...estenose pode também modificar a profilaxia secundária. Sabe-se que estenoses a partir de 50% podem ser implicadas como possível mecanismo da isquemia. Observou-se por intermédio do estudo NASCET que estenoses maiores que 70% e sintomáticas apresentam maiores taxas de recorrência da isquemia apesar do tratamento clínico. Esse fato deve estar relacionado ao comprometimento hemodinâmico secundário à......
...senvolvidos, já se tornou a principal lesão valvar predisponente à endocardite, mas em nosso meio tal posição ainda cabe à cardiopatia reumática. São fatores de risco para o desenvolvimento de endocardite o sexo masculino, a idade avançada, cúspides redundantes ou espessadas e a presença de sopro sistólico (indicando IM significativa). A relação entre PVM e acidentes vasculares cerebrais é sujeit......
... uma forma particular dessa doença: a miocardiopatia obstrutiva (MCO), antigamente denominada estenose subaórtica hipertrófica. Em casos de MCO, há um gradiente de pressão (obstrução) dinâmico da via de saída do VE, relacionado ao estreitamento da área subaórtica devido à posição da cúspide anterior da valva mitral contra o septo interventricular hipertrofiado, isto é, movimento anterior sistólico......
...dilatadores em pacientes com choque cardiogênico demonstrou que o uso do levosimendam resulta em melhora discreta na mortalidade de pacientes em curto prazo. Nenhuma outra medicação demonstrou benefício. Estudos comparativos de levosimendam com dobutamina não mostraram benefício adicional com levosimendam, e, como esta última medicação tem um alto custo financeiro, a preferência é pelo uso da dobu......
...ais audível em ápice. Deve ser diferenciado do sopro de insuficiência mitral. •Ausência de desdobramento fisiológico de B2, pois o componente A2 torna-se inaudível pela calcificação e imobilidade da valva. Pode haver desdobramento paradoxal de B2, que sugere disfunção de VE ou bloqueio de ramo esquerdo. •Presença de B4, sugerindo hipertrofia e redução da complacência ventricular. •Ruído de ejeç......
...ia. Idosos: podem ser mais sensíveis às doses usuais do produto. Crianças e adolencentes: eficácia e segurança não estabelecidas em menores de 18 anos. Cuidados especiais Risco na gravidez Classe C Amamentação não se sabe se é eliminado no leite; não ama- mentar. Não usar o produto asma brônquica ou condição relacionada com broncoespasmo (agrava asma e broncoespasmo, inclusive c......
...nstrumentais, muitas vezes utilizando equipamentos de alta tecnologia, com custos cada vez maiores. Ao mesmo tempo, tem havido um processo de subutilização cada vez maior de informações obtidas pela história clínica e exame físico. A insuficiência cardíaca é uma condição de alta prevalência, particularmente na população idosa, que vem crescendo e, além disso, apresenta outras co-morbidades, o que ......
...nte a asma. Os principais diagnósticos diferenciais da DPOC são a asma, a insuficiência cardíaca, a tuberculose, as bronquiectasias e o câncer de pulmão (Quadro 136.4). Quadro 136.4. Principais diagnósticos diferenciais da DPOC Asma Início na infância ou adolescência, história pessoal de atopia (rinite, alergia, eczema), história familiar de asma, sem história de tabagismo, varia......
...e à reposição volêmica com ultrassom pode ser para medir o volumesistólico (ou velocidade de fluxo de pico ou VTI) antes e depois da elevaçãopassiva de membros inferiores.Aavaliação do débito cardíaco é cada vez mais comum no departamento deemergência e consiste em:1. Najanela paraesternal, no eixo longo, calcula-se o diâmetro da via de saída doventrículo esquerdo abaixo do plano da valva aórtica.......
...VE costumam apresentar graus variáveis de hipertrofia, exceto a parede posterior (PP) que costuma ter espessura normal. Nesta forma, o septo interventricular geralmente apresenta uma espessura >15mm (normal <10-11mm) e a relação SIV/PP é >1,3, fato pelo qual a MH é, algumas vezes, indevidamente chamada de hipertrofia septal assimétrica (HSA). São propostos os seguintes critér......
...raphic and echocardiographic features in 30 patients. Am J Cardiol 1979; 44: 401-12 2- Braunwald E; Zipes DP, Libby P, Bonow RO. Tratado de doenças cardiovasculares, 7ª edição. Editora Elsevier, 2006 3- Zipes et al ACC/AHA/ESC Guidelines for Management of Patients With Ventricular Arrhythmias and the Prevention of Sudden Cardiac Death—Executive Summary. Circulation. 2006;114:1088-1132uuuu Elet......
...logy. 2nd ed. Cambridge: Harvard University; 1977. 9. Katz AM, Lorell BH. Regulation of cardiac contraction and relaxation. Circulation. 2000;102(20 Suppl 4):IV69-74. 10. Davie AP, Francis CM, Love MP, Caruana L, Starkey IR, Shaw TR, et al. Value of the electrocardiogram in identifying heart failure due to left ventricular systolic dysfunction. BMJ. 1996;312(7025):222. 11. Lang ......
...a presença de lesões em órgãos-alvo. • Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares e risco cardiovascular global. • Diagnosticar doenças associadas à hipertensão. • Diagnosticar, quando houver, a causa da hipertensão arterial. Para atingir tais objetivos, são fundamentais as seguintes etapas: • História clínica. • Exame físico. • Avaliação labora......
