflamatórios TNF-alfa IFN-gama Linfotoxina-alfa IL-2 IL-8 IL-12 IL-18 Complemento Lectina ligadora de manose Leucotrieno B4 Fator ativador de plaqueta Bradicinina Óxido nítrico Espécies reativas do oxigênio Fator estimulador de colônias de granulócitos-macrófagos Quimiocinas Fator inibidor de macrófagos Box-I do grupo de alta mobilidade Histamina, trombina e......
... Jónsson JS, Gíslason T, Gíslason D, Sigurdsson JA. Acute bronchitis and clinical outcome three years later: prospective cohort study. BMJ. 1998;317(7170):1433. 20. Rubins JB, Janoff EN. Pneumococcal disease in the elderly: what is preventing vaccine efficacy? Drugs Aging. 2001;18(5):305-11. 21. Peltola H. Worldwide Haemophilus influenzae type b disease at the beginning of the 21st cen......
...m algumas mudanças na sistematização do atendimento, muitas delas pontuadas pelo editor brasileiro, ainda assim por ser um texto muito rico, foi disponibilizado para os assinates do site. O autor não possui relações comerciais com os fabricantes de produtos e prestadores de serviço mencionados neste capítulo. Referências 1. Callans DJ: Management of the patient who has been res......
...vel de consciência, sensibilidade e força muscular. Ø ATENÇÃO!!! Diferentemente do que ocorre em outras doenças que levam ao choque, na dengue, antes de haver uma queda substancial na pressão arterial sistólica (menor que 90mmHg, em adultos), poderá haver um fenômeno de pinçamento da pressão arterial, ou seja, a diferença entre a pressão arterial sistólica e a diastólica será menor ou igual a......
... débito cardíaco; · hipoalbuminemia; · sangramentos; · complicações neurológicas; · infecção de corrente sanguínea; · fibrilação atrial com instabilidade hemodinâmica; · complicações intra-abdominais; · obesidade; · tempo de circulação extracorpórea prolongado. Insuficiência Renal A insuficiência renal é um fator de risco independente para morbi......
...ia de ocorrência de hemorragia intracerebral é de 3%. Apesar de a fibrinólise ser considerada uma das primeiras opções em pacientes com TEP maciço, o real beneficio clínico é incerto. Análises de estudos clínicos não evidenciaram redução de mortalidade e de recorrência de tromboembolismo pulmonar em 90 dias. Em pacientes com TEP maciço e submaciço, nos quais a fibrinólise é contra-indicada ou falh......
...com números absolutos de 5% ao dia. A hipóxia tecidualpode ser avaliada pela mensuração dos níveis de lactato sérico. Embora o clearancede lactato seja alterado em pacientes com cirrose, sendo uma das causas dehiperlactatemia sem hipoperfusão tecidual, um nível elevado de lactato em umpaciente hemodinamicamente instável deve ser atribuído ao choque séptico atéque seja encontrada outra causa.Estudo......