Última revisão: 17/09/2015
Comentários de assinantes: 0
Reproduzido de:
Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010 [Link Livre para o Documento Original]
Série B. Textos Básicos de Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Brasília / DF – 2010
Rosa Martins
Os diuréticos aumentam a excreção de água e eletrólitos, por isso são empregados em doenças edematosas ou congestão circulatória de origens renal, hepática, pulmonar ou cardíaca1.
Hidroclorotiazida, protótipo dos diuréticos tiazídicos, é indicada, em baixas doses orais, como primeira escolha no tratamento de HAS. É usado como adjuvante no tratamento de insuficiência cardíaca crônica controlada, tendo a vantagem de efeito diurético moderado e possibilidade de uma administração diária. Pode também ser empregada em hipercalciúria e em diabetes insípido. Seu uso em HAS e IC já foi discutido (ver itens 14.1 e 14.4, página 243 e página 250) (ver monografia, página 759).
Furosemida é um diurético de alça com importante efeito diurético, independente da filtração glomerular4, que promove natriurese intensa, faz parte do tratamento conservador de insuficiência renal crônica e da IC. É indicada como adjuvante no tratamento de edemas de qualquer causa. Seu uso em IC já foi discutido (ver item 14.1, página 243 (ver monografia, página 732).
Espironolactona, antagonista de aldosterona e diurético poupador de potássio, é agente natriurético pouco potente. Pode ser associado a outros diuréticos espoliadores de potássio para corrigir a perda deste íon, com a vantagem adicional de incrementar o efeito diurético pela correção do hiperaldosteronismo secundário induzido pelo uso prolongado desses agentes. Está indicada em situações em que há hiperaldosteronismo, como a ascite da cirrose, por exemplo, e em insuficiência cardíaca como agente poupador de potássio. É tratamento de escolha para edema e ascite associados à cirrose hepática, uma vez que a administração periódica de espironolactona pode evitar ou diminuir a necessidade de paracentese. Tanto o uso do diurético quanto a paracentese de grande volume melhoram significantemente a função respiratória em pacientes com ascite tensa, mas o diurético parece ser superior na melhoria da oxigenação. Está indicada como adjuvante para o tratamento de IC e HAS, como discutido em outra seção (ver monografia, página 665).
Manitol é diurético osmótico, com indicações bem específicas e de uso em hospital. É usado para o tratamento de edema cerebral e pressão intraocular elevada. Na hipertensão intracraniana após trauma cerebral, é considerado diurético de escolha, mas existem dúvidas sobre o regime ideal de administração e sobre a eficácia em comparação a outros agentes que diminuem a pressão intracraniana (ver monografia, página 829).
Consta no documento:
“Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.”
O objetivo do site MedicinaNet e seus editores é divulgar este importante documento. Esta reprodução permanecerá aberta para não assinantes indefinidamente.
O MedicinaNET é o maior portal médico em português. Reúne recursos indispensáveis e conteúdos de ponta contextualizados à realidade brasileira, sendo a melhor ferramenta de consulta para tomada de decisões rápidas e eficazes.
Medicinanet Informações de Medicina S/A Cnpj: 11.012.848/0001-57 | info@medicinanet.com.br |
MedicinaNET - Todos os direitos reservados.
Em função da pandemia do Coronavírus informamos que não estaremos prestando atendimento telefônico temporariamente. Permanecemos com suporte aos nossos inscritos através do e-mail info@medicinanet.com.br.