...maior risco de desenvolver HPDTC. Esses testes podem levar ao diagnóstico precoce da doença e, portanto, podem melhorar o manejo e desfechos clínicos, embora neste momento isto seja apenas especulativo. O teste de caminhada de 6 minutos pode ser um componente útil para avaliar porque reflete a gravidade clínica e hemodinâmica, esse teste pode ainda ajudar a determinar o prognóstico e a resposta ......
...he Evaluation and Management of Heart Failure). J Am Coll Cardiol.2001;38(7):2101-13. Nohria A, Stevenson LW. Medical management of advanced heart failure. JAMA. 2002;287(5):628-40. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Revisão das II Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia para o diagnóstico e tratamento de insuficiência cardíaca. Arq Bras Cardiol. 2002;79 Supl.4:1-30. . 2002;79 Supl.......
...opressão torácica, náusea, dor esofágica ou dor abdominal por congestão hepática. Sintomas não específicos incluem letargia, febre, fraqueza, fadiga, anorexia, palpitações e choque. Os sinais clínicos comuns de tamponamento cardíaco podem assemelhar-se a outros processos de doença cardiopulmonar grave, como pneumotórax hipertensivo ou insuficiência cardíaca congestiva (ICC) descompensada. As sens......
...ença falciforme, a maioria de etnia afro-americana. Cerca de 3,5 milhões de pessoas nos Estados Unidos são portadores heterozigotos da HbS, ou seja, fenotipicamente apresentam traço falciforme. Na população afro-americana nos EUA cerca de 8% são portadores do gene com 1 em cada 400 nascimentos com anemia falciforme. Manifestações clínicas As manifestações clínicas em pacientes com HbSS têm in......
... à presença ou não de acometimento valvar ou gradientes de pressão e, principalmente, avalia o grau de comprometimento da função ventricular, permitindo, assim, subsídios para uma melhor estratificação do risco do paciente. Massagem do Seio Carotídeo Por se tratar de causa frequente de síncope em idosos, a hipersensibilidade do seio carotídeo deve ser sempre pesquisada nestes indivíduos, a nã......
...aquicardias persistentes), miocardiopatiainduzida por álcool ou drogas, depressão, hipotireoidismo, shuntsintracardíacos e estados de alto débito. Bloqueadores dos canais de cálcio comação inotrópica negativa (especificamente verapamil ou diltiazem), medicamentosantiarrítmicos, tiazolidinedionas e agentes anti-inflamatórios não esteroidaispodem ser importantes contribuintes para o agravamento da I......
...ologia A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença genética, de caráter familiar e de transmissão autossômica dominante, em 50 a 60% dos casos (nos casos restantes, são de etiologia desconhecida, podendo ser decorrentes de mutações espontâneas). É a doença cardíaca de origem genética mais comum. A cardiomiopatia hipertrófica decorre de mutações em genes codificadores das proteínas do sarcômero c......
...igue e Brudzinski –, mas podem estar ausentes na fase aguda, iniciando-se de 6 a 24 horas após o sangramento. Outros sintomas como sonolência, agitação psicomotora, déficits motores ou de nervos cranianos podem ser identificados. · Os pacientes com HSA podem evoluir com piora neurológica após o evento inicial, sendo as causas mais freqüentes para que isto ocorra vasoespasmo, ressangrament......
...a resultando na substituição fibrosa dos miócitos e tecido de condução; · hipertrofia dos miócitos restantes; · acúmulo de agressões ambientais resultando em déficit funcional progressivo; · aterosclerose e enrijecimento vascular global; · substituição fibrosa e calcificação valvar mais evidente em mitral e aórtica. ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR FISIOLÓGICO O envelheci......
...o Europeu e estão sumarizadas na Tabela 5. Tabela 5. Recomendações do VII Joint e do Consenso Europeu Pressão arterial inicial (mmHg)** Seguimento Sistólica Diastólica < 130 < 85 Reavaliar em 1 ano Estimular mudanças no estilo de vida 130 a 139 85 a 89 Reavaliar em 6 meses*** Insistir em mudanças no estilo de vida 140 a 159 90 a 99 ......
...emonstrou diminuição de 4,2% do risco absoluto de AVC. 6. O ALLHAT Trial, com 41.000 pacientes, sendo 57% deles com mais de 65 anos de idade, comparou clortalidona, lisinopril e anlodipino, demonstrando que a clortalidona obteve os melhores resultados. Isso reforçou os diuréticos como boa opção para hipertensos, em particular os idosos. 7. O ACOMPLISH Trial, com 11.506 hipertensos com idad......
...produzem obstrução repentina junto à vasculatura pulmonar (p. ex., tromboembolia pulmonar maciça),102 embolia causada por outros materiais (p. ex., ar, medula óssea, gordura, líquido amniótico ou tumor) ou obstrução da microvasculatura decorrente de destruição ou pressão alta nas vias aéreas, como se observa na síndrome da angústia respiratória aguda.103 Diagnóstico No contexto da insuficiên......
...NP Características BNP NT-proBNP Aminoácidos 32 76 Peso molecular (kDa) 3,5 8,5 Meia-vida (minutos) ˜20 ˜120 Atividade hormonal Sim Não Eliminação Endopeptidases neutras; eliminação passiva por múltiplos órgãos. Eliminação passiva por múltiplos órgãos. Correlação com a TFG ++ +++ Faixa clínica (pg/mL) 0?5.00......